Tx AB Flashcards
1
Q
HX
A
- Trabalhos de Pasteur e Koch + experiência de Fleming -> Penincilina (exoproteinas produzidas por fungos e bactérias
- Florey e Chain -> utilização da penicilina na clínica
- Pneumonia por pneumococs associada a bacteriemia tinha mortalidade > 80% mas depois da penincilina ficou <20%
- Anos 90 -> sintéticos com atividade mais limitada
- Muitas resistências já haviam previamente a AB devido ao contacto das bactérias com estas subs na natureza -> a pressão dos AB ajudou a selecionar bact resistentes
2
Q
AB e infeção
A
- No inicio quando a infeção é mais dominante, é necessário matar um inócuo muito grande de bactérias
- Iniciar a AB precocemente para garantir eficácia -> mesmo aceitando alguma toxicidade
- À medida que há estabilização temos que diminuir o impacto através da descalação ou mudança para Per Os
- Tentar terminar AB o mais cedo possível
- Temos que melhorar o DX para começar mais cedo a AB
- Avaliar dose e farmacocinética, bem como a resposta a tx
- Minimizar a exposição a AB -> evitar resistências
3
Q
AB na sepsis e choque
A
- Iniciar AB o + depressa possível -> dentro da 1ª hora
- TX cm 1 ou + AB de largo espetro para MO prováveis -> incluindo antivirais ou antifungicos quando apropriado
- reavaliar o regime de tx quando a microbiologia estiver disponível ou o doente estável
- não usar AB se a doença for inflamatória
4
Q
Mec Ação dos AB
A
- Principais alvos:
o Parede celular: não existentes nos eucariotas -> beta- lactâmicos, cefaloporinas, e carbapenemes
o Ribossomas: diferenças nos procariotas e eucariotas. -> aminoglicosideos, macrólidos, oxazolidinonas, estreptograminas, lincosamidas, tetraciclinas
o Síntese de DNA -> quinolonas e cotrimoxazol
o Replicação DNA -> metronidazol
5
Q
Inib síntese da parede celular
A
- eficazes nas bactérias de rápida multiplicação -> necessitam de novo peptidoglicano -> bacterias morrem de autólise
- Centro ativo constituido por anel beta lactâmico
- Tamanho, carga, hidrofilia das moléculas determinam a sua afinidade pelas PBP e atividad ebactericida
- Penicilina, cefalosporinas, carbapenemos
- Cefalosporinas vão perdendo atividade contra gram positivo com as gerações (com exceção da ceftarolina -> anti- MRSA)
- Penicilina G, ampicilina/amoxa, Piperacilina, flucloxacilina/oxacilina
- Cefradina, cefazolina, cefuroxima, ceftriaxone, cefotaxime, ceftazidima
- ertapenem, meropenem, imipenem
- Inibidores das beta-lactamases - principal mecanismo de res bacteriana! -> clivam o centro beta-lactâmico
- beta-lactamases são análogos dos beta lactâmicos que provocam uma ligação irreversível a estas enzimas
6
Q
inibidores da síntese de ácidos nucleicos
A
- Inibidores do metabolismo do ácido fólico (procariotas sintetizam): sulfonamidas, trimetroprim
- Inibidores da replicação do DNA: fluoroquinolonas (inibem topoisomerases)
- Inibidores da RNA polimerase: rifampicina
- FLUOROQUINOLONAS
o CLASSE 1- INIBEM TOPOISOMERASE II -> principalmente gram neg (ciprofloxacina e ofloxacina) (pseudomonas, h influenza e ecoli)
o CLASSE 2- INIBEM A TOPOISOMERASE IV -> principalmente gram pos (pneumococos, s aureus, h influenza e atípicos) -> levo e moxifloxacina
7
Q
Inibidores da síntese proteica
A
- cel não precisam de se replicar para continuarem a precisar de proteínas (reparação, metabolismo, etc)
- Capaz de matar bactérias mesmo não estando a replicar-se
- Inibe também a produção de glicoproteínas -> toxinas -> diminuimos a virulência
- Aminoglicosideos (genta, tobramicina, amica, netilmicina, estreptomicina)
- tetraciclinas (doxiciclina, tigeciclina)
- MLS: macrólidos (eritro, azitro, claritro), lincosamidas (clinda), estreptograminas (quinupristina - dalfopristina)
- Cloranfenicol
- Ácido fusídico
- Oxazolidinonas (linezolide)
- Inibem: o leitura do mRNA o Canal de entrada do péptido o Canal de saída do péptido o ligação de aa o subunidades dos ribossomas
- Promovem acumulação de subs tóxicas que matam as bactérias
- Diminuem produção de proteínas
- Macrólidos, tetraciclinas e oxazolidinonas atuam intra e extracelularmente
8
Q
Boa utilização de Ab
A
- Deve-se considerar: o Hospedeiro o Infeção e envolvimento sistémico o Virulência dos agentes prováveis o Certeza do dx
- Temos de perceber a evolução da flora do hospedeiro -> habitualmente estamos todos colonizados com pneumococos e H influenzae -> há medida que é tratado no hospital a sua flora vai alterando para Mo existentes no hospital - enterobacteriaceae e pseudomonas, klebsiella e ecoli, mrsa -> mais tempo -> acinetobacter, strenotrophomonas, etc (mais dificeis de tratar)
9
Q
Pneumonia da comunidade
A
Temos de pensar na flora de pneumococos e h influenzae
- mycoplasma, h influenzar, chlamydophila, legionela -> beta lactâmico + macrólido ou Fquinolona respiratória
- Nas formas ligeiras de ambulatório será considerar a resolução espontânea dos microrganismos intracelulares e uso de amoxiclav/ cefalosporinas em monoterapia
- NÃO COBRIR PSEUDOMONAS PQ NÃO FAZ SENTIDO
10
Q
Pseudomonas
A
- Poucos Ab, mesmo nas formas totalmente sensíveis
- Pip/Tazo
- Ceftazidima, cefepime, ceftalozane
- Imipenem, meropenem
- Ciprofloxacina, levo
- Genta, amica, tobramicina
- Colistina
- SÓ EM SITUAÇÕES COM FATORES DE RISCO
11
Q
Peritonite
A
- Primária -> E coli, klebsiella, streptococos, enterococos, outros bacilos gram neg-> cefalos 3 gen, fluoroquinolona
- Secundária -> B. fragilis group, e coli, clostridium, klebsiella, streptococos, enterococos, pseudomonas -> cefoxitina, moxifloxacina, tigeciclina, amoxiclav, ertapenem, cefalo 2ª ou 3ª + metronidazole, Fluoroquinolona + metronidazole/// SE FOR GRAVE -> Pip/Tazo, carbapenem, cefalo 3ª ou 4ª + metronidazol, ciprofloxacina + metronidazol
- Terciária -> enterococos, pseudomonas, s. epidermidis, enterobacter, candida (Mo mais resistentes) -> tx combinada de acordo com etiologias prováveis ou id
- Só perante peritonite sec grave é que se deve cobrir pseudomonas (prevalência 10-15%, de pseudomonas na flora intestinal primária)
12
Q
Curva concentração-tempo
A
- Quando damos AB (EV particularmente) a concentração sobe rapido e desce devagar
- Concentração inibitória min
- Aminoglicosideos /metronidazole/ azitro, fluorquinolonas/glicopéptidos -> racio entre a concentração max e CIM -> concentração dependente (atuam ribossomas) -> quanto maior a concentração de AB (maior dose) melhor será a atividade (maior rácio maior efeito)
- Beta lact/carbapenemos .> depende do tempo em que a concentração é sup à CIM -> tempo-dep (atuam na parede)
- Com administração de soros a concentração AB no indivíduo saudável pode ser diferente do infetado
- Como o espaço extracelular é mais peq do que o intracelular -> variação é maior
- Como o DC também é maior -> Quantidade de AB filtrada no rim é maior do que no saudável -> em doentes séticos SEM LESÃO RENAL AGUDA temos que ajustar a dose para estar acima da MIC
- DEVE-SE ENCURTAR AO MÁXIMO O TEMPO DE AB