Trauma e Queimadura Flashcards

1
Q

Na impossibilidade de IOT, quando a traqueostomia é preferível em detrimento da cricotireoidostomia?

A

Menores de 12 anos.

Fratura de laringe.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

Qual a faixa etária em que o trauma é a principal causa de óbito?

A

1 a 40 anos.

Também considerado a maior causa de anos potenciais de vida perdidos.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

Quais as situações em que, mesmo com fonação, o paciente provavelmente evoluirá com obstrução e via aérea?

A
  • Trauma penetrante em pescoço com hematoma em expansão.
  • Evidência de lesão química ou térmica na boca, narinas ou hipofaringe.
  • Enfisema subcutâneo extenso no pescoço.
  • Trauma maxilofacial completo.
  • Sangramento ativo de via aérea.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

Paciente politraumatizado com cianose, cornagem ou esforço respiratório. O que fazer?

A

Laringoscopia direta para aspiração de secreção e remoção de corpos estranhos.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

Quais as principais indicações de acesso artificial à via aérea?

A
  • Apneia.
  • Incapacidade de manutenção da via aérea devido à queda do nível de consciência.
  • Proteção das vias aéreas inferiores contra aspiração de sangue ou conteúdo gástrico,
  • Comprometimento iminente de vias aéreas (lesão por inalação, fraturas faciais, convulsões reentrantes).
  • TCE grave com Glasgow ≤ 8.
  • Incapacidade de manter oxigenação adequada com ventilação sob máscara.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

Qual o método de escolha para acessar a via aérea?

A

IOT.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

O que é a manobra de Sellick?

A

Compressão da cartilagem cricoide durante a intubação de modo a fechar o esôfago e diminuir a chance de aspiração.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

Em quais situações uma intubação nasotraqueal é contraindicada?

A

Exige paciente alerta e colaborativo.

Contraindicada em paciente em apneia ou com trauma de face.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

Quando não devemos realizar IOT?

Qual a melhor opção nesses casos?

A
  • Trauma maxilofacial extenso.
  • Distorção anatômica resultante de trauma no pescoço.
  • Incapacidade de visualização de cordas vocais devido ao acúmulo de sangue e secreções ou pelo edema de via aérea.
  • Laceração aberta da laringe ou traqueia.

Opção;

  • Cricotireoidostomia cirúrgica.
  • Se necessidade imediata: crico por punção (ex: apneia).
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

Qual o tempo máximo de uso de uma crico por punção e por quê?

A

30-45min, devido à retenção de gás carbônico.

Não é via aérea artificial definitiva!

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

Por que evitar cricotireoidosmia em menores de 12 anos?

A

Risco alto de estenose subglótica.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

Quais as três indicações de traqueostomia de urgência?

A
  • Fratura de laringe.
  • Menores de 12 anos.
  • Lacerações abertas do pescoço com secção parcial ou total da laringe ou traqueia (*mesmo nesse caso pode tentar IOT, segundo ATLS e Sabiston mais atuais).
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

Quando suspeitar de fratura de laringe?

A

Rouquidão, enfisema subcutâneo, fratura palpada.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

A crico por punção também precisa ser evitada em crianças <12 anos?

A

Não.

Apenas a cirúrgica.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

Quanto de oxigênio suplementar um paciente vítima de trauma deve receber?

A

11 L/min.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

Qual a primeira medida do C do ABCDE?

A

Compressão de feridas sangrantes.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
17
Q

Uma PAS menor do que quanto é considerada hipotensão por choque hipovolêmico?

A

<90mmHg.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
18
Q

Estimativa de perda volêmica.

A

I: até 750mL (15%), FC normal, dar cristaloide.
II: 750-1500mL (15-30%), dar cristaloide.
* I e II NÃO tem hipotensão!

III: 1500-2000mL (30-40%), dar sangue e cristaloide.
IV: >2000mL (>40%), FC>140bpm, dar sangue e cristaloide.
* III e IV TEM hipotensão!

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
19
Q

Quais as veias preferidas para acesso venoso no trauma?

A

Pegar dois acessos venosos calibrosos.

Veias periféricas do dorso das mãos ou da face anterior do antebraço.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
20
Q

Qual a primeira opção para acesso em menores de 6 anos quando o acesso periférico não for possível?

A

Intraósseo.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
21
Q

O que fazer em suspeita de fratura pélvica?

A

Roupa pneumática anti-choque, ou dispositivos de estabilização pélvica, ou amarrar lençol na pelve, fixação externa.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
22
Q

Até quanto deve-se elevar a PA em pacientes hipotensos com reposição de volume? Qual a solução usada? Quanto dar inicialmente em geral?

A

Até 100mmHg.
Cristaloide ou Ringer Lactato (preferencial).
Bolus de 1-2L para adultos e 20mL/kg em crianças.
Paciente grau III ou IV: transfusão de sangue também de imediato.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
23
Q

Como avaliar a infusão inicial de líquidos?

A

Diurese.
Realizar sondagem vesical.

Mínimo:
Adultos: 0,5mL/Kg/h
Crianças: 1mL/kg/h
<1 ano: 2mL/kg/h

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
24
Q

Qual o cálculo da PAS em crianças?

A

70mmHg+dobro da idade.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
25
Q

Como realizar a avaliação D do ABCDE?

A

Glasgow, avaliação pupilar, observação de movimentos ativos de extremidades.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
26
Q

Quando suspeitar de lesão uretral? Qual a conduta?

A
  • Sangue no meato uretral.
  • Equimose perineal.
  • Sangue no saco escrotal.
  • Próstata flutuante / cefálica ao TR.
  • Fratura de pelve.

Conduta: uretrocistografia retrógrada.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
27
Q

Quando realizar toracotomia de reanimação?

A

Paciente em AESP + lesão PENETRANTE no tórax + sinais de vida (reatividade pupilar, movimentos de extremidades, atividade elétrica organizada no ECG).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
28
Q

Quais as principais indicações de toracotomia em trauma de tórax?

A
  • Hemotórax maciço > drenagem imediata de 1500mL (ou 1/3 da volemia) pelo dreno tubular de toracostomia ou saída de >200-300mL/h durante mais de 2-4h após a drenagem inicial.
  • Hemotórax coagulado, retido (geralmente há falha da toracostomia mesmo após colocação de um segundo dreno).
  • Lesões penetrantes na parede torácica anterior com tamponamento cardíaco.
  • Feridas na caixa torácica de grandes dimensões.
  • Lesões de vasos nobres no tórax na presença de instabilidade hemodinâmica.
  • Lesões traqueobrônquicas extensas.
  • Evidência de lesão esofagiana.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
29
Q

Qual a principal causa de pneumotórax hipertensivo?

A

Ventilação com pressão positiva em pacientes com lesões pleuropulmonares.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
30
Q

Como se faz o diagnóstico de pneumotórax hipertensivo?

Qual a conduta imediata e a definitiva?

A
  • Clínico!
  • Imediato: toracocentese de alívio com Jelco 14 ou 16 no segundo espaço intercostal na linha hemiclavicular.
  • Definitivo: toracostomia com drenagem torácica em selo d’água (fechada), entre o 5º-6º espaço intercostal entre a linha axilar anterior e média.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
31
Q

Do que suspeitar em caso de pneumotórax hipertensivo que se mantém hipertensivo mesmo após drenagem? Qual a conduta?

A

Lesão de via aérea calibrosa (fístula broncopleural).

Conduta: toracotomia.

32
Q

Qual o tratamento imediato e definitivo do pneumotórax aberto?

A
  • Imediato: curativo oclusivo triangular fixado em apenas três de seus lados (“curativo em 3 pontas”).
  • Definitivo: toracostomia com drenagem torácica em selo d’água (fechada), entre o 5º-6º espaço intercostal entre a linha axilar anterior e média.
33
Q

Defina tórax instável. Como tratar?

A

Presença de duas ou mais fraturas em duas ou mais costelas consecutivas => respiração paradoxal. Associação frequente com contusão pulmonar.
Tratamento: suporte => ANALGESIA, oxigênio, reposição cautelosa de volume, VM casos graves.

34
Q

Quando a conduta em caso de pneumotórax é conservadora?

A

<1/3 do pulmão.

35
Q

Qual a lesão mais comum nos traumas torácicos fechados?

A

Fratura costal.

36
Q

Tríade de Beck.

A

Turgência jugular, hipofonese de bulhas, hipotensão arterial.
Tamponamento cardíaco!

37
Q

Tratamento imediato e definitivo do tamponamento cardíaco?

A
  • Imediato: pericardiocentese subxifoidiana (retirar ~20mL).
  • Definitiva: toracotomia para reparo da lesão cardíaca.
  • câmara mais acometida: VD.
38
Q

Qual o quadro clínico de uma contusão miocárdica?

A

Hipotensão arterial com aumento da PVC, alterações ECG, alterações da motilidade miocárdica ao eco.
Diagnóstico: clínica + eco + ECG.
TTo: suporte com monitorização eletrocardiográfica.

39
Q

Quais os locais mais frequentes de ruptura de aorta torácica?

A
  • Aorta descendente após a emergência da subclávia E (parte fixada pelo ligamento arterioso -> lesão por desaceleração).
  • Aorta ascendente, próximo à valva aórtica (esterno fraturado -> lesa o vaso)
40
Q

Quais os sinais radiológicos que nos fazem suspeitar de lesão de aorta? Quais os exames para diagnóstico? E o tratamento?

A
  • Mediastino alargado >8cm (principal).
  • Perda do contorno aórtico (mais confiável).
    outros vários…

Exames:

  • AngioTC de tórax ou EcoTE confirmam diagnóstico.
  • Padrão-ouro: aortografia.

Tratamento:
Reparo cirúrgico do segmento acometido assim que possível, com substituição por um prótese.

  • Obs: paciente com trauma de aorta e hipotensão refratária -> hipotensão por outras causas!
41
Q

Qual o tratamento para trauma de diafragma?

A

Laparotomia com redução da hérnia, seguida de rafia do diafragma.

42
Q

Quando suspeitar de ruptura de esôfago? Qual o tratamento?

A

Quadro inicial de mediastinite.

  • Presença de pneumotórax ou hemotórax à E sem fraturas de arcos costais.
  • Trauma fechado da região epigástrica ou porção inferior do esterno, com sintomas desproporcionais à lesão.
  • Drenagem torácica com conteúdo intestinal/gástrico.
  • Ar no mediastino.

Tto: drenagem do espaço pleural e do mediastino, com reparo primário da lesão, seguido de tamponamento da linha de sutura.

43
Q

Quando indicar laparotomia no trauma penetrante de abdome? E no trauma contuso?

A
  • Penetrante: evisceração, irritação peritoneal ou choque.

- Contuso: irritação peritoneal.

44
Q

Qual o órgão mais envolvido na lesão por arma de fogo e arma branca no trauma abdominal? E no trauma contuso?

A
  • PAF: intestino delgado.
  • Branca: fígado.
  • Contuso: baço.
45
Q

Quando o paciente é encaminhado imediatamente para laparotomia no trauma abdominal?

A

Lesão por arma de fogo.

46
Q

Na lesão por arma branca em que o abdome não é cirúrgico, qual a conduta?

A

Depende da localização.

  • Lesão anterior ou lateral -> exploração digital da ferida.
  • Negativa: alta.
  • Positiva ou duvidosa: observar 24h com exame físico e Hb 8/8h, se ficar bem é alta. Se abdome tornar-se cirúrgico ou choque é laparotomia. Se leucocitose ou queda Hb > 3g/dL considerar TC/LPD.
  • Lesão dorsal ou flanco ->TC de abdome com triplo contraste (oral, retal, venoso) e indicar cirurgia se lesão de estrutura retroperitoneal.
47
Q

Quando indicar laparoscopia no trauma de abdome?

A

Ferida tangencial por arma de fogo em flanco com TC inconclusiva, na presença de estabilidade hemodinâmica!

48
Q

Quando está indicado o LPD ou o FAST?

A

Trauma abdominal fechado, com instabilidade hemodinâmica, mas exame físico não confiável.

LPD positivo se:

  • Retorno de 10mL de sangue ou conteúdo gastrointestinal.
  • Hemácias >100.000
  • Leucócitos >500
  • Amilase > 17,5
  • Bile ou fibras alimentares
  • Gram +
49
Q

Quais os espaços avaliados pelo FAST?

A

Hepatorrenal (Morrison), esplenorrenal, pelve, pericárdio.

Detecta coleções >250mL.

50
Q

No trauma abdominal fechado. Em pacientes instáveis hemodinamicamente e FAST ou LPD positivos, qual a conduta? E nos estáveis hemodinamicamente?

A
  • Instáveis e LPD/FAST +: laparotomia.

- Estáveis: TC abdome com contraste oral e venoso.

51
Q

No trauma hepático com TC demonstrando extravasamento de contraste, como proceder?

A
  • Contraste extravasa para cavidade peritoneal: laparotomia.
  • Hemoperitôneo e contraste extravasa para o parênquima hepático: tentar primeiro embolização por angiografia, se não funcionar laparotomia.
  • Sem hemoperitôneo e contraste extravasa para o parênquima hepático: angiografia com embolização.
52
Q

O que é a manobra de Pringle?

A

Clampeamento das estruturas do ligamento hepatoduodenal (colédoco, A. hepática e veia porta). Se o sangramento persistem, ele é proveniente de ramos do segmento retro-hepático da veia cava inferior ou da veia hepática.

53
Q

Qual a conduta na lesão de vias biliares extra-hepáticas?

A
  • Lesões pequenas (<50% do ducto): reparo primário com colocação de dreno em T (tipo Kehr).
  • Perda importante do tecido ductal: coledocojejunostomia em Y de roux.

Complicação: estenose biliar tardia.

54
Q

Quais graus de trauma hepático indicam cirurgia?

A

Lesões grau VI (lesões vasculares justa-hepáticas | avulsão hepática).
As demais, na presença de estabilidade hemodinâmica, podem ter conduta conservadora.

55
Q

Quais graus de lesão do baço indicam conduta cirúrgica?

A
  • Graus I a III estáveis hemodinamicamente: tto clínico.
  • IV e V: tto cirúrgico (esplenectomia parcial | total se: lesão hilar, pulverização parênquima, lesão grau II ou maior com múltiplas lesões intra-abdominais).

Paciente estável hemodinamicamente, com sagramento ativo na TC, grau III e IV, com parênquima esplênico ainda viável -> arteriografia.

56
Q

Imagem em “empilhamento de moedas” ou “moela em espiral” no trauma de abdome fechado. No que pensar?

A

Hematoma duodenal -> TTo conservador!

Obs:
Laceração duodenal: retropneumoperitônio, dor lombar em flancos, irradiada para o escroto, crepitação ao toque retal, hiperamilasemia -> TTo cirúrgico!

57
Q

Trauma pancreático. Conduta?

A
  • Hematoma: observação.
  • Laceração sem lesão ductal: observação ou desbridamento.
  • Laceração com lesão ductal: ressecção corpo-caudal e drenagem ou duodenopancreatectomia se envolver a cabeça do pâncreas.
58
Q

Sinal do cinto de segurança ou presença de fratura por distração na coluna lombar (fratura de Chance). Qual órgão tem alta chance de ter sido lesionado?

A

Intestino delgado.

TTo:

  • Hematomas: explorar.
  • Lacerações pequenas: rafia simples.
  • Trauma extenso, ou lesão >50% circunferência da alça: ressecção.
59
Q

Quando é possível realizar apenas rafia primária em casos de trauma colorretal?

A

Operação dentro das primeiras 4-6h.
Estabilidade hemodinâmica.
Ausência de lesão vascular colônica.
Necessidade de menos de 6 UI de CHAD.

60
Q

Como tratar o trauma ureteral?

A
  • Lesão terço proximal e médio: anastomose primária, com ressecção do segmento afetado.
  • Lesão terço inferior: reimplante do ureter na parede posterior da bexiga, que é elevada até a altura do defeito e fixada no psoas (Psoas Hitch).
61
Q

Quais as manifestações mais frequentes do trauma vesical? Como investigar? Quais as imagens características? Como tratar?

A
  • Dor suprapúbica, incapacidade de urinar, hematúria.
  • Cistografia retrógrada.
  • Extravasamento do contraste da bexiga:
  • intraperitonial: imagem em “orelhas de cachorro” -> laparotomia + rafia primária da bexiga.
  • extraperitonial: imagem em “lágrima” ou “chama de vela” (contraste espremido no espaço pré-vesical) -> tratamento conservador com descompressão da bexiga por cateter Foley por 2 semanas.
62
Q

Trauma uretral posterior x anterior.

A
  • Posterior: acima do diafragma urogenital, acomete uretra membranosa e prostática. Associadas a trauma de grande impacto, fratura pélvica.
  • TTo: fechado realinhamento ou cistostomia suprapúbica | aberto: realinhamento.
  • Anterior: abaixo do diafragma urogenital, acomete uretra peniana, bulbar e fossa navicular. Associadas a trauma contuso, fratura peniana, trauma a cavaleiro, lesões iatrogênicas.
  • TTo: fechado cistostomia suprapúbica | aberto ou fratura de pênis: correção cirúrgica.

Diagnóstico: uretrografia retrógrada.

63
Q

Como tratar os casos de hematoma retroperitoneal?

A
  • Trauma penetrante: SEMPRE devem ser explorados cirurgicamente.
  • Fechado:
  • Zona I: explorar cirurgicamente (região central, onda estão aorta, VCI, raiz do mesentério, duodeno e pâncreas).
  • Zona II (rins, vasos renais, cólons ascendente e descendente): conservadora, exceto se hematoma em expansão ou sangramento ativo.
  • Zona III (região pélvica retroperitonial e seus vasos): idem zona II.
64
Q

Manobra de Mattox, Cattel e Kocher.

A
  • Mattox: acesso ao retroperitônio à E com deslocamento das vísceras para D.
  • Cattel: acesso ao retroperitônio à D com deslocamento das vísceras para E.
  • Kocher: mobilização do duodeno das aderências retroperitoniais.
65
Q

Qual a PIA normal?
Qual a escala de HIA?
Quando indicar peritoniostomia (bolsa de Bogotá)?

A

PIA normal: 5-7mmHg.

HIA:

  • Grau I: 12-15 mmHg.
  • Grau II: 16-20 mmHg.
  • Grau III: 21-25 mmHg.
  • Grau IV: >25mmHg.

Sd compartimental: PIA > 20 mmHg associado a uma nova disfunção ou falha orgânica.
Grau I e II: medidas clínicas (SNG, sonda retal, enemas, sedação, paracentese SN, drenagem de coleções, reposição volêmica cautelosa).
SCA com HIA Grau III: medidas clínicas, se não funcionar -> cx descompressiva.
SCA com HIA IV: cx descompressiva.

66
Q

Highlights trauma cervical.

A

Sintomáticos sempre explorar cirurgicamente.
Assintomáticos + trauma fechado podem ser acompanhados com TC pescoço e doppler de carótidas.
Quando ferida não atinge platisma, não há necessidade de investigação.
Trauma penetrante zona I e III com indicação cirúrgica -> realizar angiografia pré-op se estável hemodinamicamente.
Lesões >12h de evolução, considerar que há infecção no mediastino e indicar esofagostomia e ATB sistêmica.

67
Q

Classificação de Le Fort para trauma de face.

A

I: disjunção dentoalveolar.
II: disjunção nasofaríngea.
III: disjunção craniofacial.

68
Q

Gravidade do TCE conforme o Glasgow.

A
  • Leve: ≥ 13.
  • Moderado: entre 9-12.
  • Grave: ≤ 8.
69
Q

Causa mais comum de TCE?

A

Traumas relacionados ao transporte (acidentes de moto, veículos e atropelamento).

70
Q

Sinais de fratura de base do crânio.

A

Rinorreia, otorreia, hemotímpano.
Disfunção VII e VIII pares cranianos, anosmia.
Equimoses periorbital (sinal do guaxinim) e retroauricular (sinal de Battle).

TTo fístula liquórica: elevação da cabeceira por vários dias associada ou não a uma drenagem lombar por cateter.

71
Q

Hematoma epidural. Disserte.

A

Localizam-se entre a dura-máter e o crânio.
Tipicamente tem forma BICONVEXA à TC.
Causa mais comum é a lesão de A. meníngea média, na região temporal ou temporoparietal.
INTERVALO LÚCIDO.
Indicações de tto cirúrgico: hematoma com volume ≥ 30mL, espessura ≥ 15mm e/ou desvio da linha média ≥ 5mm, além de coma, déficit neurológico focal ou anisocoria.

72
Q

Hematoma subdural. Disserte.

A

Secundários à dilaceração de pequenas veia (veias ponte) entre a dura-máter e a aracnoide.
Tipicamente localizados na região frontotemporoparietal.
TC com imagem que acompanha a curvatura da calota craniana - “imagem em crescente”.
Maior risco em alcoólatras, idosos (atrofia) e usuários de anticoagulantes.
Indicações de tto cirúrgico: hematoma ≥ 10mm de espessura ou desvio da linha média ≥ 5mm, sinais de herniação cerebral, anisocoria, deterioração neurológica.

73
Q

Tríade de Cushing:

A

Hipertensão arterial, bradicardia e arritmia respiratória.

HIC grave!

74
Q

Concussão x Lesão axonal difusa.

A

Ambas atribuídas à desaceleração súbita dentro do crânio.

  • Concussão: distúrbio neurológico temporário, perda da consciência < 6h e amnésia retrógrada ou anterógrada.
  • LAD: maior com distúrbio neurológico definitivo, perda de consciência > 6h.
75
Q

Quando solicitar TC no TCE?

A

Todo paciente com história de alteração no nível de consciência, amnésia, cefaleia progressiva, vômitos, convulsões, suspeita de fratura de crânio ou face, ou TCE moderado/grave.