Trauma Flashcards
O que o trauma score avalia (ts)
Escala de coma de glasgow Frequência respiratória Esforço respiratório PAs Enchimento capilar
O que é RTS ?
Revised trauma score
Revisão do TS
Escore fisiológico
Avalia três parâmetros ECG, PAS e FR
Avaliação precoce
O que é IST?
Injury severity score
Escore anatômico Baseado do AIS Divide em seis regiões: cabeça e pescoço, face, tórax, abdome/conteúdo pélvico/ extremidades e anel pélvico, geral ou externo Avaliação tardia IST> 16 mortalidade de 10% trauma grave
O que é TRISS
Trauma and injury severity score
Escore que associa o RTS com ISS levando em consideração a idade ( maior ou menor que 54 anos)e o trauma
Do colégio americano de cirurgiões
Mnemonico LEMON
Para que serve e o que é?
Avaliar via aérea difícil
L> Look externally: características externas - trauma de face, abertura da boca, retrognatismo
E> Evaluate the 3-3-2 rule: regra dos 3/3/2 a distância entre os incisivos menor que 3 polpas
Distância mento-hioide menor que 3 polpas
Distância entre o tubérculo tireoide os e o assoalho da cavidade oral < 2 polpas
M>Mallampati avalia visualização do palato mole, úvula e pilares
0> Obstruction
N> neck mobility: possibilidade de mobilidade cervical
Como confirmar IOT?
Visualização direta
Ausculta com murmúrio
Capnografo a (padrão ouro )
Radiografia
Tqt de urgência
Indicações
Paciente com fratura de laringe *
Como método cirúrgico de acesso a via aérea em menores de 12 anos
Mas lacerações abertas de pescoço com secção parcial ou total da laringe ou traqueia**
- nova recomendação é que pode tentar IOT
- coto distal deve ser ancorado com uma pinça ou fio para não retrair e nesse momento inserir o tubo endotraqueal
Quando suspeitar de fratura de laringe?
Tríade: rouquidão, enfisema subcutâneo, fratura a palpacao
Macete para classificar o choque
Quantidade de sangue
Olhar a PÁ primeiro
Normal? Classe I Ou2
Diminuída ? 3 ou 4
Depois olhar FC De 20 em 20 <100 I 100 a 120 II 120 a 140 III > 140 III
Classe I: Ate 750 ml <15%
Classe II: 750 a 1500ml 15 a 30%
Classe III: 1500 a 2000ml 30 a 40%
Classe IV: >2000ml >40%
Melhor parâmetro para avaliar hidratação ?
Diurese
Falência de acesso periférico em crianças menores de 6 anos
Qual o próximo ?
Intraósseo
Quanto de volume infundir no trauma ?
Qual?
Temperatura?
Adultos 1 Litro
Crianças e adultos <40kg 20ml/kg
Ringer lactato, SF pode mas pode dar acidose hipercloremica
Temperatura de 39c (37 a 40)
O que é hipotensão permissiva?
Muita volemia pode aumentar a PÁ e sangrar
Buscar níveis suficientes de irrigar os tecidos e manter oxigenação sem subir a PÁ e gerar novo sangramento … por ex PÁ 90x60
Avaliar a diurese è a melhor forma
Quando transfundir o paciente ?
Quando o paciente não responder a expansão volemica
Classe II raramente vai precisar
Classe III vai precisar de refratário
Classe IV vai precisar e talvez de transfusão maciça
Quando fazer transfusão maciça ?
1 trauma penetrante
2 FAST positivo
3 PAS <90
4 FC> 120
Se tiver 2 ou mais pontos
O que é transfusão maciça ?
> 10 UI de CH em 24h ou
4 UI em uma hora ou
Substituição de 50% da volemia em 3 horas
Protocolo de morte encefálica
Coma não perceptível, causa conhecida e irreversível
Ausência de reflexos
- fotomotor, tosse, corneopalpebral
- observação >6 horas
No tamponamento cardíaco qual o local preferencial da incisão ?
Toracostomia anterolateral esquerda
No tamponamento cardíaco ao realizarmos uma toracotomia
Como deve ser feita a pericardiotomia?
Longitudinal ou em T invertido
No tamponamento cardíaco ao realizarmos uma toracotomia
Como deve ser feito a ráfia da lesão cardíaca ?
Pontos em U com pledgets (almofadas de teflon)
No tamponamento cardíaco ao realizarmos uma toracotomia
Como é feito o fechamento do pericárdio ?
Pode não ser feito, mas se fizer não deve ser hermeticamente fechado
Sobre a fratura de osso temporal
As fraturas longitudinais ou extralabirinticas são mais comum em trauma fechado ou aberto?
Fechado
O que é uma incisão de clamshell?
Toracotomia anterior ou anterolateral bilateral
Qual o melhor tratamento para trauma de aorta torácica
Series clínicas e met análise de estudos de corte sugerem melhor resultado o tratamento endovascular
Quais as indicações cirúrgicas para fratura orbitozigomaticas?
Aprisionamento muscular como consequências de fraturas de assoalho orbital ou parede medial (redução da movimentação ocular extrinseca)
Redução importante da acuidade visual
Enoftalmia com assimetria facial significativa
Lesão do aparelho lacrimal
Lesão de aorta torácica
Achados na radiografia
- Mediastino alargado >8cm
- Perda do contorno aórtico
- Desvio da traqueia ou do tubo pro traqueal para direita
- Depressão do brônquio fonte esquerdo
- Desvio do esôfago ou da SNG para a direita
- Derrame extrapleural apical
- densidade retrocardiaca
- Fratura do 1 e 2 arcos Costais ou escapula
- Obliteração do espaço entre artéria pulmonar e aorta
- elevação e desvio para a direita do brônquio principal direito
Sinais de fratura de órbita
Diplopia Hemorragia subconjuntival ( sinal de top tira do globo ocular) Proptose ocular ( sinal de hemorragia retroorbitaria) Hipoestesia de pálpebra inferior, asa nasal e labiosuperior ipsilateral (sinal de lesão do nervo infraorbitario)
Sinais de fratura orbitaria de blowout
Onde se localiza
Hematoma periorbital, subconjuntival, assimetria facial, limitação de movimentos oculares e diplopia
Assoalho ou parede medial da órbita
Resumindo
Trauma de globo ocular+limitação de movimentos + diplopia
Maior parte das fraturas de osso temporal é:
Longitudinal x transversal
Longitudinal
Qual porção do osso temporal está lesada quando se tem otorragia, otalgia e hipoacusia?
Porção timpânica
Trauma de temporal pode lesar qual nervo ?
Facial
Acesso Cirurgico
Coração em situação de emergência (Pcr)
Toracotomia anterolateral esquerda
Acesso Cirurgico
Coração em centro cirúrgico
Esternotomia mediana
Acesso Cirurgico
Pulmão e hilo pulmonar
Toracotomia posterolateral com ou sem remoção da 5ª costela
Acesso Cirurgico
Tranqueia proximal
Incisão cervical alta em colar
Acesso Cirurgico
Traqueia distal, carina, vias aéreas direitas
Toracotomia posterolateral direita
Acesso Cirurgico
Vias aéreas esquerdas> brônquio fonte
Toracotomia posterolateral direita
Acesso Cirurgico
Vias aéreas esquerdas > brônquio distal
Toracotomia esquerda
Acesso Cirurgico
Aorta ascendente, arco aórtico, veia cava, artérias e veias pulmonares
Esternotomia mediana
Acesso Cirurgico
Esôfago 2/3 superior torácico
Toracotomia posterolateral direita (4 e 5 EI)
Acesso Cirurgico
Esôfago torácico terço inferior
Toracotomia posterolateral esquerda
Qual o principal alteração hidroeletrolitica em paciente no trauma e pós operatório ?
Hipercalemia
Contra-indicação de hipotensão permissiva
Suspeita de lesão cerebral
Tromboelastograma
CT avalia ?
Se o sangue está anticoagulado ou fatores de coagulação
Tromboelastograma
CT valor de referência
Amplitude de 0 a 2 mm
Tempo:
Intem: <240s
Extem<79s
Tromboelastograma
CFT o que avalia ?
Determina a qualidade e a consistência do coágulo
O ângulo alfa determina o estado de coagulabilidade
Se mais agudo hipocoagulavel
Se mais obtuso tendência de hipercoagulabilidade
Tromboelastograma
MCF o que avalia ?
Indica a qualidade do coágulo
Tromboelastograma
ML avalia ?
Coágulo é estável
Se menor que 15% estável
Maior que 15% hiperfibrinonolise e usar ácido trenexamico
Tromboelastograma
Via INTEM
Agente e o que avalia
Agente: ácido elagico
Avalia fatores 12, 11 8, 10, 5, 3, 1
Tromboelastograma
Extem
Agente e o que avalia
Agente: tromboplastina ou fator tissular (cérebro de coelho)
Via extrínseca
Avalia a formação do coágulo ou fibrinolise
Tromboelastograma
FIBTEM
agente e o que avalia
Agente citocalasina D
Inibe a plaqueta e permite avaliar o fibrinogênio
Em ambas as vias
Tromboelastograma
Heptem
Agente e avaliação
Agente heparinase degrada heparina
Avalia a via intem
Se corrige o CT o problema era heparina
Se não corrige o problema é deficiência de fatores de coagulação
Tromboelastograma
Aptem
Agente e o que avalia
Agente aprotinina
Inibe a fibrinolise
Se corrige o ML > hiperfibrinolise
Tromboelastograma
EXTEM
Fluxograma
CT>79 fatores de via extrínseca (k dependentes)
ML>15% - hiperfibrinolise?
Solicitar APTEM, se corrigir era hiperfibrinolise, administrar ácido trenexamico
MCF < 50mm ou CFT >159 - plaqueta ou fibrinogênio ?
Solicitar FIBTEM
Se MCF < 9: dinfuncao do fibrinogênio
Se MCF > 9: disfunção de plaqueta
Tromboelastograma
INTEM
Fluxograma
CT >240s - via intrínseca ou heparina ?
Solicitar heptem
Se corrigiu: heparina
Se não corrigiu: deficiência de fatores
MCF < 50mm ou CFT >159 - plaqueta ou fibrinogênio ?
Solicitar FIBTEM
Se MCF < 9: dinfuncao do fibrinogênio
Se MCF > 9: disfunção de plaqueta
Acesso à zona II cervical
Oblíqua, ipsilateral ao longo da borda anterior do ECM
Se for bilateral
Cervical anterior alta em colar
Acesso à Zona I cervical
Esternotomia com extensão cervical
Toracotomia anterolateral alta
Supraclavicular +claviculotomia ou excisão parcial
Zona III cervical
Acesso cirúrgico
Subluxacao temporomandibular ou mandibulotomia
Qual o osso mais fraturado em trauma de face ?
Osso nasal (40%)
Trauma abdominal perfurante por arma de fogo. Qual os órgãos mais lesionados?
Delgado 50%
Cólon 40%
Fígado 30%
Trauma abdominal perfurante por arma branca. Qual os órgãos mais acometidos?
Fígado 40%
Delgado 30%
Diafragma 20%
Cólon 15%
Principais órgãos acometidos no trauma abdominal contuso?
Baço 50%
Fígado
Intestino delgado
Sinal do cinto de segurança
Quais estruturas possíveis de lesão ?
Intestino delgado Mesentério Lacerar cólon Trombose de artéria ilíaca Fratura de chance Duodeno e pâncreas
Lavado peritoneal diagnóstico
Critérios de positivo e negativo
Retorno de >10ml de sangue ou conteúdo do TGI
Infundir 1000ml e aspirar 200ml > 100mil hemácias >500 leucocitose Amilase > 175 Presença de bile, bactéria ou fibras alimentos.
Trauma de baço
Classificação resumida
III - laceração > 3cm
IV - laceração com desvascularização > 25%
V - Pulverizacao ou desvascularização esplênica
Principal complicações da esplenectomia no trauma
Fístula pancreática causada por lesão da cauda do pâncreas.
Trauma renal classificação
I - hematoma subcapsular sem laceração
II - hematoma perirrenal ou laceração menor que 1 cm
III - hematoma perirrenal ou laceração maior que 1 cm
IV - lesão dos vasos segmentares ou extravasamento de urina
V - explosão renal ou avulsão do hilo renal
Sinal de fothergill
Imobilidade da massa durante contração muscular abdominal
Indica que a massa é da parede abdominal
Compatível com hematoma do reto-abdominal
O que fala a doutrina monro-kellie?
O volume total intra-craniano deve permanecer o mesmo
Trauma medular x choque neurogênico
Choque neurogênico :
Hipotensão devido a lesão simpática / vasodilatação / T6 para cima bradicardia
/ hipotensão com bradicardia
Choque medular:
Não tem hipotensão / arreflexia no local do trauma para baixo
Dermátomos
T2 T4 T8 T10 T12
T2 axilas T4 mamilos T8 apêndice xifoide T10 umbigo T12 sínfise púbica
Dermatomos
L1 L2 L3
L4 e L5
Descendo anterior
L1 L2 L3 coxa descendo
L4 e L5 perna
Dermatomos
S1
S2
S3, 4 e 5
S de subindo posterior
S1 calcaneo
S2 popliteo e posterior da coxa
S3, 4 e 5 glúteo e perianal
Hematoma subdural
Indicação cirúrgica ?
Desvio da linha média maior que 5 mm
Hematoma epidural/extradural
Indicação cirúrgica?
Sintomático com desvio da linha média maior que 5 mm
Assintomático com desvio da linha média maior que 15 mm
Lesão térmica da via aérea
Local:
Ins respiratória:
Diag
Tratamento:
Local: voa aérea superior
Ins respiratória: imediata
Diag: clínica + laringoscopia
Tratamento: suporte e avaliar IOT
Lesão por inalação
Local:
Ins respiratória:
Diag
Tratamento:
Local: via aérea inferior Ins respiratória: > 24horas Diag broncoscopia Tratamento: suporte IOT se: PaO2 < 60 PaCo2 > 50 PaO2/Fio2 < 200
Intoxicação por monóxido de carbono
Causa:
Laboratório:
Diagnóstico:
Tratamento
Local: ambiente fechado
Laboratório: aumento do COHb
> 40% coma
> 60% morte
Diag: história + dosagem de COHb
Oxímetro de pulso não diferencia
Tratamento:
Suporte 100% O2
Intoxicação por cianeto
Causa:
Fisiopatologia:
Diagnóstico:
Tratamento:
Causa: combustão de náilon poliuretano, lã e algodão (material sintético)
Fisiopatologia: inibe o metabolismo aeróbico
Diagnóstico: história + rápida evolução
Tratamento: tratamento na suspeita
O2 100%
Hidroxocobalamina > cianocobalamina
Tiossulfato de sódio
Superfície corporal queimado
Adulto
Cabeça 9%
Tórax 36%
MS 9%
MI 18%
Superfície corporal queimada
Criança
Cabeça 18% Tórax anterior 18% Tórax posterior 13% Glúteo direito/esquerdo: 2,5/2,5% Ms: 9% Mi:14%
Choque do grande queimado
Qual a causa ?
Vasodilatação causada por histamina e bradicinina
Também ajuda:
Prostaciclina e prostaglandina E2
Transferência do grande queimado
Quando transferir ?
Espessura parcial>10%
Espessura total, química e elétrica
Face, mãos, genitália, períneo ou grandes articulações
Lesão por inalação
Comorbidade que podem se agravar
Criança em hospital não qualificadonecessida de intervenção especial
MS:
2º grau > 20% adulto
2º grau > 10% criança
Queimadura
Reposição volemica
Formula:
Quando fazer:
Formula de parkland:
4 x Kg x SCQ
ATLS 10a Ed:
2 x Kg x SCQ
Como fazer:
50% nas primeiras 8 horas
50% mas outras 16 horas
Considerar o momento da queimadura e o volume feito no pré-hospitalar.
Reposição volemia na queimadura
Principal indicação
> 20% da SCQ
Cálculo de reposição volemica em queimaduras em crianças
< 14 anos
3x Kg x SCQ
Se menor que 30kg
Adiciona 5% de dextrose
Quando fazer escarotomia?
Queimadura de espessura total ( 3o grau ) circunferências