TENOSSINOVITES Flashcards

1
Q
  • Anatomia dos compartimentos (túneis) dos extensores (6):
A
  • 1° compartimento → abdutor longo do polegar + extensor curto do polegar
  • 2° compartimento → extensor radial longo do carpo (ERLC) + extensor radial curto do carpo (ERCC)
  • 3° compartimento → extensor longo do polegar
  • 4° compartimento → extensor próprio do indicador + extensor comum dos dedos
  • 5° compartimento → extensor do dedo mínimo
  • 6° compartimento → extensor ulnar do carpo
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Q

Tenossinovite de De Quervain

  • Definição:
A
  • Tenossinovite estenosante do 1° compartimento
    • Abdutor longo polegar
    • Extensor curto do polegar
  • Tendinopatia mais comum
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Q

Tenossinovite de De Quervain

  • Quais as principais variações anatômicas do 1° compartimento?
A
  • Tendão abdutor longo duplicado (> 50%) → mais comum
  • Septações
  • Túnel específico para o extensor curto do polegar (40%)
  • Extensor curto ausente (5% )
  • Causa + comum de falha do tratamento conservador e cirúrgico
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4
Q

Tenossinovite de De Quervain

  • Epidemiologia:
A
  • 30 a 50 anos
  • Mulher 6 a 10 : 1 Homem
  • Comum em mulheres pós gestação
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5
Q

Tenossinovite de De Quervain

  • Etiologia:
A
  • Não-inflamatório
  • Espessamento da bainha do tendão com acúmulo de mucopolissacarídeos, indicando uma degeneração mixoide
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6
Q

Tenossinovite de De Quervain

  • Como é realizado o diagnóstico?
A
  • O diagnóstico é clinico
    • Dor (face radial do punho) e ocupação do paciente
    • Palpação de bainha fibrosa espessada (às vezes)
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7
Q

Tenossinovite de De Quervain

  • Quais os principais testes para o diagnóstico?
A
  • Teste de Finkelstein
  • Teste de Eichhoff
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8
Q

Tenossinovite de De Quervain

  • Como é realizado o teste de Finkelstein?
A
  • Paciente realiza desvio ulnar do punho com os dedos abertos
  • O teste é potencializado abaixando o polegar
  • O teste é positivo quando o paciente refere dor na região do estiloide do rádio

+ específico

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9
Q

Tenossinovite de De Quervain

  • Como é realizado o teste de Eichhoff?
A
  • Paciente engloba o polegar com os dedos (punho fechado) e realiza devio ulnar do punho
  • O teste é positivo quando o paciente refere dor na região do estilóide do rádio

+ sensível

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10
Q

Tenossinovite de De Quervain

  • Diagnósticos diferenciais:
A
  • Artrose trapézio-MTC, escafo-trapézio-trapezóide, radio-carpal
  • Aprisionamento do nervo radial superficial (síndrome de Wartenberg) ou neuroma
  • Tenossinovite no cruzamento do 1° com o 2° compartimento (abdutor longo do polegar + extensor curto polegar vs. extensor radial longo + curto do carpo) → Síndrome da intersecção (punho do remador / esquiador)
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11
Q

Tenossinovite de De Quervain

  • Tratamento conservador:
A
  • 70% melhora
  • Imobilização e AINE
  • Infiltração local (analgésico + corticóide)
    • Contra indicação para gota ou infecção
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12
Q

Tenossinovite de De Quervain

  • Tratamento cirúrgico:
A
  • Falha do tratamento conservador → provável existência de septações
  • Acesso longitudinal → protege o ramo do n. sensitivo radial, porém com risco de cicatriz hipertrófica
  • Acesso transversal → mais cosmético, mas há mais risco de lesar o n. sensitivo radial
  • Incisão mais dorso-ulnar → manter suporte volar para tendões não luxarem durante a flexão do punho
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13
Q

Síndrome da intersecção

  • Definição:
A
  • Atrito entre o 1° e 2° compartimento
  • Também conhecida por peritendinite crepitante
  • Comum em remadores

1° compartimento → abdutor longo do polegar + extensor curto do polegar
2° compartimento → extensor radial longo do carpo (ERLC) + extensor radial curto do carpo (ERCC)

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14
Q

Síndrome da intersecção

  • Tratamento:
A
  • Maioria conservadora
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15
Q

Tendinopatia do extensor ulnar do carpo

  • Definição:
A
  • Acomete o 6° compartimento (extensor ulnar do carpo)
  • Afeta tanto jogadores de tênis profissionais quanto amadores
  • Fonte de dor e desconforto no lado ulnar do punho
  • 2° tendinopatia mais comum (1° é tendinopatia de De Quervain)
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16
Q

Tendinopatia do extensor ulnar do carpo

  • Tratamento:
A
  • Maioria conservadora
17
Q

Dedo em gatilho

  • Definição
A
  • Tenossinovite estenosante da polia A1 (cabeça do mtt), levando à incapacidade de estender o dedo flexionado ou flexionar o dedo estendido
18
Q

Dedo em gatilho

  • Epidemiologia:
A
  • 5% da população
  • Mulher (6:1)
  • > 45 anos (50 a 60)
  • Lado dominante
  • Primário (idiopático) é a forma mais comum
19
Q

Dedo em gatilho

  • Etiologia:
A
  • Multifatorial, etiologia desconhecida
  • Associação com doenças sistêmicas
    • DM insulino dependente → 5x maior incidência
    • Doenças auto-imunes e doenças do colágeno
20
Q

Dedo em gatilho

  • Tratamento conservador:
A
  • Casos não complexos e curta duração dos sintomas
  • Diminuir processo inflamatório local
  • Alongamentos, AINE, órtese noturna (controverso), gelo e calor
  • Infiltração com corticóide é efetiva (60%) na polia A1 → manobra conservadora mais eficaz
21
Q

Dedo em gatilho

  • Tratamento cirúrgico:
A
  • Aberto
    • Abertura da polia A1 + tenólise dos flexores (efetivo em 97%)
  • Percutâneo
    • Abertura com uso de bisel de agulha → secção longitudinal na A1
    • Contraindicado no polegar e indicador → proximidade com feixe NV (nervo digital)
22
Q

Polegar em gatilho congênito

  • Principais características:
A
  • Condição isolada → sem associação com síndromes
  • 50% apresentam remissão espontânea até 2 anos
  • Nódulo de Notta” palpável na polia A1 do polegar de algumas crianças
  • Até 25 a 30% são bilaterais (podem não desenvolver simultaneamente)
  • Tratamento com cirurgia aberta se não remissão espontânea