Técnicas em Gastro Flashcards

1
Q

Componente diagnóstico

A

Biópsia e citologia - observação direta da alteração da mucosa

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2
Q

Componente terapêutico

A

Polipectomia / mucosectomia, dilatação de estenoses digestivas, colocação de próteses digestivas, hemostase, destruição tumores, extracção de cálculos das vias biliares, colocação de PEG, BIG

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3
Q

INDICAÇÕES PARA ENDOSCOPIA ALTA

A
Dispepsia
Disfagia
HD
Anemia por perdas
Suspeita da lesão
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4
Q

Dispepsia

A

Desconforto abdominal superior crónico ou recorrente - epigastralgia até ao enfartamento, saciedade precoce, náusea ou distensão abdominal superior

Dispepsia é indicação para EDA dispepsia de novo ou agravada

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5
Q

Disfagia

A

Rx contrastado e manometria

Disfagia esofágica - EDA

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6
Q

Anemia por perdas

A

ANEMIA NÃO CARACTERIZADA NÃO É INDICAÇÃO PARA ENDOSCOPIA

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7
Q

Endoscopia

Vê-se esófago, estômago e porção sup do delgado (duodeno D2)

Posição: O exame é feito em decúbito lateral esquerdo para otimizar a progressão do aparelho e reduzir a regurgitação durante o exame.

A

.

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8
Q

Solução hemorrágica - tto

A
  • Agentes esclerosantes como o alcoól (já praticamente não é utilizado) e o polidocanol.
  • Métodos de Coagulação:
    o Química: colas (usadas nas varizes esofágicas) e fibrina.
    o Elétrica: por contacto através do eletro-bisturi que se coloca na lesão e faz-se cauterização; ou não contacto que são os mais utilizados - sonda próxima da lesão mas não em contacto direto e que cobre uma maior superfície, transmitindo um gás que é o árgon plasma (utilizado em angioplasias que por vezes são extensas ou em tumores que sangram).
    o Mecânica: clips - peças metálicas
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9
Q

Dilatações
Dilatadores rígidos -a técnica recorre ao uso de fio guia, ou seja, à técnica de seldinger.
Balão - Isto realiza-se na acalásia para rasgar as fibras do esfíncter esofágico inferior com balões de grandes diâmetros, 3/4 cm.

A

.

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10
Q
Endopróteses
1. Identificação da lesão
2. Passagem do fio-guia
3. Contrastação a montante
a. Confirmar localização do tumor
b. Caracterizar a estenose
4. Passagem da prótese (comprimida dentro de um
introdutor de plástico)
5. Abertura da prótese (auto-expansível)
As próteses são utilizadas na paliação de estenose, nas fístulas e nas varizes a sangrar
A

.

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11
Q

Endoscopia digestiva baixa

A

HD
Anemia por perdas
DII
Suspeita de lesão

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12
Q

Regra geral diarreia aguda não tem indicação para exame endoscópico, quanto muito é uma contra-indicação.

A

.

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13
Q

PSOF - pesquisa de sangue oculto nas fezes

Só existe em caso de neo coloretal

A PSOF, por método
imunoquímico, tem uma sensibilidade bastante boa. Contudo,
a especificidade é miserável principalmente se o doente faz
anti-agregantes

PSOF negativo, não significa que não haja neo

A

.

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14
Q

Preparação colonscopia

A

A preparação para a colonoscopia consiste numa dieta adequada, no uso de laxantes e/ou na preparação via retórgrada com o enema/clister de limpeza.
Numa preparação standard: 3 dias antes do exame fazemos uma dieta sem resíduos, ou seja, sem fibra e depois na véspera ou no dia (na manhã) do exame um laxante osmótico de elevado peso molecular que vai ajudar a limpar o conteúdo intestina

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15
Q

Na colonosopia vemos diversos achados.
É necessário conhecer os marcos anatómicos principais:

!Fundo cecal;
!Válvula ileo-cecal;
! Ângûlo esplénico e hepático do colon.

A

.

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16
Q

Colonoscopia por TC

Faz-se insuflação com CO2 normalmente para distender o colo e permitir a adequada visualização.
Permite a reconstrução tridimensional mas tem limitações
como não fazer biópsias nem polipectomias; lesões planas
podem ser difíceis de identificar por ter pouco espessamento;
podem subdiagnosticar algumas lesões e sobrediagnosticar
outra

A

.

17
Q

Lesões pediculadas

Lesões sésseis

A

Lesões pediculadas - é passar uma ansa metálica sobre a cabeça do pólipo e deixar uma margem livre

Lesões sésseis - excessão completo ou seccionamos o pólipo e deixamos células residuais

18
Q

Em lesões pequenas fazemos uma excisão com a ansa a frio, tirando mucosa (seguro).
Em lesões com mais do que 1cm injeta-se um soluto, normalmente soro fisiológico, mas existem outros. Quando na submucosa faz-se uma bolha de edema que funciona como um pseudopedículo que pode-se agarrar com a ansa e fazer a excisão

A

.

19
Q

Exame protológico

Inspeção
Toque retal
Anuscopia
Reto-sigmoidoscopia

O exame deve ser realizado em posição adequada: decúbito lateral com geno-flexão (posição de
Sims) e/ou em geno-peitoral.

A

.

20
Q

Indicações para exame protológico

A

Sintomas proctológicos

Controlo de DII, cancro retal

21
Q

A cápsula é um corpo estranho e por isso não deve ser usada em doentes com estenose do tubo digestivo. Antes desta cápsula utiliza-se uma cápsula cega (de patência) que não capta imagem e vemos se progride ao longo do tubo digestivo e se ficar retida é dissolvida ao longo do tempo. É radiopaca e pode-se observar o lugar em que fica retida.

A

.

22
Q

Enterosocopia de duplo balão

A

Tem um balão na extremidade que pode ser insuflado ou colapso e um tubo que tem também um balão na extremidade

23
Q

CPRE

A

A grande indicação é a colestase exra-hepática, seja ela benigna ou maligna. A suspeita de lesão é também uma indicação para CPRE.
Como endocopia alta que é necessita de um jejum (para uma dieta normal/ligeira = 6h

A CPRE moderna é uma CPRE de intervenção, não se faz CPRE de diagnóstico.

Mesmo quando o pancreático não é abordado por: manipularmos a papilla (por seccionarmos a papilla na esfinctorotomia); por extraírmos os cálculos que aumentam a pressão ao nível da papilla (que é terminação conjunta dos 2 ductos); podemos gerar condições que se desenvolvam uma pancreatite pós CPRE que surge em cerca de 5-10% das CPRE.

24
Q

PEG

Gastronomia percutânea endoscópica

A

Criação de uma fístula entre a parede abdominal e estômago para alimentar doentes com disfagia crónica

25
Q

Balão intragástrico (BIG)

A

Tratamento da obesidade

faz-se a instilação de líquido sobre este balão que o vai distender e romper o invólucro que o agarrava à sonda. Retira-se a sonda e fica o balão solto dentro do estômago. O volume dos balões são variáveis (à volta de 600-700 cc), alguns mais ainda, e podem ficar em média 6 meses no estômago.

o efeito do balão de dar uma saciedade precoce ao doente, reduzir o apetite por distensão gastrica (enfartamento do doente), vai se perdendo ao longo do tempo

Pode condicionar perda ponderal, que é mantida ao longo do tempo, mas em média os doentes recuperarem o peso perdido enquanto têm o balão.

26
Q

Ecoendoscopia

A

Combina a visão ecográfica com visão endoscópica

Sondas de alta frequência

  • toda a espessura da parede digestiva;
  • estruturas mais próximas do lúmen digestivo nomeadamente no caso da eco-endoscopia digestiva alta ! adenopatias periesofágicas, mediastínicas, perigástricas, retroperitoneais, vesícula e vias biliares, lobo esquerdo do fígado, supra-renal e rim esquerdo, rim direito (apesar de não se ver tão bem) e pâncreas
27
Q

Ecoendoscopia - visão ecográfica com endoscopia

A
  • a mais interna é a camada mucosa superficia -> hiperecoide/branca;
  • uma camada escura que consiste na mucosa mais profunda que se aproxima mais ou menos da muscularis da mucosa;
  • uma camada branca que é a submucosa;
  • uma camada mais escura e larga que corresponde a
    muscularis propria;
  • uma camada branca fina (obliqua);
  • uma camada branca exterior que corresponde à serosa.
28
Q

Ecoendoscopia - CI relativa

A

EAM: doente que tem um exame marcado mas tem um EAM dias antes do exame. Não faz sentido a realização do exame. Contudo, se temos um EAM por anemia num contexto de hemorragia digestiva já faz sentido realizar o exame endoscópico e perceber a origem da hemorragia para reverter a situação que está a provovar o diagnóstico.
- Alterações anatómicas
- Doente em choque: Devemos estabilizar o doente antes do exame. Num doente que não é
possível estabilizar podemos fazer ainda assim.
- Doente não colaborante
- Doente psiquiátrico

29
Q
Complicações da endoscopia
– Hemorragia (Biopsias; polipectomias.)
– Perfuração
– Infecção
– Morte
O melhor é a Prevenção
A

-

30
Q

Doentes de risco (História clínica !)!risco inerente ao doente
• Coagulopatias
• Fármacos: ACO, ANTIAGREGANTES

A

.