Tumores Hepáticos Flashcards

1
Q

Prevalência tumores hepáticos

A
  • Maligno (10%): metástase (8%), CHC (2%)
  • Benignos (90%): hemangioma (68%), HNF (10%), adenoma (6%), infiltração gordurosa (3%)
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2
Q

3 tumores hepáticos benignos mais comuns

A
  • Adenoma
  • Hemangioma (mais comum)
  • Hiperplasia nodular focal
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3
Q

Tumor hepático maligno mais comum

A

Metástases

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4
Q

Tumor hepático maligno primário mais comum

A

Carcinoma hepatocelular

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5
Q

Faixa etária e gênero nos tumores hepáticos benignos

A
  • Hemangioma: mulher, 45 anos
  • HNF: mulher, 40 anos
  • Adenoma: mulher, 20 a 40 anos
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6
Q

Tumor hepático benigno associado à síndrome de Kasabach-Merrit

A

Hemangioma

Kasabach-Merrit (coagulopatia de consumo) → rara, crianças, trombocitopenia

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7
Q

Tumor hepático benigno associado ao uso de ACO e anabolizantes

A

Adenoma

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8
Q

Complicações do adenoma hepático

A

Ruptura (hemorragia) e malignização

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9
Q

Fase arterial nos tumores hepáticos benignos

A
  • Hemangioma: periférica centrípeta
  • HNF: cicatriz central
  • Adenoma: hipercaptação arterial
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10
Q

Tumor hepático benigno que apresenta wash out

A

Adenoma (fases tardias, sugere malignização)

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11
Q

Conduta diante dos tumores hepáticos benignos

A
* Hemangioma: conversadora
* HNF: conservadora
* Adenoma:
> 5 = cirurgia
< 5 = suspender ACO + RM anual
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12
Q

Principais características do Hemangioma

A
  • Tumor hepático benigno mais comum (2-20% da população geral)
  • Etiologia desconhecida
  • Lesões bem circunscritas, de origem mesenquimal, formados por uma rede de enovelado vascular em um estroma fibroso
  • USG: sensibilidade 70%; massa hiperecogênica, homogênea, bem delimitada; boa para nóduos pequenos (< 5cm)
  • TC: sensibilidade 70-80%; massa hipoatenuante com contrastação periférica globuliforme (eealce de periferia da lesão durante a fase arterial) e progressão concêntrica (centrípeta); isodenso nas fases tardias
  • RM: captação de imagem semelhante à TC; isointenso em T1
  • Assintomáticos
  • Baixissimo risco de complicações
  • Tto: conservador na mau=ioria dos casos
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13
Q

Principais características da hiperplasia nodular focal

A
  • Epidemiologia: 2º tumor hepático benigno mais frequente, mulheres, 30-50 anos
  • Fisiopatogenia: Origem hepatocelular; reação hiperplásica que resulta de uma má formação arterial; hepatócitos normais nutridos por uma padrão hipervascular arterial em septos fibrosos; presença de hiperplasia de ductos biliares (diferentemente do adenoma)
  • Lesão solitária, sem uma cápsula bem definida, cicatriz central fibrótica (50% dos casos)
  • Assintomática
  • Tto: conservador
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14
Q

Principais fatores de risco para o carcinoma hepatocelular (CHC)

A

Cirrose e hepatite B
Outros: obesidade, DM, ingesta de álcool e aflotoxinas, hemocromatose, tirosinemia, deficiência de alfa-1-antitripsina, doença de Wilson

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15
Q

Quadro clínico do CHC

A

Dor no HD, emagrecimento e hepatomegalia

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16
Q

Como é feito o diagnóstico do CHC?

A

TC dinâmica (wash out + cirrose) + alfafetoproteína > 400 (acompanha)

17
Q

Qual é o padrão radiológico do CHC na TC e RM de abdome?

A

TC e RM com meio de contraste extracelular: hiperrealce arterial e “lavagem” do meio de contraste nas fases portal ou tardia

18
Q

Rastreamento do CHC

A
  • Indicado em todo paciente cirrótico e em casos selecionados de portadores crônicos do vírus B, mesmo sem cirrose (história familiar de CHC, negros > 20 anos, asiáticos > 40 anos).
  • Deve ser feito a cada 6 meses com USG abdominal, associada ou não à AFP.
19
Q

Conduta adequada em pacientes cirróticos com nódulos detectados a US com diâmetro inferior a 1 cm e sem diagnóstico estabelecido por outras modalidades de imagem

A
  • Acompanhar com US a cada 3-4 meses

* Se não houver crescimento do nódulo em 2 anos, a vigilância volta a ser a cada 6 meses.

20
Q

Conduta adequada em pacientes cirróticos com nódulos maiores do que 1 cm detectados com a US

A

Investigação adicional por TC ou RM

21
Q

Estadiamento: BCLC 0 (estágio muito inicial)

A

• Paciente com função hepática preservada, sem sintomas relacionados ao câncer e com tumor único, menor do que 2 cm
- Tratamento: cirurgia e terapias ablativas percutâneas
• Optar por transplante se: hipertensão portal significativa, baixa reserva funcional hepática ou se presença de características de mau prognóstico (nódulos satélites e invasão microvascular em análise histopatológica)

22
Q

Estadiamento: BCLC A (estágio inicial)

A
  • Tumor único ou até três nódulos < 3 cm, com função hepática preservada e ECOG-PS 0
  • Tratamentos: ressecção hepática (RH), transplante hepático (TH) ou ablação por radiofrequência (RFA)
  • Tratamento cirúrgico: pacientes com nódulos únicos, função hepática preservada (CP A) e sem hipertensão portal
23
Q

Critérios de Milão (transplante de fígado)

A

Tumores únicos ≤ 5 cm ou até 3 nódulos ≤ 3 cm, sem invasão vascular macroscópica ou comprometimento a distância nos exames de imagem pré-transplante

24
Q

Estadiamento: BCLC B (estágio intermediário)

A

• Pacientes com tumor multinodular e/ou irressecável, que não apresentam invasão
vascular ou metástase extra-hepática, com função hepática preservada
• Tratamento: quimioembolização transarterial (TACE)

25
Q

Estadiamento: BCLC C (estágio avançado)

A

• Pacientes com sintomas leves
relacionados ao câncer (ECOG-PS 1-2) e/ou invasão vascular ou metástases extra-hepáticas, mas ainda com função hepática relativamente preservada
• Expectativa de vida: 4-10 meses
• Tratamento: terapia sistêmica (sorafenibe)

26
Q

Estadiamento: BCLC D (estágio terminal)

A
  • Pacientes não passíveis de transplante hepático, com disfunção hepática grave e/ou com condição física muito deteriorada, definida como ECOG-PS superior a 2
  • Tratamento: cuidados paliativos
27
Q

Contraindicações para ressecção hepática

A

Child B/C e MELD > 10
Remanescente < 40%
Hipertensão portal

28
Q

Principais tumores primários que metastizam no fígado

A

Neoplasia colorretal