T8_Micoses Superficiais, Cutâneas e Subcutâneas ★ Flashcards

1
Q

De acordo com a WHO (World Health Organization) que fungos são considerados críticos?

A
  1. Cryptococcus neoformans
  2. Candida auris
  3. Aspergillus fumigatus
  4. Candida albicans
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2
Q

De acordo com a WHO (World Health Organization) que fungos são colocados no grupo de alto risco?

A
  1. Nakaseomyces glabrata (Candida glabrata)
  2. Histoplasma spp.
  3. Agentes causadores de Eumycetoma
  4. Mucorales
  5. Fusarium spp.
  6. Candida tropicalis
  7. Candida parapsilosis

Mycetoma is characterized by a progressive and chronic granulomatous infection affecting the skin and subcutaneous tissue. Mycetoma can be classified as “eumycetoma” when it is caused by fungi or “actinomycetoma” when caused by bacteria in the order Actinomycetes. Therefore, eumycetoma is a deep fungal infection of the skin and subcutaneous tissue commonly caused by the filamentous fungi Madurella mycetomatis. Eumycetoma is characterized by a deep granulomatous inflammation, resulting in the formation of grains, which destroy tissues such as muscles, bones, joints, and tendons. Clinical features include painless plaques with hard woody swelling, discharging sinuses, and characteristic granular grains or microcolonies. The World Health Organization (WHO) recognizes mycetoma as a neglected tropical disease, which primarily affects individuals in tropical and subtropical regions who come into direct contact with soil.

The foot is often prone to fungal infections due to exposure to fungi in the soil via skin trauma. This type of infection usually enters through skin damage and causes symptoms in the feet, hands, or legs. Managing eumycetoma poses significant challenges and necessitates a prolonged treatment regimen that often combines systemic antifungal therapy for an extended duration with surgical interventions. Neglected infections may lead to severe tissue destruction, underscoring the medical significance and treatment complexities associated with eumycetoma. This activity provides a comprehensive review of the evaluation, diagnosis, and treatment of eumycetoma, highlighting the pivotal role of the interprofessional healthcare team in facilitating early diagnosis and treatment for patients affected by this condition.

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3
Q

De acordo com a WHO (World Health Organization) que fungos são colocados no grupo de médio risco?

A
  1. Scedosporium spp.
  2. Lomentospora prolificans
  3. Coccidioides spp.
  4. Pichia judriavzeveii (Candida krusei)
  5. Cryptococcus gattii
  6. Talaromyces marneffei
  7. Pneumocystis jirovecii
  8. Paracoccidioides spp.
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4
Q

De acordo com a WHO (World Health Organization) em que grupos podemos agrupar os fungos de acordo com o seu risco?

A
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5
Q

Tabela da Incidência das infeções fúngicas emergentes

A
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6
Q

Caracteriza as micoses superficiais

A

Infeções limitadas às camadas mais exteriores da pele e cabelo.

STRATUM CORNEUM E HASTE PILOSA

São não-destrutivas e apenas têm importância cosmética (visual), não tendo consequências nocivas ao ser-humano.

São então:
-haste pilosa
* Piedra negra (Piedraia hortae)
* Piedra branca (Trichosporon spp.)

-stratum corneum
* Tinea nigra (Hortae werneckii)
* Pityriasis versicolor (Malassezia furfur)

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7
Q

Caracteriza a Piedra branca

A

Trichosporon spp.

“Ataca” a haste pilosa. Forma nódulos (brancos) compostos por hifas que envolvem o pêlo.

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8
Q

Caracteriza a Piedra negra

A

Piedraia hortae

“Ataca” a haste pilosa. Forma nódulos (negros) compostos por hifas que envolvem o pêlo.

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9
Q

Caracteriza a Tinea negra

A

Hortae werneckii

“Ataca” o stratum corneum. Refere-se a manchas maculares castanhas ou pretas localizadas primordialmente nas palmas das mão

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10
Q

Caracteriza a Pityriasis versicolor

A

Malassezia furfur

“Ataca” o stratum corneum. Caracteriza-se por uma descoloração ou despigmentação e possível descamção da pele.

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11
Q

Malassezia furfur

A

Pityriasis versicolor
“Ataca” o stratum corneum. Caracteriza-se por uma descoloração ou despigmentação e possível descamção da pele.

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12
Q

Hortae werneckii

A

Tinea negra
“Ataca” o stratum corneum. Refere-se a manchas maculares castanhas ou pretas localizadas primordialmente nas palmas das mão

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13
Q

Piedraia hortae

A

Piedra negra
“Ataca” a haste pilosa. Forma nódulos (negros) compostos por hifas que envolvem o pêlo.

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14
Q

Trichosporon spp.

A

Piedra branca
“Ataca” a haste pilosa. Forma nódulos (brancos) compostos por hifas que envolvem o pêlo.

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15
Q

Como difere a prevalência das lesões na Pityriasis versicolor?

A
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16
Q

Como é feito o diagnóstico da Pityriasis versicolor?

A
  1. Apresentação clínica (geralmente não necessita confirmação laboratorial)
  2. Observação das escamas de pele ao Microscópico Ótico

Exame direto - KOH ou tinta Parker
Observa-se hifas e leveduras!

Exame cultural é dispensável; só cresce em meios especiais; diagnóstico pelo exame direto!

Sabouraud suplementado lípidos, 25-30ºC, 5-7d

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17
Q

Como difere a prevalência das lesões na Tinha negra?

A

Mácula castanha, palmas e solas
Não é contagioso

? Inoculação traumática
Crianças, jovens, mulheres
Região tropical e subtropical

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18
Q

Como difere a prevalência das lesões na Piedra branca?

A

Nódulos pálidos e moles na haste pilosa.
Pelos da virilha e axila

Má higiene
Região tropical e subtropical

Na negra os nódulos são duros!

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19
Q

Como é feito o diagnóstico da Tinha negra?

A
  1. Apresentação clínica
  2. Obser. escamas de pele MO - KOH

Exame direto - Fungo negro com hifas septadas, conídios (aneloconídios)

Exame cultural - Sabouraud, 25-30ºC, 5-7d

The colonies formed by molds are often described as filamentous, hairy, or woolly. When growing on agar or other solid surfaces, molds produce hyphae, termed vegetative hyphae, which grow on or beneath the surface of the culture medium, and hyphae that project above the surface of the medium (aerial hyphae). The aerial hyphae may produce specialized structures known as conidia (asexual reproductive elements (Fig. 57.3). The conidia may be produced by either a blastic (budding) process or a thallic process, in which hyphal segments fragment into individual cells or arthroconidia. The conidia are easily airborne and serve to disseminate the fungus. The size, shape, and certain developmental features of conidia are used as a means of identifying fungi to genus and species.

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20
Q

Como é feito o diagnóstico da Piedra branca?

A
  1. Apresentação clínica
  2. Obser. do cabelo MO - KOH 10%

Exame direto
Crescimento à superfície da haste (ectotrix) de Hifas e artroconídios

Exame cultural - Sabouraud, , 25-30ºC, 2-3d
DOIS-TRÊS DIAS^ atenção que é diferente das outras

The colonies formed by molds are often described as filamentous, hairy, or woolly. When growing on agar or other solid surfaces, molds produce hyphae, termed vegetative hyphae, which grow on or beneath the surface of the culture medium, and hyphae that project above the surface of the medium (aerial hyphae). The aerial hyphae may produce specialized structures known as conidia (asexual reproductive elements (Fig. 57.3). The conidia may be produced by either a blastic (budding) process or a thallic process, in which hyphal segments fragment into individual cells or arthroconidia. The conidia are easily airborne and serve to disseminate the fungus. The size, shape, and certain developmental features of conidia are used as a means of identifying fungi to genus and species.

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21
Q

Descreve a marcha diagnóstica para as micoses superficiais

A

Para o diagnóstico destas lesões superficiais muitas vezes basta a observação direta da amostra, sendo a amostra o cabelo ou a escama cutânea.

A escama cutânea é uma parte da zona superficial daquelas zonas que saltam.

Colhe-se com um bisturi pouco afiado, raspando na periferia da lesão. A zona periférica da lesão é a zona onde o fungo cresce mais e por isso é a zona onde vamos colher.

Estes fungos são bastante resistentes e por isso não morrem durante o transporte e a conservação.
Contrariamente aquilo que é habitual nas bactérias e outros fungos de infeções mais profundas, estes fungos superficiais são colhidos através de raspado ou do cabelo e são enviados ao laboratório dentro de um frasco, ou envelope, sem grandes cuidados de assepsia visto não ser necessário.

Uma vez chegado ao laboratória as amostras são observadas ao microscópio e lá vamos conseguir ver o fungo dentro da estrutura, dentro da escama cutânea.

Em baixo é possível ver na imagem, uma imagem, dessa observação direta. Antes de se observar ao microscópio faz-se uma aclaração da escama. A escama é um elemento denso, e por isso, se for posta diretamente no microscópio, não vamos conseguir ver o que está dentro das suas estruturas.

Assim eu vou aclara-la tornando-a mais fina e transparente para conseguir ver uma estrutura fúngica que esteja dentro do meu bloco de escama. Este processo é feito através do uso de hidróxido de potássio.

As escamas são colocadas numa lâmina e colocam-se algumas gotas de hidróxido de potássio sobre as mesmas. O hidróxido vai destruir/digerir a queratina, tornando as escamas transparentes.

Na imagem é possível ver uma estrutura serpiginosa, sendo esta um fungo, uma Hifa, cheia de septos, que é característica de um grupo de fungos que invadem a pele. Isto é a garantia que aquela lesão cutânea é uma infeção fungíca e não uma reação alérgica, por exemplo.

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22
Q

Como difere a prevalência das lesões na Piedra negra?

A

Nódulos negros e duros em cabelo
Má higiene
Região tropical

Na branca os nódulos são moles!

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23
Q

Como é feito o diagnóstico da Piedra negra?

A
  1. Apresentação clínica
  2. Observação do cabelo MO - KOH 10%

**Exame direto:
Crescimento na superfície da haste pilosa **

Exame cultural
Sabouraud, 25ºC, lento
LENTOOOOO

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24
Q

Como é feito o tratamento das lesões cutâneas causadas por micoses superficiais?

A
  • Antifúngicos tópicos (derivados do imidazol)
  • Outros medicamentos de aplicação tópica
    hipossulfito de sódio e sulfureto de selénio
  • EM SITUAÇÕES GRAVES: AZOL ORAL
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25
Q

Como é feito o tratamento das lesões do cabelo causadas por micoses superficiais?

A
  • Antifúngicos tópicos
  • Rapação do cabelo
  • Boa higiene corporal
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26
Q

Caracteriza as micoses cutâneas

A

Caraterizam-se por infeções da camada queratinizada da pele, cabelo e unhas.
Ao contrário das micoses superficiais estas podem ter consequências palpáveis na saúde do ser humano, podendo induzir uma resposta do hospedeiro, tornando-se sintomática.

Sinais e sintomas incluem prurido, descamação, cabelos partidos, manchas anelares na pele, e unhas descoloradas e mais grossas.

É causada por fungos DERMATÓFITOS que incluem os géneros:
* Trichophyton
* Epidermophyton
* Microsporum
Estas infeções denominam-se de dermatofitoses e na clínica dá-se o nome de “Tinha

Ou então por fungos “NÃO-DERMATÓFITOS”, que causam dermatomicoses.

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27
Q

Quais são os fungos não-dermatófitos?

A

Causam também micoses cutâneas (dermatomicoses) mas não são tão comuns

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28
Q

Quais são os principais fungos dermatófitos?

A
  • Trichophyton
  • Epidermophyton
  • Microsporum
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29
Q

Caracteriza os dermatófitos

A
  • Dermatofitoses, Tinhas ou Epidermofitias
  • Fungos filamentosos
  • Queratinofílicos
  • Homem, animais, ambiente
  • Induzem resposta imunitária, ao contrário das micoses superficiais
  • Resposta imunitária mais intensa para os de origem animal e ambiental
  • Doença no couro cabeludo, barba, pele glabra, pregas inguinais, pele mãos e pés, unhas mãos e pés
30
Q

Quais são as diferentes entidades clínicas das micoses cutâneas? Qual é a mais frequente?

A
  • Tinha do corpo
  • Tinha crural
  • Tinha da cabeça
  • Tinha da barba
  • Tinha do pé = pé de atleta
  • Tinha da mão
  • Tinha das unhas (onicomicose; são a infeção fúngica mais prevalente no Homem)
31
Q

O que é isto? Qual é o dermatófito mais frequente nesta localização?

A

Tinha do corpo - pele glabra ou impigem
Trichophyton rubrum

32
Q

O que é isto? Qual é o dermatófito?

A

Tinha Imbricata =
Trichophyton concentricum
(lesão característica)

33
Q

O que é isto? Quais são os dermatófitos mais frequentes nesta localização?

A

Tinha das virilhas ou Tinea cruris
1. Trichophyton rubrum
2. Epidermophyton floccosum

34
Q

O que é isto?

A

Tinha da cabeça

35
Q

O que é isto? Quais são os dermatófitos mais frequentes nesta localização?

A

Tinha do couro cabeludo
* Crianças (+%)
* Elevada contagiosidade
* Surtos ocasionais em escolas e creches

Dermatófitos mais frequentes nesta localização:
1. Microsporum audouinii
2. Trichophyton soudanense
3. Microsporum canis
4. Trichophyton tonsurans
5. Trichophyton schoenleinii (raro mas alopecia pode ser definitiva)

Da esquerda para a direita:
1. Variedade microspórica (uma grande área) - M. audouinii; M. canis
2. Variedade tricofítica (várias pequenas áreas) - T. tonsurans; T. soudanense
3. Tinha favosa - Trichophyton schoenleinii
+% crianças, regiões tropicais - Alopécia pode ser definitiva

36
Q

Distingue as diferentes Tinhas do coro cabeludo

A

Da esquerda para a direita:
1. Variedade microspórica (uma grande área) - M. audouinii; M. canis
2. Variedade tricofítica (várias pequenas áreas) - T. tonsurans; T. soudanense
3. Tinha favosa - Trichophyton schoenleinii
+% crianças, regiões tropicais - Alopécia pode ser definitiva

37
Q

O que é isto?

A

Tinha da barba

38
Q

O que é isto? Quais são os dermatófitos mais frequentes nesta localização?

A

Tinha do pé ou Tinea pedis
O da esquerda “Tinha em Mocassim”

Dermatófitos mais frequentes nesta localização:

  • Trichophyton mentagrophytes var. interdigitale
  • Trichophyton rubrum
  • Epidermophyton floccosum
    Estes últimos 2 também causa Tinha da virilha ou tinea cruris.

Pé de atleta

39
Q

Onde é que é mais provável encontrar o “pé de atleta”? (zona do pé)

A

4º espaço interdigital

40
Q

Qual é o diagnóstico diferencial que temos de ter em atenção quando suspeitamos de pé de atleta?

A

Estas fissuras curam esponteaneamente, apenas mantendo o pé seco, sem humidade, ao contrário do pé de atleta

41
Q

O que é isto?

A

Tinha da mão

42
Q

O que é isto? Quais são os dermatófitos mais frequentes nesta localização?

A

Tinha das unhas - onicomicoses

Dermatófitos mais frequentes nesta localização:

  • Trichophyton mentagrophytes var. interdigitale
  • Trichophyton rubrum
43
Q

Qual é o diagnóstico diferencial que devemos ter em conta quando suspeitamos de onicomicoses?

A

Perioníquia por Candida spp.

44
Q

Como podem variar as onicomicoses?

A
45
Q

Caracteriza as dermatofitoses

A
  • Dermatofitoses, tinhas ou epidermofitias
  • A infeção na pele glabra, cabelos ou unhas revela-se em localização única ou múltipla
  • As formas clínicas são diversas
  • Várias espécies apresentam a mesma forma clínica
  • O mesmo dermatófito pode originar formas clínicas variadas
  • Ocasionalmente podem coexistir mais de uma espécie de dermatófito
  • O contágio a partir de uma lesão pode manifestar-se noutra localização (auto-inoculação).
  • As associações de lesões na pele glabra e nas unhas, nos pés e nas virilhas, couro cabeludo e pele glabra são frequentes.
  • A contagiosidade é grande na tinha do couro cabeludo nas crianças e nas lesões transmitidas por animais, mas menos acentuada nas formas crónicas do adulto (as quais constituem, contudo, reservatório de infecção).
  • Podem ocorrer em epidemias infantis traduzindo um baixo nível higiénico e social.
  • A tinha animal tem importância como fonte de infeção humana.
46
Q

Em que situações pode variar o contágio das dermatofitoses?

Quando é que há grande probabilidade e vice-versa

A
  • O contágio a partir de uma lesão pode manifestar-se noutra localização (auto-inoculação).
  • As associações de lesões na pele glabra e nas unhas, nos pés e nas virilhas, couro cabeludo e pele glabra são frequentes.
  • A contagiosidade é grande na tinha do couro cabeludo nas crianças e nas lesões transmitidas por animais, mas menos acentuada nas formas crónicas do adulto (as quais constituem, contudo, reservatório de infecção).
  • Podem ocorrer em epidemias infantis traduzindo um baixo nível higiénico e social.
  • A tinha animal tem importância como fonte de infeção humana.
47
Q

Para que serve o hidróxido de potássio?

A

Para aclarar a amostra e permitir a sua observação.
Usado em escamas cutâneas para digerir a queratina de forma a expôr o fungo e identificá-lo

48
Q

Descreve a marcha diagnóstica nas dermatofitoses

A
49
Q

O que é que é importante reconhecer em termos da identificação dos Dermatófitos?

A

É importante reconhecer o género e a espécie para perceber a origem do Dermatófito.

Se é um Dermatófito que tem uma origem humana, animal ou do meio ambiente, isto para identificar o reservatório através do qual o individuo que estamos a diagnosticar foi infetado.

Se for um animal de estimação, temos de verificar se o animal está doente.

Se for um Dermatófito antropofílico temosde verificar em que contexto é que essa infeção foi adquirida. Há também fatores de risco que predispõem para estas infeções.

50
Q

Como é que é feita a identificação da espécie nas micoses cutâneas?

A

O diagnóstico destas dermatofitiases faz-se a partir das amostras recolhidas, ou escamas cutâneas ou o cabelo, dependendo do tipo de lesão. Depois de semeadas no meio de Saborou vamos observar o crescimento de colónias fúngicas, que quando observadas ao MO, o que se observa são fungos filamentosos septados, que produzem micro e/ou macro conídeos. É característica da colónia juntamente com as características microscópicas que me permite a identificação do género e da espécie.

51
Q

Da esquerda para a direita identifica os dermatófitos

A
52
Q

Caracteriza o tratamento das micoses cutâneas

A

O tratamento destas lesões passa sempre por algum tipo de antifúngico tópico ou sistémico e depois também pode passar por outro tipo de medidas. Por exemplo, no cabelo, é importante rapar o cabelo uma vez que a lesão está no próprio cabelo, logo, ao removermos o cabelo removemos a lesão. Os antifúngicos são necessários nestes casos uma vez que o fungo não está só no cabelo mas também no couro cabeludo.

De todas estas lesões, ou seja, das cutâneas, do cabelo e das unhas, as mais difíceis de eliminar são as infeções das unhas, as onicomicoses.
O tratamento é bastante prolongado e as medidas químicas farmacológicas têm de ser acompanhadas de outras medidas, nomeadamente desgastar a unha para reduzir a massa de fungo que existe. Quanto mais fina e mais cortada rente a unha estiver, menor será a a carga fúngica necessária de remover. Os antifúngicos têm a característica de se irem impregnando na unha, e por isso, a unha que nasce é que vai estar sã e protegida, sendo que a unha infeteda nunca vai ser curada.
Assim temos de esperar que a unha cresça para que a parte nova substitua a parte velha da unha e deixemos de ter infeção, sendo que estes tratamentos duram meses. A onicomicose do pé é mais difícil e demorada de tratar do que a da mão.

53
Q

Caracteriza o tratamento das onicomicoses. Quais são piores para tratar? Mão ou pé?

A

De todas estas lesões, ou seja, das cutâneas, do cabelo e das unhas, as mais difíceis de eliminar são as infeções das unhas, as onicomicoses.
O tratamento é bastante prolongado e as medidas químicas farmacológicas têm de ser acompanhadas de outras medidas, nomeadamente desgastar a unha para reduzir a massa de fungo que existe.
Quanto mais fina e mais cortada rente a unha estiver, menor será a a carga fúngica necessária de remover.
Os antifúngicos têm a característica de se irem impregnando na unha, e por isso, a unha que nasce é que vai estar sã e protegida, sendo que a unha infeteda nunca vai ser curada.
Assim temos de esperar que a unha cresça para que a parte nova substitua a parte velha da unha e deixemos de ter infeção, sendo que estes tratamentos duram meses. A onicomicose do pé é mais difícil e demorada de tratar do que a da mão.

54
Q

Caracteriza as micoses subcutâneas

A
  • Infeção que envolve as camadas mais profundas da derme, tecido celular subcutâneo, músculo, fascia ou osso.
  • São causadas por um conjunto variado de fungos e atingem estas zonas profundas por inoculação traumática
  • Carácter crónico e insidioso.
  • Associação a traumatismo penetrante (baixo poder patogénico).
  • Agentes etiológicos existentes no solo e na matéria em decomposição.
  • Lesão cutânea de origem bacteriana mimetiza infecção fúngica.
  • Raras no continente Europeu.
  • No local inicial de inoculação elas permanecem localizadas, ou disseminam por contiguidade.
  • No local inicial e de disseminação, vão causando abcessos, úlceras e trajetos fistulosos.
55
Q

Quais são as manifestações clínicas associadas às micoses subcutâneas?

A

Clinicamente estas infeções têm 3 apresentações muito características que são:
* a Esporocitose
* a Cromoblastomicose
* o Micetoma (eumicótico).

Todas as outras apresentações que não cabem dentro
destas 3, diz-se que são Feohifomicoses.

Feohifomicoses - Este é um nome genérico para falar desta infeções subcutâneas e que são causadas por estes fungos negros, daí o nome Feo.

56
Q

O que é isto?

A

Esporotricose linfocutênea

Causada por Sporothrix schenckii - fungo dimórfico
A sua patogénese ocorre por Inoculação traumática ou transmissão zoonótica (tatu, gatos).

Geralmente por algum tipo de material do meio
ambiente (um espinho de uma árvore, uma lasca de madeira dum tronco, p.e.). Assim estas lesões são mais frequentes em zonas expostas da pele e estão associadas a certas profissões como jardineiros ou agricultores (têm contacto com o meio ambiente).

Neste exemplo da esporotricose, o fungo tem inoculação traumática e vai-se disseminar na via linfática, sendo visível uma serie de lesões ao longo do trajeto linfático.

Lymphocutaneous sporotrichosis is caused by Sporothrix schenckii, which is a dimorphic fungus that is ubiquitous in soil and decaying vegetation. Recent molecular studies have demonstrated that S.schenckii sensu lato is a complex of numerous phylogenetic species. Apart from S. schenckii sensu stricto, the species S. brasiliensis, S. globosa, and S. luriei are also involved in human sporotrichosis. S. brasiliensis is highly virulent and has caused large epidemics in Brazil; transmission occurs particularly through stray cats. S. globosa seems to be less aggressive and is mainly prevalent in Asia, in which children are often infected, but some cases have been reported in the Americas. S. luriei is a rare species that only has been reported from South Africa, India, and Italy.

Infection with Sporothrix spp. is chronic and is characterized by nodular and ulcerative lesions that develop along lymphatics that drain the primary site of inoculation (Fig. 63.1). Dissemination to the other sites, such as bones, eyes, lungs, and the central nervous system, is extremely rare (<1% of all cases) and will not be discussed further.

At room temperature, Sporothrix spp. grows as a mold (Fig. 63.2); at 37° C and in tissue, it is a pleomorphic yeast (Fig. 63.3, see Table 63.1).

57
Q

Quais são as fases morfológicas do Sporothrix schenckii ?

A

Members of the S. schenckii complex are thermally dimorphic. Mycelial form cultures grow rapidly and have a wrinkled membranous surface that gradually becomes tan, brown, or black. Microscopically, the mold form consists of narrow, hyaline, septate hyphae that produce abundant
oval conidia (2 × 3 μm to 3 × 6 μm) borne on delicate sterigmata or in a rosette or “daisy petal” formation on conidiophores (see Fig. 63.2). The yeast form consists of spheric, oval, or elongated (“cigar-shaped”) yeastlike cells, 2 to 10μm in diameter, with single or (rarely) multiple buds (see Table 63.1 and Fig. 63.3). Although this is the “tissue phase” of Sporothrix, yeast forms are rarely seen on histopathologic examination of tissue.

58
Q

O que é isto?

A

Cromoblastomicose

Tem uma apresentação clinica com o aspeto e nódulos verrucosos no local de inoculação traumática, com a evolução adquirem um aspeto couve-flor e verrucoso.

Tem maior prevalência nos trópicos

Em termos de diagnóstico a biopsia é importante, uma vez que, vamos ver o fungo nos tecidos envolvidos e a presença dos csorpos escleróticos (muriformes)

Vários agentes de cromoblastomicose:
* Exophiala spp.
* Cladophialophora carrionii
* Fonsecaea pedrosoi
* Phialophora verrucosa

Fungos de crescimento lento no Sabouraud (3-6 semanas).

59
Q

Caracteriza a Cromoblastomicose

A

Tem uma apresentação clinica com o aspeto e nódulos verrucosos no local de inoculação traumática, com a evolução adquirem um aspeto couve-flor e verrucoso.

Tem maior prevalência nos trópicos

Em termos de diagnóstico a biopsia é importante, uma vez que, vamos ver o fungo nos tecidos envolvidos e a presença dos corpos escleróticos (muriformes)

Vários agentes de cromoblastomicose:
* Exophiala spp.
* Cladophialophora carrionii
* Fonsecaea pedrosoi
* Phialophora verrucosa

Fungos de crescimento lento no Sabouraud (3-6 semanas).

Chromoblastomycosis (chromomycosis) is a chronic fungal infection affecting the skin and subcutaneous tissues. It is characterized by the development of slow-growing verrucous nodules or plaques (Fig. 63.5). Chromoblastomycosis is most commonly seen in the tropics, in which the warm, moist environment, coupled with the lack of protective foot wear and clothing, predisposes individuals to direct inoculation with infected soil or organic matter. The organisms most often associated with chromoblastomycosis are pigmented (dematiaceous) fungi of the genera Fonsecaea, Exophiala, Cladosporium, Cladophialophora, Rhinocladiella, and Phialophora (see Table 63.1)

60
Q

Quais são os agentes etiológicos da Cromoblastomicose

A
  • Exophiala spp.
  • Cladophialophora carrionii
  • Fonsecaea pedrosoi
  • Phialophora verrucosa

Fungos de crescimento lento no Sabouraud (3-6 semanas).

The organisms most often associated with chromoblastomycosis are pigmented (dematiaceous) fungi of the genera Fonsecaea, Exophiala, Cladosporium, Cladophialophora, Rhinocladiella, and Phialophora (see Table 63.1)

61
Q

Caracteriza a Esporotricose linfocutênea

A

Causada por Sporothrix schenckii - fungo dimórfico
A sua patogénese ocorre por Inoculação traumática ou transmissão zoonótica (tatu, gatos).

Geralmente por algum tipo de material do meio
ambiente (um espinho de uma árvore, uma lasca de madeira dum tronco, p.e.). Assim estas lesões são mais frequentes em zonas expostas da pele e estão associadas a certas profissões como jardineiros ou agricultores (têm contacto com o meio ambiente).

Neste exemplo da esporotricose, o fungo tem inoculação traumática e vai-se disseminar na via linfática, sendo visível uma serie de lesões ao longo do trajeto linfático.

Lymphocutaneous sporotrichosis is caused by Sporothrix schenckii, which is a dimorphic fungus that is ubiquitous in soil and decaying vegetation. Recent molecular studies have demonstrated that S.schenckii sensu lato is a complex of numerous phylogenetic species. Apart from S. schenckii sensu stricto, the species S. brasiliensis, S. globosa, and S. luriei are also involved in human sporotrichosis. S. brasiliensis is highly virulent and has caused large epidemics in Brazil; transmission occurs particularly through stray cats. S. globosa seems to be less aggressive and is mainly prevalent in Asia, in which children are often infected, but some cases have been reported in the Americas. S. luriei is a rare species that only has been reported from South Africa, India, and Italy.

Infection with Sporothrix spp. is chronic and is characterized by nodular and ulcerative lesions that develop along lymphatics that drain the primary site of inoculation (Fig. 63.1). Dissemination to the other sites, such as bones, eyes, lungs, and the central nervous system, is extremely rare (<1% of all cases) and will not be discussed further.

At room temperature, Sporothrix spp. grows as a mold (Fig. 63.2); at 37° C and in tissue, it is a pleomorphic yeast (Fig. 63.3, see Table 63.1).

62
Q

Qual é o exame de diagnóstico importante na Cromoblastomicose? O que devemos encontrar?

A

Em termos de diagnóstico a biopsia é importante, uma vez que, vamos ver o fungo nos tecidos envolvidos e a presença dos corpos escleróticos (muriformes)

63
Q

O que é isto?

A

Micetoma ou Pé de Madura

O micetoma é uma situação clinica caracterizada por lesões múltiplas, deformantes, crónicas, que envolvem o tecido celular subcutâneo e que tipicamente fistulizam e emitem um grão, que é um aglomerado de estruturas fúngicas.

Este aspecto de micetoma não é exclusivo de etiologia fúngica uma vez que há bactérias que causam este tipo de lesão. Assim chamamos ao micetoma fúngico, micetoma eumicótico, e ao micetoma causado por bactérias, micetoma actinomicótico, isto porque as bactérias que causam micetoma pertencem ao grupo dos actinomicetes.

O grão analisado é um comprovativo que se trata de micetoma, parte do critério de definição da doença, e o exame cultural permite identificar qual o fungo envolvido na doença.

É mais prevalente nos trópicos, e os agentes etiológicos envolvidos são:
* Madurella mycetomatis
* Scedosporium
* Fusarium
* Curvularia

Este micetoma também se chama Pé de Madura. Pé porque é uma lesão que normalmente acontece nos pés, e as pessoas que normalmente andam descalças são as que correm maior risco de ter um micetoma, e Madura porque as lesões são muito frequentes e foram descritas inicialmente numa cidade da índia que se chama “Madura”.

Eumycotic mycetomas are those caused by true fungi, as opposed to actinomycotic mycetomas, which are caused by aerobic actinomycetes (bacteria). This section will deal only with the eumycotic mycetomas.

As with chromoblastomycosis, most eumycotic mycetomas are seen in the tropics. A mycetoma is defined clinically as a localized, chronic, granulomatous, infectious process involving cutaneous and subcutaneous tissues. It is characterized by the formation of multiple granulomas and abscesses that contain large aggregates of fungal hyphae known as granules or grains.

These grains contain cells that have marked modifications of internal and external structure, ranging from reduplications of the cell wall to the formation of a hard, cement-like extracellular matrix. The abscesses drain externally through the skin, often with extrusion of granules. The
process may be quite extensive and deforming, with destruction of muscle, fascia, and bone.

The etiologic agents of eumycotic mycetoma encompass a wide range of fungi, including Phaeoacremonium, Curvularia, Fusarium, Madurella, Mediacopsis, Nigrograna, Trematosphaeria, Exophiala, Falciformispora, and Scedosporium species (see Table 63.1)

64
Q

Caracteriza o Micetoma (eumicótico) ou Pé de Madura

A

O micetoma é uma situação clinica caracterizada por lesões múltiplas, deformantes, crónicas, que envolvem o tecido celular subcutâneo e que tipicamente fistulizam e emitem um grão, que é um aglomerado de estruturas fúngicas.

Este aspecto de micetoma não é exclusivo de etiologia fúngica uma vez que há bactérias que causam este tipo de lesão. Assim chamamos ao micetoma fúngico, micetoma eumicótico, e ao micetoma causado por bactérias, micetoma actinomicótico, isto porque as bactérias que causam micetoma pertencem ao grupo dos actinomicetes.

O grão analisado é um comprovativo que se trata de micetoma, parte do critério de definição da doença, e o exame cultural permite identificar qual o fungo envolvido na doença.

É mais prevalente nos trópicos, e os agentes etiológicos envolvidos são:
* Madurella mycetomatis
* Scedosporium
* Fusarium
* Curvularia

Este micetoma também se chama Pé de Madura. Pé porque é uma lesão que normalmente acontece nos pés, e as pessoas que normalmente andam descalças são as que correm maior risco de ter um micetoma, e Madura porque as lesões são muito frequentes e foram descritas inicialmente numa cidade da índia que se chama “Madura”.

Eumycotic mycetomas are those caused by true fungi, as opposed to actinomycotic mycetomas, which are caused by aerobic actinomycetes (bacteria). This section will deal only with the eumycotic mycetomas.

As with chromoblastomycosis, most eumycotic mycetomas are seen in the tropics. A mycetoma is defined clinically as a localized, chronic, granulomatous, infectious process involving cutaneous and subcutaneous tissues. It is characterized by the formation of multiple granulomas and abscesses that contain large aggregates of fungal hyphae known as granules or grains.

These grains contain cells that have marked modifications of internal and external structure, ranging from reduplications of the cell wall to the formation of a hard, cement-like extracellular matrix. The abscesses drain externally through the skin, often with extrusion of granules. The
process may be quite extensive and deforming, with destruction of muscle, fascia, and bone.

The etiologic agents of eumycotic mycetoma encompass a wide range of fungi, including Phaeoacremonium, Curvularia, Fusarium, Madurella, Mediacopsis, Nigrograna, Trematosphaeria, Exophiala, Falciformispora, and Scedosporium species (see Table 63.1)

65
Q

Quais são os agentes etiológicos do Micetoma (eumicótico) ou Pé de Madura?

A

É mais prevalente nos trópicos, e os agentes etiológicos envolvidos são:
* Madurella mycetomatis
* Scedosporium
* Fusarium
* Curvularia

The etiologic agents of eumycotic mycetoma encompass a wide range of fungi, including Phaeoacremonium, Curvularia, Fusarium, Madurella, Mediacopsis, Nigrograna, Trematosphaeria, Exophiala, Falciformispora, and Scedosporium species (see Table 63.1)

66
Q

O quê que é de esperar no Micetoma (eumicótico) ou Pé de Madura que pode será usado na marcha diagnóstica?

A

O grão analisado é um comprovativo que se trata de micetoma, parte do critério de definição da doença, e o exame cultural permite identificar qual o fungo envolvido na doença.

The granules of eumycotic mycetomas are composed of septate fungal hyphae that are 2 to 6 μm or greater in width and are either dematiaceous (black grain) or hyaline (pale or white grain), depending on the etiologic agent (Fig. 63.7). The hyphae are frequently distorted and bizarre in form and size. Large, spheric, thick-walled chlamydoconidia are often present. The hyphae may be embedded in an amorphous cement-like substance. Splendore-Hoeppli material often interdigitates among the mycelial elements at the periphery of the granule. Eumycoticgranules may be differentiated from actinomycotic granules based on morphologic (branched filaments versus septate hyphae and chlamydoconidia) and staining (gram-positive beaded rods versus PAS- and GMS-positive hyphae) characteristics (see Chapter 60). Culture is usually necessary for definitive identification of the fungus (or actinomycete) involved.

67
Q

Tens uma infeção subcutânea, que suspeitas ser causada por um fungo, contudo a apresentação clínica não se insere nas 3 típicas das micoses subcutâneas. O que é?

Esporotricose linfocutênea, Cromoblastomicose e Micetoma

A

Feohifomicoses

As infeções subcutâneas quando não caiem nas classificações normais, são denominadas genericamente de feohifomicoses. Feohifomicose é uma denominação genérica que significa infeção por fungos negros.

Têm vários tipos de apresentações clínicas sendo uma delas as infeções subcutâneas. Há alguns fungos mais frequentes que outros, sendo os mais frequentes os listados no quadro

Phaeohyphomycosis is a term used to describe a heterogeneous array of fungal infections caused by pigmented, or dematiaceous, fungi which are present in tissue as irregular hyphae (Fig. 63.11) rather than the sclerotic muriform cells seen in chromoblastomycosis (see Table 63.1 and Fig. 63.6). These infections may be caused by a wide range of fungi, all of which exist in nature as saprophytes of soil, wood, and decaying vegetation. Phaeohyphomycotic processes may be superficial, subcutaneous, or deeply invasive or disseminated. The superficial (see Chapter 62) and deeply invasive (see Chapter 65) forms are discussed in their respective chapters. The subcutaneous form is discussed in this section.

68
Q

Caracteriza o tratamento das micoses subcutâneas

A

O tratamento destas infeções é muito prolongado no tempo e tem uma baixa taxa de sucesso.

Estas infeções sendo crónicas e insidiosas levam bastante tempo a desenvolver-se, e vão progredindo na sua evolução, atingindo por vezes uma extensão alargada do membro, o que dificulta o sucesso terapêutico, e impossibilitando também a remoção cirúrgica deste tecido infetado devido aos seus limites extensos e infiltrativos.

Assim a terapêutica farmacológica dura desde meses a anos, por vezes quando a lesão é mais localizada é possível a intervenção cirúrgica para a sua remoção.

69
Q

Como tratarias as diferentes micoses subcutâneas?

A

Esporotricose
* Iodeto de potássio, itraconazol

Cromoblastomicose
* Itraconazol, terbinafina

Micetoma
* Terbinafina, voriconazol, posaconazol, Anfotericina-B
* amputação

MAIS CIRURGIA (quando possível)

70
Q

Como tratarias uma Esporotricose linfocutênea?

A
  • Iodeto de potássio
  • Itraconazol

MAIS CIRURGIA (quando possível)

71
Q

Como tratarias uma Cromoblastomicose?

A
  • Itraconazol
  • Terbinafina

MAIS CIRURGIA (quando possível)

72
Q

Como tratarias um Micetoma (eumicótico)?

A
  • Terbinafina
  • Voriconazol
  • Posaconazol
  • Anfotericina-B

OU

  • AMPUTAÇÃO

MAIS CIRURGIA (quando possível)