TVP e TEP Flashcards

1
Q

Onde ocorre a maioria dos episódios de TEV sintomático, na comunidade ou hospital?

A

Comunidade (3/4 dos casos)

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2
Q

Síndrome pós-flebítico ocorre em que % de doentes com TVP? Qual é o tratamento médico eficaz deste síndrome?

A

> 50%. Não há.

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3
Q

Qual a causa adquirida mais comum de trombofilia?

A

􏰃 Síndrome do Anticorpo Antifosfolipídico

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4
Q

Que % de TVP pélvica e da região proximal da perna complica com TEP?

A

50%

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5
Q

􏰂Causa mais comum de embolia paradoxal?

A

􏰃 Trombos isolados da região gemelar

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6
Q

􏰂Quais anomalias mais comum da troca gasosa na TEP?

A

􏰃 Hipoxemia e aumento do gradiente de tensão alveolar-arterial de O2

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7
Q

􏰂Causa habitual de morte por TEP?

A

􏰃 IC direita progressiva

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8
Q

O TEV pode causar morte por:

A

􏰀1 TEP
2 􏰀HTP tromboembólica crónica
3 􏰀Síndrome pós-flebítica/ Síndrome pós-trombótica/ Insuficiência venosa crónica

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9
Q

Tromofilia - mut mais comuns? e restantes?

A

+ comuns: fator V Leiden e protrombina
restantes:
Deficiência de antitrombina, de proteína C ou de proteína S;
Hiperhomocisteinemia;
Síndrome do anticorpo antifosfolipídico

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10
Q

Hiperhomocisteinemia - corrigir os níveis previne incidência de TEV?

A

não!

diminuir nivel nao diminui incidencia de TEV

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11
Q

3 Factores de predisponentes comuns para trombose venosa mas que sao estranhos e nunca dirias

A
  1. DPOC
  2. Poluição ar
  3. Consumo de grandes quantidades de carne vermelha
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12
Q

trombos grandes - formam-se mais onde?

e os pequenos?

A

grandes - trombose da veia pélvica ou TVP da região proximal
pequenos - regiao gemelar

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13
Q

trombos isolados das veias da região gemelar representam um risco muito maior de TEP do que os trombos da veia pelvica ou TVP regiao proximal perna. V Ou F

A

F!

muito menor!!

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14
Q

__% com trombose da veia pélvica ou TVP da região proximal da perna
sofre TEP, que frequentemente é ___

A

50%

TEP assintomática

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15
Q

A trombose venosa nos membros superiores está a tornar-se um problema mais comum! Esses trombos frequentemente embolizam e causam TEP. V ou F

A

F!

raramente causam TEP

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16
Q

Anormalidades fisiopatologicas do TEP:

A
  1. Hipoxemia
  2. Aumento do gradiente de tensão alveolar-arterial de O2
  3. Aumento do espaço morto anatómico e fisiológico
  4. Aumento da resistência vascular pulmonar
  5. Compromisso da troca gasosa
  6. Hiperventilação alveolar
  7. Aumento da resistência das vias respiratórias
  8. Diminuição da complacência pulmonar
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17
Q

o que representa a ineficiência da transferência de O2 através dos pulmões?

A

Aumento do gradiente de tensão alveolar-arterial de O2 !

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18
Q

pq ocorre Hiperventilação alveolar?

A

Por estimulação reflexa dos receptores irritantes

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19
Q

pq ocorre diminuição da compliance pulmonar?

A

Por edema pulmonar, hemorragia pulmonar ou perda de surfactante

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20
Q

pq ocorre diminuição das trocas gasosas?

A

por hipoxemia e aumento espaço morto alveolar

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21
Q

a que se deve a hipoxemia do TEP?

A
  1. desproporção V/Q no pulmão não obstruído,
  2. shunt D-E,􏰆
  3. diminuição da transferência de CO
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22
Q

pq ocorre isquemia e EAM do VD?

A

por compressão da art coronaria direita (aumenta a tensao da parede VD)

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23
Q

a dilatação e disfunção do VD o que causa no VE?

A

disfunção diastolica do VE porque o VD fica a contrair-se qdo ja se devia estar a relaxar com o VE, entao empurra o septo interventricular para o VE e este nao consegue distender o sufieciente p encher. o DC diminui e a TA sistemica tb.

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24
Q

Como está a TA na TEP moderada a extensa?

A

Normal

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25
Q

Enfarte pulmonar indica…?

A

TEP pequena

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26
Q

Utilidade dos D-dímeros em doentes hospitalizados?

A

Raramente são úteis

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27
Q

Utilidade diagnóstica da gasometria na TEP? E a radiografia de toráx?

A

Não tem utilidade diagnóstica. Frequentemente normal

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28
Q

Anomalia mais comum no ECG do doente com TEP?

A

inversão onda T em V1-V4

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29
Q

Principal critério de TVP na ecografia venosa?

A

Perda da compressibilidade da veia

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30
Q

Angio-TAC é confiável para êmbolos pequenos e periféricos?

A

Sim; a angio-RM não

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31
Q

Qual o primeiro exame imagiológico a fazer perante suspeita de TVP? E TEP?

A

Ecografia venosa. TAC torácica

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32
Q

Se houver edema difuso da perna é improvável que haja TVP. V ou F

A

V!

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33
Q

DD de TEP?

A
  1. Pneumonia, asma, DPOC
  2. ICC
  3. Pericardite
  4. Pleurisia: “síndrome viral”, costocondrite, desconforto musculoesquelético
  5. Fractura de costela, pneumotorax
  6. Síndrome coronário agudo
  7. Ansiedade
    
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34
Q

Função VD e TA normais na TEP leve a moderada?

A

normais

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35
Q

Hipocinesia VD TA normal na TEP ____ a ____

A

moderada a extensa

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36
Q

Hipotensao Arterial na TEP ___

A

maciça

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37
Q

A dor torácica pleurítica é mais comum com êmbolos pequenos, periféricos. Contudo ….

A

êmbolos grandes, centrais podem coexistir.

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38
Q

Clinica de TEP pequena

A

dor pleuritica, tosse, hemoptise

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39
Q

Clinica de TEP maciça

A

dispneia
sincope
hipotensao
cianose

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40
Q

sintoma + frequente de TEP?

e sinal?

A

sintoma: dispneia
sinal: taquipneia

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41
Q

como é o EO dos jovens e saudaveis quando TEP?

A
  1. demonstram ansiedade e de resto estão bem, mesmo que TEP anatomicamente grande;
  2. dispneia aos esforços moderados;
  3. carecem de sinais classicos;
  4. bradicardia paradoxal
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42
Q

quais sao os sinais classicos de TEP?

A
  1. Taquicardia
  2. Febre baixa
  3. Distensão das veias cervicais
  4. acentuação do componente pulmonar de S2
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43
Q

Sensibilidade dos D-Dimeros para TVP e TEP?

é específico?

A

nao é especifico!
TVP S acima 80%
TEP S acima 95%

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44
Q

DDimeros é um teste de exclusão quando e para quê?

A

exclui TEP quando valores estao normais (abaixo de 500ng/mL)

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45
Q

Em que situações podem os DDimeros estarem elevados?

A
  1. EAM
  2. Pneumonia
  3. Sépsis
  4. Cancro !
  5. Pós-operatório
  6. Gravidez 2o/3o
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46
Q

Biomarcadores cardiacos podem estar elevados?

A

sim!

troponina, proteina ligação AG do tipo cardiaco e BNP ou pró-BNP.

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47
Q

marcador que prediz o aumento de complicações major e de mortalidade por TEP?

A

elevação biomarcadores cardíacos

48
Q

ao ECG o que se ve num TEP?

A

inversao da T V1-V4;
taqui sinusal;
S1Q3T3

49
Q

o trombo na ecografia é hiperecogenico. V ou F

A

F! baixa ecogenicidade.

50
Q

confirmação de TVP constitui, habitualmente, um substituto adequado para diagnóstico de TEP. V ou F?

A

V!!

pq a TVP e TEP estão tão relacionadas e ambas são tratadas com anticoagulação

51
Q

uma ecografia venosa normal não exclui TEP. V ou F

A

V

52
Q

Cerca de __% dos doentes com TEP não apresentam TVP nas imagens, provavelmente porque o coágulo já embolizou para o pulmão ou encontra-se nas veias pélvicas, onde a ecografia é inadequada

A

50%

53
Q

Rx torax - sinais tipidos de TEP?

A
  1. Sinal de Westermark – oligoemia focal
  2. Bossa de Hampton – densidade periférica em forma de cunha acima do diafragma
  3. Sinal de Palla – artéria pulmonar descendente direita aumentada
54
Q

principal exame de imagem para o diagnóstico de TEP?

A

TC torax com contraste IV

55
Q

Em doentes com TEP, o que é que na TAC indica uma maior probabilidade de morte nos 30 dias seguintes?

A

aumento do VD

56
Q

exame 2ª linha quando doentes nao toleram contraste IV?

A

cintigrafia

57
Q

criterios na cintigrafia de alta probabilidade de TEP?

A

2/+ defeitos segmentares de perfusao, na presença de ventilação normal

58
Q

O diagnóstico de TEP é muito improvável se cintigrafia for normal ou quase normal, mas se cintigrafia de alta probabilidade é __% certo

A

90%

59
Q

A maioria das cintigrafias não sao dx. V ou F

A

V

60
Q

menos de ___% dos doentes com TEP confirmada por angiografia tem uma cintigrafia de alta probabilidade.

A

50%

61
Q

até __ % dos doentes com alta suspeita clinica de TEP e com cintigrafia de baixa probabilidade tem TEP na angiografia.

A

40%

62
Q

O ecocardiograma não é um método de diagnóstico confiável de TEP aguda, uma vez que a maioria dos doentes com TEP têm ecocardiogramas normais. V ou F?

A

V

63
Q

ecog é util para que?

A

no diagnóstico de patologias que podem mimetizar TEP: EAM, tamponamento pericárdico, dissecção aórtica

64
Q

EcoTT - raramente se ve o trombo, mas ha um sinal indirecto de TEP. Qual?

A

Sinal de McConnell 􏰁 -hipocinésia da parede livre VD,

com movimento normal ápex VD

65
Q

EcoTE - Pode identificar TEP das artérias principais direita ou esquerda em sela. V ou F

A

V

66
Q

O que é o tratamento primário do TEV? E secundário?

A

Trombólise e embolectomia.

2ª: Anticoagulação e filtro na VCI.

67
Q

Para que doentes está reservado o tratamento primário?

A

Doentes de alto risco.

68
Q

Principal vantagem da HNF? 􏰃

A

Semi-vida curta.

69
Q

A variabilidade individual na dose de varfarina está mais relacionada com factores genéticos ou clínicos?

A

Clínicos (>50% da variabilidade)

70
Q

Se reunidas as devidas condições, onde é feita a anticoagulação na TVP? E na TEP?

A

Em ambulatório.

na TEP Implica, pelo menos, uma curta hospitalização.

71
Q

Qual a duração da anticoagulação após TEV durante uma longa viagem aérea? E em doentes com níveis moderados de Ac. Anticardiolipina cujo TEV tenha sido provocado?

A

Indefinida. Também.

72
Q

Única indicação para fibrinólise na TEP?

A

TEP maciça.

73
Q

doentes de alto risco que devem recebem tx primario?

A

􏰀1. Instabilidade hemodinâmica 􏰀
2. Disfunção/hipocinesia VD 3. 􏰀Aumento VD
􏰀 4. Troponinas por microenfarte VD

74
Q

Quando a função do VD permanece normal num doente hemodinamicamente estável, é altamente provável obter um bom resultado com anticoagulação apenas. V ou F

A

V

75
Q

anticoagulantes dissolvem directamente o trombo já existente. V ou F

A

F!

76
Q

Anticoagulação: quais os fármacos?

A

HNF, HBPM, fondaparinux

- inibidor directo da trombina (argatroban, lepirudina, bivalirudina) se TIH comprovada ou suspeita.

77
Q

tx nos primeiros 5-7 dias com anticoag?

A

São necessários 5 a 7 dias para que a varfarina produza efeito terapêutico. Nesse período os agentes parentéricos e orais devem ser sobrepostos.

78
Q

quais os anticoagulantes que são têm clearence dose dependende e renal?

A

Cl. dose-dependente: HNF;

Cl renal: HBPM, fondaparinux

79
Q

desvantagens de HNF?

A
  • atingimento de aPTT-alvo é empírico e Pode exigir ajustes de dose a cada 4-6 horas
  • Também: risco de TIH
80
Q

HBPM diferenças da HNF

A

maior biodisponibilidade, resposta + previsível e semi-vida + longa do que HNF;
Sem necessidade de monitorizar/ajustar dose, excepto se obesidade marcada ou DRC;

81
Q

qual é o fármaco HBPM aprovado como monoterapia para TEV sintomática em doentes com cancro?

A

dalteparina

82
Q

fondaparinux necessita de monitorização?

A

nao! a clearence é dose-independente;

nao causa TIH

83
Q

varfarina - demora qtos dias a fazer efeito?

A

5-7 dias, mesmo que o TP demonstre elevação mais rapida.

84
Q

Se iniciarmos ___ em monoterapia, há exacerbação paradoxal da hipercoagulabilidade, podendo aumentar a probabilidade de trombose em vez de preveni-la.

A

varfarina

85
Q

dose habitual de varfarina? quando modificar?

A

dose inicial: 5mg
aumentar de obeses/jovens grandes
diminuir se desnutridos ou longos cursos de atb (def. de vit K)

86
Q

varfarina é titulada para atingir que INR?

A

2,5 (2-3)

87
Q

variantes geneticas que interferem na dose necessaria da varfarina?

A
CYP2C9
VKOR1 (explicam 30% da variabilidade; ++ freq)
88
Q

Os doentes mantêm um INR terapêutico mais frequentemente com automonitorização do que com INR medido no laboratório.
O subgrupo de doentes com melhores resultados é o com autoajuste da dose de varfarina. V ou F

A

V

89
Q

novos anticoag orais necessitam de monitorização lab?

A

nao!!

90
Q

novos anticoag orais - nomes?

A

Rivaroxaban (inibidor factor Xa) e Dabigatran (inibidor directo trombina)

91
Q

novos anticoag orais quando?

A

prevenção TEV após colocação de prótese total anca/joelho

92
Q

farmaco tao eficaz como varfarina mas com menos hemorragias nao-major?

A

dabigatrano

93
Q

Pelo rápido início acção e semi-vida relativamente curta, os novos anticoagulantes não necessitam de sobreposição inicial com
anticoagulantes parentéricos como “ponte”. V ou F

A

V!

94
Q

antidoto da HNF e HBPM?

A

sulfato de protamina

95
Q

antidoto de fondaparinux?

A

nao tem

96
Q

antidoto da varfarina?

A
  1. vit K qdo INR alto sem hemorragia ou hem. minor
  2. plasma fresco congelado quando hem. s/ risco de vida e doente tolera volume
  3. concentrado de completo protrombinico qd hem. major
  4. FVIIa recombinante (o q se usa nos hemofilicos) quando hem. catastrofica
97
Q

TIH - TROMBOCITOPENIA INDUZIDA PELA HEPARINA - mais comum com que farmaco?

A

Muito menos comum com HBPM do que com HNF

98
Q

TIH como tratar?

A

inibidor directo da trombina:
Lepirudina (se IHep)
Argatroban (se IRenal)
Bivalirudina (se ICP)

99
Q

OSTEOPENIA - mais comum com que farmaco?

A

Muito menos comum com HBPM do que com HNF

100
Q

complicações anticoag?

A
  1. hemorragia
  2. TIH
  3. osteopenia
  4. EMBRIOPATIA DA VARFARINA
101
Q

EMBRIOPATIA DA VARFARINA - qdo ocorre, com que fármaco e quando já se pode dar?

A

Varfarina: É mais comum com exposição entre a 6a e 12a semanas gestação;
Pode ser administrada com segurança durante o 2o trimestre!
É segura no pós-parto e durante amamentação

102
Q

tempo de anticoagulação qdo:

  1. TVP isolada no membro superior ou região gemelar provocada;
  2. TVP da parte proximal da perna provocada (cirurgia, trauma, estrogénios, CVC, pacemaker);
  3. TEP provocada;
  4. TEV em doente com cancro
  5. TEV idiopático ou após longa viagem de avião
A
  1. TVP isolada no membro superior ou região gemelar provocada - 3M
  2. TVP da parte proximal da perna provocada - 3-6M
  3. TEP provocada- 3-6M
  4. TEV em doente com cancro - 3-6M de HBPM (dalteparina) em monoterapia + HBPM ou varfarina indefinidamente
  5. TEV idiopático ou após longa viagem de avião - indefenidamente com INR 2-3 até 6M; 1,5-2 após 6M
103
Q

qual o TEV com elevada taxa de recidiva após interrupção da anticoag: o provocado ou não provocado?

A

o não provocado (idiopático ou durante viagem aérea de longa duração).
TEV não provocado é, com frequência, uma doença crónica, com períodos latentes entre exacerbações recorrentes.

104
Q

A presença de mut genéticas como a mut heterozigota do FVLeiden e protrombina aumenta o risco de TEV recorrente. V ou F

A

F!!!

nao parece aumentar

105
Q

situação de TEV provocado que precisa de anticoag indefinida?

A

qdo niveis moderados a elevados de Ac Anticardiolipina!

106
Q

As duas principais indicações para filtro na VCI? e as restantes?

A
  1. Hemorragia activa que impede anticoagulação
  2. Trombose venosa recorrente, apesar de anticoagulação intensiva
    outras:
  3. Prevenção TEP recorrente em doentes com IC direita que não são candidatos à fibrinólise
  4. Profilaxia em doentes de risco extremamente alto
107
Q

Complicações filtro VCI

A
  1. Falha do filtro com passagem de coágulos pequenos a médios
  2. Trombos grandes podem embolizar através de veias colaterais que se desenvolvem
  3. Trombose da VCI, com edema bilateral das pernas
  4. Risco de TVP 2x mais nos 2 1ºs anos após colocação, pq filtro proporciona foco para a formação de coágulo
108
Q

o que administrar qdo TEP maciço + hipotensão?

e se choque?

A

HipoTA: 500mL SF;
choque: A Dopamina e a Dobutamina constituem agentes inotrópicos de 1a linha

109
Q

até qto tempo depois da fibrinolise os doentes continuam a responder?

A

Doentes parecem responder à fibrinólise até 14 dias após ocorrência de TEP!

110
Q

cm se faz a fibrinolise?

A

tPA recombinante 100mg infusao ev continua durante 2h

111
Q

CI a fibrinolise?

A

Doença intracraniana
Cirurgia recente
traumatismo

112
Q

qdo se faz Tromboendarterectomia Pulmonar?

A

dispneia por HTP tromboembólica crónica.

113
Q

HTP tromboembólica crónica é mt frequente após TEP aguda. Vou F

A

F!

2-4% dos doentes.

114
Q

HTP tromboembólica crónica - muda o seguimento?

A

sim!

doentes com TEP com HTP inicial devem fazer follow-up às 6 semanas com ecocardiograma para determinar se PAP normalizou

115
Q

Uso diário de meias de compressão vascular (30-40 mmHg) abaixo do
joelho reduz para metade a taxa de desenvolvimento de síndrome pós-flebítico . V ou F

A

V

116
Q

Os doentes submetidos a cirurgia de prótese total da anca/joelho ou a cirurgia por cancro beneficiam de profilaxia farmacológica prolongada por 4-5 semanas. V ou F

A

V