Cirurgia do aparelho digestivo Flashcards
Neoplasias periampolares: composto por 4 neoplasias
Carcinoma de cabeça do pâncreas
Neoplasia da papila duodenal
Neoplasia do colédoco distal
Neoplasia do duodeno descendente
Neoplasias periampolares: características em comum
Mesma vascularização, inervação e semelhantes manifestações clínicas, diagnóstico e tratamento
Desmoplasia: definição
Reação do parênquima pancreático, que gera fibrose que compões maior parte da massa tumoral e dificulta a chegada de RT e QT
Carcinoma de pâncreas: prognóstico, diagnóstico, epidemio e fatores de risco, estadiamento
Mau prognóstico: baixos índices de sobrevivência
Diagnóstico: TC, geralmente tardio (metástase ou avançado)
Epidemio: homens, 60-80a, afrodescendentes
Fatores de risco: tabagismo, pancreatite crônica, obesidade, genética
Estadiamento: TC, RX, biópsia por punção com USG endoscópico, PET, laparoscopia
Tipos de carcinoma de pâncreas
Cabeça > corpo e cauda
Carcinoma de cabeça de pâncreas: sintomas, exames laboratoriais
Sintomas: perda ponderal, icterícia e dor abdominal (se avançado)
Exames: aumento de BB direta, FA e GGT (obstrução do colédoco)
Carcinoma de corpo e cauda de pâncreas: sintomas
Perda ponderal, dor lombar e/ou abdominal (metamerização do pâncreas)
Tratamentos do carcinoma pancreático
CIRÚRGICO: ressecção do tumor (se não envolver vasos nem tiver metástases)
NEOADJUVANTE: pré-op, QT e RT para downstaging
ADJUVANTE: pós-op, QT e RT para evitar recidiva e metástase
PALIATIVO: não cirúrgico (mal estado geral, serve para desobstruir via biliar) ou cirúrgico
Motivos da resistência do tumor ao tratamento
Desmoplasia, redundância de sinalização, células tronco do CA
Neoplasias císticas: tipos (4)
Cística mucinosa
Mucinosa papilar intraductal
Sólido cística pseudopapilar
Cística serosa
Neoplasias císticas: quadro clínico
Dor abdominal com irradiação lombar superior, perda de peso, esteatorreia (insuficiência exócrina), diabetes (insuficiência endócrina), pancreatite
Neoplasia cística mucinosa: local, epidemio, característica, diagnóstico, tratamento
Local: corpo e cauda do pâncreas Epidemio: mulheres, 40-50a Característica: tem calcificação, sofre malignização Diagnóstico: TC, dosagem mucina Tratamento: cirúrgico
Neoplasia mucinosa papilar intraductal: local, epidemio, característica, diagnóstico, quadro clínico
Local: cabeça do pâncreas
Epidemio: ambos sexos, 60-80a
Característica: saída de líquido da papila duodenal e áreas ductais dilatadas
Diagnóstico: TC, pancreatoRM, CPRE
Quadro clínico: pancreatite aguda obstrutiva
Neoplasia cística serosa: local, epidemio, característica, diagnóstico, tratamento, quadro clínico
Local: corpo e cauda do pâncreas
Epidemio: mulheres
Característica: lesão única, sem comunicação tecidual, rara malignização
Diagnóstico: TC
Tratamento: ressecção
Quadro clínico: dor abdominal ou epigástrica, dispepsia, náuseas
Neoplasia sólida cística pseudopapilar (Frantz): causa, epidemio, característica, prognóstico
Causa: compressão extrínseca
Epidemio: mulheres, 25a
Característica: excrescência luminal, benigno
Prognóstico: bom, se bem ressecado
Pseudocisto: definição
Complicação da pancreatite crônica, com necrose do parênquima e rompimento do ducto pancreático, levando ao vazamento de suco pancreático para o peritônio, gerando em resposta uma cápsula não verdadeira
Tumores neuroendócrinos: tipos (5)
Glucagonoma Insulinoma Gastrinoma Vipoma Somatostatinoma
Definição de tumor funcionante
Tumor que produz substâncias que ganham corrente sanguínea
Definição de tumor não funcionante
Tumor que produz substâncias que não ganham corrente sanguínea
Insulinoma: hormônio produzido, tipo celular acometido, síndrome provocada, diagnóstico, característica
Hormônio: insulina Célula: beta pancreática Síndrome: hipoglicemia Diagnóstico: tríade de Whipple (neuroglicopenia + glicemia baixa + alívio dos sintomas com glicose IV), laboratoriais, TC e RM Característica: maioria benigna
Gastrinoma (Zollinger-Ellison): hormônio produzido, tipo celular acometido, síndrome provocada, diagnóstico, característica
Hormônio: gastrina Célula: não beta Síndrome: úlcera péptica e diarréia Diagnóstico: radiofármaco, imuno-histoquímica Característica: 50% maligno
Vipoma (Verner Morrison): hormônio produzido, célula acometida, síndrome provocada, diagnóstico, característica
Hormônio: VIP e PGs Célula: não beta Síndrome: diarréia aquosa, levando à hipocalemia e acloridria Diagnóstico: TC, imuno-histoquímica Característica: maioria maligna
Glucagonoma: hormônio produzido, célula acometida, síndrome, diagnóstico, característica
Hormônio: glucagon Célula: alfa pancreática Síndrome: hiperglicemia e dermatite Diagnóstico: imuno-histoquímica Característica: maioria maligna
Somatostatinoma: hormônio produzido, célula acometida, síndrome, diagnóstico, característica
Hormônio: somatostatina Célula: delta pancreática Síndrome: hiperglicemia, esteatorréia, calculose biliar Diagnóstico: imuno-histoquímica Característica: maioria maligna
Tumores malignos de estômago: epidemiologia e etiopatogenia
Epidemio: 60a, homens, Japão, Chile e BR
Etiopatogenia: fatores AMBIENTAIS (alimentos defumados, sal, nitrito e nitrato, tabagismo, H.pylori) + fatores do HOSPEDEIRO (gastrectomia prévia, pólipos adenomatosos, gastrite atrófica, genética)
Tipos histológicos de CA estômago
Adenocarcinoma > linfoma > tumores estromais > neuroendócrinos
Locais do CA estômago
Antro-pilórica > pequena curvatura > cárdia > outras regiões
Disseminação do CA por infiltração direta (2 tipos)
CONTIGUIDADE: infiltra órgãos vizinhos sem continuação com o sítio primário do CA
CONTINUIDADE: infiltra órgãos conectados ao sítio primário do CA
Disseminação do CA por via linfática: pesquisa de…
Pesquisa de linfonodos
Disseminação do CA por via sanguínea: acometimento de…
Sistema porta: metástase no FÍGADO
Veia cava e artéria pulmonar: metástase no PULMÃO
Disseminação do CA por implantes peritoneais: onde o tumor nasce, qual camada ultrapassa
Nasce na MUCOSA e escava a parede do órgão até ultrapassar a SEROSA, por onde pode se implantar no peritônio ou infiltrar víscera vizinha
Sintomas do CA estômago: iniciais e com a progressão da doença
Iniciais: sintomas vagos, dispepsia inespecífica
Progressão: dor, perda de peso, vômito, sangramento, obstipação, astenia, plenitude pós-prandial, eructações, disfagia
Exame físico do CA estômago identifica
Anemia, desnutrição, massa abdominal palpável ou visível, hepatomegalia, linfonodo em fossa supra-clavicular
Diagnóstico e estadiamento do CA estômago
Exames: EDA + biópsia
Estadiamento clínico radiológico: exame físico, TC, laparoscopia, busca metástases
Tratamento do CA estômago
Avaliação clínica pré-op
CIRURGIA CURATIVA: gastrectomia parcial + linfadenectomia + gastrojejunoanastomose (tumor distal) ou gastrectomia total + linfadenectomia + esofagojejunoanastomose (tumor proximal)
CIRURGIA PALIATIVA: gastrectomia sem linfadenectomia, gastroenteroanastomose, reconstruir trânsito alimentar
Complicação pós-op do CA estômago proximal
Deficiência de vitamina B12 (falta fator intrínseco produzido pelo fundo do estômago) e anemia ferropriva e megaloblástica
CA esôfago: epidemio, tipos histológicos, locais
Epidemio: 50a, homens, China, RS
Tipos: CEC > adenocarcinoma
Locais: 1/3 médio (CEC) ou trato GE (adenocarcinoma)
Fatores de risco do CA esôfago: para CEC e adenocarcinoma
CEC: tabagismo, etilismo, bebidas quentes, megaesôfago, lesão cáustica
Adenocarcinoma: obesidade, DRGE (Barrett)
Disseminação por contiguidade do CA esôfago afeta quais estruturas?
Traqueia, nervo laríngeo recorrente, estômago, faringe
Quadro clínico do CA esôfago
Disfagia, odinofagia, perda de peso, regurgitação, disfonia, engasgo, tosse com expectoração
Diagnóstico do CA esôfago
EDA e RADIOGRAFIA contrastada
Tratamento do CA esôfago
Avaliação clínica pré-op
CIRURGIA CURATIVA: esofagectomia + esofagogastroplastia (tubuliza estômago) ou esofagectomia + esofagocoloplastia (tubuliza colo transverso)
CIRURGIA PALIATIVA: sonda nasoenteral ou gastrostomia (via alimentar), QT e RT
Ânus: função, músculos (2), linha ano-pectínea/denteada divide quais partes?
Função: órgão de continência
Músculos: esfíncter interno (m.liso, involuntário) e esfíncter externo (m.estriado, voluntário)
Linha denteada divide: final do reto e início do canal anal, transição da mucosa e pele
Onde desembocam as glândulas anais?
Na linha ano-pectínea/denteada
Onde há sensibilidade no canal anal?
ABAIXO da linha denteada, onde fica a pele
Definição de doença hemorroidária
Congestão/dilatação/aumento das vênulas e arteríolas do canal anal
Definição de hemorróida interna
Grandes emaranhados vasculares SUBMUCOSOS
Definição de hemorróida externa
Grandes emaranhados vasculares SUBCUTÂNEOS
Fatores predisponentes para doença hemorroidária
Hereditariedade, hábitos defecatórios errôneos, profissão, gravidez, obstipação, esforço evacuatório crônico, diarréia crônica, tumor pélvico, ICC, uso de laxantes
Quadro clínico da doença hemorroidária
Sangramento vivo em pequena quantidade após evacuação, PROLAPSO, prurido, exsudação, desconforto, dor
Etapas da evolução da doença hemorroidária
Assintomático, exteriorização e regressão espontânea, exteriorização e regressão com dedo, exteriorização e permanece exteriorizada
Doença hemorroidária: epidemio, diagnóstico, tratamento
Epidemio: mulheres, acima 40a
Diagnóstico: anamnese, exame proctológico (anuscopia)
Tratamento: clínico (higiene, medicamentos) + cirúrgico (grau I e II com leve sangramento ou grau 3 e 4 para diminuir hemorróida)
Doença hemorroidária interna: local, causa, drenagem, classificação, diagnóstico
Local: SUBMUCOSA, 2 a direita e 1 a esquerda
Causa: dilatação do plexo hemorroidário superior
Drenagem: sistema porta
Classificação: via prolapso (grau 1-4)
Diagnóstico: exame físico (abaulamento da mucosa)
Doença hemorroidária externa: local, causa, drenagem, classificação, diagnóstico
Local: SUBCUTÂNEO
Causa: dilatação do plexo hemorroidário inferior
Drenagem: veia cava
Classificação: aguda ou crônica (plicoma)
Doença hemorroidária mista: definição
Paciente apresenta a doença hemorroidária interna e externa
Definição de fissura anal
Lesão ulcerada no anoderma (entre pele e linha denteada)
Etiopatogenia e epidemiologia da fissura anal
Fator traumático (fezes duras), anatômico (espaço de Brick é ponto de fraqueza posterior) e vascular
Epidemio: feminino, sem fatores familiares nem profissionais
Classificação das fissuras anais (2)
AGUDA: somente corte, evento único, primeira fissura, bordas não sobrelevadas, sangue vivo
CRÔNICA: tríade fissurária (plicoma sentinela, lesão ulcerada, papila hipertrófica)
Local das fissurais anais
POSTERIOR: é devido a fraqueza muscular da linha média posterior
Quadro clínico da fissura anal
Dor relacionada a evacuação, constipação reacional, sangramento anal em pequena quantidade e vivo, prurido anal
Diagnóstico e tratamento da fissura anal
Diagnóstico: história clínica + exame proctológico
Tratamento: clínico (medicação) ou cirúrgico (se crônica)
Definição de processo infeccioso perianal e anorretal
Trauma da desembocadura das glândulas na linha denteada com posterior infecção da glândula
Etiologia dos processos infecciosos perianal e anorretal (primário e secundário)
Primário (origem criptoglandular): obstrução leva a estase que leva a infecção e ao abscesso; GI de Chiari
Secundário: doenças intestinais, traumas, doenças malignas, RT, complicações pós-op
Abscesso anorretal: definição, tipos, sintomas, diagnóstico, tratamento
Definição: contaminação da glândula anal
Tipos: perianais, isquiorretais, submucoso, interesfincterianos, pelvirretal
Sintomas: dor intensa e contínua que MELHORA com a evacuação, febre, calafrio, tenesmo
Diagnóstico: história, exame físico, RM
Tratamento: cirúrgico
Fístula anorretal: definição, sintomas, diagnóstico, tratamento
Definição: sepse perianal crônica, devido drenagem do abscesso ser pelo trajeto comunicado entre canal anal/reto e períneo
Sintomas: nódulo perianal, secreção e prurido, ânus úmido, SEM DOR NEM FEBRE
Diagnóstico: história, exame físico, colonoscopia, USG ou RM
Tratamento: cirúrgico (eliminar fístula, preservar função esfincteriana)
Regra de Goodsall-Salmon
Divide-se o ânus em metade anterior e posterior.
Metade posterior: orifícios externos de até 3cm da borda anal têm TRAJETO ARCIFORME até a linha média posterior, onde encontra o orifício interno
Metade anterior: orifícios externos fazem TRAJETO RETILÍNEO até o orifício interno correspondente
Gangrena necrotizante: definição
Abscesso que invade o períneo, atinge a gordura, fáscia muscular, glúteos, região inguinal, lombar e parede abdominal, levando a necrose das estruturas
Doença pilonidal: definição, sintomas, evolução, tratamento
Definição: condição adquirida ou congênita em reação ao corpo estranho
Sintomas: dor, hiperemia, edema na fenda glútea
Evolução: abscesso pilonidal agudo, cronificação e abscesso recorrente
Tratamento: cirúrgico
Definição de doenças inflamatórias intestinais
Doenças inflamatórias CRÔNICAS, IMUNOMEDIADAS, que acometem o TGI, caracterizada por SURTOS de remissão e exacerbação
Fisiopatologia das doenças inflamatórias intestinais
Desregulação da resposta imune frente à flora microbiana, associado a fatores ambientais e do hospedeiro
Fatores ambientais: tabagismo, excesso de higiene, alimentos industrializados, AINEs, estresse, apendicectomia
Fatores do hospedeiro: genética
Sintomas da doença inflamatória intestinal
Dor abdominal, diarréia, emagrecimento
Manifestações extra-intestinais: úlceras orais, episclerite, uveíte, eritema nodoso, pioderma gangrenoso, espondilite anquilosante, artrite, cálculo biliar e renal
Definição de doença de Crohn
Inflamação transmural (mucosa, muscular e serosa) progressiva que causa DANO ESTRUTURAL NA PAREDE DO INTESTINO, levando a estenose e fístulas
Doença de Crohn: locais, complicações, característica, fatores de mau prognóstico
Locais: boca ao ânus, de forma SALTEADA, comum no íleo terminal e colo ascendente
Complicações: estenose, fístulas, abscessos
Característica: tem risco de malignização
Fatores de mau prognóstico: lesões perineais, local ileocolônico, jovem ao diagnóstico, doença extensa no delgado e TGI superior , úlceras colônicas, fístula ou abscesso, grande perda de peso, anemia, PCR e VHS aumentado
Definição de retocolite ulcerativa
Doença inflamatória crônica, que INICIA NO RETO, segue para segmentos proximais do cólon com padrão CONTÍNUO de inflamação, com recidiva e remissão da inflamação
A retocolite ulcerativa causa fístula ou estenose? Por que?
Não, pois não acomete a mucosa da parede intestinal
Retocolite ulcerativa: característica, fatores de mau prognóstico
Característica: risco de malignização
Fatores de mau prognóstico: jovem ao diagnóstico, colite extensa, colangite esclerosante primária, úlceras colônicas profundas, anemia, C. difficile, PCR e VHS elevado, hospitalização ou cirurgia
Diagnóstico das doenças inflamatórias intestinais
Não existe exame padrão ouro
Evolução clínica + EDA, histologia, exames radiológicos e bioquímicos
Sintomas da doença de Crohn (boca ao ânus)
FÍSTULAS, DOENÇA PERIANAL, MANIFESTAÇÕES GI, fadiga, dor abdominal, diarréia prolongada, perda de peso, febre, sangramento em fezes,
Sintomas da retocolite ulcerativa (reto e colo)
PUXO, TENESMO, diarréia com pouco sangue e muco, incontinência, cólicas, ENTERORRAGIA, fadiga, perda de peso, mal estar, febre
Tratamento das doenças inflamatórias intestinais: objetivos, tipos de cirurgia
Objetivo: induzir e manter a remissão, cicatrização da mucosa, vida saudável
ELETIVO: cirurgia ampla (RCU) e cirurgia econômica abdominal ou perineal (DC)
URGÊNCIA: 0-48h pós diagnóstico
Definição de DRGE
Afecção crônica decorrente do REFLUXO PATOGÊNICO do conteúdo do estômago para esôfago, gerando sintomas esofagianos e extra-esofageanos
Fisiopatologia da DRGE
Pressão EIE < 14,3 (24h) Relaxamento transitório do EIE (doidão) Hérnia hiatal Motilidade esofágica ineficaz Esvaziamento gástrico deficiente Ação de NT-hormônios-peptídeos
Sintomas da DRGE: típicos e extra-esofagenaos
Típicos: pirose, regurgitações, disfagia
Extra-esofageanos: dor torácica não cardíaca, tosse, pneumonias, asma, disfonia, pigarro, desgaste dentário
Diagnóstico da DRGE
EDA, pHmetria, manometria, RX, impedâncio pHmetria
Esôfago de Barrett: etiopatogenia, epidemio
Etiopatogenia: substituição do epitélio estratificado para colunar (esôfago simula duodeno) = METAPLASIA, DISPLASIA, NEOPLASIA
Epidemio: 10% dos portadores de DRGE, homens
Tratamento da DRGE
CLÍNICO: medidas comportamentais, IBP
Endoscopia: stretta, esophyx, endostin
Cirúrgico: para caso grave, intratabilidade clínica e manutenção do tratamento clínico prolongado (hiatoplastia, videolaparoscopia, válvula anti-refluxo)
Definição de doença dos divertículos esofagianos
Protusão da parede do esôfago
Classificação dos divertículos (6)
Verdadeiros: protusão das 4 camadas da parede
Falsos: protusão da mucosa da parede
Congênitos
Adquiridos
Tração: pressão intraluminal normal + fraqueza muscular
Pulsão: pressão intraluminal elevada + músculo normal
Divertículo de Zenker: características, epidemio, etiopatogenia, sintomas, diagnóstico, tratamento
Características: falso, adquirido, pulsão, cervical
Epidemio: 70a
Etiopatogenia: perda da elasticidade e tônus muscular (triângulo Killan)
Sintomas: DISFAGIA ALTA, HALITOSE, salivação, tosse, regurgitação, broncoaspiração
Diagnóstico: EDA, RX, manometria
Tratamento: endoscópico ou cirúrgico
Divertículo de esôfago médio: características, etiopatogenia, causas, sintomas, diagnóstico, tratamento
Características: verdadeiro, adquirido, tração, esôfago médio
Etiopatogenia: PI do esôfago médio com regressão e tração
Causas: tuberculose, mediastinite fibrosante
Sintomas (se houver): disfagia, dor torácica, regurgitação
Diagnóstico: EDA, RX
Tratamento: observação, tratar doença inflamatória
Divertículos epifrênicos/esôfago distal: características, sintomas, diagnóstico, tratamento
Características: falso, adquirido ou congênito, pulsão, esôfago distal
Sintomas: disfagia, dor torácica, regurgitação, perda de peso, anorexia, tosse, halitose
Tratamento: cirúrgico (diverticulectomia + miotomia contralateral) ou esofagogastropexia
Definição de acalasia
EIE se mantém no estado de tonicidade (hipertonia) e por isso falha em relaxar, é distúrbio primário
Definição de aperistalse esofácia
Incoordenação do peristaltismo esofágico, é distúrbio secundário
Megaesôfago: etiologia, fisiopatologia, sintomas, diagnóstico
Etiologia: Chagas, idiopática, trauma
Fisiopatologia: destruição ou ausência de células dos plexos mioentéricos intramurais do esôfago (Auerbach, Meissner)
Sintomas: disfagia, emagrecimento, pirose retroesternal, sialorreia, regurgitação
Diagnóstico: sorologia, RX, EDA, MANOMETRIA (grau 1-4, sendo 4 dolicomegaesôfago)
Tratamento do megaesôfago
Clínico: bloqueador de canal cálcio
Endoscopia: cardiomiotomia
Cirúrgico: cardiomiotomia (Heller) com ou sem válvula anti-refluxo
Esofagectomia: dolicomegaesôfago, falha da miotomia ou estenose indilatável
Definição de divertículo
Saco ou bolsa anormal que faz PROTUSÃO na parede de um órgão oco
Definição de doença diverticular
Presença de divertículo na parede intestinal
Definição de diverticulite
INFLAMAÇÃO dos divertículos
Divertículos congênitos são sempre…
VERDADEIROS
Divertículos adquiridos são sempre…
FALSOS
Tipos de divertículos adquiridos (2)
Hipertônicos: no sigmoide, quando dieta pobre em fibras leva ao AUMENTO DA PRESSÃO intraluminal, gerando protusão da mucosa pelo orifício dos vasos
Hipotônicos: no sigmoide, quando há mioesclerose/denervação com FRAQUEZA da parede, gerando protusão da mucosa pelo orifício dos vasos
Sangramento por doença diverticular: motivo, diagnóstico, tratamento
Motivo: erosão vascular junto ao divertículo
Diagnóstico: clínico, EDA e colonoscopia, arteriografia
Tratamento: maioria tem cura espontânea, se não parar em 48h é cirúrgico
Diverticulite: causa, classificação, sintomas, diagnóstico, complicações, tratamento
Causa: perfuração do divertículo colônico levando ao PI
Classificação: Hinchey (1-4, sendo 4 com exteriorização de fezes)
Diagnóstico: clínico, TC, USG, colonoscopia (não em emergência)
Complicações: abscesso, FÍSTULA (colovesical, gera pneumatúria, fecalúria), ESTENOSE, peritonite
Tratamento: clínico (1-2), cirúrgico (3-4)
Característica das neoplasias primárias
HIPERVASCULARES: captam contraste
Característica das neoplasias secundárias
HIPOVASCULARES: não captam contraste
Exceto: tumores renais, tireoide e suprarrenais
Neoplasias do fígado, HEMANGIOMA: origem, tipo de tumor, sintomas, achados radiológicos, exame padrão ouro, indicação cirúrgica
Origem: mutação de VASOS SG.
Tipo: BENIGNO, mais frequente
Sintomas: maioria ASSINTOMÁTICO, mas se sintomático tem aumento do volume abd., dor abd., massa volumosa, infarto
Achados radiológicos: hemangioma único ou múltiplo, subcapsular, maioria no lobo direito
Exame ouro: RM, arteriografia
Indicação cirúrgica: ROTURA, HEMORRAGIA ou aumento do volume com COMPRESSÃO DE VÍSCERAS vizinhas
Neoplasias do fígado, hiperplasia nodular focal/HNF: definição, origem, tipo, sintomas, epidemiologia, achados de imagem
Definição: lesão INFLAMATÓRIA, não é neoplasia propriamente dita, é um NÓDULO DE INFLAMAÇÃO CRÔNICA
Origem: HEPATÓCITOS não mutados
Tipo: BENIGNO (faz acompanhamento clínico apenas)
Epidemio: mulheres em idade fértil
Sintomas: geralmente ASSINTOMÁTICO
Achados: líquido branco na RM (indica edema, fibrose)
Neoplasias do fígado, adenoma: origem, epidemiologia, sintomas, tipo, característica, achados de imagem, indicação cirúrgica, tratamento clínico
Origem: HEPATÓCITOS mutados
Epidemio: mulheres (uso Ac), homens (uso esteroides), jovens
Sintomas: ASSINTOMÁTICO maioria, se sintomático tem complicação com hemorragia ou infarto
Tipo: BENIGNO com risco de malignização
Característica: lesão que ACUMULA GORDURA, podendo levar a esteatose
Achados: lesão sólida, bem delimitada, intraparenquimatosa, hipervascular na RM
Indicação cirúrgica: ressecção devido o risco de malignização
Tratamento clínico: suspender hormônios
Neoplasias de fígado, adenomatose hepática
São VÁRIOS ADENOMAS em parede hepática, o que impede o tratamento cirúrgico
É BENIGNO, não precisa de transplante
Tratamento: suspensão dos hormônios
Neoplasias de fígado, carcinoma hepatocelular (CHC): origem, tipo, fatores de predisposição (3), diagnóstico, tratamento curativo (2), tratamento paliativo (2)
Origem: degeneração maligna do hepatócito
Tipo: MALIGNO
Fatores de predisposição: CIRROSE HEPÁTICA (80-90%), HEPATITE CRÔNICA B e C, NASH
Diagnóstico: ALFA-FETO PROTEÍNA (marcador tumoral), WASH-OUT (imagem, patognomônico de CHC)
Tratamento curativo: TRANSPLANTE (padrão ouro), RESSECÇÃO (Child A)
Tratamento paliativo: QUIMIOEMBOLIZAÇÃO (regressão, Child B), RADIOABLAÇÃO
Neoplasias de fígado, colângiocarcinoma: definição
Degeneração maligna das CÉLULAS DE REVESTIMENTO das VIAS BILIARES (geralmente extra-hepáticas)
Fígado cirrótico leva a quais problemas sistêmicos?
Hipertensão portal: varizes esofágicas e gástricas (engurgitamento do sistema de drenagem colateral), esplenomegalia
Insuficiência hepática: encefalopatia hepática (acúmulo de amônia), coagulopatias
Quais são as principais causas de cirrose hepática (3)?
Vírus hepatite C, álcool, vírus hepatite B
Outros: criptogênica, atresia de vias biliares, hepatite autoimune, cirrose biliar primária e secundária, NASH
Classificação Child-Pugh: para que serve, quais os tipos, o que leva em conta?
Serve para eleição de tratamento
Tipos: A, B e C
Leva em conta: BB, albumina, INR, ascite, encefalopatia
Quais são as indicações para o transplante de fígado?
Hepatopatia avançada: Child B ou C
Child A com complicações da cirrose: encefalopatia
MELD: critério de gravidade, considera INR, creatinina BB
Outros: CHC, doenças metabólicas, outros tumores, ascite refratária, encefalopatia, Sd. hepatopulmonar, transplantados previamente
Como é feita a cirurgia de transplante de fígado?
Captação, limpeza do fígado doador, PIGGY-BACK, retirada do cirrótico, união das veias supra-hepáticas e anastomose da VC doadora, anastomose veia porta receptora e doadora, anastomose de artérias, reconexão da via biliar = 45 minutos
O que seria o racional cirúrgico no transplante de fígado?
Dividir o fígado em TERRITÓRIOS AUTÔNOMOS (split liver) para atender 2 receptores: cada território se regenera
Definição de doença calculosa das vias biliares (litíase biliar) e sintomas (quando ocorre)
Presença de cálculos na VB e/ou ÁRVORE BILIAR
Pode ser sintomático se os cálculos migram ou assintomático (maioria dos casos)
Quais estruturas compõem o triângulo de Calot? O que emerge desse triângulo anatômico?
Triângulo Calot: borda hepática + ducto hepático comum + ducto cístico
O que emerge: artéria cística (onde é feita a primeira ligadura)
Qual a composição química da bile e dos cálculos biliares?
Bile: colesterol não esterificado, fosfolipídeos, ácidos biliares
Cálculos biliares: colesterol, sais de cálcio de bilirrubina, fosfolipídeos, ácidos biliares, traços de AG, glicoproteínas
Como se formam os cálculos na VB? Fisiopatologia da COLELITÍASE biliar
- SUPERSATURAÇÃO DE COLESTEROL: dietas hipergordurosas ou uso de medicamentos fazem colesterol > bile
- Aumento da produção de bile, através da NUCLEAÇÃO DE CRISTAIS DE COLESTEROL
- PROBLEMA DE CONTRAÇÃO DA VB: principal causador da litíase biliar, ficam restos de bile que se acumulam e cristalizam em cálculos na VB
Quais são os fatores de risco para formação de cálculos biliares (4F + outros)
4F: female, fertility, fat, forty
Obesidade, emagrecimento rápido, genética, medicamentos, ressecção do íleo terminal, esferocitose, anemia falciforme, estase da vesícula (DM, vagotomias, lesão da medula), cirrose hepática, redução da atividade física
Sintomas típicos e atípicos da colelitíase biliar e qual complicação pode gerar
Típicos: CÓLICA BILIAR (dor de 1-5h), acompanhada de NÁUSEAS E VÔMITOS, intolerância a alimentos gordurosos
Atípicos: dor no peito e abdome, não específica, acompanhada de eructação, plenitude, regurgitação, distensão abdominal, queimação epigástrica, náusea e vômito SEM CÓLICA BILIAR
Complicação: COLECISTITE CRÔNICA, causada pelas crises esporádicas que agridem a VB e causam espessamento da parede
A colecistite aguda pode ser uma complicação da doença calculosa biliar. Quais formas ela pode se apresentar (2)? Qual o quadro clínico? E a fisiopatologia da colecistite aguda?
Formas: ALITIÁSICA (idosos, relacionado com fator VASCULAR e sem cálculo) ou por CÁLCULOS IMPACTADOS NO CÍSTICO (maioria dos casos)
Quadro clínico: dor biliar, febre, náuseas, vômitos, icterícia (minioria), SINAL DE MURPHY + (patognomônico de colecistite aguda)
Fisiopatologia: obstrução da via biliar causa ESTASE DA BILE, que contém bact[erias que se proliferam dentro da VB e formam INFECÇÃO/ABSCESSO
A coledocolitíase pode ser uma complicação da doença calculosa biliar. Qual a fisiopatologia? Qual a característica desse quadro?
Fisiopatologia: cálculo na via biliar principal (ducto colédoco)
Característica: ICTERÍCIA INTERMITENTE
A colangite pode ser uma complicação da doença calculosa biliar. Qual a fisiopatologia dessa complicação? Quais os sinais clínicos (2 grupos)
Fisiopatologia: ESTENOSES MALIGNAS
Tríade de Charcot: ICTERÍCIA obstrutiva + DOR em HD + FEBRE com calafrios
Pêntade de Reynolds: ICTERÍCIA obstrutiva + DOR em HD + FEBRE com calafrios + alteração do estado mental + HIPOTENSÃO (indica colangite tóxica ou piogênica)
A pancreatite aguda pode ser uma complicação da doença calculosa biliar. Qual a fisiopatologia?
Ocorre pela OBSTRUÇÃO do ducto PANCREÁTICO
A Sd. Mirizzi pode ser uma complicação da doença calculosa biliar. Qual a fisiopatologia? Quais os sintomas? Quantos graus a sd. apresenta?
Fisiopatologia: grande cálculo na VB obstrui o ducto cístico, ficando na BOLSA DE HARTMAN (perto do infundíbulo da VB). Esse impacto gera PROCESSO INFLAMATÓRIO que IMPEDE A SAÍDA DA BILE para o colédoco.
Sintomas: dor biliar, febre, náuseas, vômitos, sinal Murphy + (clínica da COLECISTITE AGUDA) + ICTERÍCIA
Apresenta 5 graus, sendo o último a evolução para FÍSTULA (VB e duodeno): cálculo vai para duodeno
Diagnóstico da doença calculosa biliar
Imagem: USG abdominal (verifica cálculos na VB), colangioRM (ideal para cálculo de vias biliares = coledocolitíase), RX abdome, TC abdome (verifica espessura da parede)
Laboratorial: hemograma, transaminases, GGT e bilirrubina
Qual o tratamento da colecistite aguda (complicação da doença calculosa biliar)? E da colangite?
Colecistite aguda: CLÍNICO (contra infecção, uso de ATB) ou CIRÚRGICO (COLECISTECTOMIA LAPAROSCÓPICA OU LAPAROTÔMICA, operado em até 72h do início dos sintomas)
Colangite: CLÍNICO (uso de ATB)
O tratamento cirúrgico eletivo da doença calculosa biliar é indicado em quais casos (3)?
Suspeita ou risco de MALIGNIDADE (pólipos > 1cm, VB em porcelana, cálculo > 3cm diâmetro, cálculo com DM)
Colelitíase ASSINTOMÁTICA em paciente com coledocolitíase
Colecistite aguda
Quais opções cirúrgicas de tratamento da doença calculosa biliar (5)
COLECISTECTOMIA LAPAROSCÓPICA: incisão de Kocher, feito na colecistite aguda, indicado quando reserva pulmonar/cardíaca deficiente, neoplasia de vias biliares, cirrose hepática, HP, 3 tri gravidez
COLECISTECTOMIA LAPAROTÔMICA: padrão ouro, 4 portais, feito na colecistite aguda
PAPILOTOMIA RETRÓGRADA ENDOSCÓPICA: na colangite, faz descompressão,
DERIVAÇÃO BILIODIGESTIVA: em casos graves de Sd. Mirizzi, colédoco muito dilatado sem funcionalidade, coledocojejunostomia, coledocoduodenostomia (idosos)
COLANGIOGRAFIA: usado para verificar presença de cálculos no colédoco (pré ou intra-op)
CA de VB: epidemiologia, prognóstico, etiologia, tipo histológico, sintomas, diagnóstico, tratamento
Epidemio: idosos, mulheres
Prognóstico: ruim, geralmente diagnóstico tardio e tumor irressecável
Etiologia: INFLAMAÇÃO CRÔNICA, causada por cálculos biliares (altera a mucosa), vesícula em porcelana (PI crônico com calcificação da parede), colangite esclerosante, pólipos adenomatosos, cistos de colédoco
Tipos histológicos: adenocarcinoma (maioria), carcinoma de células escamosas
Sintomas: dor incaracterística em HD, perda de peso, icterícia, massa abdominal (se avançado)
Diagnóstico: USG, TC helicoidal (estadiamento)
Tratamento: cirurgia curativa (varia com o estadiamento, alta recidiva) + QT (adjuvante)
Colangiocarcinoma: características importantes, epidemiologia, fatores de risco previstos, tipo histológico e seus subtipos
Características: raro, morte por icterícia progressiva
Epidemio: ao redor dos 70a
Fatores de risco: doenças que causam inflamação crônica dos ductos biliares (colangite esclerosante, cisto de colédoco, infecções)
Tipo histológico: adenocarcinoma
Subtipos: esclerosante (maioria, intensa reação inflamatória desmoplásica), nodular e papilar
Colangiocarcinoma intra-hepático: epidemiologia, diagnóstico, tratamento
Epidemio: idosos, com doenças metastáticas ou CHC
Diagnóstico: biópsia hepática + imunohistoquímica
Tratamento: ressecção hepática R0 ou paliação, ablação ou quimioembolização
Colangiocarcinoma extra-hepático: subtipos, tratamentos para cada subtipo
Subtipos: perihilar/Klatskin > ducto biliar distal > difuso/multifocal
Perihilar: reconstrução com hepaticojejunostomia (é tumor da bifurcação)
Distal: gastroduodenopancreatectomia
Quais os critérios para da hemorragia digestiva ser alta? E baixa?
Alta: anterior a papila duodenal maior
Baixa: distal à válvula ileocecal
Na hemorragia digestiva alta, qual a conduta?
Estabilização hemodinâmica, anamnese e exame físico, encaminhar para endoscopia
A hemorragia digestiva alta não varicosa é causada pelo que? Como é o tratamento? Qual a chance de recidiva e o que se deve fazer?
Causa: úlcera gastro-duodenal, gastrite, Sd. Mallory Weiss (gestantes)
Tratamento: hemostasia endoscópica por injeção de ADRENALINA + CLIP
Chance de recidiva: 20%
Faz nova reintervenção endoscópica: chance de recidiva 50%
Faz CIRURGIA ou ANGIOGRAFIA TERAPÊUTICA
A hemorragia digestiva alta varicosa é causada pelo que? Qual a conduta? Como é o tratamento?
Causa: varizes esofágicas (cirrose alcóolica, obesidade ou hepatite)
Conduta: estabilização hemodinâmica, ATB e drogas vasoativas, anamnese e exame físico, encaminhar para endoscopia
Tratamento: injeção com ETANOLAMINA + LIGADURA ELÁSTICA
Hemorragia digestiva baixa: causa, diferença da HDA, diagnóstico, tratamento
Causa: diverticulite, colite
Diferença: não há instabilidade hemodinâmica
Diagnóstico: anamnese, exame físico (toque retal, anuscopia), colonoscopia, cápsula endoscópica
Tratamento: colonoscpia, arteriografia, plasma de argônio (retite) ou clips metálicos (divertículo)