FRATURAS E LUXAÇÕES DA MÃO Flashcards
Fraturas da mão
- Epidemiologia
- 2° fratura mais comum do membro superior
- Homens = mulheres
- 20 a 40 anos
Fraturas da mão
- Mecanismo de trauma:
- Lesões esportivas → 20 a 40 anos
- Quedas da própria altura → > 70 anos
- Traumas industriais → 40 a 60 anos
Luxações e fraturas-luxações da articulação carpometacárpica
- Epidemiologia:
- Luxações puras → 5° // 4° → polegar
- Fraturas da base do polegar → 80% das lesões do polegar
Luxações e fraturas-luxações da articulação carpometacárpica
- Mecanismo de trauma:
- Trauma axial com punho fechado
- Trauma de maior energia → Bennett reverso / luxações múltiplas
- Polegar → polegar fletido + trauma axial
- Bennett
- Rolando
Luxações e fraturas-luxações da articulação carpometacárpica
- Quais os ligamentos estabilizadores primários da articulação carpo-metacárpica (CMC) do polegar (4)?
- Oblíquo volar (anterior)
- Oblíquo posterior
- Dorsorradial
- Intermetacarpal
Os ligamentos oblíquo anterior superficial e colateral ulnar NÃO são estabilizadores primários
Luxações e fraturas-luxações da articulação carpometacárpica
- Quais são os músculos responsáveis pelos desvios na fratura/luxação de Bennett (2)?
- Abdutor longo do polegar → tração e encurtamento do polegar
- Adutor do polegar → supinação e adução do polegar
Luxações e fraturas-luxações da articulação carpometacárpica
- Classificação de Green para fratura/luxação da base do 1° metacarpo (4):
- Tipo 1 → Intra-articular simples (unicondilar) - fratura luxação de Bennett
- Tipo 2 → Intra-articular complexa (bicondilar) - fratura de Rolando
-
Tipo 3 → Extra-articulares
- 3A - Transversa
- 3B - Oblíqua
- Tipo 4 → Fisária
Luxações e fraturas-luxações da articulação carpometacárpica
- Qual o tratamento para luxações simples estáveis da 1° articulação carpo-metacárpica?
- Conservador
- Imobilização e acompanhamento
Luxações e fraturas-luxações da articulação carpometacárpica
- Qual o tratamento para luxações simples instáveis da 1° articulação carpo-metacárpica?
- Cirurgia
- Fio K
Luxações e fraturas-luxações da articulação carpometacárpica
- Como é realizada a redução de fraturas/luxações do 1° metacarpo (Bennet e Rolando)?
- 1° → Tração axial
- 2° → Abdução e Pronação
Mecanismo contrário ao da lesão
Bizu: TAP
Luxações e fraturas-luxações da articulação carpometacárpica
- Qual o tratamento para fraturas/luxações da base do 1° metacarpo?
- Cirurgia
- Redução e fixação
Fratura dos metacarpos
- Principais características:
- Normalmente são fraturas estáveis
- Músculos intrínsecos
- Ligamentos transversos intermetacarpais
Fratura dos metacarpos
- Epidemiologia:
- 3° fratura mais comum do membro superior
- 70% dos pacientes → 20 a 50 anos
Fratura dos metacarpos
- Mecanismo de trauma:
- Trauma Direto
- Lesões esportivas / no trabalho
- Trauma com punho fechado
- Fratura do boxer → mais comum
Fratura dos metacarpos
- O que avaliar no atendimento inicial?
- História clínica
- Exposições
- Neurovascular
- Desvio rotacional → define o tratamento
- Tendões
- Pseudogarra
Fratura dos metacarpos
- Quais os fatores definidores para o tratamento (conservador x cirúrgico)?
- Localização da fratura
- Numero de dedos acometidos
- Lesões associadas
- Deformidades
- Fatores do paciente
Fratura dos metacarpos
- De forma geral, quais as características para uma fratura ser tratada de forma conservadora?
- Extra-articular
- Isolada
- Sem lesões
- Desvio angular leve
- Baixa demanda funcional
Fratura dos metacarpos
- De forma geral, quais as características para uma fratura ser tratada de forma cirúrgica?
- Articular
- Múltiplos ossos fraturados → gera instabilidade
- Exposta
- Desvio rotacional
- Atleta → alta demanda funcional
Fratura dos metacarpos
- Qual o encurtamento, angulações e desvio rotacional aceitáveis para o tratamento conservador?
- Encurtamento → < 5 a 6 mm
-
Diáfise (angulações aceitáveis)
- 2° mtt → 10°
- 3° mtt → 10°
- 4° mtt → 25°
- 5° mtt → 45°
-
Colo (angulações aceitáveis)
- 2° mtt → 10°
- 3° mtt → 10°
- 4° mtt → 30°
- 5° mtt → 50°
- Desvio rotacional → < 5 a 10°
Fratura dos metacarpos
- Como é realizada a manobra de Jahss para redução das fraturas do colo?
Fratura dos metacarpos
- No tratamento conservador, como é realizada a imobilização intrínseco-plus para fraturas do colo?
- 0 a 30° de extensão do punho
- 70 a 90° de flexão da metacarpofalangeana
- hiperextensão das interfalangeanas
- Polegar aduzido
Fratura dos metacarpos
- Quando indicar tratamento cirúrgico?
- Quando não se enquadrar nos critérios para tratamento conservador
- Fraturas expostas
- Pseudogarra
Fratura dos metacarpos
- Qual a definição de pseudogarra?
- Fratura com hiperflexão da cabeça do metacarpo que provoca hiperextensão compensatória da metacarpofalangeana e flexão da interfalangeana proximal
Fratura dos metacarpos
- Quais as opções de síntese para tratamento cirúrgico?
- Fio K
- Fixação intramedular com fio K ou haste ten (técnica de Fouchet)
- Parafuso intramedular
- Placa e parafusos
Luxações da articulação metacarpofalangeana
- Dentre os dedos, qual articulação metacarpofalangeana é mais instável?
-
Polegar
- É mais acometida pelas luxações
- É a mais lesionada da mão
- Pode ter fratura associada
Luxações da articulação metacarpofalangeana
- Qual o conceito de polegar do gamekeeper?
- Frouxidão do ligamento colateral ulnar (na MTCF)
Luxações da articulação metacarpofalangeana
- Qual conceito de polegar do esquiador?
- Lesão aguda do ligamento colateral ulnar (na MTCF)
Luxações da articulação metacarpofalangeana
- Qual conceito de lesão de Stener?
- Polegar do esquiador (lesão aguda do LCU) + interposição da aponeurose do adutor do polegar
Luxações da articulação metacarpofalangeana
- Quais as principais lesões associadas da luxação MTCF do polegar?
- Fratura articular (mais comum)
- Lesão capsular
- Fratura dos sesamóides
- lesão tendínea
Luxações da articulação metacarpofalangeana
- O que avaliar no 1° atendimento (quadro clínico)?
- Dor e fraqueza na pinça (polegar ou indicador) → mais comum
- Luxações francas → fácil diagnóstico
- Avaliar exposições
- Testar a MF do polegar
Luxações da articulação metacarpofalangeana
- Como testar a integridade do ligamento colateral ulnar (LCU) da art. MCF?
- 1° → Flexão de 30° a 40° da MTF
-
2° → Realiza estresse com desvio radial e ulnar
- Sempre comparar com o lado contralateral → se abertura > 15°, quando compararado com o lado contralateral é indicação de lesão
- Na dúvida → pedir RNM
Luxações da articulação metacarpofalangeana
- Quais exames complementares solicitar?
- Radiografias
- AP
- Perfil
- Oblíquas
- Incidência de Brewerton → avalia bem a cabeça das art. MTCF
Luxações da articulação metacarpofalangeana
- Como é realizada a manobra de Farabeuf para redução da art. metacarpofalangeana do polegar?
- Hiperextensão + pressão na base dorsal da falange proximal + flexão progressiva mantendo contato MTCF
- Se instável ou subluxado → abrir e reduzir
Deve-se evitar fazer tração para não interpor estruturas
Luxações da articulação metacarpofalangeana
- Indicações de tratamento cirúrgico:
- Lesão do LCU do polegar (Stener) OU
- Lesão do LCR do indicador
Luxações da articulação metacarpofalangeana
- Quais as principais opções de tratamento cirúrgico para lesões ligamentares?
- Sutura pull-out
- Reconstrução com âncoras
- Reconstrução ligamentar com palmar longo
Luxações da articulação metacarpofalangeana
- Quais as principais complicações (5)?
- Artrite pós traumática
- Fechamento fisário
- Osteonecrose da cabeça do metacarpo (raro)
- Lesão neurovascular
- Instabilidade ou dor persistente
Fraturas da falange proximal
- Epidemiologia:
- Lesão comum do membro superior
- Menos comum que a falange distal
- Lesões esportivas
- Acidentes de trabalho
- Quedas da própria altura
Fraturas da falange proximal
- Exames de imagem:
- Radiografia
- AP
- Perfil
- Oblíquas
- Brewrton
Fraturas da falange proximal
- Classificação de Weiss-Hastings (unicondilar) para fraturas da falange proximal (4):
- Tipo 1 → oblíqua volar
- Tipo 2 → sagital longa
- Tipo 3 → dorsal coronal
- Tipo 4 → volar coronal
Fraturas da falange proximal
- Qual a indicação para o tratamento de fraturas estáveis / sem desvio?
-
Conservador
- Imobilizar em posição intrínseco-plus
- 0 a 30° de extensão do punho
- 70 a 90° de flexão da metacarpofalangeana
- hiperextensão da intergalangeanas
- Imobilizar em posição intrínseco-plus
Fraturas da falange proximal
- Quais os principais critérios definidores do tratamento cirúrgico (5)?
- Desvio angular
- Encurtamento
- Desvio rotacional
- Fraturas articulares
- Fraturas expostas
Fraturas da falange proximal
- Quais as principais opções de tratamento cirúrgico?
- Fio K
- Parafuso de tração / IM
- Placas
- Fixador externo
Fraturas da falange proximal
- Quais as principais complicações (5)?
- Infecção
- Pseudogarra
- Desvio rotacional
- Angulação lateral
- Encurtamento
- Rigidez / aderência
Luxações da articulação interfalangeana proximal
- Com relação a anatomia, quais estruturas participam da estabilização da articulação interfalangeana proximal?
- Placa volar → limitam a hiperextensão
- Ligamentos colaterais próprios e acessórios → são estabilizadores primários no plano coronal
Luxações da articulação interfalangeana proximal
- Epidemiologia:
- Luxações mais comuns do membro superior
- Maioria luxa para dorsal
- Lesões isoladas
Luxações da articulação interfalangeana proximal
- O que avaliar no 1° atendimento (quadro clínico)?
- Deformidade
- Desvio rotacional e angular
- Edema discreto
- Realizar o teste de Elson após redução
- Luxações rotatórias (de difícil redução devido a interposição)
Luxações da articulação interfalangeana proximal
- Como é realizado o teste de Elson para avaliar lesões agudas da banda central?
- Bloqueio anestésico do dedo
- Se banda houver lesão da central o paciente realiza hiperextensão da IFD quando em flexão máxima da IFP contra resistência
Se não diagnósticado, pode evoluir para dedo em botoeira crônico
Luxações da articulação interfalangeana proximal
- Etapas do tratamento:
- Bloqueio digital
-
Redução incruenta
-
Flexão + leve tração
- Se estável → imobilização com tala e ADM precoce
-
Se irredutível / exposta
- Redução aberta
-
Flexão + leve tração
Fraturas da falange média
- Epidemiologia:
- Falanges menos fraturadas
- Local de inserção do flexor superficial do dedo
- Local de inserção da banda central do tendão extensor
Fraturas da falange média
- Mecanismo de trauma:
- Trauma esportivos
- Traumas axiais
- Fraturas por avulsão
Fraturas da falange média
- Exames de imagem:
- Radiografia
- AP
- Perfil
- Tomografia → para fraturas articulares
Fraturas da falange média
- Classificação para fraturas da cabeça (2):
- Unicondilar
- Bicondilar
Fraturas da falange média
- Classificação para fraturas do colo (3):
- Tipo 1 → sem desvio
- Tipo 2 → desviada com algum contato ósseo
- Tipo 3 → desviada sem contato ósseo
Fraturas da falange média
- Classificação para fraturas da base (volar e pilão):
-
Volar
- Estável (< 30% da superfície articular, estável em extensão)
- Limítrofe (de 30 a 50% da superfície articular, estável em < 30% de flexão)
- Instável (> 50% da superfície articular ou estável em > 30% de flexão)
- Pilão → Fratura da base dorsal
Fraturas da falange média
- Qual o desvio das fraturas distais à inserção do flexor superficial?
- Desvio dorsal
Bizu: Distal → Dorsal
Fraturas da falange média
- Qual o desvio das fraturas proximais à inserção do flexor superficial?
- Desvio Palmar (volar)
Bizu: Proximal → Palmar
Fraturas da falange média
- Quais os parâmetros, em termo de “%” de acometimento articular da base volar, pode-se considerar uma fratura estável?
- < 40% → estável
- Entre 40 e 50% → avaliar
- > 50% → instável
Fraturas da falange média
- Sinal do “V” na região dorsal da interfalangeana proximal é indicativo de…
- Instabilidade → tratamento cirúrgico
Fraturas da falange média
- Quais os principais critérios para o tratamento conservador?
- Fraturas sem desvio do colo e diáfise
- Fraturas redutíveis do colo e diáfise
- Fraturas da base volar sem subluxação dorsal da IFP com < 30° de flexão
- Fraturas da base dorsal com IFP congruente
- Imobilização com tala em extensão por 4 semanas
Fraturas da falange média
- Quais o principais critérios para o tratamento cirúrgico?
- Fraturas condilares desviadas
- Fraturas do colo desviadas
- Fraturas diafisárias instáveis
- Fraturas instáveis da base
- Fraturas do pilão (base dorsal)
Fraturas da falange média
- Quais as principais opções de síntese para o tratamento cirúrgico?
- Redução incruenta + Fio k
- Parafuso percutâneo
- RAFI (axial / dorsal / volar)
- Fixador externo (Suzuki)
- Artroplastia da placa volar
- Artroplastia com hemi-hamato
Fraturas da falange média
- Complicações:
- Infecção
- Rigidez
- Consolidação viciosa
- Instabilidade
- Artrose pós traumática
Luxações da articulação interfalangeana distal
- Com relação a anatomia, quais as características e quais estruturas participam da estabilização da articulação da art. interfalangeana distal?
- Articulação bicondilar
- Ligamentos colaterais próprios e acessórios
- Tendão extensor terminal
Luxações da articulação interfalangeana distal
- Epidemiologia:
- Atendimento tardio
- Crônica (> 3 semanas)
Luxações da articulação interfalangeana distal
- Mecanismo de trauma:
- Atividades esportiva com bola
- 5° dedo é o mais acometido
- Desvio dorsal (mais comum)
- Desvio volar está mais relacionado a traumas / lesões expostas
Luxações da articulação interfalangeana distal
- Tratamento:
- Redução incruenta (se aguda)
- Se ficar estável → imobilização
- Se ficar instável → cirúrgico (fio K)
Luxações da articulação interfalangeana distal
- Quais principais causas de irredutibilidade?
-
Interposições
- Tendão flexor
- Tendão extensor
- Fragmento ósseo
- Placa volar
- Sesamóides (polegar)
Luxações da articulação interfalangeana distal
- Indicações de redução cruenta:
- Fraturas expostas
- Fraturas irredutíveis
- Associação de fraturas com lesões tendíneas
Luxações da articulação interfalangeana distal
- Principais complicações:
- Infecção no trajeto do pino
- Instabilidade
- Rigidez (mais comum) → sem repercussões
Fraturas da falange distal
- Com relação a anatomia óssea, como podem ser divida a falange distal (3)?
- Tofo
- Diáfise
- Base
Fraturas da falange distal
- Quais as inserções tendinosas na falange distal (2)?
- Flexor profundo dos dedos
- Extensor terminal
Fraturas da falange distal
- Epidemiologia:
- Osso mais fraturado do corpo
- Estabiliza a polpa digital
- Base do leito ungueal
Fraturas da falange distal
- mecanismo de trauma:
- Trauma contusos / penetrantes → tofo e diáfise
- Avulsões → base dorsal ou volar
Fraturas da falange distal
- Quais as principais lesões associadas?
- Lesão do leito ungueal
- Lesão da polpa digital
Fraturas da falange distal
- Quadro clínico:
- Dor intensa
- Hematoma subungueal
- Lesão de partes moles
- Pode haver déficit de flexo-extensão (dedo em martelo)
Fraturas da falange distal
- Quais as principais incidências radiográficas (2)?
- AP
- Perfil
Fraturas da falange distal
- Quais as principais indicações para o tratamento conservador?
- Fraturas fechadas do tofo / diáfise sem desvio
- Dedo em martelo sem luxação
- Quais as indicações para o tratamento cirúrgico?
- Fraturas expostas
- Fraturas instáveis e desviadas da diáfise
- Dedo em martelo com subluxação da IFD
- Fratura por avulsão do flexor profundo do dedo
Fraturas da falange distal
- Quais as principais complicações?
- Infecção
- Deformidade da unha