Trauma Flashcards

1
Q

Critérios Nexus para retirada de colar cervical

A

a) Ausência de dor em linha média cervical posterior
b) Nível de consciência normal
c) Sem evidência de intoxicação
d) Sem achados neurológicos anormais (anamnese e exame físico geral e neurológico)
e) Sem lesões distrativas (i.e. lesões dolorosas que desviem a atenção)

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2
Q

Critérios Canadenses para TC de crânio

A

Glasgow 15 +
a) ECG < 15 em 2 horas após a admissão (ou seja deve-se observar o doente por pelo menos 2 horas)
b) Suspeita de fratura de crânio (incluindo hematomas por trauma direto)
c) Sinais de fratura de base de crânio (equimose periórbitaria, hemotímpano, otorragia, otoliquorréia, nasoliquorréia, sinal de Battle)
d) Vômitos
e) Idade > 64 anos
f) Mecanismo perigoso (Pedestre atingido por veículo automotor, ejeção do veículo, Queda > 1 metro ou 5 degraus)
g) Uso de medicação anticoagulante ou antiagregante plaquetária

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3
Q

ABC score
(protocolo de transfusão maciça)

A

2 ou mais:
1) Trauma penetrante
2) FC > 120bpm
3) PAS < 90
4) FAST +

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4
Q

Shock index
(protocolo de transfusão maciça)

A

FC/PAS > 1,3

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5
Q

Trauma esplênico
Indicações de embolização arterial

A

Lesões grau IV e V

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6
Q

Classificação do trauma esplênico

A
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6
Q

Esplenectomia
Pós-operatório

A

Vacina para pneumococo, meningococo e haemophilus influenzae + Influenza 14 dias após
Plaquetose a partir do PO4 > AAS

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7
Q

Indicações arteriográficas de esplenectomia

A
  • 2 ou mais ramos
  • Muitos pseudoaneurismas
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8
Q

Complicações da embolização arterial no trauma esplênico

A

1) Infarto esplênico
2) Abscesso

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9
Q

Embolização arterial no trauma esplênico
Quando realizar TC controle?

A

PO7

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10
Q

Indicações de toracotomia no hemotórax

A

> 1500ml imediato
200ml/h nas primeiras 2-4h + piora hemodinâmica ou múltiplas transfusões

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11
Q

FAF ou FAB em flanco ou dorso
Conduta

A

A partir da linha axilar anterior
TC triplo contraste= EV, VO, retal
- Se sem lesões: sutura + ATB (cipro + clinda) + vacina

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12
Q

FAF ou FAB abdominal anterior

A
  • FAF: sempre cirúrgico
  • FAB: exploração digital > se penetra a cavidade: LE ou VLP
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13
Q

Transição toracoabdominal
Limites

A

Anterior: 4º EIC
Lateral: 6º EIC
Posterior: 8º EIC ou abaixo da escápula
Até o rebordo costal

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14
Q

FAF ou FAB em TTA

A

FAF é sempre cirúrgico
FAB: RX tórax
> Se alterado (drenar): E = VATS // D = TC
> Se normal: E = VLP // D = TC

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15
Q

Zona de Ziedler
Limites

A

Linha axilar anterior - Linha paraesternal direita
2º EIC - Rebordo costal

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16
Q

Zona de Ziedler + instabilidade hemodinâmica

A

Toracotomia anterolateral E
Se lesão de grandes vasos: esternotomia
Se lesão de subclávia: 2º EIC

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17
Q

Zona de Ziedler + estabilidade hemodinâmica

A

FAST:
- Negativo: janela pericárdica
- Positivo: toracotomia anterolateral E

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18
Q

Janelas pericárdicas

A

1) Subxifoidea: quando não tem indicação cirúrgica abdominal
2) Transdiafragmática: quando tem indicação cirúrgica abdominal
3) ECOTT por ecocardiografista
4) Transtorácica

Positivo quando tem sangue

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19
Q

FAF ou FAB tórax exclusivo

A

1) RX tórax
2) Se perto do mediastino: angioTC, broncoscopia e EDA

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20
Q

Trauma de pelve
Diagnóstico de lesão de bexiga

A

Hematúria > CistoTC (200ml de contraste pela SVD)

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21
Q

Trauma de pelve
Mecanismo da estabilização da pelve com lençol

A

Reduzir o continente dentro da pelve para reduzir o sangramento

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22
Q

Qual exame pedir no trauma craniofacial grave?

A

AngioTC cervical
- artéria carótida
- artéria vertebral

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23
Q

Indicação de toracotomia de urgência no hemotórax

A

1) saída imediata de 1500ml à drenagem de tórax
2) 200ml/h em 2-4h após a drenagem
3) necessidade contínua de transfusão de hemocomponentes
4) choque hipovolêmico (instável)

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24
Q

Úlcera de estresse no paciente queimado

A

Úlcera de Curling

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25
Q

Melhor RX para ver Fx de nariz

A

RX ossos próprios do nariz

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26
Q

Indicação de cirurgia de urgência na Fx ossos nasais

A

Afundamento do nariz + IRpA

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27
Q

Trauma de TTA
Qual a conduta se a VATS ou VLP vierem +?

A

VATS: VLP ou laparotomia exploradora
VLP: aspirar o tórax pelo orifício encontrado + suturar o diafragma

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28
Q

Manobra de Kocher

A

Rotação medial do duodeno com acesso ao retroperitôneo + cabeça do pâncreas

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29
Q

Manobra de Mattox

A

Liberação do cólon esquerdo com acesso ao rim esquerdo, aorta e cauda do pâncreas

31
Q

Zonas cervicais

32
Q

Estruturas em cada zona cervical

33
Q

Conduta no trauma cervical penetrante

A

Se penetra o platisma:
Cervicotomia exploradora se:
- Instável hemodinamicamente
- Hard signs: sangramento ativo, hematoma em expansão, obstrução de vias aéreas, enfisema subcutâneo progressivo, piora neurológica, saida de ar ou saliva
Se nenhum critério para cervicotomia exploradora:
- Zonas 1 e 2: angioTC, EDA, broncoscopia
- Zona 3: arteriografia

34
Q

Fraturas de 1/3 médio da face
Classificação

A

Le Fort
1: separação do osso maxilar das estruturas nasais, zigomáticas e esfenoidais (impacto horizontal)
2: separação da maxila + complexo nasal da órbita
3: separação do complexo naso-órbito etmoidal + zigomático + maxila do crânio

35
Q

Fraturas expostas
Classificação de Gustilo-Anderson

36
Q

ATB nas fraturas expostas

A

Oxacilina + gentamicina

37
Q

Classificação do trauma hepático

38
Q

Classificação trauma renal

39
Q

Zonas retroperitônio

A

Zona 1: aorta, veia cava inferior, duodeno, pâncreas
Zona 2: cólons, rins, artérias e veias renais
Zona 3: pelve. vasos ilíacos

40
Q

Quando explorar hematomas retroperitoneais?

A

Instabilidade hemodinâmica
Zona 1: sempre
Zonas 2 e 3: se trauma penetrante ou hematoma expansivo

41
Q

Lesão de Morel-Lavallée

A

Lesão em cisalhamento que ocorre entre o tecido celular subcutâneo e a fáscia profunda (desenluvamento fechado) com formação de coleção nesse espaço

42
Q

Em que casos o FAST pericárdico pode ser um falso negativo?

A

Hemotórax associado

43
Q

Hérnia diafragmática traumática
Conduta

A

Tratamento cirúrgico sempre

44
Q

Fio na sutura de diafragma

A

Inabsorvível
Pontos separados

45
Q

Reanimação volêmica no atendimento inicial ao trauma

A

1L de ringer lactato aquecido (39ºC)

46
Q

Protocolo de transfusão maciça
Definição

A

10CH em 24h OU 4CH em 1h

47
Q

Protocolo de transfusão maciça

A

1CH:1PFC:1PQT
Gluconato de cálcio a cada 2CH > citrato na bolsa de sangue tem efeito quelante
Controle de temperatura (35,7 - 37ºC)
Controle da acidose (pH 7,35-7,45)
Controle da coagulopatia com tromboelastograma

48
Q

Indicações de ácido tranexâmico

A

FC > 110bpm ou PAS < 90mmHg em até 3h do trauma
1g bolus em 10min + 1g em 6h

49
Q

Pré-medicação analgésica
Indicações no trauma

A

Fentanil/lidocaína é simpaticolítico
Indicado quando se quer evitar descarga simpática > TCE e hipertensão intracraniana

50
Q

X-ABCDE
X

A

Controle de hemorragias exsanguintantes
1) Compressão direta + Agentes hemostáticos
2) Torniquete

51
Q

Tríade letal do trauma
Diamante/Tétrade letal do trauma

A

Tríade letal do trauma = hipotermia (< 35ºC) + acidose + coagulopatia
Diamante/Tétrade letal do trauma = hipocalcemia + tríade letal

52
Q

Hipotensão permissiva
Definição e contraindicação

A

PAS 70-90mmHg ou PAM 60-70mmHg
Exceto: TCE (PAS > 90mmHg)

53
Q

Classificação do choque

A

BE:
- Classe I: 0 à -2
- Classe II: -2 à -6
- Classe III: -6 à -10
- Classe IV: < -10

54
Q

Hipertensão intracraniana
Medidas iniciais

A

1) Cabeceira 30-45º
2) PAM 90-100 ou PPC = 70 (se PIC disponível)
3) pCO2 30-32 (vasoconstrição cerebral)
4) Soluções hipertônicas (manitol ou NaCl20%)

55
Q

Choque medular
1º reflexo a voltar

A

Bulbocavernoso: compressão da glande/clitoris > contração do esfíncter anal (L5-S5)

Ordem CAUDO-CRANIAL

56
Q

Fratura do enforcado

A

C2 (posterior)
Sem lesão medular > Bom prognóstico

57
Q

Disreflexia autonômica no choque medular

A

Lesão medular acima de T6 > Hiperatividade do sistema nervoso simpático
1 ano após o TRM
Sintomas: hipertensão, cefaleia, sudorese, distensão vesical, rubor, calor + extremidades frias e cianose abaixo da lesão
Riscos: lesão de órgão-alvo

58
Q

Síndrome da medula central

A

Perda motora MMSS > MMII
Idoso com queda de frente

59
Q

Síndrome da medula anterior

A

Perda de motricidade e sensibilidade à dor e à temperatura
Mantém propriocepção

60
Q

Síndrome de Brown-Sequard

A

Hemissecção da medula > Perda de motricidade ipsilateral e sensibilidade contralateral

61
Q

Síndrome da cauda equina

A

Lombalgia, fraqueza assimétrica, anestesia em sela, disfunção esfincteriana

62
Q

Riscos na Fx acima de C5

A

Apneia
> Inervação do diafragma

63
Q

Amputação traumática
Reimplantação digital > tempo de isquemia

A

> 24h (dedos amputados tem maior tolerância por não possuirem músculo)
- Lesões em guilhotina apresentam melhor prognóstico

63
Q

Hipertensão intracraniana
Salina hipertônica x Manitol

A

1º Salina hipertônica
Causa menos diurese osmótica e hipovolemia

64
Q

Tratamento de fraturas expostas

A
  • Alinhamento e imobilização
  • Vacina antitetânica
  • ATB > Gustillo I: cefalosporina de 1ª geração x Gustillo II/III: clinda/oxa + genta
65
Q

Dermátomos
T2
T4
T6
T10
T12
L3

A

T2 = axilas
T4 = mamilos
T6 = apêndice xifóide
T10 = umbigo
T12 = sínfise púbica
L3 = joelho

66
Q

Definição de grande queimado

A

SCQ > 20% ou 15% em crianças

67
Q

Trauma de uretra
Anterior:
Posterior:

A

Anterior (bulbar e peniana): queda a cavaleiro + fratura peniana
Posterior (prostática e membranosa): trauma pélvico

> Quadro clínico: uretrorragia, migração cranial da próstata no TR, equimose de períneo

68
Q

Conduta no trauma de uretra

A

Contusão: SVD por 7 dias + reconstrução em 6-12sem
Trauma penetrante ou fratura peniana: reconstrução imediata

69
Q

Classificação da lesão traumática de cólon

A

I: contusão, hematoma, laceração parcial sem perfuração e sem desvascularização
II: laceração < 50% circunferência
III: laceração > 50% circunferência sem transecção
IV: transecção do cólon
V: transecção do cólon com perda tecidual ou segmento desvascularizado

70
Q

Conduta na lesão traumática de cólon

A

Rafia primária: lesões grau I ou II (< 50% circunferência) + estabilidade + < 6h
Ressecção segmentar + anastomose primária: lesões grau III, IV ou V (> 50% circunferência, transecção ou desvascularização) + estabilidade + < 6h
Colostomia: instabilidade ou > 6h ou contaminação grosseira da cavidade

71
Q
A

Chama de vela > Trauma de bexiga extraperitoneal