Cancro colo retal Flashcards

1
Q

Coloretal
3a neo mais frequente
2a neo mais mortalidade

A

.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

Coloretal - causas

A
• Causas prováveis
o Dieta rica em gorduras e baixo teor de fibras o Consumo de carne vermelha
• Causas possíveis
o Consumo de cerveja
o Consumo tabágico: cigarro
o Carcinogéneos e mutagénicos ambientais
o Aminas heterocíclicas: de carne e peixe fritos ou grelhados a carvão o Baixo de selénio na dieta
o Disbiose microbiana intestinal
• Causas provavelmente protetoras
o Aspirina, AINEs e inibidores da COX-2
o Cálcio
o Terapia de substituição hormonal (estrogénio) 
o Baixa massa corporal
o Atividadefísica
• Causas possivelmente protetoras
o Alimentos ricos em caroteno 
o Dieta rica em fibras
o VitaminasCeE
o VitaminaD
o Vegetaiscrucíferas
o Óleo de peixe: ácidos gordos ômega-3 
o Estatinas
o Selénio
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

Coloretal - evolução dos genes mutados

A

Evento iniciador de tumor:
- inflamação, alteração do ambiente, mutação espontânea

-> Mutação APC e aumento WNT- beta catenina
Foci aberrante
-> Mutação KRAS e BRAF
Adenoma cedo
-> Mutação SMAD4, CDC4, TGFBR2
Adenoma tardio
-> Mutação TP53
-> Mutação BAX
Carcinoma 
Metástase
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

Cancro coloretal

  • CIN
  • CIMP
  • MSI
A
  • CIN: Instabilidade cromossómica, manutenção e replicarão desregulados, genoma apresenta suscetilidade elevada para sofrer mutações
  • CIMP: Silenciamento da transcrição de genes pela via de mutilação de ilha CpG - hipermetilação do promotor de vários genes supressores de tumor
  • MSI: Instabilidade microssatélite - mutação de genes de reparação de ADN como corre síndrome de Lynch e em 15% dos cancros esporádicos, hipermetilação do promotor do gene para a enzima de reparação do MMR
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

Cancro colorretal
Via convencional - adenoma
Via serrada
Instabilidade microsatélite

A

.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

Cancro colorretal

Via convencional

A
  • acumulação sequencial de mutações genéticas e instabilidade cromossómica (CIN)
    • segregação anómala de cromossomas e aneuploidia
    • expressão alterada de genes supressores de tumores APC e p53 ++ e oncogenes K-ras
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

Cancro colorretal

Via serreada

A

Mutação KRAS e BRAF
- BRAF pode levar a mutilação de MLH1 e MGMT

CIMP + MSS

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

Cancro colorretal

Instabilidade microssatélite

A

Lynch (MSH2,6; MLH1, 3; PMS 1 e 2)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

Ritmo de carcinogénese colorretal

A

CIN -> progressão do tumor 10 a 20 anos -> carcinoma 0 a 2 anos
MSI-H -> progressão do tumor 1 a 5 anos -> 0 a 5 anos carcinoma
CIMP - progressão do tumor 30 a 70 anos -> carcinoma 0 a 2 anos

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

Cancro do cólon esquerdo - sintomas obstrutivos

  • lumen é mais estreito que o colo proximal
  • colon descendente tem um crescimento anelar
  • constrição do lúmen cólico e sintomas obstrutivos
  • retorragias, hematoquézias
A

.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

Cancro do cólon direito

  • anemia ferropenica - perda crónica oculta de sangue
  • fezes de cor do mogno
  • melenas
A

.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

Cancro coloretal hereditário

Polipose adenomatosa familiar (PAF)

A

Várias mutações diferentes gene APC

  • perda de função
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

Cancro coloretal hereditário

Polipose adenomatosa familiar atenuada (PAF atenuada)

A

Mutação no gene APC

  • redução da função, perda do efeito supressor do tumor
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

Cancro coloretal hereditário

Polipose associada ao MYH (MAP)

A

Mutação missense no gene APC

  • ausência de reparação por excisão de base
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

Cancro coloretal hereditário

Síndrome de Lynch

A

Mutação nos genes MMMR
- MLH1, MSH2, MSH6, PMS2

  • ausência de reparação dos erros de replicação do DNA
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

Cancro coloretal hereditário

Cancro colorretal familiar do tipo X

A

Desconhecida

  • desconhecido na maioria dos casos
17
Q

Síndrome de Lynch
- mutação germinativa nos genes MMR, autonómicas dominante com penetrância de 80 a 90%

    • predisposição para CCR no cólon direito com infiltração por linfócitos + células epiteliais com características mucinosas
  • perda da expressão proteíca
A

.

18
Q

Síndrome de Lynch

- cancros extra-cólicos

A

endométrio, estômago e ovário

19
Q

Síndrome de Lynch

Critérios de Bethesda modificados

A

CCR diagnosticado antes dos 50 anos
Presença de CCR ou extra-cólicos síncronos ou metácronos independentemente da idade
CRC com fenótipo MSI-H diagnosticado em indivíduo com idade <60A
CCR diagnosticado num doente com um ou mais familiares de 1º grau com tumores extracólicos, sendo um deles carcinoma antes dos 50A
- CCR diagnosticado num doente com dois ou mais familiares de 1o e 2o grau com tumores extra-cólicos, independentemente da idade

20
Q

Síndrome de Lynch

Rastreio
TTO

A

Rastreio (por colonoscopia total) pela 1a vez entre os 20 e 25 anos ou 5 anos antes da idade diagnóstica do familiar mais novo afetado devendo ser repetido cada 1-2 anos

Tratamento consiste em colectomia total com anastomose ileoretal.

21
Q

Polipose adenomatosa familiar

50% dos portadores de genes da PAF apresenta pólipos na sigmoidoscopia por volta dos 15 anos de idade. A PAF evolui para CCR em quase 100% dos casos, 10 a 15 anos depois do início da polipose, a maioria antes dos 40 anos (90% são diagnosticados até aos 50 anos de idade).

A

Mutação no APC - cromossoma 5

22
Q

Polipose adenomatosa familiar

Síndrome de Gardner

A

Síndrome de Gardner

  • osteomas: mandíbula, crânio
  • Tumores dos tecidos moles: Quistos epidermóides e fibromas, lipomas
  • Tumores da tiróide e supra-renais
  • Carcinoma papilar da tiróide
23
Q

Polipose adenomatosa familiar

Síndrome de Turcot

A
  • meduloblastoma

- glioblastoma multiforme

24
Q

Polipose adenomatosa familiar

Dx

A

Colonoscopia a partir dos 12-14 anos até aos 35 anos
Estudo genético do DNA de células mononucleoses do sangue periférico
Colectomia antes dos 25A

25
Q

Polipose adenomatosa familiar atenuada

A

50 a 100 pólipos adenomatosos cólicos

  • idade 55 a 59 anos
  • doentes desenvolvem:
    • adenomas duodenais;
    • pólipos das glândulas fundidas
26
Q

TTO cólon direito

A

Cirurgia
Quimioterapia adj - só a partir do estadio 3 (inclusive)
- 5-FU, ácido folínico
TTO biológico
- Cetuximab e panituzumab - inibidor EGFR
- bevacizumab - inibidor VEGF

27
Q

TTO do reto

A

Cirurgia + RT pélvica + QT à base de 5-FU

O reto não apresenta serosa e os tumores têm grande crescimento local, o que torna a radioterapia uma boa estratégia.

28
Q

TTO endoscópico dos pólipos cólicos

A

Polipectomia
- sesseis- faz se injeção da submucosa com soro

o carcinoma in situ não metastiza. No caso de cancro invasivo em pólipo adenomatoso (quando se verifica rotura da muscular da mucosa) podemos ter 2 cenários: pólipo pediculado sem invasão vascular ou linfática pelo que o torna improvável de metastizar, tornando a polipectomia suficiente; pólipo séssil que requer cirurgia.

29
Q
Rastreio do cancro colorretal
Risco médio
- Pessoas com >=50A:
sem hx familiar de neo colorretal
ausência de hx pessoal de adenoma
sem hx pessoal de DII
A

Colonoscopia a cada 10 anos
Teste imunoistoquímico fecal (FIT) ou pesquisa de sangue oculto nas fezes (FOBT) anual
Colonografia por tomografia computadorizada a cada 5 anos
Sigmosdocopia flexível a cada 5 anos

30
Q

Rastreio do cancro colorretal
-familiar único de 1o grau com CCR ou adenoma avançado idade >=60 anos

  • familiar único de 1o grau com CCR ou adenoma avançado idade <60 anos OU dois familiares de 1o grau com CCR ou adenomas avançados
  • PAF
  • HNPCC
A
  • familiar único de 1o grau com CCR ou adenoma avançado idade >=60 anos -> colonoscopia a cada 10 anos a partir dos 40 anos
  • familiar único de 1o grau com CCR ou adenoma avançado idade <60 anos OU dois familiares de 1o grau com CCR ou adenomas avançados -> a cada 5 anos a partir os 40 anos OU 10 anos abaixo da idade de dx do familiar mais jovem
  • PAF
    Sigmoidoscopia ou colonoscopia a partir dos 10-12 anos
  • HNPCC
    Colonoscopia a cada 2 anos com inicio entre 20 a 25 anos
31
Q

Colonoscopia

  • sem fatores de risco médio/ elevado
  • com fatores de risco médio
  • estenose ou displasia detetadas nos últimos 5 anos
  • colangite sclerosante primária
  • colite extensa com inflamação ativa grave
A
  • sem fatores de risco médio/ elevado – 5 anos
  • com fatores de risco médio – 2 a 3 anos

1 ano:

  • estenose ou displasia detetadas nos últimos 5 anos
  • colangite sclerosante primária
  • colite extensa com inflamação ativa grave
32
Q

Os tumores proximais são diagnosticados mais tardiamente. Isto porque o cólon direito é mais largo do que o cólon esquerdo e portanto para que uma massa cresça e dê sinais obstrutivos, tem de crescer muito mais do que a do lado esquerdo para que esses sintomas surjam.

A

.

33
Q

Doença metastática

A

No caso do cólon, este serve-se da veia mesentérica e no caso do recto (2/3 proximais) pela veia hemorroidária superior. Ambas drenam para a veia porta, acabando por atingir o fígado.

No caso do 1/3 distal do recto, a via de drenagem é a veia hemorroidária inferior e veia cava inferior e assim as metástases iniciais podem aparecer no pulmão e não no fígado.

34
Q

Risco aumentado - CCR resseco curativo

A

Colonoscopia 3 a 6M após resseco

Colonoscopia 1A após resseco > 3A

35
Q

Risco aumentado - rastreio

  • 1 a 2 adenomas tubulares pequenos com displasia de baixo grau
  • 3 a 10 adenomas tubulares ou adenoma avançado
  • adenoma séssil removido em piecemeal
A
  • 1 a 2 adenomas tubulares pequenos com displasia de baixo grau - colonoscopia de 5 a 10 anos após 1a polipectomia
  • 3 a 10 adenomas tubulares ou adenoma avançado - colonoscopia 3 anos após polipectomia
  • adenoma séssil removido em piecemeal - 2 a 6 meses pós polipectomia