patologia da parede abdominal Flashcards

1
Q

patologias da parede abdominal

A

congénita:
- Defeitos da parede abdominal :Onfalocelo, gastrosquise, hérnia umbilical congénita e hérnia inguinal indirecta
- Anomalias do canal
onfalomesentérico
- Anomalias do úraco

adquirida:
-Inflamatória: dermatoses, infeções subcutâneas e dos músculos
- Neoplásica: Tumor desmóide e
sarcoma
- Traumática: Hematoma da
bainha dos retos
- iatrogénica: hérnia incisional
- degeneratica: diástese dos retos e hérnias

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2
Q

onfalocelo

A
  • Malformação caracterizada pela protrusão de vísceras abdominais através de um anel
    umbilical aumentado, cujo conteúdo é coberto por peritoneu e âmnios
    Etiologia: Falha no regresso das vísceras à cavidade abdominal após a sua herniação fisiológica
    Anomalias Associadas:
  • Anomalias cromossómicas
  • Cardiopatia congénita
  • Síndrome de Beckwith-Wiedmann
    Prognóstico: Alta taxa de mortalidade sobretudo nos casos de onfalocelo sindrómico
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3
Q

gastrosquite

A
  • Herniação das vísceras abdominais através de uma região enfraquecida da parede
    lateralmente ao umbigo (geralmente à direita); as vísceras não estão cobertas por
    peritoneu ou âmnios.
    Prognóstico: Elevada taxa de sobrevida (raramente associada a outras anomalias)
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4
Q

Anomalias do canal onfalomesentérico

A

Persistência do ducto vitelino pode apresentar-se como:
* Divertículo de Meckel
* Cisto onfalomesentérico
* Fístula do ducto vitelino

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5
Q

Anomalias do úraco

A

Persistência do lúmen da alantóide pode manifestar-se como:
* Fístula do úraco
* Cisto do úraco
* Seio do úraco

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6
Q

tumor desmóide (patologia neoplásica)

A
  • Mais frequente em mulheres jovens durante a gestação ou dentro de um
    ano após o parto
  • Associação com o uso de contraceptivos orais, história de trauma ou cirurgia
    abdominal
    Apresentação:
  • Massa indolor
  • sintomas locais de compressão de órgãos adjacentes ou estruturas neurovasculares
    Comportamento do tumor
  • histologicamente benigno
  • muito infiltrativo
  • alta taxa de recorrência (40%)
  • metástases extremamente raras
    Tratamento: Resseção cirúrgica
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7
Q

sarcoma

A
  • Inclui lipossarcoma, fibrossarcoma, rabdomiossarcoma, leiomiossarcoma e
    histiocitoma fibroso maligno
    Apresentação: massa indolor
    Diagnóstico
  • Diferencial
    o hérnias ventrais, tumores benignos dos tecidos moles e processos
    inflamatórios
  • Biopsia
    Tratamento: Resseção cirúrgica
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8
Q

Hematoma da bainha dos retos

A

Causas:
* lesões penetrantes e traumatismos fechados da parede abdominal
* contrações violentas dos retos do abdómen
* terapia anticoagulante
Apresentação:
* dor abdominal agravada pela contração muscular da parede abdominal
* massa palpável que se mantém durante a contração dos músculos retos (sinal de
Fothergill);
* eventualmente, presença de equimos
Diagnóstico:
* história clínica
* exame físico
* conformação com ecografia ou TAC
Tratamento
* médico (analgesia e evitar o esforço muscular da parede abdominal)
* cirúrgico (drenagem do hematoma e hemóstase)

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9
Q

diástase dos retos

A
  • Separação dos retos do abdómen, geralmente por fragilidade da linha alba
  • Manifesta-se por protusão da parede abdominal anterior na linha média, estando a
    aponevrose intacta e não existindo defeito herniário (dx diferencial com hérnia
    ventral);
  • Geralmente adquirida (relação com idade avançada, aumento da pressão intraabdominal, esforços vigorosos e cirurgias prévias), mas pode ser congénita;
  • Correção cirúrgica por razões estéticas ou incapacidade da função muscular da parede
    abdominal.
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10
Q

epidemiologia das hérnias abdominais

A
  • 5% da população desenvolverá uma hérnia da parede abdominal
  • Aumento da prevalência com a idade
  • 75% de todas as hérnias abdominais ocorrem na região inguinal
    o 50% - hérnias inguinais indiretas
    o 25% - hérnias inguinais diretas
  • 10%-15% - hérnias incisionais
  • 10% - hérnias epigástricas e umbilicais
  • 5% - hérnias femorais
  • Hérnia: Saída de conteúdo de uma cavidade, através de um orifício natural ou adquirido ou de uma área de fraqueza, para um saco herniário
  • Saco da hérnia abdominal: peritoneu parietal que envolve o conteúdo herniado
  • Colo do saco herniário: porção mais estreita do saco herniário; defeito na camada aponevrótica mais interna do abdómen
  • Hérnia Externa: protrusão através de todas as camadas da parede abdominal
  • Hérnia Interna: protrusão do intestino através de um defeito dentro da cavidade
    peritoneal
  • Hérnia Intraparietal: o saco herniário está dentro da camada musculo-aponevrótica da
    parede abdominal.
  • Hérnia redutível: pode ser coercível ou incoercível
  • Irredutível= encarcerada
  • Estrangulada = complicação mais grave, compromisso vascular do conteúdo herniado
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11
Q

etiologia das hérnias

A

Aumento crónico da pressão intra-abdominal
o Obesidade, esforço abdominal por exercícios
ou levantamento de pesos vigorosos, tosse,
obstipação, prostatismo, ascite, gravidez,
diálise peritoneal ambulatória crónica, órgãos
pélvicos dilatados e tumores pélvicos
* Fragilidade da parede abdominal
o Idade avançada, doenças debilitantes crónicas,
traumatismos, anomalias do desenvolvimento
embrionário da parede e cavidade abdominal,
doenças do colagénio, tabagismo/ deficiência
de anti-tripsina alfa-1, atrofia muscular
* alteração genética que determina fibras do tecido
conjuntivo menos resistentes determinando aponevroses e tecido cicatricial mais
fracos

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12
Q

pontos de fragilidade das hérnias

A
  1. Linha alba
  2. Linha semilunar
  3. Região umbilical
  4. Canal inguinal
  5. Triângulo de Hesselbach
  6. Anel femoral
  7. Triângulo lombar superior
  8. Triângulo lombar inferior
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13
Q

semiologia das hérnias

A

Identificação: idade, sexo e profissão
História da doença
* tumefação
o evolução insidiosa ou desencadeada por um esforço muscular vigoroso;
o aumento do volume com o aumento da pressão intra-abdominal
o redução espontânea com o decúbito ou por pressão manual
* desconforto local
o pior no final do dia, alívio com o decúbito
* Distensão abdominal, dor abdominal, alterações do trânsito intestinal, vómitos→
oclusão intestinal
Antecedentes pessoais
* Outras patologias e condições que aumentem cronicamente a pressão intra-abdominal
* História individual de hérnias e sua reparação
Exame Físico: Examinar o doente em posição ortostática e decúbito dorsal
* Inspeção
o Localização e forma da tumefação
o Impulso da tumefação com a tosse
o Presença de sinais inflamatórios
o Presença de cicatrizes
* Auscultação/percussão
o Avaliação do conteúdo do saco herniário
o Avaliação de sinais de oclusão intestinal
* Palpação
o Tamanho, consistência, limites, mobilidade em relação aos planos profundos e
à pele e sensibilidade dolorosa do saco herniário
o Palpação do orifício herniário
o Impulso com a tosse
o Redutibilidade e coercibilidade
Exames complementares de diagnóstico
* Rx abdominal simples
* Ecografia
* TAC

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14
Q

tipos de hérnias

A

inguinais, femorais, epigástricas, incisionais, umbilicais, raras

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15
Q

hérnias inguinais

A
  • Podem ser diretas ou indiretas
  • Frequência muito superior no sexo masculino

Podem ser:
- indiretas: *maior prevalência
*mais frequente na criança e adultos jovens
*frequentemente sintomática e associada a
complicações
*mais frequente no sexo masculino e, mais
comumente, no lado direito

  • diretas: *menos comum
    *mais comum no idoso
    *menos sintomática e raramente associada a
    complicações
    *hérnia mais frequente do sexo feminino
    *surgem após os 40 anos
    *fatores de risco: idade, pressão intraabdominal aumentada
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16
Q

sintomas e sinais da hérnia inguinal

A
  • Sintomas
  • Tumefação na virilha
  • Dor em moedeira, persistente, que agrava com os esforços e alivia com o repouso
  • Irradiação da dor para o escroto (hérnias inguinais indiretas)
  • Sinais: massa na virilha que pode ou não ser passível de redução
    O doente deve ser examinado tanto de pé como deitado e também ao tossir, pois pode ser
    difícil demonstrar-se hérnias pequenas
17
Q

hérnias inguinais indiretas

A
  • Etiologia
  • Retenção ou obliteração imperfeita do processo vaginal
  • Aumento da pressão intra-abdominal.
    O saco herniário entra no anel inguinal profundo, lateralmente à artéria epigástrica inferior
    profunda e pode estender-se ao longo do canal inguinal e até sair pelo anel inguinal superficial.
    Uma hérnia que passe inteiramente para dentro do escroto é designada hérnia completa
  • Complicações
  • Encerramento
  • Estrangulamento
  • Obstrução intestinal
  • Hérnia por deslizamento: Ocorre quando a parede de uma víscera (cego, cólon sigmóide,
    ovário, bexiga) forma parte do saco herniário. O reconhecimento desta variação tem grande
    importância na cirurgia, caso contrário, pode ocasionar a entrada no lúmen intestinal ou na
    bexiga.
  • Tratamento
  • Sempre reparadas cirurgicamente, a não ser que haja contraindicações
    o Nas crianças mais pequenas faz-se ligadura do colo do saco herniário, sem
    necessidade de reconstrução / reforço fascial
    o Nas crianças mais velhas e adultos é necessário reconstrução fascial ou
    hernioplastia com prótese
    o A hernioplastia com prótese diminui a possibilidade de recidiva, sendo por isso
    mais eficaz
18
Q

hérnias inguinais diretas

A
  • Etiologia
  • Fraqueza desenvolvida pela fáscia transversalis, na área do triângulo de Hesselbach,
    em consequência da idade e da existência de pressões abdominais aumentadas e,
    possivelmente, defeitos da síntese ou metabolismo do colagénio.
  • Complicações
  • O risco de encarceramento é mínimo
  • Tratamento
  • pode ser tratada conservadoramente, num doente com alto risco cirúrgico.
  • O tratamento mais eficaz é cirúrgico
    Características específicas das hérnias inguinais
  • Uma hérnia que desce para dentro do escroto é, mais provavelmente, indireta
  • Quando o dedo do examinador é introduzido no anel inguinal superficial, progredindo
    posteriormente, uma hérnia direta faz protrusão na parede medial do dedo, enquanto
    uma hérnia indireta é sentida na ponta do dedo.
  • Com a manobra dos 3 dedos, o impulso máximo é sentido no dedo médio quando se
    trata de hérnia indireta e no dedo indicador se é uma hérnia direta.
  • À inspeção, com o paciente em ortostatismo, a hérnia direta aparece mais comumente
    como uma tumefação mal delimitada, medialmente ao canal inguinal, a qual
    desaparece quando o doente se deita. A hérnia indireta surge como uma tumefação
    bem delimitada, que pode ser difícil reduzir.
19
Q

tipos de hérnias inguinais

A

hérnia femoral
hematoma
adenite inguinal
testículo ectópico
lipoma
hidrocelo

20
Q

hérnias femorais

A
  • Etiologia: Têm origem num anel femoral alargado
  • Epidemiologia: Mais comuns no sexo feminino, mas em ambos os sexos é mais rara que a
    hérnia inguinal.
  • Diagnóstico, Sinais e sintomas
  • Geralmente assintomáticas, até a ocorrência de encarceramento ou estrangulamento
  • Pequena saliência na parte superomedial da coxa, logo abaixo do ligamento inguinal.
    Com o crescimento do saco herniário pode evidenciar-se, igualmente, ao nível do
    ligamento inguinal ou acima dele.
  • Com a manobra dos 3 dedos, o impulso máximo é sentido no dedo anelar
  • Complicações
  • Encerramento
  • Estrangulamento
  • Obstrução intestinal
  • Diagnóstico diferenciais:
  • Hérnias inguinais
  • Adenopatia femoral
  • Variz da crossa da veia safena
  • Tratamento: sempre cirúrgico

-Hérnia de Richter: ocorre quando apenas o bordo antimesentérico do intestino sofre
herniação através do defeito fascial, podendo estrangular sem dar sinais de oclusão intestinal

21
Q

hérnia epigástrica

A
  • Protrusão de gordura peritoneal ou peritoneu na linha alba, através dos orifícios criados pelos vasos perfurantes, entre a apófise xifóide e o umbigo
  • Epidemiologia
  • Mais frequentes nos homens, entre os 20 e 50 anos.
  • Cerca de 20% das hérnias epigástricas são múltiplas
  • Sintomas
  • Os sintomas variam entre dor epigástrica ligeira e dor profunda com irradiação para o
    dorso, acompanhada de distensão abdominal, náuseas e vómitos
  • Diagnóstico diferencial
  • Úlcera péptica
  • Patologia da vesícula biliar
  • Hérnia do hiato
  • Pancreatite
  • Diástase dos retos
  • Complicações
  • As hérnias pequenas apresentam maior risco de encarceramento e estrangulamento
  • Tratamento: cirúrgico
  • 10-20% de recorrência após cirurgia (muitas vezes devido à falha de reconhecimento
    de múltiplas hérnias)
22
Q

hérnia incisional

A

Ocorre através de uma cicatriz cirúrgica presente na parede abdominal
- Etiologia
* Técnica cirúrgica deficiente
* Infeção pós-operatória
* Idade avançada
* Desnutrição
* Ascite
* Obesidade
* Gravidez
* Tosse intensa e crónica
- Epidemiologia
* Cerca de 10% das cirurgias abdominais ocasionam hérnias incisionais
* Menos frequentes após incisões transversais
- Sinais e sintomas
* Tumefação de tamanho variável na linha da incisão
* Desconforto local
- Complicações
* Encarceramento e estrangulamento
* Disfunção respiratória
- Tratamento: cirúrgico

23
Q

hérnia umbilical

A

congénita: * Obliteração incompleta do anel
umbilical durante o colapso dos vasos
umbilicais, logo após o nascimento.
* As complicações (encarceramento e
estrangulamento) são raras
* Patologia muito comum
* É frequente a resolução espontânea
até aos 3-4 anos
* Aquelas que não regridem necessitam
de intervenção cirúrgica, que é
realizada por volta dos 7 anos

Adquirida: * O tecido cicatricial que fecha o anel
umbilical cede gradualmente
* Os factores predisponentes incluem
múltiplas gestações, ascite, obesidade
e grandes tumores intra-abdominais
* Aumenta gradualmente de tamanho,
sendo muito rara a obliteração
espontânea
* O estrangulamento é comum
* Tratamento cirúrgico

24
Q

hérnia de littré

A
  • Hérnia que contém um divertículo de Meckel no saco herniário
  • Ocorre mais frequentemente nas hérnias inguinais (50%), femorais (20%) e umbilicais
    (20%)
  • Reparação cirúrgica da hérnia e se possível excisão do divertículo
25
Q

hérnia de spiegel

A
  • Ocorrem na fáscia de Spiegel, frequentemente abaixo da linha arqueada
  • Por vezes de diagnostico difícil por não haver massa palpável
  • Alta incidência de estrangulamento
26
Q

hérnia lombar

A
  • Ocorrem nas áreas frágeis da parede abdominal posterior. (triângulo lombar superior e
    triângulo lombar inferior)
  • Podem ser congénitas, adquiridas ou iatrogénicas
  • Mais frequentes no triângulo lombar superior
  • 10% encarceram e estrangulam
27
Q

hérnia obturadora

A
  • Ocorre devido a um enfraquecimento da membrana obturadora e consequentemente
    alargamento do canal obturador
  • Mais frequente em mulheres
  • Manifesta-se com tumefação na região superomdeial da coxa associada a dor que
    irradia para a parte medial do joelho
  • Frequente encarceramento e estrangulamento
  • Elevada taxa de mortalidade (13-40%)
28
Q

tratamento das hérnias abdominais

A
  • Tratamento cirúrgico
    o Cirurgia aberta
    ▪ Hérnias inguinais
  • Hernioplastia com prótese cirurgia sem tensão dos tecidos
  • Técnica de gilbert
  • Técnica de Liechtenstein
    ▪ Hérnias umbilicais (cirurgia aberta sem prótese)
  • Hérnias com orifício pequeno - hernioplastia sem prótese
  • Técnica de sobreposição da aponevrose (Mayo modificada)
  • Hérnias com orifício largo preferível hernioplastia com prótese
  • Próteses com desenho adaptado (PVP)
    ▪ Técnica aberta com prótese: Colocação da prótese preferencialmente
    pré-peritoneal com reconstrução possível dos componentes da parede
    o Laparoscopia
    ▪ Hérnias inguinais
  • Hernioplastia com prótese
  • Técnica pré-peritoneal
  • Técnica trans-abdominal
    ▪ Técnica videocirurgica com colocação da prótese intraperitoneal
    (IPOM) sem reparação dos componentes
  • Tratamento conservador
    o Evitar situações que aumentem a pressão intra-abdominal (ex: esforço durante a defecação, pegar em objetos pesados)
    o Usar cintas elásticas
    o Indicações:
    ▪ hérnias pequenas, assintomáticas e facilmente redutíveis
    ▪ cirurgia contraindicada
    ▪ doente recusa cirurgia
  • hérnia não complicada
    o Cirurgia eletiva, com prazo definido pelo médico e doente
  • hérnia encarcerada
    o Urgência cirúrgica: pode tentar fazer-se a redução da hérnia nas primeiras 6 h
    de encarceramento e fazer a cirurgia posteriormente; quanto mais tempo
    estiver exteriorizada, maior é o risco de perfuração durante a tentativa de
    redução
29
Q

proteses herniárias

A
  • Próteses sintéticas
    o Monofilamentares – polipropileno, polipropileno revestidas
    o Multifilamentares – poliéster
    o Politetrafluoroetileno expandido (PTEFE)
  • Próteses biológicas
    o Pericárdio de bovino
    o Derivado da derme de suíno
30
Q

complicações das proteses herniárias

A
  • infeção
    *A prótese, como um material sintético estranho ao organismo, tem a capacidadede agravar,
    potencializar ou prolongar a infeção
  • Rejeição
    *É uma complicação rara que ocorre, na maioria dos casos, associada à infeção
  • Deformação, retração da Prótese
    *As próteses de polipropileno não fixadas costumam se deformar pela retração do tecido cicatricial. As margens da tela curvam e enrolam-se sobre si mesmas
    colocações serosas ou sanguíneas
    *a acumulação de coleções serosas ou sanguíneas à volta das próteses retardam a sua integração e impedem a chegada de hematócitos e de antibióticos, funcionando como meio de cultura
  • Aderências e fistulização em vísceras ocas
    *O processo inflamatório provocado pela prótese promove aderência aos tecidos circunjacentes, podendo levar à obstrução intestinal, e a formaçãode fístulas intestinais
  • Dor crónica
    *Devido à contraçãoda prótese
    *a acumulação de coleções serosas ou sanguíneas à volta daspróteses retardam a sua integração e impedem a chegada de hematócitos e de antibióticos, funcionando como meio de cultura
31
Q

traumatismos cranianos

A