Uroginecologia Flashcards

1
Q

Tipos de Incontinência Urinária

A
  • de esforço
  • de urgência {maior perda urinária, noctúria}
  • mista: urgência + esforço
  • funcional: causas não relacionadas ao TU
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

Fatores de Risco

A
  • aumento da pressão intra-abdominal: tabagismo e obesidade
  • hipoestrogenismo: menopausa, idade > 65 anos
  • parto e gestação
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

Diagnóstico

A
  • EF: prolapso, manobra de Valsava
  • diário miccional
  • avaliação dos reflexos bulbocavernoso e anocutâneo
  • teste do cotonete {mobilidade do colo vesical}: anormal > 3O°
  • urocultura
  • estudo urodinâmico
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

Qual exame essencial para diagnóstico diferencial de IU deverá ser realizado antes do estudo urodinâmico

A

Urina rotina e urocultura

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

Estudo urodinâmico

A
  • contrações não inibidas do detrusor -> hiperatividade vesical
  • perda com P<6Ocm/H2O -> deficiência esfincteriana
  • perda com P >9Ocm/H2O -> hipermobilidade vesical
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

Tratamento geral para incontinência urinária

A
  • fortalecimento do assoalho pélvico {exercícios de Kegel}
  • reposição estrogênica se atrofia vaginal
  • diário miccional/planejamento miccional
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

Principal tratamento para a incontinência de esforço

A
  • exercícios de Kegel
  • perda de peso
  • sling uretral médio {TVT: trata hipermobilidade vesical e deficiência esfincteriana}
  • farmacológico: duloxetina, agonista alfa-adrenérgico
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

Tratamento para incontinência de urgência

A
  • drogas anticolinérgicas que inibem receptores muscarínicos: cloridrato de oxibutinina
  • tricíclicos: imipramina {2° linha} - usar em pacientes com perfil depressivo
  • toxina botulínica
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

Identificação de pacientes vulneráveis a incontinência urinária

A
D elirium/demência
I nfecção
A trofia vaginal
P harmacos
P sicológico
E endocrinológico
R estrição de movimentos
S shit {fezes impactadas}
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

Estudo Urodinâmico na IU de esforço

A
  • manobra de esforço com perda de urina

- ausência de contrações involuntárias do detrusor

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

Estudo Urodinâmico na IU mista

A
  • manobra de esforço com perda de urina

- contrações involuntárias do detrusor

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

Estudo Urodinâmico na IU urgência

A
  • manobra de esforço SEM perda de urina

- contrações involuntárias do detrusor

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

Qual incontinência é a mais frequente?

A

incontinência de esforço

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

Diferença entre Distopias e Prolapso

A
  • distopia: deslocamento de um órgão de seu posicionamento ou localização habitual
  • prolapso: deslocamento caudal dos órgãos pélvicos pela vagina
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

Prolapso de Parede anterior

A
  • cistocele

- cistouretrocele

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

Prolapso de parede posterior

A
  • retocele
17
Q

Prolapso do ápice da vagina

A
  • enterocele
  • elitrocele {eversão da cúpula vaginal após histerectomia}
  • prolapso uterino
18
Q

Fisiopatologia do prolapso

A
  • desequilíbrio dos aparelhos de suspensão {6 ligamentos} e de sustentação {músculos do períneo}
  • aumento crônico da pressão abdominal
19
Q

Fatores de risco para prolapso

A

Mesmos que para a IU

20
Q

Diagnósticos diferenciais de IU

A
  • prolapso
  • cistite intersticial
  • uretrite
21
Q

Cistite Intersticial ou Bexiga dolorosa

A
  • sintomas: urgência, polaciúria, dor supra púbica, sem infecção
  • piora com ingestão de álcool, refrigerante e ácidos
  • diagnóstico: cistoscopia + biópsia: úlcera de Hummer
  • tto: dieta {principal}
22
Q

Fístulas

A
  • comunicação entre o trato genital e tratos urinário ou intestinal
  • as retovaginais são as mais comuns
  • sensação de umidade, com odor vaginal pronunciado, dermatite e importante limitação social
23
Q

Fatores de risco para fístula

A
  • o trauma obstétrico por parto prolongado e a desproporção cefalopélvica representa sua principal causa.
  • cirurgias ginecológicas
  • Nos países desenvolvidos, as fístulas vesicovaginais são principalmente causadas por neoplasias malignas, radioterapia e lesão cirúrgica.
24
Q

Tratamento das fístulas

A

Cirúrgico na maioria dos casos.

A tendência mais atual é promover a correção o mais precocemente possível.

25
Q

Rotura perineal

A
  • rompimento que ocorre de forma não intencional no tecido que separa a vagina do ânus
  • comum em casos de parto vaginal devido o esticamento do períneo
  • as lesões são geralmente superficiais. Contudo, podem surgir casos de sangramento, dor ou disfunção a longo prazo.
  • a paciente também pode apresentar sintomas de incontinência urinária e fecal, a urgência fecal, a dor perineal crônica e a dispareunia (dor durante o ato sexual).
  • tto: sutura cirúrgica
26
Q

tratamento cirúrgico mais utilizado para correção da cistocele ou prolapso da parede vaginal anterior

A

colporrafia/colpoplastia anterior, que consiste na abertura da parede vaginal anterior e plicatura da fáscia pubovesicocervical na linha média

27
Q

Principal exame para avaliação de fístula

A

Urografia excretora -> fístula vesico-ureteral

Cistoscopia -> uretro-vaginal

28
Q

Quando pensar em fístula?

A

Quando houver perda insensível de urina

- paciente perde urina sem ser pela uretra

29
Q

Pesquisa de ca de bexiga

A
  • tabagistas
  • > 5O anos
  • hematúria
30
Q

Fases do estudo urodinâmico

A

1- fluxometria: fluxo livre
2- cistometria: enchimento
3 - estudo miccional: esvaziamento

31
Q

Composição do aparelho de suspensão

A

Ligamentos:

  • anteriores: pubovesicouterinos
  • laterais: cardinais ou paramétrios
  • posteriores: uterossacros
32
Q

Composição do aparelho de sustentação

A

Músculos:

  • diafragma pélvico: elevador do ânus e coccígeo
  • diafragma urogenital: transverso profundo do períneo e esfíncter uretral externo
33
Q

Composição do músculo elevador do ânus

A
  • puborretal
  • ileococcígeo
  • pubococcígeo
34
Q

Prolapso uterino

A
  • o deslocamento do útero arrasta as demais estruturas
  • é necessário reconstrução do assoalho pélvico
  • tto cirúrgico somente em sintomáticas: histerectomia ou Manchester {em nulíparas: manter o útero}
  • se alto risco para cirurgia: exercícios de Kegel e pessáreo
35
Q

Prolapso de cúpula

A
  • exclusivo de pacientes histerectomizadas
  • tto cirúrgico
  • se alto risco para tto cirúrgico: colpocleise - cirurgia de Le Fort {impede o ato sexual}
36
Q

PopQ

A
Aa e Ba -> parede anterior
Ap e Bp -> parede posterior
C -> cúpula 
D -> fundo de saco de Douglas {se histerectomizada Dx}
 - pontuação - : dentro da vagina
- pontuação + : fora da vagina
37
Q

Classificação segundo PopQ

A
Estágios:
I: prolapso < -1 
II: -1 e + 1
III: maior que 1
IV: total
38
Q

Remédio Mirabegron

A

Ativação dos receptores beta 3 adrenérgicos e, consequentemente relaxamento da musculatura do detrusor