Água e Sódio Flashcards
Quantidade Água no corpo
Varia com idade
nos adultos homens 60% e mulheres 50 % - 40% do peso no compartimento intracelular - 28l, 20% no extracelular - 14l, Intravascular que é 1/4 do extracelular 3L
- Peso total de líquidos 42 L
- Entre os espaço intersticial e o plasma temos membranas capilares altamente permeáveis à água e sódio (diferente da membrana celular)
Distribuição de iões no líquido
- LIC- K, P e proteínas
- LEC- Na e Cl
- Iportância da ATPase Na-K - consome energia
- Só sabemos concentração no corpo não sabemos volumes -> podemos ter a mesma natremia num doente edemaciado, num doente hipovolémico e num doente com líquidos normais
O que faz a água mover pelos capilares
Forças de starling
- Kf=(Pcap+ pi Int- pi cap - P Int) -> débito de água através dos capilares depende de 2 pressões hidrostáticas e 2 pressões oncóticas, e do coeficiente de filtração relacionado com permeabilidade
- Há sempre líquido a passar dos vasos para o interstício e depois retorna à circulação pelos linfáticos
Osmolaridade
- depende do nº total de partículas numa solução - mOsm/L
- Partículas dissolvidas são os osmólitos -> exercem força para a passagem de água - pressão osmótica)
- Subs que não se dissociam (glicose, ureia) geram 1 mOsm
- As que se dissociam vai depender do nº de partículas ex - NaCl 1mmole-2 mOsm, CaCl2- 3 mOsm
- A osmolaridade normal LEC e LIC - 280 a 300 mOsm/L
Osmose
- mov de h2o através duma membrana semi-permeável (só permeável à água - se a membrana não for assim o soluto não exerce pressão osmótica) devido a dif de osmolaridade
- passagem de líquido de um com baixa concentração para um com alta
Tonicidade ou osmolaridade efetiva
- gradiente de atividade osmótica entre 2 soluções -> mede influência que uma solução tem sobre o volume celular
- isotónico, hipertónico ou hipotónico
Soros
- colóides e cristaloides
- Cristalóides: soluções aquosas de eletrólitos ou moléculas não ionizáveis de muito peq dimensão (<0,001 micra) ->
- Colóides: dispersões aquosas de partículas com maior dimensão (0,001 a 0,1 micra), com propriedades coloido-osmóticas , exercendo pressão oncótica -> ficam confinados durante um tempo ao espaço intravascular
Cristalóides
- Tonicidade: concentração de Na, iso, hiper, hipotónica
- Composição comparada ao plasma- equilibrada ou não equilibrada
- Ph - tamponado ou não tamponado
- SORO FISIOLÓGICO: isotónico, não equilibrado (+ cloro que plasma) e não tamponado (sem tampão para equilibrar o pH) - pH 3,5-7
- Cloreto de sódio Hipotónico -> hipotónico, não equilbrado e não tamponado
- Soro Polieletrolítico- Isotónico, equilibrado e tamponado (acetato é o tampão)
- Lactato de Ringer: isotónico, equilibrado e tamponado
- Dextrose 5%- glicose dissolvida em h20, isosmolar, hipotónico, não equilibrado e não tamponado -> quando pomos dextrose a 5% em soro fisiológico ou polieletro -> hiperosmolar, isotónico (depois da dextrose ser absorvida ficam os iões do outro soro), ph baixo
Glicocálice
- reveste as cél endoteliais e faz com que prot e moléculas maiores se mantenham dentro dos vasos
- no Choque, hipotensão, infeção, etc esse glicocálice desaparece e essas moléculas saem para o espaço intersticial
Distribuição dos fluídos
Por cada litro que se dá de cristalóide isotónico 25% fica dentro dos vasos, a albumina isotónica ficam 100% e o amido também
- No entanto a eficácia volémica é muito menor
Fases de fluidoterapia
no doente em choque temos 4 fases de fluidos IV:
- Bólus - infusão rápida para tentar corrigir a hipotensão
- Fluid challenge- fazer volume para ver se existe ou não resposta
- Infusão de volume- manter aquilo obtido
- Manutenção- manter o equilíbrio dessa situação durante os próximos tempos
- Balanço hídrico diário- intake e output
- Balanço hidrico cumulativo- total de fluidos acumulados durante um período
- sobrecarga de volume- valor de 10% é associado a outcomes piores
- AS FASES SÃO: 1) RESGATE (BALANÇO HIDRICO POSITIVO), 2) OTIMIZAÇÃO (IMINUIR UM POUCO ESTE BALANÇO E SE NECESSÁRIO VASOPRESSORES), 3) ESTABILIZAÇÃO (BALANÇO HIDRICO EQUILIBRADO), 4)DESCALAÇÃO (TENDEMOS PARA BALANÇOS NEGATIVOS)
- Correções de volémia devem ser rápidas mas as de eletrólitos devem ser mais lentas (48h)
- Evitar soluções hipertónicas
- Antes de iniciar correção de natrémia devemos osbservar o volume de liquido extracelular
Soros de manutenção
- água e eletrólitos na quantidade adequada
- Complicações: sobrecarga/depleção, hipo ou hipernatrémia, Acidose metabólica hiperclorémica, vasoconstrição renal, lesão renal aguda e necessidade de diálise, se >72h o risco é baixo
- Monitorização do Peso e Balanço hídrico
- Não há consenso sobre o ritmo e composição dos soros
- 1-2 ml/Kg/h -> Modalidade A (dextrose 5% em NaCl 0,9%, k 20 mEq/L, 100-120 ml/h), Modalidade B (cristalóide, dextrose 5% (2:1), 2000-2500 ml/dia