Cirurgia do aparelho digestivo Flashcards
Neoplasias periampolares: composto por 4 neoplasias
Carcinoma de cabeça do pâncreas
Neoplasia da papila duodenal
Neoplasia do colédoco distal
Neoplasia do duodeno descendente
Neoplasias periampolares: características em comum
Mesma vascularização, inervação e semelhantes manifestações clínicas, diagnóstico e tratamento
Desmoplasia: definição
Reação do parênquima pancreático, que gera fibrose que compões maior parte da massa tumoral e dificulta a chegada de RT e QT
Carcinoma de pâncreas: prognóstico, diagnóstico, epidemio e fatores de risco, estadiamento
Mau prognóstico: baixos índices de sobrevivência
Diagnóstico: TC, geralmente tardio (metástase ou avançado)
Epidemio: homens, 60-80a, afrodescendentes
Fatores de risco: tabagismo, pancreatite crônica, obesidade, genética
Estadiamento: TC, RX, biópsia por punção com USG endoscópico, PET, laparoscopia
Tipos de carcinoma de pâncreas
Cabeça > corpo e cauda
Carcinoma de cabeça de pâncreas: sintomas, exames laboratoriais
Sintomas: perda ponderal, icterícia e dor abdominal (se avançado)
Exames: aumento de BB direta, FA e GGT (obstrução do colédoco)
Carcinoma de corpo e cauda de pâncreas: sintomas
Perda ponderal, dor lombar e/ou abdominal (metamerização do pâncreas)
Tratamentos do carcinoma pancreático
CIRÚRGICO: ressecção do tumor (se não envolver vasos nem tiver metástases)
NEOADJUVANTE: pré-op, QT e RT para downstaging
ADJUVANTE: pós-op, QT e RT para evitar recidiva e metástase
PALIATIVO: não cirúrgico (mal estado geral, serve para desobstruir via biliar) ou cirúrgico
Motivos da resistência do tumor ao tratamento
Desmoplasia, redundância de sinalização, células tronco do CA
Neoplasias císticas: tipos (4)
Cística mucinosa
Mucinosa papilar intraductal
Sólido cística pseudopapilar
Cística serosa
Neoplasias císticas: quadro clínico
Dor abdominal com irradiação lombar superior, perda de peso, esteatorreia (insuficiência exócrina), diabetes (insuficiência endócrina), pancreatite
Neoplasia cística mucinosa: local, epidemio, característica, diagnóstico, tratamento
Local: corpo e cauda do pâncreas Epidemio: mulheres, 40-50a Característica: tem calcificação, sofre malignização Diagnóstico: TC, dosagem mucina Tratamento: cirúrgico
Neoplasia mucinosa papilar intraductal: local, epidemio, característica, diagnóstico, quadro clínico
Local: cabeça do pâncreas
Epidemio: ambos sexos, 60-80a
Característica: saída de líquido da papila duodenal e áreas ductais dilatadas
Diagnóstico: TC, pancreatoRM, CPRE
Quadro clínico: pancreatite aguda obstrutiva
Neoplasia cística serosa: local, epidemio, característica, diagnóstico, tratamento, quadro clínico
Local: corpo e cauda do pâncreas
Epidemio: mulheres
Característica: lesão única, sem comunicação tecidual, rara malignização
Diagnóstico: TC
Tratamento: ressecção
Quadro clínico: dor abdominal ou epigástrica, dispepsia, náuseas
Neoplasia sólida cística pseudopapilar (Frantz): causa, epidemio, característica, prognóstico
Causa: compressão extrínseca
Epidemio: mulheres, 25a
Característica: excrescência luminal, benigno
Prognóstico: bom, se bem ressecado
Pseudocisto: definição
Complicação da pancreatite crônica, com necrose do parênquima e rompimento do ducto pancreático, levando ao vazamento de suco pancreático para o peritônio, gerando em resposta uma cápsula não verdadeira
Tumores neuroendócrinos: tipos (5)
Glucagonoma Insulinoma Gastrinoma Vipoma Somatostatinoma
Definição de tumor funcionante
Tumor que produz substâncias que ganham corrente sanguínea
Definição de tumor não funcionante
Tumor que produz substâncias que não ganham corrente sanguínea
Insulinoma: hormônio produzido, tipo celular acometido, síndrome provocada, diagnóstico, característica
Hormônio: insulina Célula: beta pancreática Síndrome: hipoglicemia Diagnóstico: tríade de Whipple (neuroglicopenia + glicemia baixa + alívio dos sintomas com glicose IV), laboratoriais, TC e RM Característica: maioria benigna
Gastrinoma (Zollinger-Ellison): hormônio produzido, tipo celular acometido, síndrome provocada, diagnóstico, característica
Hormônio: gastrina Célula: não beta Síndrome: úlcera péptica e diarréia Diagnóstico: radiofármaco, imuno-histoquímica Característica: 50% maligno
Vipoma (Verner Morrison): hormônio produzido, célula acometida, síndrome provocada, diagnóstico, característica
Hormônio: VIP e PGs Célula: não beta Síndrome: diarréia aquosa, levando à hipocalemia e acloridria Diagnóstico: TC, imuno-histoquímica Característica: maioria maligna
Glucagonoma: hormônio produzido, célula acometida, síndrome, diagnóstico, característica
Hormônio: glucagon Célula: alfa pancreática Síndrome: hiperglicemia e dermatite Diagnóstico: imuno-histoquímica Característica: maioria maligna
Somatostatinoma: hormônio produzido, célula acometida, síndrome, diagnóstico, característica
Hormônio: somatostatina Célula: delta pancreática Síndrome: hiperglicemia, esteatorréia, calculose biliar Diagnóstico: imuno-histoquímica Característica: maioria maligna
Tumores malignos de estômago: epidemiologia e etiopatogenia
Epidemio: 60a, homens, Japão, Chile e BR
Etiopatogenia: fatores AMBIENTAIS (alimentos defumados, sal, nitrito e nitrato, tabagismo, H.pylori) + fatores do HOSPEDEIRO (gastrectomia prévia, pólipos adenomatosos, gastrite atrófica, genética)
Tipos histológicos de CA estômago
Adenocarcinoma > linfoma > tumores estromais > neuroendócrinos
Locais do CA estômago
Antro-pilórica > pequena curvatura > cárdia > outras regiões
Disseminação do CA por infiltração direta (2 tipos)
CONTIGUIDADE: infiltra órgãos vizinhos sem continuação com o sítio primário do CA
CONTINUIDADE: infiltra órgãos conectados ao sítio primário do CA
Disseminação do CA por via linfática: pesquisa de…
Pesquisa de linfonodos
Disseminação do CA por via sanguínea: acometimento de…
Sistema porta: metástase no FÍGADO
Veia cava e artéria pulmonar: metástase no PULMÃO
Disseminação do CA por implantes peritoneais: onde o tumor nasce, qual camada ultrapassa
Nasce na MUCOSA e escava a parede do órgão até ultrapassar a SEROSA, por onde pode se implantar no peritônio ou infiltrar víscera vizinha
Sintomas do CA estômago: iniciais e com a progressão da doença
Iniciais: sintomas vagos, dispepsia inespecífica
Progressão: dor, perda de peso, vômito, sangramento, obstipação, astenia, plenitude pós-prandial, eructações, disfagia
Exame físico do CA estômago identifica
Anemia, desnutrição, massa abdominal palpável ou visível, hepatomegalia, linfonodo em fossa supra-clavicular
Diagnóstico e estadiamento do CA estômago
Exames: EDA + biópsia
Estadiamento clínico radiológico: exame físico, TC, laparoscopia, busca metástases
Tratamento do CA estômago
Avaliação clínica pré-op
CIRURGIA CURATIVA: gastrectomia parcial + linfadenectomia + gastrojejunoanastomose (tumor distal) ou gastrectomia total + linfadenectomia + esofagojejunoanastomose (tumor proximal)
CIRURGIA PALIATIVA: gastrectomia sem linfadenectomia, gastroenteroanastomose, reconstruir trânsito alimentar
Complicação pós-op do CA estômago proximal
Deficiência de vitamina B12 (falta fator intrínseco produzido pelo fundo do estômago) e anemia ferropriva e megaloblástica
CA esôfago: epidemio, tipos histológicos, locais
Epidemio: 50a, homens, China, RS
Tipos: CEC > adenocarcinoma
Locais: 1/3 médio (CEC) ou trato GE (adenocarcinoma)
Fatores de risco do CA esôfago: para CEC e adenocarcinoma
CEC: tabagismo, etilismo, bebidas quentes, megaesôfago, lesão cáustica
Adenocarcinoma: obesidade, DRGE (Barrett)
Disseminação por contiguidade do CA esôfago afeta quais estruturas?
Traqueia, nervo laríngeo recorrente, estômago, faringe
Quadro clínico do CA esôfago
Disfagia, odinofagia, perda de peso, regurgitação, disfonia, engasgo, tosse com expectoração
Diagnóstico do CA esôfago
EDA e RADIOGRAFIA contrastada
Tratamento do CA esôfago
Avaliação clínica pré-op
CIRURGIA CURATIVA: esofagectomia + esofagogastroplastia (tubuliza estômago) ou esofagectomia + esofagocoloplastia (tubuliza colo transverso)
CIRURGIA PALIATIVA: sonda nasoenteral ou gastrostomia (via alimentar), QT e RT
Ânus: função, músculos (2), linha ano-pectínea/denteada divide quais partes?
Função: órgão de continência
Músculos: esfíncter interno (m.liso, involuntário) e esfíncter externo (m.estriado, voluntário)
Linha denteada divide: final do reto e início do canal anal, transição da mucosa e pele
Onde desembocam as glândulas anais?
Na linha ano-pectínea/denteada
Onde há sensibilidade no canal anal?
ABAIXO da linha denteada, onde fica a pele
Definição de doença hemorroidária
Congestão/dilatação/aumento das vênulas e arteríolas do canal anal
Definição de hemorróida interna
Grandes emaranhados vasculares SUBMUCOSOS
Definição de hemorróida externa
Grandes emaranhados vasculares SUBCUTÂNEOS
Fatores predisponentes para doença hemorroidária
Hereditariedade, hábitos defecatórios errôneos, profissão, gravidez, obstipação, esforço evacuatório crônico, diarréia crônica, tumor pélvico, ICC, uso de laxantes
Quadro clínico da doença hemorroidária
Sangramento vivo em pequena quantidade após evacuação, PROLAPSO, prurido, exsudação, desconforto, dor
Etapas da evolução da doença hemorroidária
Assintomático, exteriorização e regressão espontânea, exteriorização e regressão com dedo, exteriorização e permanece exteriorizada
Doença hemorroidária: epidemio, diagnóstico, tratamento
Epidemio: mulheres, acima 40a
Diagnóstico: anamnese, exame proctológico (anuscopia)
Tratamento: clínico (higiene, medicamentos) + cirúrgico (grau I e II com leve sangramento ou grau 3 e 4 para diminuir hemorróida)
Doença hemorroidária interna: local, causa, drenagem, classificação, diagnóstico
Local: SUBMUCOSA, 2 a direita e 1 a esquerda
Causa: dilatação do plexo hemorroidário superior
Drenagem: sistema porta
Classificação: via prolapso (grau 1-4)
Diagnóstico: exame físico (abaulamento da mucosa)
Doença hemorroidária externa: local, causa, drenagem, classificação, diagnóstico
Local: SUBCUTÂNEO
Causa: dilatação do plexo hemorroidário inferior
Drenagem: veia cava
Classificação: aguda ou crônica (plicoma)
Doença hemorroidária mista: definição
Paciente apresenta a doença hemorroidária interna e externa
Definição de fissura anal
Lesão ulcerada no anoderma (entre pele e linha denteada)