traumatismos cranianos Flashcards

1
Q

traumatismos cranianos

A
  • mecanismo:
    Contusão (não penetrante) -> alta velocidade (colisão de
    automóvel)
    -> baixa velocidade (queda)
    Penetrante tiro de pistola

-Gravidade:
minor EG 13-15
moderado EG 9-12
grave EG 3-8

-Morfologia:
Fraturas do crânio:
. calote -> lineares ou estreladas
-> afundamento ou
sem afundamento
-> aberta ou fechada

. Fraturas da base -> com ou sem perda
de LCR
-> com ou sem paralisia do nervo facial ou vestíbulo coclear

lesões intracranianas
. Focais :epidural, subdural, intracerebral
. Difusa: concussão, contusão múltipla, lesão
isquémica/hipóxica

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2
Q

Tratamento de traumatismos

A
  • TCE com EG 15 -> sem perda de consciência sem amnesia para o acidente, com estado de
    alerta normal e sem alterações no exame neurológico
  • Alta (discutir a necessidade de voltar se tiver sintomas)
  • TCE com EG 15-> intoxicação alcoólica, perda de consciência ou amnesia para o acidente,
    sonolência e alterações do exame neurológico
  • TAC crânio
  • Traumatismo mínor (Eg 13-15)
  • A maior parte destas situações recuperam na totalidade se existirem alterações na
    TAC orientar de acordo com a patologia
  • Se não existem alterações no TAC e se o doente está assintomático alta sob vigilância
    durante 24h por acompanhante
  • Traumatismo moderados (EG 9-13)
  • Nestas situações os doentes estão habitualmente confusos e sonolentos obedecendo a
    ordens e podem ter deficits focais
  • Tratamento de acordo com TAC ou monotorização 12 a 24h em unidade especial
    durante 12 a 24h se o TAC tiver alterações repetir apos 12 a 24h
  • Traumatismo grave (EG 3-8)
  • Nestas situações os doentes estão em coma e deverão realizar TAC após estabilização
    cardiopulmonar
  • Habitualmente a hipotensão não é devida ao TCE exceto em estádios terminais de
    falência medular, mas a outras causas (perdas sanguíneas, shock neurogénico,
    tamponamento cardíaco ou pneumotórax hipertensivo)
  • Nas situações comatosas de hipoxia grave ou paragem respiratória transitória é
    necessária entubação endotraqueal
  • Terapêutica especifica: manitol, hiperventilação moderada (Pa CO2= 35 mm Hg), anti convulsivantes
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3
Q

hematoma epidural

A

são pouco comuns frequentemente localizados na região temporal ou
temporoparietal e resultam duma rutura da artéria meníngea média

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4
Q

hematoma subdural

A

são mais comuns e causam lesões mais graves que os epidurais

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5
Q

contusão e hematoma intracerebral

A

são também comuns e localizam-se mais
frequentemente nos lobos frontal e temporal. As contusões podem evoluir em algumas horas
para hematomas intracerebrais graves

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6
Q

tratamento cirurgico dos traumatismos cranianos

A
  • Escalpe –desinfeção, hemóstase e sutura
  • Fraturas com afundamento –redução cirúrgica se o afundamento é superior a
    espessura do osso
  • Massa intracraniana –drenagem cirúrgica por craniotomia
  • Lesões penetrantes- antibioterapia profilática, tratamento cirúrgico de acordo com o
    tipo de lesão. Em caso de suspeita de lesão vascular realizar angioTAC
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7
Q

morte cerebral

A
  • Implica que não há possibilidade de recuperar a função cerebral
  • EG: 3
  • Pupilas não reativas
  • Ausência de reflexos do tronco oculo-motor, corneano, olhos de boneca ausência de
    Gag reflex
  • Sem movimentos respiratórios espontâneos
  • A confirmação pode ser feita EEG , estudos da função cerebral (Doppler, PET),
    angiografia cerebral, pressão intracraniana (PIC) –excede MAP > 1hora
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