Tabelas e similares Flashcards
Critérios de Ranson (Não-biliar e Biliar).
Pancreatite não-biliar:
Admissão:
- Idade > 55
- Leucócitos > 16,000/mm3
- Glicose > 200 mg/dL (11.1 mmol/L)
- LDH > 350 U/L
- AST > 250 U/L
48 horas:
- Queda hematócrito ≥ 10%
- Aumento BUN ≥ 5 mg/dL (1.8 mmol/L) a despeito da reposição hídrica
- Cálcio sérico < 8 mg/dL (2 mmol/L)
- pO2 < 60 mmHg
- Déficit de base > 4 MEq/L
- Déficit de fluido estimado > 6L
0-2 Points: Mortality 0-3 percent
3-5 Points: Mortality 11-15 percent
6-11 Points: Mortality >=40 percent
Pancreatite biliar:
Admissão:
- Idade > 70 anos
- Leucocitose > 18.000
- Glicose > 220
- LDH > 400
- AST > 250
48 horas:
- Queda hematócrito ≥ 10%
- Aumento BUN > 2 mg/dL
- Cálcio sérico < 8 mg/dL
- Déficit de base > 5 mmol/L
- Déficit de fluido estimado > 4L
Dica:
LEGAL? (leucocitose, enzimas, glicose, anos, LDH)
FECHOU! (fluido, excesso de base, cálcio, hematócrito, oxigênio, ureia)
Critérios de Baltazar (pancreatite aguda)
Critérios tomográficos!
Grave >6
Grau A: pâncreas de aparência normal (0 pontos)
Grau B: aumento focal ou difuso do pâncreas (1 ponto).
Grau C: alterações peripancreáticas leves (2 pontos).
Grau D: Coleção fluida em uma única localização (3 pontos).
Grau E: Duas ou mais coleções fluidas próximas ao pâncreas, ou presença de gás (4 pontos).
Grau de Necrose: Nenhuma - 0 pontos 1/3 - 2 pontos 1/2 - 4 pontos mais da metade - 6 pontos.
BISAP (pancreatite aguda)
B UN >25 I mpaired mental Status S IRS A ge > 60 P leural effusion
APACHE II (pancreatite aguda)
Grave quando maior ou igual a 8!
Avalia-se temperatura, PAM, FC, FR, gradiente alvéolo-arterial, potássio, leucócitos, creatinina, hematócrito, idade, doença crônicas, glasgow, sódio, PH ou HCO3 arterial.
Critérios de Atlanta (pancreatite aguda)
Revisados em 2012!
Pancreatite aguda leve: não há falência orgânica, nem complicações locais ou sistêmicas.
Pancreatite moderadamente grave: presença de falência orgânica transitória (<48 horas), ou complicações locais ou sistêmicas não associadas à falência orgânica.
Pancreatite aguda grave: falência orgânica (respiratória, renal ou cardiocirculatória) persistente (>48 horas), de órgão único ou múltiplos órgãos.
Classificação de Hinchey (diverticulite aguda)
Estágio I: abscesso pericólico ou mesentérico
Estágio II: abscesso pélvico
Estágio III: peritonite purulenta generalizada
Estágio IV: peritonite fecal generalizada
Escala de coma de Glasgow
Abertura Ocular
- Espontânea 4 pontos
- Ao estímulo verbal 3 pontos
- Ao estímulo doloroso 2 pontos
- Sem abertura 1 ponto
Melhor resposta verbal:
- Orientado 5 pontos
- Confuso 4 pontos
- Palavras inapropriadas 3 pontos
- Sons incompreensíveis 2 pontos
- Ausente 1 ponto
Melhor resposta motora:
- Obedece comandos 6 pontos
- Localiza a dor 5 pontos
- Retirada ao estímulo doloroso 4 pontos
- Postura de flexão (decorticação) 3 pontos
- Postura de extensão (descerebração) 2 pontos
- Ausente 1 ponto
Classificação Child-Pugh e MELD
Child-Pugh > BEATA (bilirrubina, encefalopatia, ascite, TP, albumina)
Ascite: ausente (1 ponto), leve (2 pontos), moderada/grave (3 pontos)
Bilirrubina: <2 (1 ponto), 2-3 (2 pontos), >3 (3 pontos)
Albumina: >3,5 (1 ponto), 2,8-3,5 (2 pontos), <2,8 (3 pontos)
TP: 0-4 (1 ponto - INR <1,7), 4-6 (2 pontos - INR 1,7-2,3)), >6 (3 pontos - INR >2,3).
Encefalopatia: ausente (1 ponto), grau I a II (2 pontos), grau III a IV (3 pontos)
CHILD A: 5-6
CHILD B: 6-9
CHILD C: 10-15
MELD - BIC (bilirrubina, INR, creatinina)
Critérios de West Haven (encefalopatia hepática)
Mínima: tudo normal, testes psicomotores prejudicados.
Grau I: leve perda de atenção, redução da atenção, tremor ou flapping leve.
Grau II: letargia, desorientação, comportamento inadequado, flapping evidente.
Grau III: sonolento mas responsivo, desorientação severa, comportamento bizarro, rigidez muscular, clônus, hiperreflexia.
Grau IV: coma, postura de descerebração.
Classificação de Mascarenhas (acalásia)
Grau I: até 4cm (tratamento clínico)
Grau II: 4-7cm (dilatação endoscópica)
Grau III: 7-10cm (miotomia a Heller modificada)
Gray IV: >10cm (esofagectomia)
Classificação de Savary-Miller (esofagite de refluxo)
Grau I: erosões em apenas uma prega longitudinal.
Grau II: erosões em mais de uma prega.
Grau III: erosões em mais de uma prega ocupando toda a circunferência esofágica.
Grau IV: úlcera esofágica, ou estenose péptica de esôfago distal.
Grau V: Barret.
Classificação de Forrest (sangramento digestivo)
I: hemorragia ativa - Ia: sangramento arterial em jato. - Ib: babando. II: sinais de hemorragia recente - IIa: vaso visível não sangrante - IIb: coágulo aderido - IIc: hematina III: úlcera com base clara, sem sangramento.
Forrest I/IIa - alto risco de sangramento.
Forrest IIb - intermediário
Forrest IIc e III: baixo risco.
Forrest I/IIa e b: terapia combinada (injeção de epinefrina seguida de termocoagulação; considerar hemoclipes em sangramentos em jato).
Classificação das hemorroidas internas
- Grau I: sem prolapso - tratamento clínico e dietético
- Grau II: prolapso com redução espontânea - ambulatorial conservador (ligadura elástica, escleroterapia, eletrocoagulação ou fotocoagulação)
- Grau III: prolapso com redução manual/digital - ambulatorial conservador ou hemorroidectomia
- Grau IV: prolapso mantido, pode estrangular - hemorroidectomia
Obs: hemorroidas externas trombosadas <72 horas: excisão.
Classificação de tratamento das úlceras pépticas (hemorragia refratária)
- Tipo I: pequena curvatura baixa (hipocloridria) > gastrectomia distal com anastomose a Billroth I.
- Tipo II: corpo gástrico (hipercloridria) + úlcera duodenal > gastrectomia distal + vagotomia troncular + anastomose a Billroth I ou II.
- Tipo III: pré-pilórica (hipercloridria): idem tipo II.
- Tipo IV: pequena curvatura alta (hipocloridria) > gastrectomia subtotal com Y de roux.
Classificação de Nyhus (hérnias)
Tipo I: hérnia indireta com anel inguinal profundo normal (até 2cm) Tipo II: hérnia indireta com anel inguinal interno alargado, porém com parede posterior preservada. Tipo III: defeito na parede posterior. -A: direta. -B: indireta. C: femoral/crural Tipo IV: hérnia recidivada. -A: direta. -B: indireta. C: femoral/crural
King’s College (insuficiência hepática fulminante)
Para indicação de transplante hepático na insuficiência hepática fulminante.
Pacientes em uso de paracetamol:
-pH < 7,3 ou INR > 6,5 e creatinina > 3,4 mg/dL.
Pacientes que não estão em uso de paracetamol:
- INR > 6,5 ou três dos critérios abaixo:
- Idade < 10 anos ou > 40 anos
- Etiologia: hepatites (exceto vírus A e B), halotano, drogas.
- Icterícia precedendo encefalopatia por > 7 dias.
- INR > 3,5
- Bilirrubina > 17,6 mg/dL
Classificação de Todani (cistos biliares) e conduta.
Tipo I: dilatação da via biliar extra-hepática (mais comum!!!)
-Ia: dilatação cística.
-Ib: dilatação segmentar focal.
-Ic: dilatação fusiforme.
Conduta: ressecção de toda lesão + colecistectomia + anastomose hepaticojejunal.
Tipo II: dilatação diverticular (divertículo verdadeiro intraduodenal do colédoco).
Conduta: ressecção da lesão + hepaticojejunostomia em Y roux.
Tipo III: dilatação cística da porção intraduodenal do colédoco (coledococele - divertículo abaulando a parede do duodeno).
Conduta: abordagem endoscópica transduodenal (esfincterotomia da ampola de Vater)
Tipo IVa: múltiplos cistos da via biliar extra e intra-hepática (segundo mais comum!!!).
Conduta: ver tipo V.
Tipo IVb: múltiplos cistos da via biliar extra-hepática.
Conduta: idem tipo I.
Tipo V (doença de Caroli): múltiplos cistos intra-hepáticos, com ou sem fibrose portal. Conduta: Acometimento hepático difuso requer tx hepático; acometimento restrito pode ser abordado com hepatectomia. Se IVa, associar ressecção do colédoco, colecistectomia e anastomose hepaticojejunal.
Critérios de Roma IV (SII)
According to the Rome IV criteria, IBS is defined as recurrent abdominal pain, on average, at least one day per week in the last three months, associated with two or more of the following criteria:
•Related to defecation
•Associated with a change in stool frequency
•Associated with a change in stool form (appearance)
Critérios diagnósticos para Síndrome Metabólica.
Critérios I diretriz brasileira de S. Metabólica e NCEP-ATP III: Necessário pelo 3 dos 5 abaixo: 1)Circunferência abdominal: - Mulheres > 88 cm - Homens > 102 cm 2) PAS ≥ 130 mmHg ou PAD ≥ 85 mmHg 3) Triglicerídeos ≥ 150 mg/dL 4) HDL - Mulheres < 50 mg/dL - Homens < 40 mg/dL 5) Glicemia de jejum ≥ 100 mg/dL
Critérios OMS:
1) Em indivíduos com intolerância à glicose, presença de dois ou mais dos seguintes:
- TGC ≥ 150 mg/dL
- HDL ≤ 35 mg/dL homens; <40 mg/dL mulheres.
- PAS ≥ 140/90 mmHg ou uso de medicação anti-hipertensiva.
- Relação cintura/quadril >0,9 (homens) e ≥ 0,85 (mulheres) ou IMC ≥ 30.
2) Em indivíduos sem intolerância à glicose: presença de pelo menos dois dos critérios acima, associados à resistência à insulina.
Obs: pelo IDF (international diabetes federation), obesidade é critério obrigatório.
Classificação de Keith-Wegener (retinopatia hipertensiva)
Grau I: estreitamento arteriolar
Grau II: cruzamento AV patológico.
Grau III: manchas algodonosas, hemorragias em chama de vela.
Grau IV: papiledema.
Classificação HAS em crianças
- Normal: < p90
- Pré-hipertensão: p90 a p95
- Estágio I: p95 a p99 + 5mmHg
- Estágio II: > p99+5mmHg
SOFA
Avaliação prognóstica em quadros de SEPSE.
Leve em conta:
- Respiração: PaO2/FiO2
- Coagulação: plaquetas
- Fígado: bilirrubinas.
- Cardiovascular: PAM e uso de drogas (dopamina/dobutamina/epinefrina)
- SNC: Glasgow
- Renal: creatinina e débito urinário
S angue (plaquetas) O xigênio (PaO2/FiO2) F ígado (bilirrubina) A lteração de consciência (Glasgow) A rterial (PAM) A núria (creat, diurese)
CURB-65
C onfusão mental 1 ponto U reia ≥ 43 mg/dL 1 ponto R espiração FR ≥ 30 1 ponto B aixa PA PAS < 90mmHg OU PAD ≤ 60 mmHg 1 ponto Idade ≥ 65 anos
0 ou 1 - ambulatorial.
≥ 2 - internação.
Critérios de Ewig (PAC)
Critérios para determinação de PAC grave com necessidade de UTI.
Necessário 2 critérios menores ou 1 maior.
Maiores: necessidade de VMI ou choque séptico.
Menores: PaO2/FiO2 < 250; envolvimento de mais de um lobo pulmonar; PAS < 90mmHg; PAD < 60mmHg.