T9_Principais micoses sistémicas causadas por fungos dimórficos ★ Flashcards

1
Q

Quais são as características comuns dos fungos dimórficos?

A
  1. Patogénicos primários. Estes fungos podem causar doença num individuo imunocompetente e, naturalmente, também num individuo imunocomprometidos
  2. Porta de entrada pulmonar. São adquiridos por via inalatoria e têm uma porta de entrada pulmonar podendo, a partir daí, disseminar-se. Na porta de entrada podem ser sintomáticos (maioria dos casos) ou assintomáticos.
  3. Disseminação. A disseminação é muito variada e pode então ocorrer para várias localizações, desde a pele, osso, vísceras, gânglios linfaticos, SNC sendo que cada microrganismo vai ter tropismo para um determinado orgão.
  4. Endémicos. Ou seja, estes fungos são caracteristicos de determinadas regiões do globo, não tendo uma distribuição mundial, pelo que os casos que surgem em zonas onde o fungo não é endémico surgem por importação.
  5. Dimórficos. Estes fungos possuem dimorfismo térmico, ou seja, a temperatura faz alterar a sua morfologia. A elevadas temperaturas e em ambientes ricos, apresentam-se como levedura, como quando estão no corpo humano (meio rico em nutrientes a temperatura entre os 35-37ªC) mas no ambiente, a baixa temperatura e com alguma privação de nutrientes apresentam-se como bolores. Ou seja, a forma que nos infeta e que nos inalamos é a forma filamentosa (forma infeciosa), nos tecidos esta forma converte-se em forma leveduriforme sendo esta a forma que causam doença (forma patogénica).
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2
Q

Como caracterizas o dimofirmos dos fungos que causam micoses sistémicas?

A

Estes fungos possuem dimorfismo térmico, ou seja, a temperatura faz alterar a sua morfologia. A elevadas temperaturas e em ambientes ricos, apresentam-se como levedura, como quando estão no corpo humano (meio rico em nutrientes a temperatura entre os 35-37ªC) mas no ambiente, a baixa temperatura e com alguma privação de nutrientes apresentam-se como bolores. Ou seja, a forma que nos infeta e que nos inalamos é a forma filamentosa (forma infeciosa), nos tecidos esta forma converte-se em forma leveduriforme sendo esta a forma que causam doença (forma patogénica).

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3
Q

O que distingue a forma infecciosa da patogénica?

A

Ou seja, a forma que nos infeta e que nos inalamos é a forma filamentosa (forma infeciosa), nos tecidos esta forma converte-se em forma leveduriforme sendo esta a forma que causam doença (forma patogénica).

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4
Q

Qual é o fungo dimórfico que não pertence ao grupo que causa micoses sistémicas?

A

O Sporothrix schenkii apesar de ser dimórfico, não faz parte deste grupo por não causar doença sistémica (micose subcutânea - Esporotricose linfocutênea); também não é endémico mas sim com distribuição mundial

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5
Q

Qual é a vantagem do dimorfismo térmico na identificação etiológica destes fungos?

A

Estes fungos, alem de terem diferente morfologia consoante a variação da temperatura, cada um deles têm uma morfologia característica que o identifica, tanto quando está na forma de bolor com na forma de levedura.

Isto dá-lhes uma caracteristica distintiva em relação a praticamente todos os outros fungos que é o facto de nós conseguirmos fazer um diagnóstico etiológico através da observação de uma biopsia. Enquanto que nos outros fungos, nós apenas conseguimos saber se são leveduras ou se são bolores, e se os bolores são hialinos ou
pigmentados.

No caso dos fungos dimórficos, as estruturas leveduriformes nos tecidos são caracteristicas de cada um destes fungos o que permite o diagnostico e a identificação do fungo pela simples observação ao microscópio de um corte histologico, sem necessidade do exame cultural.

Contudo, realizamos sempre cultura por maior segurança da identifcação.

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6
Q

Caracteriza a histoplasmose

A

Causada pelo Histoplasma capsulatum

Este fungo possui 2 variantes:
* Variante Americana - Histoplasma capsulatum var. capsulatum
* Variante Africana - Histoplasma capsulatum variedade duboisii

Estas variantes têm regiões endémicas distintas, clínica distinta e tropismo distintos para os diferentes órgãos do corpo. Duboisii ataca a pele, osso e gânglios linfáticos, enquanto que a capsulatum tem uma ação mais sistémica.

Sendo um fungo dimorfo o Histoplasma capsulatum tem 2 formas, a infetante (filamentosa) e a patogénica (leveduriforme). As leveduras do duboisii são maiores (8-15 micrómetros VS 2-4 micrómetros do capsulatum), e esta é a única forma de distinguir as variantes no microscópio.

Crescem em ambientes escuros e húmidos, como caves e grutas, com solos ricos em nitrogénio e excrementos de Morcego e outros animais. A infeção dá-se pela inalação dos fungos que crescem nesses excrementos. Pelo que os grupos em risco são então:
* Explorados de grutas,
* Agricultores com exposição a dejetos de aves,
* Entrada em aviários
* Imunocomprometidos

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7
Q

Como é a clínica da Histoplasmose

A

Características recorrentes
* Os fungos são agentes que causam doenças mais graves nos imunocomprometidos, e doenças pouco relevantes nos imunocompetentes.
* Sintomas pouco específicos. Difícil diferenciá-los dos sintomas bacterianos ou micobacterianos, e ainda mais difícil diferenciar as diferentes infeções fúngicas entre si.
* Tratamento muito semelhante para a grande maioria dos fungos.

var. capsulatum
* 95% sem manifestações pulmonares (5% pneumonia/calcificação)
* <1% sofre disseminação hematogénea: pulmão, rim, fígado, baço, SNC, olho, pele
* Imunocompromisso agrava clínica

var. duboisii
* Pele, gânglio linfático, osso

x Granulomas pulmonares: podem originar pneumonia aguda (historiador a tossir) ou calcificar, levando a complicações pulmonares crónicas. Esta condição a longo prazo pode assemelhar-se muito à tuberculose(livro com ilustração de catos, que remete para o sketch do WildWest de Mycobacterium tuberculosis) - lesões cavitárias nos lobos superiores ou nódulos calcificados com cicatrizações fibróticas junto aos hilos, por exemplo. Para demonstrar esta condição, as paredes da gruta por trás do historiador assemelham-se a pulmões, com as respetivas fissuras. As estalactites representam as calcificações, especialmente na região hilar.
x Eritema nodoso - nódulos eritematosos dolorosos, principalmente encontrados nos joelhos e parte anterior da perna. Colunas pálidas que parecem membros inferiores estão manchadas por manchas vermelhas. De reparar que a estalactite representante da urina se encontra entre as duas colunas, complementando a analogia.
Este achado clínico é semelhante ao eritema nodoso de Coccidioides, como veremos adiante
x Hepatoesplenomegália - por disseminação dos fungos para estes órgãos. Verificar-se-ão também calcificações macroscópicas no fígado e baço. E porquê estes dois órgãos? Recordemos que histoplasma se instala em células do sistema retículoepitelial, neste caso, os macrófagos, que são prevalentes no fígado e baço. Outras condições também podem ser encontradas na pele (duboisii).

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8
Q

Como é que é efetuado o diagnóstico laboratorial da Histoplasmose?

A

Para o histoplasma capsulatum existe várias estratégicas diagnosticas:
* Serologia (pesquisa de anticorpos)
* Pesquisa de antigénios na urina e no sangue
* Exame histopatológico (Gold-Standard: ver as leveduras no tecido do órgão afetado é o diagnóstico definitivo e é essa a forma de conseguirmos distinguir a variedade capsulatum da variedade duboisii.
Hoje em dia, as técnicas de biologia molecular também conseguem fazer essa distinção

  • Exame cultural: Permite-nos obter o fungo e confirmar que é um fungo dimorfo pela transformação de uma fase filamentosa numa fase leveduriforme (os fungos são semeados a baixas temperaturas e, portanto, no laboratório, estes fungos crescem na sua fase filamentosa). É isso que se observa na imagem da direita: vêm-se algumas hifas e umas estruturas redondas: os conídeos. São os conídeos que, no ambiente, vão ser inalados e causar doença. A forma infetante é a forma filamentosa (só esta é que se transmite ao Homem), e a forma patogénica, aquela que causa doença, é a forma leveduriforme (que não se transmite de homem a homem). Portanto, um doente com histoplasmose não transmite a doença a outras pessoas, pelo que para adquirir a doença tem que se inalar o fungo a partir dos esporos da fase filamentosa.

De um ponto de vista cultural, no laboratório, estes fungos têm um crescimento muito lento, levando até 6 semanas a obter colónias visíveis, e uma morfologia muito específica, que nos permite identificar (nos outros fungos, as morfologias da fase filamentosa são diferentes, bem como as da fase leveduriforme)

  • Técnicas de biologia molecular (identificação por sonda de DNA)
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9
Q

Caracterize um exame cultural de um fungo dimorfo como o Histoplasma capsulatum

A

Permite-nos obter o fungo e confirmar que é um fungo dimorfo pela transformação de uma fase filamentosa numa fase leveduriforme (os fungos são semeados a baixas temperaturas e, portanto, no laboratório, estes fungos crescem na sua fase filamentosa). É isso que se observa na imagem da direita: vêm-se algumas hifas e umas estruturas redondas: os conídeos. São os conídeos que, no ambiente, vão ser inalados e causar doença. A forma infetante é a forma filamentosa (só esta é que se transmite ao Homem), e a forma patogénica, aquela que causa doença, é a forma leveduriforme (que não se transmite de homem a homem). Portanto, um doente com histoplasmose não transmite a doença a outras pessoas, pelo que para adquirir a doença tem que se inalar o fungo a partir dos esporos da fase filamentosa.

De um ponto de vista cultural, no laboratório, estes fungos têm um crescimento muito lento, levando até 6 semanas a obter colónias visíveis, e uma morfologia muito específica, que nos permite identificar (nos outros fungos, as morfologias da fase filamentosa são diferentes, bem como as da fase leveduriforme)

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10
Q

Qual é o exame Gold Standart para a histoplasmose?

A

Exame histopatológico (Gold-Standard: ver as leveduras no tecido do órgão afetado é o diagnóstico definitivo e é essa a forma de conseguirmos distinguir a variedade capsulatum da variedade duboisii.
Hoje em dia, as técnicas de biologia molecular também conseguem fazer essa distinção.

Só é possível obter este fungo, na forma leveduriforme, através da análise do tecido infetado, porque caso contrário, em cultura por exemplo estará sempre na forma filamentosa, a não ser que seja incubado num ambiente quente (37ºC).

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11
Q

Caracteriza a Blastomicose

A

É uma micose sistémica causada por fungos dimórficos: Blastomyces dermatitidis e Blastomyces gilchristii
É uma micose endémica da região Norte Americana (Mississipi, grandes Lagos e região sudeste) e África.
Tem uma forma leveduriforme e filamentosa (com clamidosporos), sendo que será a 1ª a causar a doença

Blastomycosis is a systemic fungal infection caused by dimorphic pathogens B. dermatitidis and B. gilchristii.
Like other endemic mycoses, blastomycosis is confined to specific geographic regions, with most infections originating in the Mississippi River basin, around the Great Lakes, and in the southeastern region of the United States. The disease is also endemic in other parts of the world, including Africa and parts of Central and South America.

As a thermally dimorphic fungus, B. dermatitidis produces nonencapsulated yeastlike cells in tissue and in culture on enriched media at 37° C and white to tan, filamentous, mold colonies on standard mycologic media at 25° C.
The mold form produces round to oval or pear-shaped conidia (2 to 10 μm) located on long or short terminal hyphal branches (Fig. 64.3). Older cultures may also produce 7- to 18-μm diameter, thick-walled chlamydospores.
This form (mold) of B. dermatitidis is not diagnostic and may not be distinguishable from the monomorphic Chrysosporium spp. or from an early culture of H. capsulatum.
The yeast form of B. dermatitidis is seen in tissue and in culture at 37° C. This form is quite distinctive (Fig. 64.4). The yeast cells are spherical, hyaline, 8 to 15 μm in diameter, multinucleated, and have thick “double-contoured” walls. The cytoplasm is often retracted from the rigid cell wall as a result of shrinkage during the fixation process.
The yeast cells reproduce by the formation of buds or blastoconidia. The buds are usually single and attached to the parent cell by broad bases (see Fig. 64.4).
The yeast forms may be visualized in tissue stained with hematoxylin and eosin (H&E); however, the fungal stains, Gomori methenamine silver (GMS) and periodic acid–Schiff (PAS), help locate the organisms and delineate their morphology.

The ecologic niche of B. dermatitidis appears to be in decaying organic matter. Studies in humans and animals indicate that infection is acquired after the inhalation of aerosolized conidia produced by the fungus growing in soil and leaf litter (Fig. 64.5).
Outbreaks of infection have been associated with occupational or recreational contact with soil, and infected individuals include all ages and both genders.

Blastomycosis is not transmitted from patient to patient; however, laboratory-acquired primary cutaneous and pulmonary blastomycosis has been reported.

Among animals, dogs are most susceptible; the infection rate is estimated to be 10 times that for humans.

The usual route of infection in blastomycosis is inhalation of conidia (see Fig. 64.5 and Clinical Case 64.1). As with most endemic mycoses, the severity of symptoms and course of the disease is dependent on the extent of exposure and the immune status of the exposed individual.
Based largely on studies of blastomycosis outbreaks, it appears that symptomatic disease occurs in less than half of infected individuals.
Clinical illness caused by B. dermatitidis may present as pulmonary disease or an extrapulmonary disseminated disease. Among those patients with extrapulmonary dissemination, two-thirds exhibit involvement of skin and bones. Other sites of hematogenous dissemination include prostate, liver, spleen, kidney, and central nervous system (CNS).
Pulmonary blastomycosis may be asymptomatic or present as a mild flulike illness. More severe infection resembles bacterial pneumonia with acute onset, high fever, lobar infiltrates, and cough. Progression to fulminant adult respiratory distress syndrome with high fever, diffuse infiltrates, and respiratory failure may occur.
A more subacute or chronic respiratory form of blastomycosis may resemble tuberculosis or lung cancer, with radiographic presentation of pulmonary mass lesions or fibronodular infiltrates.

A classic form of blastomycosis is that of chronic cutaneous involvement. The cutaneous form of blastomycosis is almost always the result of hematogenous dissemination from the lung, in most instances without evident pulmonary lesions or systemic symptoms. The lesions may be papular, pustular, or indolent, ulcerative-nodular, and verrucous with crusted surfaces and raised serpiginous borders. They are usually painless and are localized to exposed areas, such as the face, scalp, neck, and hands. They may be mistaken for squamous cell carcinoma. Left untreated, cutaneous blastomycosis takes on a chronic course, with remissions and exacerbations and gradual increase in the size of lesions.
Blastomycosis is relatively uncommon among individuals with AIDS or other immunocompromising conditions. However, when it occurs in these individuals, it tends to be acute, involve the CNS, and have a much poorer prognosis.

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12
Q

Como é a clínica da doença causada pelo Blastomyces dermatitidis?

A

O blastomyces dermatitidis é outro fungo sistémico, dimorfo e endémico, que também tem uma porta de entrada pulmonar.
A doença primária pulmonar é raramente sintomática, no entanto, a doença progride.

Quanto à sua evolução:
1. pode ter uma resolução sem calcificação,
2. evoluir para doença pulmonar progressiva
3. ou, então, pode ter uma disseminação sistémica (2-3% dos casos).

Também aqui, existe um tropismo para a pele e para osso (onde causa lesões líticas que se podem confundir com neoplasias).

Pode disseminar-se igualmente para outras localizações, nomeadamente para a próstata, fígado, rim, baço, SNC e pele, originando, neste último caso, lesões cuja causa é dificilmente identificável sem recorrer a biópsia.

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13
Q

Como procedemos ao diagnóstico laboratorial da Blastomicose?

A
  • Serologia (reações cruzadas com outras micoses)
  • Exame histopatológico
  • Pesquisa genoma – PCR
  • Exame cultural: crescimento lento até 6sem; morfologia característica; prova de dimorfismo – reversão leveduras/hifas; pesquisa de exoantigénios

Também aqui temos uma diferença entre a forma leveduriforme e a forma filamentosa. Na forma leveduriforme vemos então as leveduras ligadas por uma gémula e, na forma filamentosa, vemos umas hifas com uns conídeos pequenos que são diferentes dos outros fungos filamentosos.

Para comprovar que estamos perante um fungo dimorfo consegue-se a transformação de uma forma na outra através da estratégia de semear o fungo, ou em meios pobres e a baixas temperaturas, ou em meios ricos com temperaturas semelhantes à do corpo humano.

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14
Q

Quais são as particularidades do dimorfismo do Blastomyces dermatitidis?

A

Também aqui temos uma diferença entre a forma leveduriforme e a forma filamentosa. Na forma leveduriforme vemos então as leveduras ligadas por uma gémula e, na forma filamentosa, vemos umas hifas com uns conídeos pequenos que são diferentes dos outros fungos filamentosos.

As a thermally dimorphic fungus, B. dermatitidis produces nonencapsulated yeastlike cells in tissue and in culture on enriched media at 37° C and white to tan, filamentous, mold colonies on standard mycologic media at 25° C.
The mold form produces round to oval or pear-shaped conidia (2 to 10 μm) located on long or short terminal hyphal branches (Fig. 64.3). Older cultures may also produce 7- to 18-μm diameter, thick-walled chlamydospores.
This form (mold) of B. dermatitidis is not diagnostic and may not be distinguishable from the monomorphic Chrysosporium spp. or from an early culture of H. capsulatum.
The yeast form of B. dermatitidis is seen in tissue and in culture at 37° C. This form is quite distinctive (Fig. 64.4). The yeast cells are spherical, hyaline, 8 to 15 μm in diameter, multinucleated, and have thick “double-contoured” walls. The cytoplasm is often retracted from the rigid cell wall as a result of shrinkage during the fixation process.
The yeast cells reproduce by the formation of buds or blastoconidia. The buds are usually single and attached to the parent cell by broad bases (see Fig. 64.4).
The yeast forms may be visualized in tissue stained with hematoxylin and eosin (H&E); however, the fungal stains, Gomori methenamine silver (GMS) and periodic acid–Schiff (PAS), help locate the organisms and delineate their morphology.

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15
Q

Caracteriza a Paracoccidioidomicose

A

Paracoccidioidomycosis is a systemic fungal infection caused by the dimorphic pathogens P. brasiliensis and P. lutzii. This infection is also known as South American blastomycosis and is the major dimorphic endemic fungal infection in Latin American countries.
Primary paracoccidioidomycosis usually occurs in young people as a self-limited pulmonary process. At this stage, it rarely displays a progressive acute or subacute course. Reactivation of a primary quiescent lesion may occur years later, resulting in chronic progressive pulmonary disease with or without involvement of other organs.

The mold phase of P. brasiliensis/P. lutzii grows slowly in vitro at 25° C. White colonies become apparent in 3 to 4 weeks, eventually taking on a velvety appearance. Glabrous, wrinkled, brownish colonies also may be seen. The mycelial form is nondescript and nondiagnostic showing hyaline, septate, hyphae with intercalated chlamydoconidia.

Specific identification requires conversion to the yeast form or by exoantigen testing.

The characteristic yeast form is seen in tissue and in culture at 37° C. Variable-sized (3 to 30 μm or more in diameter), oval to round, yeastlike cells with double refractile walls and single or multiple buds (blastoconidia) are characteristic of this fungus (Fig. 64.13). The blastoconidia are connected to the parent cell by a narrow isthmus, and six or more of various sizes may be produced from a single cell, such as the so-called “mariner’s” or “pilot-wheel” morphology.

The variability in size and number of blastoconidia and their connection to the parent cell are identifying features (see Fig. 64.13). These
features are best disclosed by the GMS stain but also may be seen in H&E-stained tissues or in KOH mounts of clinical material.

Paracoccidioidomycosis is endemic throughout Latin America but is more prevalent in South America than in Central America (see Fig. 64.2). The highest incidence is seen in Brazil, followed by Colombia, Venezuela, Ecuador, and Argentina.

All patients diagnosed outside of Latin America had previously lived in Latin America.

The ecology of the endemic areas includes high humidity, rich vegetation, moderate temperatures, and acid soil. These conditions are found along rivers from the Amazon jungle to small indigenous forests in Uruguay. P.brasiliensis has been recovered from soil in these areas; however, its ecologic niche is not well established.

The portal of entry is thought to be either by inhalation or traumatic inoculation (Fig. 64.14), although even this is poorly understood. Natural infection has only been documented in armadillos

Although infection occurs in children (peak incidence 10 to 19 years), overt disease is uncommon in both children and adolescents. In adults, disease is more common in men aged 30 to 50 years.

Estrogen-mediated inhibition of the mold-to-yeast transition may account for the 15:1 male-to-female ratio of clinical disease.

Most patients with clinically apparent disease live in rural areas and have close contact with the soil. There are no reports of epidemics or human-to-human transmission.

Depression of cell-mediated immunity correlates with the acute progressive form of the disease.

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16
Q

Como é a clínica da doença causada pelo Paracoccidioides brasiliensis?

A

Outro fungo dimorfo é o Paracoccidioides brasiliensis.

Pelo nome percebemos que o havemos de encontrar seguramente na América do Sul, pelo menos com uma grande representatividade no Brasil.

Também aqui uma porta de entrada pulmonar e na sua disseminação há um tropismo para a mucosa oral, nasal e gastrointestinal

Doença primária pulmonar assintomática
Evolução:
Doença pulmonar progressiva
Disseminação: úlceras das mucosas oral, nasal, gastrintestinal

Paracoccidioidomycosis may be subclinical or progressive with acute or chronic pulmonary forms or acute, subacute, or chronic disseminated forms of the disease.

Most primary infections are self-limited; however, the organism may become dormant for long periods of time and reactivate to cause clinical disease concomitant with impaired host defenses.
A subacute disseminated form is seen in younger patients and immunocompromised individuals with marked lymphadenopathy, organomegaly, bone marrow involvement, and osteoarticular manifestations mimicking osteomyelitis.

Recurrent fungemia results in dissemination and frequent skin lesions.

Pulmonary and mucosal lesions are not seen in this form of the disease.

Adults most often present with a chronic pulmonary form of the disease marked by respiratory problems, often as the sole manifestation. The disease progresses slowly over months to years, with persistent cough, purulent sputum, chest pain, weight loss, dyspnea, and fever. Pulmonary lesions are nodular, infiltrative, fibrotic, and cavitary.

Although 25% of patients exhibit only pulmonary manifestations of the disease, the infection can disseminate to extrapulmonary sites in the absence of diagnosis and treatment.
Prominent extrapulmonary locations include skin and mucosa, lymph nodes, adrenal glands, liver, spleen, CNS, and bones.

The mucosal lesions are painful and ulcerated and usually are confined to the mouth, lips, gums, and palate. **More than 90% of these individuals are male.

17
Q

Como procedemos ao diagnóstico laboratorial da Paracoccidioidomicose?

A
  • Serologia
  • Exame histopatológico
  • Exame cultural (dimorfismo)

Também aqui quando cultivamos o fungo a baixas temperaturas, obtemos a sua forma filamentosa.

Depois, na sua conversão para a forma leveduriforme (ambientes ricos quentes), cada levedura-mãe dá origem a várias células-filhas (várias gémulas) - Gemulação Múltipla, que se dispõem à volta da célula-mãe, conferindo-lhe uma imagem de roda de leme, que é muito característico dos paracoccidioides brasiliensis (forma leveduriforme).

18
Q

Quais são as particularidades do dimorfismo do Blastomyces dermatitidis?

A

Depois, na sua conversão para a forma leveduriforme (ambientes ricos quentes), cada levedura-mãe dá origem a várias células-filhas (várias gémulas) - Gemulação Múltipla, que se dispõem à volta da célula-mãe, conferindo-lhe uma imagem de roda de leme, que é muito característico dos paracoccidioides brasiliensis (forma leveduriforme).

The mold phase of P. brasiliensis/P. lutzii grows slowly in vitro at 25° C. White colonies become apparent in 3 to 4 weeks, eventually taking on a velvety appearance. Glabrous, wrinkled, brownish colonies also may be seen. The mycelial form is nondescript and nondiagnostic showing hyaline, septate, hyphae with intercalated chlamydoconidia.

Specific identification requires conversion to the yeast form or by exoantigen testing.

The characteristic yeast form is seen in tissue and in culture at 37° C. Variable-sized (3 to 30 μm or more in diameter), oval to round, yeastlike cells with double refractile walls and single or multiple buds (blastoconidia) are characteristic of this fungus (Fig. 64.13). The blastoconidia are connected to the parent cell by a narrow isthmus, and six or more of various sizes may be produced from a single cell, such as the so-called “mariner’s” or “pilot-wheel” morphology.

The variability in size and number of blastoconidia and their connection to the parent cell are identifying features (see Fig. 64.13). These
features are best disclosed by the GMS stain but also may be seen in H&E-stained tissues or in KOH mounts of clinical material.

19
Q

Caracteriza a Coccidioidomicose

A

Coccidioidomycosis is an endemic mycosis caused by either of two indistinguishable species, C. immitis and C. posadasii.

The disease is caused by the inhalation of infectious arthroconidia (Fig. 64.6) and may range from asymptomatic infection (in most people) to progressive infection and death. The two species differ in geographic distribution and genotype:
C. immitis is localized to California, and C. posadasii accounts for the majority of infections outside of California. Aside from these differences, there does not appear to be any additional difference in phenotype or pathogenicity. As such, the more familiar name C. immitis will be used in this chapter.

Like syphilis and tuberculosis, coccidioidomycosis causes a wide variety of lesions and has been called “the great imitator.” Synonyms for coccidioidomycosis include coccidioidal granuloma and San Joaquin Valley fever, among others.

C. immitis (C. posadasii) is a dimorphic fungus that exists as a mold in nature and when cultured in the laboratory at 25°C and as an endosporulating spherule in tissue and under very specific conditions in vitro (Figs. 64.7 and 64.8; see Table 64.2 and Fig. 64.1). A variety of mold morphologies may be seen in culture at 25° C. Initial growth is white to gray, moist, and glabrous and occurs within 3 to 4 days. It rapidly develops abundant aerial mycelia, and the colony enlarges into a circular “bloom”. Mature colonies usually become tan to brown or lavender.

Microscopically, the vegetative hyphae give rise to fertile hyphae that produce alternating (separated by disjunctor cells) hyaline arthroconidia (see Figs. 64.1 and 64.7). When released, the infectious conidia are typically “barrel-shaped” and have an annular frill at both ends. As the culture ages, the vegetative hyphae also fragment into arthroconidia.

On inhalation, the arthroconidia (2.5 to 4 μm wide) become rounded as they convert to spherules in the lung (see Figs. 64.1 and 64.8). At maturity, the spherules (20 to 60 μm in diameter) produce endospores by a process known as progressive cleavage.

Rupture of the spherule walls releases the endospores, which in turn form new spherules (see Fig. 64.6). In approximately 10% to 30% of pulmonary cavities associated with coccidioidomycosis, branched, septate hyphae and arthroconidia may be produced.

In the United States, the region of endemicity for coccidioidomycosis includes central and southern California, southern Arizona, southern New Mexico, parts of Utah and Washington, and western Texas. The region of endemicity extends southwards into the desert regions of northern Mexico and parts of Central and South America (see Fig. 64.2).

C. immitis is found in soil, and the growth of the fungus in the environment is enhanced by bat and rodent droppings. Exposure to the infectious arthroconidia is greatest in late summer and fall when dusty conditions prevail.

Cycles of drought and rain enhance dispersion of the organism because heavy rains facilitate the growth of the organism in the nitrogenous soil wastes, and subsequent drought and windy conditions favor aerosolization of arthroconidia (see Fig. 64.6).

Acquisition of coccidioidomycosis occurs principally by inhalation of arthroconidia, and in endemic areas, infection rates may be 16% to 42% by early adulthood. The incidence of coccidioidomycosis is approximately 42.6 cases per 100,000 population annually in the endemic area; however, it is known to disproportionately affect persons 60 years of age and older (≈69 per 100,000) and those residing in the state of Arizona (≈248 per 100,000).

20
Q

Como é a clínica causada pelo Coccidioides immitis?

A

O Coccidioides immitis tem uma grande diferença em relação aos outros fungos: a porta de entrada (pulmonar) é muito mais vezes sintomática do que os outros fungos dimorfos.
Portanto neste fungo, é de esperar sintomatologia na porta de entrada

Quando evolui, evolui no pulmão, dando origem a uma doença pulmonar progressiva e tem uma disseminação para a pele e para as meninges.

Uma característica deste fungo é que pode ser utilizado para guerra biológica, uma vez que produz esporos que são muito facilmente transportados pelo vento, podendo atingir grandes distâncias e muitas pessoas.

Além disso, trata-se de um fungo que é fácil de reproduzir em laboratório, apresentando então grande potencial como arma biológica.

A população não está protegida, uma vez que não contactamos habitualmente com este fungo. Assim 40% podem desenvolver uma doença pulmonar primária sintomática, que pode evoluir posteriormente

C. immitis is probably the most virulent of all human mycotic pathogens. The inhalation of only a few arthroconidia produces primary coccidioidomycosis, which may include asymptomatic pulmonary disease (≈60% of patients) or a self-limited flulike illness marked by fever, cough, chest pain, and weight loss. Patients with primary coccidioidomycosis may have a variety of allergic reactions (≈10%) secondary to immune complex formation, including an erythematous macular rash, erythema multiforme, and erythema nodosum.

Primary disease usually resolves without therapy and confers a strong, specific immunity to reinfection, which is detected by the coccidioidin skin test.

In endemic regions, primary coccidioidal pneumonia may account for 17% to 29% of all community-acquired pneumonia.

In patients symptomatic for 6 weeks or longer, the disease progresses to secondary coccidioidomycosis, which may include nodules, cavitary disease, or progressive pulmonary disease (25% to 30% of cases); single or multisystem dissemination follows in approximately 1% of this population.

Extrapulmonary sites of infection include skin, soft tissues, bones, joints, and meninges. Persons in certain ethnic groups (e.g., Filipino, African American, Native American, and Hispanic) run the highest risk of dissemination, with meningeal involvement a common sequela (Table 64.3). In addition to ethnicity, males (9:1), women in the third trimester of pregnancy, individuals with a cellular immunodeficiency (including AIDS, organ transplantation recipients, and those treated with tumor necrosis factor antagonists), and persons at the extremes of age are at high risk for disseminated disease (see Table 64.3). The mortality in disseminated disease exceeds 90% without treatment, and chronic infection is common.

21
Q

Como procedemos ao diagnóstico laboratorial da Coccidiodomicose?

A
  • Serologia
  • Exame histopatológico
  • Exame cultural (dimorfismo)

O Coccidioides immitis na sua forma filamentosa, portanto quando está na natureza, produz “esporos especiais”, chamados esporos artoconídios.

Nestes esporos, as células da hifa organizam-se numa série de células (cada célula é um esporo) , em que vai haver formação de esporos em célula sim célula não.

As hifas vão se depois separar pelas zonas das células que não são esporos, mas os esporos vão arrastar um pouco da membrana das células intercalares (ficam quase com um aspeto de rebuçado – o esporo com um pouco de membrana em cada extremo). Estes restos de membrana vão funcionar como um paraquedas/ como uma zona insuflável, permitindo o seu transporte pelo vento a grandes distâncias.

É esta característica que os torna tão facilmente dissemináveis. Esta é a característica da forma filamentosa.

A forma leveduriforme do Coccidioides imiitus também é característica. Nesta forma, não se observam exatamente leveduras, mas sim estruturas arredondadas, as quais chamamos de esférulas ou esporângios, que contêm esporos no seu interior. É, então, isto que se vê nas biópsias dos doentes infetados com este fungo.

22
Q

O que distingue a morfologia do Coccidioides immitis?

A

O Coccidioides immitis na sua forma filamentosa, portanto quando está na natureza, produz “esporos especiais”, chamados esporos artoconídios.

Nestes esporos, as células da hifa organizam-se numa série de células (cada célula é um esporo) , em que vai haver formação de esporos em célula sim célula não.

As hifas vão se depois separar pelas zonas das células que não são esporos, mas os esporos vão arrastar um pouco da membrana das células intercalares (ficam quase com um aspeto de rebuçado – o esporo com um pouco de membrana em cada extremo). Estes restos de membrana vão funcionar como um paraquedas/ como uma zona insuflável, permitindo o seu transporte pelo vento a grandes distâncias.

É esta característica que os torna tão facilmente dissemináveis. Esta é a característica da forma filamentosa.

A forma leveduriforme do Coccidioides imiitus também é característica. Nesta forma, não se observam exatamente leveduras, mas sim estruturas arredondadas, as quais chamamos de esférulas ou esporângios, que contêm esporos no seu interior. É, então, isto que se vê nas biópsias dos doentes infetados com este fungo.

23
Q

O que se vê na biópsia de um doente infetado com Coccidioides immitis?

A

A forma leveduriforme do Coccidioides imiitus também é característica. Nesta forma, não se observam exatamente leveduras, mas sim estruturas arredondadas, as quais chamamos de esférulas ou esporângios, que contêm esporos no seu interior. É, então, isto que se vê nas biópsias dos doentes infetados com este fungo.

24
Q

Caracteriza a Talaromicose

A

Talaromycosis marneffei is a disseminated mycosis caused by the dimorphic fungus Talaromyces (formerly Penicillium) marneffei. This infection involves the mononuclear phagocytic system and occurs primarily in HIV-infected individuals in tropical Asia, especially Thailand, northeastern India, China, Hong Kong, Vietnam, and Taiwan (see Fig. 64.2).

T. marneffei is the only species of Talaromyces that is a pathogenic dimorphic fungus. In its mold phase in culture at 25°C, it exhibits sporulating structures that are typical of the genus (see Fig. 64.1). Identification is aided by the formation of a soluble red pigment that diffuses into the agar (see Table 64.3).
At 37° C in culture and in tissue, T. marneffei grows as a yeastlike organism that divides by fission and exhibits a transverse septum (Fig. 64.15). The yeast form is intracellular in vivo and, in this way, resembles H. capsulatum, although it is somewhat more pleomorphic and elongated and does not bud (see Table 64.2 and Figs. 64.10 and 64.15).

T. marneffei has emerged as a prominent mycotic pathogen among HIV-infected individuals in Southeast Asia (see Fig. 64.2). Imported cases have been reported in Europe and the United States. Although the disease is found predominantly in HIV/AIDS patients, its epidemiology is changing with better control of HIV infection globally, and non-HIV infected individuals, including those with cell-mediated immunodeficiency, or patients receiving monoclonal antibody therapies (e.g., anti CD-20) and kinase inhibitors, are also vulnerable.

Talaromycosis (Penicilliosis) marneffei has become an early indicator of HIV infection in Southeast Asia. Although T. marneffei was initially isolated from a bamboo rat, Rhizomys sinensis, in Vietnam in 1956, exposure to soil and decaying material, especially under humid and rainy conditions, is likely the critical risk factor; agricultural occupations have been independently associated with increased risk. Attempts to recover the organism from soil have met with only limited success, and proof of an environmental reservoir is still lacking. Notably, isolates from bamboo rats and humans have been shown to share identical genotypes. This suggests that either rodents are vectors for human infections or both humans and rodents are infected from an as yet unidentified environmental source. Laboratory-acquired infection has been reported in an immunocompromised individual exposed to the mycelial form in culture.

25
Q

Onde é que podemos encontrar o Talaromyces marneffei? Em que grupo populacional?

A

Sudeste asiático, particularmente em indivíduos HIV+, daí ser um indicador precoce da infeção por HIV.

26
Q

Como é a clínica causada pelo Talaromyces marneffei?

A

Talaromycosis marneffei is caused when a susceptible host inhales conidia of T. marneffei from the environment, and disseminated infection develops.

The infection may mimic tuberculosis, leishmaniasis, and other AIDS-related opportunistic infections, such as histoplasmosis and cryptococcosis.

Patients present with fever, cough, pulmonary infiltrates, lymphadenopathy, organomegaly, anemia, leukopenia, and thrombocytopenia.

Skin lesions reflect hematogenous dissemination and appear as molluscum contagiosum-like lesions on the face and trunk.

27
Q

Caracteriza a morfologia do Talaromyces marneffei

A

A forma filamentosa do Talaromyces marneffei tem o aspeto do lado direito (do tipo Penicillium, inclusive já foi chamado de Peniciliium marneffei). Mas na sua forma patogénica, ou seja, nos tecidos humanos, tem uma forma arredondada, com duas células separadas por um septo no meio. Esta forma leveduriforme não é exatamente uma levedura, não somos capazes de reproduzir no laboratório, mas é aquela que vemos nos tecidos infetados e que é perfeitamente distinta dos outros fungos dimorfos que vimos até aqui.

28
Q

Como é realizado o diagnóstico laboratorial do Talaromyces marneffei?

A
  • Exame histopatológico
  • Exame cultural (dimorfismo)
29
Q

Como devemos tratar micoses sistémicas?

A
  • Anfotericina B
  • Azóis

Histoplasmose - Histoplasma capsulatum
Because most patients with histoplasmosis recover without therapy, the first decision must be whether specific antifungal therapy is necessary or not. Some immunocompetent patients with more severe infection may exhibit prolonged symptoms (crónicos) and may benefit from treatment with itraconazole. In cases of severe acute pulmonary histoplasmosis with hypoxemia and acute respiratory distress syndrome, amphotericin B should be administered acutely, followed by oral itraconazole (fluconazole, isavuconazole, posaconazole, and voriconazole also are options) to complete a 12-week course.
Chronic pulmonary histoplasmosis also warrants treatment because it is known to progress if left untreated. Treatment with amphotericin B, followed by itraconazole or another azole for 12 to 24 months, is recommended.
Disseminated histoplasmosis usually responds well to amphotericin B therapy. Once stabilized, the patient may be switched to oral itraconazole (fluconazole, isavuconazole, posaconazole, and voriconazole also are options) to be administered over 6 to 18 months.
Patients with AIDS may require lifelong therapy with itraconazole. Alternative azole agents include isavuconazole, posaconazole, voriconazole, or fluconazole; however, secondary resistance to fluconazole has been described in patients on long-term maintenance therapy.
Histoplasmosis of the CNS is universally fatal if not treated. The therapy of choice is amphotericin B followed by fluconazole for 9 to 12 months.
Patients with severe obstructive mediastinal histoplasmosis require amphotericin B therapy. Itraconazole may be used for outpatient therapy.

Blastomicose - Blastomyces dermatitidis
The decision to treat patients with blastomycosis must take into consideration the clinical form and severity of disease, as well as the immune status of the patient and the toxicity of antifungal agents.
Clearly, pulmonary blastomycosis in immunocompromised patients and those with progressive pulmonary disease should be treated; likewise, all patients with evidence of hematogenous dissemination (e.g., skin, bone, all nonpulmonary sites) require antifungal therapy.
Amphotericin B, preferably a lipid formulation, is the agent of choice for the treatment of life-threatening or meningeal disease. Mild or moderate disease may be treated with itraconazole. Fluconazole, isavuconazole, posaconazole, or voriconazole may be alternatives for those patients unable to tolerate itraconazole.
Depending on the severity of the disease and the status of the host, therapeutic success rates with amphotericin B or azole therapy range from 70% to 95%. Survival for AIDS patients and other immunocompromised patients is about half this figure. The latter patients may require long-term suppressive therapy with itraconazole, or another active azole, in an effort to avoid relapses of the infection.

Paracoccidioidomicose - Paracoccidioides brasiliensis
Itraconazole is the treatment of choice for most forms of the disease and generally must be given for at least 6 months.
More severe or refractory infections may require amphotericin B therapy, followed by either itraconazole or sulfonamide therapy.
Relapses are common with sulfonamide therapy, and both dose and duration require adjustment based on clinical and mycologic parameters. Fluconazole has some activity against this organism, although frequent relapses have limited its use for the treatment of this
disease.

Coccidioidomicose - Coccidioides immitis
Most individuals with primary coccidioidomycosis do not require specific antifungal therapy. For those with concurrent risk factors, such as organ transplant, human immunodeficiency virus (HIV) infection, high doses of corticosteroids, or when there is evidence of unusually severe infection, treatment is necessary.
Primary coccidioidomycosis in the third trimester of pregnancy or during the immediate postpartum period requires treatment with amphotericin B.
Immunocompromised patients or others with diffuse pneumonia should be treated with amphotericin B followed by an azole (either fluconazole, itraconazole, isavuconazole, posaconazole, or voriconazole) as maintenance therapy. The total length of therapy should be at least 1 year.
Immunocompromised patients should be maintained on an oral azole as secondary prophylaxis.
Chronic cavitary pneumonia should be treated with an oral azole for at least 1 year. In cases in which the response is suboptimal, the alternatives are to switch to another azole (e.g., from itraconazole to fluconazole), increase the dose of the azole in the case of fluconazole, or switch to amphotericin B. Surgical treatment is required in the event of rupture of a cavity into the pleural space, hemoptysis, or for localized refractory lesions.
The treatment of nonmeningeal extrapulmonary disseminated infections is based on oral azole therapy with either fluconazole or itraconazole (isavuconazole, posaconazole, and voriconazole also are options). In the case of vertebral involvement or inadequate clinical response, treatment with amphotericin B is recommended, along with appropriate surgical debridement and stabilization.
Meningeal coccidioidomycosis is managed with the administration of fluconazole or itraconazole (secondary choice because of poor CNS penetration) indefinitely. Isavuconazole, posaconazole, and voriconazole also are alternative choices. Intrathecal administration of amphotericin B is recommended only in the event of failure of azole therapy because of its toxicity when administered by this route.

Talaromicose - Talaromyces marneffei
Amphotericin B, voriconazole, and itraconazole are often used to treat infection with T. marneffei. Administration of amphotericin B for 2 weeks should be followed by itraconazole for another 10 weeks.
AIDS patients may require lifelong treatment with itraconazole or voriconazole to prevent relapses of the infection. Fluconazole therapy has been associated with a high rate of failure and is not recommended. The echinocandins, as well as isavuconazole, posaconazole, and terbinafine, may be useful but more data are required.