Tumores Cutâneos Flashcards
Tumores cutâneos benignos
- Melanocíticos
- Não melanocíticos
Tumores cutâneos malignos
- Cancro cutâneo não-melanoma (CBC, CEC)
- Melanoma maligno
- Tumores anexiais malignos
- Carcinoma de células de Merkel (tumor neuroendócrino)
- Linfoma cutâneo
- Metástases
CBC
+ comum
alta incidência, baixa mortalidade
CEC
Metastização locoregional e à distância
20% dos tumores
Incidência aumenta com a idade
Via percursora q evolui
Melanoma maligno
Prognóstico reservado
9’% da mortalidade por cancro cutâneo em idades <50 anos
Incidência crescente devido a exposição solar
CBC e CBC - tumores queratinóciticos
CBC - camada basal
CEC - camada espinhosa
Fatores de risco
Ambientais
Fenótipo pigmentar
Imunossupressão
Fator de risco ambiental
- cumulativa /ocupacional
- intermitente /recreativo
- radiação médica com fototerapia (PUVA)
- exposição nos solários
Radiação UV intermitente é assoociado a
Melanoma
Radiação UV cumulativa é assoociado a
CEC
Radiação UV intermitente e cumulativa é assoociado a
CBC
HPV e tabaco são co-fatores
CEC
Classificação Fitzpatrick
Classificar as pessoas de acordo com a capacidade de bronzeamento e posterior risco que têm para desenvolver cancro cutâneo
Características fisicas/fototipo - pele clars, olhos claros, cabelo louro
Síndromes genéticos:
- síndrome dos carcinomas basocelulares nevoides - mutação PTCH1
- xeroderma pigmentoso
- albinismo oculocutaneo
- sindrome de rombo e bazex
Imunossupressão
Transplantados - ao tomarem imunossupressões clássicos que aumentam 40 a 250x o risco de CEC
Infeções com VIH contribui para o aparecimento de CEC anogenitais associados a infeções com HPV
Infeções com VIH contribui para o aparecimento de CEC anogenitais associados a infeções com HPV
.
Carcinoma basocelular
Idade
Localização
> 60A Crescimento lento Ligeira e + freq no sexo masculino Áreas fotoexpostas - cabeça e pescoço (80%) e tronco (15%) - origem em queratinócitos foliculares (RARO: palmas, plantas e mucosas)
Carcinoma basocelular nodular
Pápulas ou nódulos
- eritematosos, pigmentados
- por vezes, ulcerados - cobertos por crosta e com episódios de hemorragia
- bordo rolado/brilhante
- superfície com telangiectasias
Carcinoma basocelular superficial
Manchas ou placas
- eritematosos, pigmentaods
- por vezes, ulcerado e com crosta hemorrágicas
- tronco e membros
- em jovens
Carcinoma basocelular morfeiforme
Aspeto de cicatriz - não houve história de trauma
Placas deprimidas com limites mal definidos
Carcinoma basocelular - dx
Histopatológico - confirmação
Através do dermatoscópio - vasos irregulares ramificados, ninhos vazios ovóides, estrutura em folha, estruturas em roda com raios
CEC
Lesão percursora
CEC in-situ ou invasivo
Lesão percursora - Queratose actínica
Carcinoma espinocelular in situ:
- Doença de Bowen - CEC queratinizado (braço, pele)
- Ertriplasia de Queyrat - mucosa genital masculina
- Neoplasia intraepithelial da vulva (VIN III) - mucosa genital feminina
Queratose actínica
Lesões percursoras - apenas palpáveis - toque áspero tipo lixa na face, dorso da mão e região calva no homem e pernas
- Quando visíveis, podem ser eritematosas ou hipopigmentadas. Podem ter escama persistente, fina ou hiperqueratosica (pode formar corno cutâneo).
Resultante de zonas fotoexpostas - face, pavilhões auricualres, couro cabeludo, dorso das mãos
Quando se tornam mais espessas - queratoses actinicas hipertroficas
Queilite actínica
Queilite - patologia do lábio
Actínica - exposição solar
Tabaco - FR
- Lábio inferior e placas eritematodescamativas e áreas esbranquiçadas com ulceração ou indicação, é necessário biopsar
- ulceracao e induracao impõe a realização de biópsia cutânea
Doença de Bowen
Machas/placas relativamente bem definidas, rosadas (raramente pigmentadas), com escama
8% evolui para CEC invasivo
FR: exposição UV, exposição de arsenio, radiação ionizante, formas de imunossupressao e alguns serotipos HPV
DD
- psoríase/eczema
- CBC superficial
Eritroplasia de Queyrat
Não circuncisados
Infeção HPV
Irritação crónica (má higiene, infeção HSV, líquen escleroso)
Neoplasia Intraepitelial da vulva (VIN III)
HPV
Líquen escleroso
Radioterapia
Manchas/placas eritematosas brilhantes, erosionadas
DD da doença de Bowen
- psoríase/eczema
- CBC superficial
DD de corno cutâneo
Pré-malignas/malignas - CEC e queratose actínica
Beningnas
- Verruga viral e queratose seborreica
CEC invasivo e metastizacao
Carcinoma subtipo verrucoso
INVASIVO
- tumores mais infiltravos
- nódulos ou placa eritematosas habitualmente queratinizadas
METASTIZACAO - Gânglios regionais - Sobrevida 5 anos: 25 a 45 anos Maior risco: - labios, pav auricular, regiao anogenital, cicatriz ou ulcera crónica ->2cm - invasão subcutânea - tumores pouco diferenciados, recorrentes, invasão perineural
Queratoacantoma
Não se sabe distinguir se é CEC ou se é uma entidade própria
Aparecimento e crescimento rápido em dias/semanas e têm um roldão central preenchido por queratina
Taça com roldão de queratina centra, sendo isto que faz o diagnóstico
TTO - Cancro cutâneo não-melanoma
Exérese cirúrgica com margem de segurança
Controlo das margens (intraoperatório - cirurgia de mohs, diferido)
Crioterapia
Curetagem/Shave
TTO de campo - em caso de queratose actinica, d. Bowen, cbc superficial
- 5FU
- Imiquimod
- Diclofenac
- Mebutato de ingenol
- Terapeutica fotodinâmica
RT
- Primária (T. irresecáveis)
- Adjuvante ( pós cirurgia em t. alto risco)
QT
- Adjuvante
- Sistémica (vismodegib, anti-EGFR, 5-FU)
Melanoma maligno - fatores de risco ambientais
Exposição solar é causa major de 97% MM
- Radiação UVA+ UVB
- Padrão de exposição
- intermitente (> risco, MM, < 50A)
- contínua/ocupacional
- Idade de exposição
- > risco na infância
- AP de queimaduras solares
- particular na infância
Melanoma maligno - fatores de risco genéticos
- Mutação gene CDKN2A - cr9
- -p16 e p14ARF
- mutação p16 MM familiar ou MM esporádico
- CDK4, p53
- AP de melanoma/síndrome novos displásicos
- Defeitos de reparação de DNA (Xeroderma Pigmentosum)
Melanoma maligno - fatores de risco individuais
Fototipo I e II Nevos melanocíticos: - nº>50 - diâmetro > 5mm - novos congénitos múltiplos ou gigantes > 20 cm Atípicos > 5 Síndrome de novos displásicos - risco de 10% de MM AP de MM - risco de 3 a 5 % de 2ºMM Imunossupressão - risco 3x de MM
Melanoma maligno - subtipos clínicos e % e extra cutâneo
- Melanoma de extensão superficial (é o mais comum) - Melanoma nodular
- Lentigo maligno melanoma (LMM)
- Melanoma acral-lentiginoso
- Outros: Mucosas, ocular, spitzóide, desmoplásico
4% cancro cutâneo
Mais freq em adultos jovens
75% mortalidade por cancro cutâneo
Extra cutâneo
Olho (conjuntiva, iris, coroideia)
Mucosas (orofaringea, GI, urogenital)
Melanoma maligno - padrão de crescimento
Horizontal e vertical
Padrão horizontal (crescimento radial intra-epidérmico e invasivo da derme papilar com resposta celular e regressão aparente) e dps vertical - quando verticaliza (elevação da superfície cutânea, invasão da derme reticular e risco de metastização), a metastização pode existir
Melanoma de crescimento superficial
Fototipo baixo (30 a 50A) Qql localização - homem - tronco - mulher - perna e tronco Fase radial de 2 a 10 anos Fase de crescimento vertical rápida (pábula e nódulos) 2/3 regressão (hipopigmentação) 1/3 novos pré-existentes
Melanoma nodular
Crescimento vertical, papilas ou nódulos maioritariamente pigmentados , ulcerados ou com hemorragia
50 a 60A
- Crescimento rápido, de novo
- Sem fase de crescimento horizontal
DD Melanoma nodular
Nevo azul Angioqueratoma Queratose seborreia mt pigmentada CBC pigmentados Hemangioma trombosado
Lentigo maligno melanoma
7a e 8a década de vida - indolente e com melhor prognóstico
Exposição cumulativa- cresce lentamente e só mais tarde verticaliza
Áreas fotoexpostas - face, couro cabeludo, pirâmide nasal e região malar
Associado a fotoenvelhecimento e dano actinico
Manchas/máculas de crescimento lento e contornos irregulares
Diâmetro de 3 a 6 cm
Suspeitar deste melanoma quando num lentigo começa a aparecer uma zona mais escura e quando o pigmento passa por cima dos folículos pilosos. Os folículos da face sem pelo são estruturas em favo de mel. O normal e benigno é o pigmento desenhar o favo de mel, quando o pigmento está espesso e preenche o favo de mel pode ser lentigo maligno e interessa biopsar.
Lentigo maligno - período de crescimento intra-epidermico prolongado (5 a 10 anos)
Lentigo maligno melanoma- fase vertical inversa mas lenta
Variante in situ - lentigo maligno - usar imiquimod
Variante mais invasive - cirurgia
Melanoma acra lentiginoso
Fototipos mais altos,65 anos
Regiões palmo plantares e caracteratiza-se por máculas/manchas irregulares de cor escura
Dx tardio
Nevos das unhas por linhas finas castanhas claras
Fuga de pigmento para a prega ungueal - Sinal de Hutchinson - melanoma subungueal (1°dedo), destruição do aparelho ungueal
Melanoma maligno - avaliação
Diagnóstico
Espessura de Breslow
T1 < 1mm
T2 >1 a <2mm
T3 >2 a <4mm
T4 > 4mm
Melanoma maligno - avaliação
Diagnóstico
Níveis de Clark
I - in situ II - invasão da derme papilar III - invasão da derme papilar - reticular IV - invasão franca da derme reticular V - invasão do tecido subcutâneo
Regra ABCDE
- Assimetria
- Bordo
- Cor
- Diâmetro (≥ 6mm)
- Evolução
TTO de melanoma maligno
Excisão com seguida de:
- alargamento de margens
- técnica de gânglio sentinela + alargamento de margens
- 0,5 cm - MM in situ
- 1cm - MM com Breslow < 2mm
- 2cm - MM espessos, qd exequível
- linfadenectomia
- terapias alvo
Nevos melanocíticos atípicos
ABCDE Assimetria Bordo irregular Cor policromatico Diâmetro>5mm Evolução
Histologia atipia arquitetural
Hx familiar ou pessoal de melanoma e hx de queimaduras anrtes dos 20
Se o doente tem muitas lesões atípicas, na primeira avaliação retiramos as duas (máximo três) mais atípicas.
Nevos melanociticos benignos
Nevo melanocitico adquirido Nevo melanocitico congenito Nevo melanocitico atipico Nevo azul Nevo de spitz
Nevos melanociticos benignos
Nevo melanocitico adquirido Nevo melanocitico congenito Nevo melanocitico atipico Nevo azul Nevo de spitz
Exemplos de hiperplasia melanocitica
Efelides - sardas
Lêntigo simples - exposição solar cumulativa
Lentiginoses localizadas/difusas
- S. Peutz Jeghers - perio-oral, peri-orbitaria, palmo-plantar
-S. Leopard, s. Mucocutaneos/cardíacos
Exemplos de hiperplasia melanocitica
Efelides - sardas
Lêntigo simples - exposição solar cumulativa
Lentiginoses localizadas/difusas
- S. Peutz Jeghers - perio-oral, peri-orbitaria, palmo-plantar
-S. Leopard, s. Mucocutaneos/cardíacos
Exemplos de hiperplasia melanocitica
Efelides - sardas
Lêntigo simples - exposição solar cumulativa
Lentiginoses localizadas/difusas
- S. Peutz Jeghers - perio-oral, peri-orbitaria, palmo-plantar
-S. Leopard, s. Mucocutaneos/cardíacos
Nevos melanociticos adquiridos
- idade
- tipo de lesões
- classificação
Neo caucasianos
Surge na infância, n° maximo no adulto
Involução gradual a partir da 5a decada de vida
Lesões assintomáticas - prurido indica transformação
Classificação de acordo com a localização das células nevicas
- juncionais
- compostos (80%)
- intradermicos
Nevos melanociticos juncionais
Células nevicas na junção dermo-epidermica, acima da camada basal
Maculas de cor castanha, tonalidade variavel, redonda ou oval, disperso aleatoriamente
Qql localização
Nevos melanociticos compostos
Combinação do nevo juncional e dermico, com células acima e abaixo da junção dermo-epidermica
Papulas ou nodulos, de cor castanha, tonalidade variável, frequengemente papilomatosos
Qql localização, raro acral
Nevos melanociticos intradermicos
Celulas nevicas confinadas a derme
Papulas ou nodulos, de cor de pele, castanho claroou escuro, ou eritematosos com telengectasias
Contêm pelo
++face, pescoço e tronco superior
Nevos melanociticos congenitos
Lesoes melanociticas presentes ao nascimento (1%) ou primeiras semanas de vida
Desenvolvimento anormal dos melanoblastos derivados da crista neural, ocorre a partir da 10° semana de gestação
Manchas ou papulas ou placas da cor da pele, castanho claro ou escuro, com ou sem pelos terminais grossos
Dimensões variáveis, aumentando de dimensão acompanhando o crescimento
Superfície lisa ou evolução rugosa ou mamilada
Infiltração de celulas nevicas ate a derme e tecido subcutâneo
Risco de transformação maligna com a dimensão
Nevos melanociticos congenitos - classificação
Pequenos <1,5cm
Médios 1,5 a 20 cm
Grandes >20cm
Nevos melanociticos congenitos
Pequenos
RISCO DE MM <5%
Localização MM Superficial
Aparecimento MM Após a puberdade
Atitude Follow up, remoção profilática
Grandes RISCO DE MM 5% a 20% Localização MM Profunda Aparecimento MM Infância (<5anos) Atitude Follow up, remoção profilática
Nevos melanociticos congenitos
Pequenos
RISCO DE MM <5%
Localização MM Superficial
Aparecimento MM Após a puberdade
Atitude Follow up, remoção profilática
Grandes RISCO DE MM 5% a 20% Localização MM Profunda Aparecimento MM Infância (<5anos) Atitude Follow up, remoção profilática
Nevos melanociticos congenitos
Pequenos
RISCO DE MM <5%
Localização MM Superficial
Aparecimento MM Após a puberdade
Atitude Follow up, remoção profilática
Grandes RISCO DE MM 5% a 20% Localização MM Profunda Aparecimento MM Infância (<5anos) Atitude Follow up, remoção profilática
Nevos melanociticos congenitos
Pequenos
RISCO DE MM <5%
Localização MM Superficial
Aparecimento MM Após a puberdade
Atitude Follow up, remoção profilática
Grandes RISCO DE MM 5% a 20% Localização MM Profunda Aparecimento MM Infância (<5anos) Atitude Follow up, remoção profilática