Emergências não-traumáticas Flashcards
Hipertensão intra-abdominal
Classificação
I: 12-15mmHg
II: 16-20mmHg
III: 21-25mmHg
IV: > 25mmHg
Síndrome compartimental: HIA + disfunção orgânica
Fístula de alto débito
> 500ml
Tempo para formação de fístula de duodeno
5-6d
Tempo para formação de fístula de cólon
8-10d
Causas de fístula biliar após colecistectomia
1) Lushka (colangio vai ser normal)
2) Lesão inadvertida de vias biliares
3) Abertura de clipe de ducto cístico
Síndrome de Fournier
Indicação de colostomia
Lesão de esfíncter anal
Lesão de reto intra ou extraperitoneal?
Úlcera péptica
Ulcerorrafia
Prescrição à alta
Omeprazol 40mg por 6 semanas ou outro IBP
Solicitar EDA após 6-8 semanas
Se gastrectomia: não precisa de IBP
Varizes esofagogástricas
Classificação de Sarin
- GOV-1: esofagogástricas que se estendem 2 a 5 cm abaixo da transição gastroesofágica pela pequena curvatura do estômago
- GOV-2: esofagogástricas que se estendem pela grande curvatura do estômago
- IGV-1: varizes gástricas isoladas localizadas no fundo gástrico a poucos centímetros da cárdia
- IGV-2: varizes gástricas isoladas que ocorrem em qualquer local do estômago
Tratamento das varizes esofagogástricas de acordo com a classificação de Sarin
GOV1: não faz cianoacrilato > preferência por ligadura elástica
GOV2 e IGV: cianoacrilato
Qual tipo de variz esofagogástrica está mais relacionada com trombose de veia esplênica?
GOV-2
Varizes esofagogástricas
Sangramento refratário ao tto endoscópico
= EDA 2x
- cirurgia porto-cava calibrada nos pacientes sem proposta de Tx hepático (porto-cava é proscrita: insuficiência hepática com encefalopatia hepática)
- TIPS (transjugular intrahepatic portosystemic shunt) como ponte para o Tx hepático
Úlcera péptica
Classificação de Jhonson
- Tipo I e IV: hipocloridria
- Tipo II e III: hipercloridria
- Tipo V: múltiplas > AINES
Lesão de Dieulafoy
- Malformação arteriovenosa
- Tratamento: clipe, eletrocoagulação, cianoacrilato
Úlcera de Cameron
Hérnia hiatal + esofagite de refluxo
Hemorragia digestiva baixa
Quando realizar colonoscopia internado?
Choque, politransfundidos, mantém exteriorizações, policomorbido (cardiopatas, idosos, etc)
Tumores abdominais
Linfonodos a distância
- Interaortocaval
- Raiz de mesentério
- Periaortico
Cirurgia de urgência no hepatopata
Quais são os riscos?
CHILD B ou C:
- Circulação colateral > Sangramento
- Risco de descompensação hepática
- Ascite
- Sangramento
CHILD B: compensar a hepatopatia antes
Suboclusão intestinal (bridas)
Conduta
- SNG por 48h
- Gastrografia: 3h de SNG > contraste VO > RX 6h após:
- constraste no cólon: realimentar
- sem contraste no cólon: operar
Critérios de gravidade da pancreatite aguda
Apache II >= 8
Marshall >=3
SOFA >= 3
Coledocolitíase
Caso o cálculo não saia na CPRE, o que fazer?
Exploração de vias biliares
Se não der certo: duodenotomia + papilotomia cirúrgica
Se colangite: dreno de Kher
Analgesia na Pancreatite Aguda
Escopolamina: dilata a papila duodenal
Opióides: aumentam a contração do esfíncter de Oddi e causam náuseas e vômitos
Diverticulite aguda
Marcador de gravidade
PCR > 17 em imunocompetentes
Balão de Sengstaken-Blakemore
Quanto tempo?
24h (tempo máx > risco de isquemia e perfuração)
Em 12h: desinsuflar o esofágico > Se sangramento: insuflar de novo
A DUP é mais/menos comuns nos hepatopatas
Mais comum
Pneumotórax espontâneo
Quando realizar TC tórax?
2º episódio
OU
1º episódio + suspeita de DDx (paciente não segue o protótipo de jovem + longilíneo + homem)
Melhor preditivo positivo para coledocolitíase
GGT
Cólica biliar refratária =
Coledocolitíase associada (15%)
Colecistite aguda em fase inicial
Tipos de abdome agudo vascular
1) Oclusivo
- Embolia
- Trombose arterial x venosa
2) Não oclusivo
Aerobilia = central
- Fluxo de bile é centrípeto
Aeroportia = periférico
- Fluxo de sangue portal é centrífugo
Causas de aeroportia
Isquemia Intestinal 43%
Procedimento de dilatação do trato gastrointestinal 12%
Abscesso intraperitoneal 11%
Colecistite Aguda
Classificação de Tokyo
- Leve (s/ complicações)
- Moderada:
- Leucocitose > 18000
- Massa palpável e dolorosa em QSD
- > 72h
- Sinais de complicação local: gangrena, abscesso pericolicístico, abscesso hepático, peritonite biliar, colecistite enfisematosa
a) CCI < 6 ou ASA < 3
b) CCI ≥ 6 ou ASA ≥ 3 - Grave: disfunções sistêmicas
Pancreatite aguda
Critérios de Balthazar
Leve: 0-3 pontos
Moderado: 4-6 pontos
Grave: 7-10 pontos
Tuberculose intestinal
Apresentações
1) Intestinal: Úlcera x Pseudotumor
2) Ganglionar
3) Peritoneal (peritonite primária)
Hérnia associada a bypass gástrico em Y de Roux
Hérnia de Petersen
Hérnias ventrais na linha semilunar
Hérnia de Spiegel
Hérnias lombares
Grynfeltt-Lesshaft: triângulo lombar superior
Petit: triângulo lombar inferior
Hérnia com divertículo de Meckel
Hérnia de Littré
Úlcera de Curling
Queimaduras graves
Principalmente em crianças
Úlcera de Cushing
Doença do SNC ou TCE
Aumento da secreção ácida
Úlcera de Cameron
Úlcera em uma hérnia de hiato
Critérios de Tokyo para colangite
A: inflamação sistêmica
- Febre > 38º
- Laboratório: leuco < 4.000 ou > 10.000 ou PCR >= 1
B: colestase
- Icterícia (BT >= 2)
- AST/ALT/GGT/FA > 1,5x VR
C: imagem
- Dilatação de vias biliares
- Etiologia: estenose, cálculo, stent, tumor
Suspeito: A + B ou C
Diagnóstico: A + B + C
Escore de Alvarado
1 ponto:
- Dor migratória em QID
- Anorexia
- Náuseas/Vômitos
- Febre
- DB+ em FID (Blumberg+)
- Desvio à esquerda
2 pontos:
- Defesa em FID
- Leucocitose
1-4: alta
5-6: exame de imagem
7-10: cirurgia
2 principais complicações do megacólon
1) Volvo
2) Fecaloma
Classificação de diverticulite pela WSES
0 - Sem complicações
1A - Flegmão/Inflamação
1B - Abscesso < 4cm
2A - Abscesso > 4cm
2B - Focos de pneumoperitôneo
3 - Líquido livre sem gás
4 - Líquido livre com gás
5 causas de AAO de tratamento não-operatório
1) Funcional
2) Volvo
3) Bridas
4) Fecaloma
5) Carcinomatose peritoneal
Principal local de TB intestinal
Ceco e Íleo terminal
- Estreitamento do lúmen nessa região
- Pouca atividade digestiva
- Presença de células M, que aumentam a absorção do bacilo da tuberculose
Reativação de um foco primário > dissemina por via hematogênica e/ou linfática
Deglutição de alimento contaminado ou de expectoração dos doentes com tuberculose pulmonar ativa
Sinais de apendicite
DUNPHY
Dor ao tossir ou à percussão
Sinais de apendicite
LAPINSKI
Dor à palpação com MID elevado e estendido
Sinais de apendicite
LENANDER
Diferença entre temperatura retal e axilar > 1ºC
Sinais de apendicite
TEN HORN
Dor à tração do testículo direito
Sinais de apendicite
OBTURADOR
Dor à rotação interna da coxa fletida
Sinais de apendicite
PSOAS
Decúbito lateral esquerdo > Dor à extensão e abdução do MID
Sinais de apendicite
AARON
Dor epigástrica à palpação de FID
Sinais de apendicite
MURPHY
Macicez à percussão da FID
Indicações de vacina antitetânica em ferimentos de alto risco
Incerta ou < 3 doses: vacina + soro/imunoglobulina
3 doses com última há mais de 5 anos: vacina
Indicações de IGHAT/SAT em ferimentos de alto risco
Incerta ou < 3 doses
3 doses com última há mais de 10 anos
Se imunodeprimido, idoso ou desnutrido grave
IGHAT 250UI IM (1ª opção) ou SAT 5000UI IM
Esplenectomia
Quando realizar vacinas?
Eletivas: 14 dias antes
Urgência: 14 dias após
> Melhor resposta de anticorpos
Classificação de esofagite cáustica
Esofagite cáustica
Quais graus não evoluem com estenose?
Zagar 1 e 2A
Características de úlceras gástricas malignas
Fundo sujo e com necrose
Bordas elevadas e irregulares
Tamanho maior de 3cm
Presença de massa associada
Localização: pequena curvatura antropilórica ou incisura angular
Lesões ulceradas múltiplas
Indicação de tratamento endoscópico de úlceras sangrantes
Forrest IA, IB e IIA
IIB: depende > se coágulo facilmente removível, sem vaso visível ou sangramento ativo, não precisa
Opções de tratamento endoscópico de úlceras
1) Injeção de solução de adrenalina: indicado para parar o sangramento ativo e realizar terapêutica definitiva
2) Agentes esclerosantes (álcool, etalonamina, cianoacrilato, cola de fibrina, glicose+adrenalina): pode aumentar e perfurar a úlcera
3) Clipes hemostáticos: usar sempre 2 clipes em cada vaso > técnica de escolha no ressangramento
4) Terapia térmica (eletrocoagulação, plasma de argônio, pinça de coagulação)
5) Hemospray: somente em sangramentos ativos > precisa de second look
Regra dos 2 do divertículo de Meckel
2% da população
Diagnosticado até 2 anos de idade
2 (60cm) da VIC
2 polegadas (5cm) de diâmetro
2 tipos de mucosas ectópicas (1º gástrica, 2º pâncreas)
Achado intraoperatório de divertículo de Meckel
Quando ressecar?
Crianças
Adultos < 50 anos sem comorbidades e com > 2cm ou divertículo palpável ou bandas fibrosas
Enterectomia ou diverticulectomia
Sinal de Fothergill
Hematoma de reto abdominal
Massa que não cruza a linha média e não se altera à elevação de membros inferiores
Fatores de risco para colelitíase
- Mulheres, gravidez, uso de ACO (estrogênio)
- Ceftriaxona, fibrato, octreotide
- Obesidade e perda rápida de peso
- > 40 anos
- Diabetes
- Estase de bile (lesão espinhal, NPT)
Sinal de Rigler
Sinal de pneumoperitôneo no RX > gás delimitando as alças dentro e fora (dupla parede)
Colecistite + gestação
Conduta
1º tri: CCC VLP
2º tri: CCC VLP
3º tri: risco de prematuridade > tratamento clínico x CCC VLP
Indicação de litotripsia na coledocolitíase
Cálculos > 1cm
Se > 1,5cm: litotripsia intraductal (laser ou eletro-hidráulica)
Padrão ouro para diagnóstico de colecistite aguda e crônica
HIDA scan com CCK ou cintilografia hepatobiliar
> Atraso na visualização da vesícula biliar (1-4h) ou menor tempo de trânsito entre a vesícula biliar e o intestino
> Fração de ejeção < 35% = discinesia = colecistite crônica
Tratamento do abscesso hepático amebiano
Paromomicina (ação luminal) + metronidazol (ação tecidual)
7-10 dias
Drenagem raramente é necessária
Sinal de Torres Homem
Dor à percussão da loja hepática
Abscesso hepático
Lesão de Dieulafoy
Definição
Malformação vascular submucosa arterial de grande calibre > mais comum no estômago
Lesão de Dieulafoy
Tratamento
EDA: clipe, ligadura elástica, eletrocoagulação, escleroterapia
Quais são os principais sítios de colite isquêmica?
Ângulo esplênico (Griffiths) e transição retossigmoide (Sudeck)
Indicações de tratamento cirúrgico na colite isquêmica
- Peritonite
- Dor + instabilidade
- Sangramento maciço
- Colite fulminante universal
- Necrose irreversível na colonoscopia (espessura total ou refratária ao tto clínico)
Quando considerar gastrectomia na úlcera perfurada?
> = 2cm
Suspeita de colite isquêmica > Exame?
Colonoscopia
Classificação de Johnson para úlceras gástricas
I: incisura angular
II: estômago + duodeno
III: antro
IV: TEG
V: qualquer localização
Classificação de Johnson para úlceras gástricas
Quais estão associadas a hipercloridria?
Tipo II e III
Tratamento dos abscessos esplênicos
Disseminação hematogênica
- Uniloculados: drenagem por RI + ATB
- Multiloculados: esplenectomia + drenagem
Sinal de Grey-Turner (pancreatite necro-hemorrágica)
Sinal de Cullen (pancreatite necro-hemorrágica)
Técnica endoscópica para descompressão do volvo de sigmóide
Manobra de Bruusgaard