Traumatismos abdominais Flashcards

1
Q

estômago

A
  • Frequentes as lesões penetrantes
  • Raras por t. fechado (excepto com estômago cheio)
  • Diagnóstico: sangue na SNG e Rx simples (pneumoperitoneu)
  • Tratamento: sutura
  • Complicações: hemorragia, deiscência de sutura e abcesso
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2
Q

duodeno

A
  • De difícil diagnóstico por ser um órgão retroperitoneal
  • Mortalidade elevada por serem diagnosticadas tardiamente (40%) ou quando
    associadas a lesões pancreáticas (10 a 15%)
  • Diagnóstico – Rx simples (ar em volta do rim direito ou ao longo do m.Psoas-ilíaco),TAC
  • Tratamento:
    o perfuração simples sutura
    o Lacerações maiores desbridamento e sutura topo a topo, encerramento dos
    2 topos e gastroenterostomia, colocação de ansa jejunal em patch sobre a
    lesão, anastomose de ansa jejunal em Y de Roux ao defeito duodenal
    o Lacerações extensas – com lesão pancreática poderá ser necessário
    pancreaticoduodenectomia
    o Lesões duodenais complexas:
    ▪ exclusão pilórica e gastrojejunostomia
    ▪ duodenojejunostomia em Y de Roux
    ▪ “patch” de serosa jejunal
    ▪ descompressão duodenal por jejunostomia retrógrada
    ▪ *ressecção segmentar com anastomose término-terminal ou láterolateral
    ▪ diverticulização duodenal
    ▪ duodenopancreatectomia
    Hematoma intra-mural (duodeno)
  • Causado por contusão (rotura de vasos da submucosa)
  • Pode causar quadro de obstrução alta (náuseas, vómitos dor espontânea ou à palpação
  • Diagnóstico: clínico, Rx simples ou contrastado
  • Tratamento: conservador ou cirúrgico (drenagem)
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3
Q

Intestino delgado

A
  • 80% das lesões intestinais ocorrem entre a 1ª ansa jejunal e o íleonterminal, 10% no
    duodeno e 10% no Colon
  • Mecanismo de produção da lesão: esmagamento contra a coluna vertebral por
    mobilização brusca devida a desaceleração ou por elevação da pressão intraabdominal
  • Diagnóstico: clínico, RX simples e TAC abdominal
  • Tratamento:
    o perfuração simples-> sutura
    o lacerações extensas -> ressecção com anastomose topo a topo
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4
Q

colon e reto

A
  • Os traumatismos fechados são menos frequentes
  • Diagnóstico: clínico, Rx simples e TAC abdominal
    Colon
  • *Feridas pequenas do bordo anti-mesentérico, não associadas a outras lesões (sutura
    primária)
  • Quando há grande contaminação –colostomia de proteção
  • Exteriorização da lesão
    Reto
  • Feridas extra-peritoneais (sutura primária e colostomia de proteção)
  • Feridas perineais associdas são encerradas se não houver contaminação
  • Se há lesão do esfíncter anal (reparação primária)
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5
Q

fígado

A
  • 80 % das lesões ocorrem como resultado de t. Abdominais penetrantes
  • Mortalidade global – 10 a 15 %
  • Diagnóstico: clínico (suspeitar de trauma que atingem o tórax inferior ou abdómen
    superior) e TAC
  • Tratamento
    o exploração precoce, reposição rápida e adequada da volémia
    o Manobra de Pringle – compressão digital da artéria hepática e da veia porta.
    (Pode ser mantida por períodos de 15 min.)
    o Drenagem isolada – em cerca de 50% dos doentes a hemorragia cessa
    espontaneamente.
    o Sutura – a maioria das lesões com hemorragia persistente pode ser tratada
    com sutura e drenagem
    o Laqueação dum ramo da artéria hepática – indicada nas lesões c/ hemorragia
    arterial e em que não é possível a hemostase por excisão em cunha.
    o Tamponamento c/ Epíploon – pode ser útil nos casos de hemorragia venosa
    o Resseção
    ▪ Ressecção Atípica - Feridas irregulares ou contusões graves
    ▪ Ressecção Lobectomia – nas situações não controladas pelas medidas
    anteriores
    o Clampagem da aorta, veia porta ou veia cava – nas lesões das v. Suprahepáticas
    o Tamponamento c/ compressas (1º tempo) – doentes c/ perdas graves, sujeitos
    a muitas transfusões . (2º tempo 24 a 48 h depois, reoperação)
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6
Q

vesícula biliar

A
  • Mais frequentemente atingida por traumatismos penetrantes.
  • Tratamento: colecistectomia
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7
Q

hilo hepático (artéria hepática, veia porta e via biliar extra hepática)

A
  • Tratamento
    o Artéria hepática – sutura
    o Veia Porta – venorrafia (pequenas lesões) ou enxerto de veia (lesões mais
    pequenas)
    o Via Biliar Extra Hepática
    ▪ secção incompleta sutura
    ▪ secção completa Ÿ anastomose topo a topo ou coledocojejunostomia
    em Y de Roux
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8
Q

pâncreas

A
  • 70% dos traumatismos pancreáticos são penetrantes
  • A lesão isolada pode ocorrer em 20% dos t. Fechados e raramente nos penetrantes
  • Diagnóstico: clínico, exames laboratoriais, TAC e exploração cirúrgica
  • Tratamento: cirúrgico
    o Drenagem - nas contusões s/ lesão capsular ou ductal s/ hemorragia
    o Pancreactectomia caudal c/ ou s/ esplenectomia e laqueação do Wirsung - nas
    lesões á esquerda dos vasos mesentéricos.
    o Pancreactectomia caudal c/ anastomose a ansa em “Y de Roux”nos
    traumatismos fechados quando é previsível edema da cabeça
    o Pancreaticojejunostomia em “Y de Roux” – nas lesões á direita dos vasos
    mesentéricos
    Lesões duodenais e pancreáticas associadas
  • 20% das lesões pancreáticas associam-se a lesões duodenais
  • A mortalidade nestes casos é de 25%
  • Tratamento
    o Sutura do duodeno e drenagem pancreática (lesões simples)
    o Pacreáticoduodenectomia – traumatismos graves envolvendo a cabeça do
    pâncreas, o duodeno c/ lesão do colédoco e o sistema ductal do pâncreas
  • Complicações
    o Fistula
    o Pseudoquisto
    o Abcesso
  • Mortalidade
    o Feridas p/ arma branca – 5%
    o Feridas p/ arma fogo – 22%
    o Contusão – 19%
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9
Q

baço

A
  • Órgão mais atingido nos traumatismos fechados
  • Diagnóstico: clínico, analises, ecotomografia abdominal e TAC
  • Tratamento: colocação de prótese reabsorvível ou por Esplenectomia
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10
Q

hematoma retroperitoneal

A
  • A causa mais frequente é a fractura da bacia (60%)
  • Diagnóstico: clínico, Rx
  • Tratamento:
    o Explorar todos os hematomas
    o dividir o abdómen em áreas e actuar selectivamente
    ▪ I- porção central do abdómen superior Ÿ explorar os T. Fechados e
    penetrantes
    ▪ II- Flancos: explorar só nos doentes c/ T. Penetrante se não há
    suspeita de lesão renal grave
    ▪ III- área pélvica Ÿ não explorar (só em caso de lesão vascular passível
    de correção cirúrgica).
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11
Q

veia cava inferior

A
  • A veia cava infra-renal é a mais susceptível de ser lesada e numa % maior por T.
    Penetrantes
  • Diagnostico: clínico, Eco e TAC
  • Tratamento:
    o Sutura nas lesões pequenas
    o Laqueação nas lesões graves abaixo das v. renais
    o Shunt e reconstrução nas lesões acima das v.renais e retrohepáticas
  • Complicações:
    o Trombose ílio-femoral
    o Embolia pulmonar
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12
Q

hematoma da parede abdominal

A
  • 80% situa-se abaixo do umbigo
  • Deve-se a rotura dos rectos ou das artérias epigástricas
  • Diagnóstico: ecotomografia
  • Tratamento: conservador
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13
Q

rim

A
  • T. Fechados dos flancos
  • T. Penetrante (arma fogo)
  • Diagnóstico: clínico, Eco, TAC e urografia
  • Tratamento: conservador e Nefrectomia
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14
Q

orgãos reprodutores femininos

A
  • Rara
  • 90% atingem o corpo do útero
  • 10% dos anexos
  • Lesões p/ T. Fechado não se conhecem (só quando o útero está aumentado de
    tamanho).
  • Tratamento: sutura ou Histerectomia (quando há lesão das artérias uterinas)
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