SURDEZ SÚBITA Flashcards

1
Q

O que é surdez súbita?

A

É uma perda auditiva neurossensorial de início súbito, maior que 30 dB, em 3 frequências consecutivas, sendo uma condição médica urgente.

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2
Q

Em quais faixas etárias pode ocorrer a surdez súbita?

A

A surdez súbita pode ocorrer em qualquer faixa etária, mas é mais comum unilateralmente.

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3
Q

Quais são as principais hipóteses etiológicas da surdez súbita?

A

As principais causas incluem fatores virais, distúrbios microcirculatórios (hipertensão, espasmos) e causas autoimunes (menos aceitas).

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4
Q

Como é feito o diagnóstico da surdez súbita?

A

O diagnóstico é feito por audiometria, demonstrando perda maior que 30 dB em 3 frequências consecutivas, e ressonância magnética para excluir lesões no conduto auditivo interno.

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5
Q

Qual é o tratamento padrão para a surdez súbita?

A

O tratamento envolve o uso de corticosteroides, como prednisona (1 mg/kg/dia), idealmente iniciado nos primeiros 10 dias de evolução.

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6
Q

Qual é a alternativa de tratamento para pacientes com contraindicação ao uso de corticosteroides sistêmicos?

A

Pacientes com contraindicação ou refratários ao tratamento oral podem receber metilprednisolona intratimpânica (0,4-0,8 mL) duas vezes por semana por duas semanas.

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7
Q

. Qual é o tempo ideal para iniciar o tratamento da surdez súbita?

A

O tratamento deve ser iniciado dentro dos primeiros 10 dias de evolução para aumentar as chances de recuperação.

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8
Q

Quais fatores prognósticos estão associados a um melhor desfecho na surdez súbita?

A

O prognóstico é melhor em homens jovens, com perda auditiva em frequências graves, quando o tratamento é iniciado precocemente.

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9
Q

Quais fatores estão associados a um pior prognóstico na surdez súbita?

A

Idosos, crianças, pacientes com vertigem, zumbido intenso, perda auditiva nas frequências agudas e tratamento tardio têm pior prognóstico.

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10
Q

O que é surdez súbita (SS)?

A

É uma perda auditiva neurossensorial de início súbito, maior que 30 dB em 3 frequências consecutivas, ocorrendo em até 72 horas. A SS sem causa aparente é chamada de perda auditiva neurossensorial súbita idiopática (PANSI).

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11
Q

. Qual é a incidência da surdez súbita (PANSI)?

A

A PANSI afeta de 5 a 20 pessoas a cada 100.000 habitantes por ano, sendo mais comum em indivíduos com mais de 45 anos.

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12
Q

Quais são os principais fatores etiológicos que podem causar surdez súbita bilateral?

A

Entre os fatores estão uso de aminoglicosídeos, cocaína, meningite, doenças autoimunes, sífilis, HIV, Herpes zóster, traumas, além de condições genéticas e mitocondriais.

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13
Q

Qual o mecanismo de perda auditiva na surdez súbita?

A

A perda auditiva ocorre quando as células ciliadas externas são afetadas, resultando em perda de amplificação sonora (até 50 dB). Casos mais graves envolvem lesão das células ciliadas internas.

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14
Q

Quais são os principais sintomas associados à surdez súbita?

A

Além da perda auditiva, os sintomas incluem plenitude aural, zumbido (70-85% dos casos), distorção auditiva, vertigem ou instabilidade (40% dos casos).

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15
Q

. Como a surdez súbita pode ser classificada em relação à forma audiométrica?

A

Pode ser classificada como disacusia em frequências graves, agudas, plana ou total, de acordo com o padrão da perda auditiva.

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16
Q

. Como a severidade da surdez súbita é classificada?

A

A severidade é classificada como leve (30-40 dB), moderada (40-70 dB), severa (70-90 dB) e profunda (> 90 dB), conforme o grau da perda auditiva.

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17
Q

. Quais são as características audiométricas mais comuns na surdez súbita?

A

A perda auditiva neurossensorial pode ser observada em várias formas, como perdas mais frequentes em frequências agudas ou graves, ou uma perda auditiva plana.

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18
Q

Qual é a importância da investigação etiológica na surdez súbita?

A

Embora muitos casos de SS sejam idiopáticos (PANSI), a investigação etiológica é essencial para diagnóstico diferencial e tratamento adequado, prevenindo complicações na orelha contralateral.

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19
Q

. Quais são as principais causas circulatórias/hematológicas associadas à surdez súbita?

A

Isquemia labiríntica, hemorragia labiríntica, infarto no território da AICA, anemia falciforme, tratamento de disfunção erétil, e viscosidade do plasma.

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20
Q

Quais infecções virais podem causar surdez súbita?

A

Rubéola, citomegalovírus, caxumba, HIV, varicela-zóster, Epstein-Barr, herpes simples, mononucleose e adenovírus.

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21
Q

Quais infecções bacterianas estão associadas à surdez súbita?

A

Meningite, sífilis e micoplasma.

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22
Q

. Quais tumores podem causar surdez súbita?

A

Neuroma do acústico, cisto de aracnoide, carcinoma metastático no conduto auditivo interno, entre outros tumores do ângulo pontocerebelar.

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23
Q

Quais doenças autoimunes podem levar à surdez súbita?

A

Lúpus, doença autoimune da orelha interna, arterite temporal, granulomatose de Wegener, síndrome de Cogan e poliarterite nodosa.

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24
Q

Quais condições metabólicas estão associadas à surdez súbita?

A

Diabetes, dislipidemia, insuficiência renal e hipocalemia.

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25
Q

Quais tipos de trauma podem causar surdez súbita?

A

Traumas mecânicos ou acústicos.

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26
Q

O que é hidropisia endolinfática e como está relacionada à surdez súbita?

A

É uma condição que pode ser idiopática ou decorrente de várias causas, associada ao acúmulo de líquido no ouvido interno, levando à perda auditiva.

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27
Q

Quais fatores genéticos e tóxicos podem causar surdez súbita?

A

Fatores genéticos sindrômicos e não sindrômicos, além de ototoxicidade ligada ao gene A1555G homoplásica, picada de cobra, cocaína endovenosa e intoxicação por metadona.

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28
Q

Por que o tratamento precoce é importante na surdez súbita?

A

O tratamento dentro dos primeiros 10 dias de evolução melhora significativamente os resultados, diminuindo as sequelas auditivas.

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29
Q

. Quais são os sinais de bom prognóstico na surdez súbita?

A

Idade jovem, sexo masculino, perda auditiva em frequências graves, perda menor que 50 dB, tratamento precoce, detecção da onda V do PEATE, e respostas normais no VEMP.

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30
Q

Quais são os sinais de mau prognóstico na surdez súbita?

A

Curvas audiométricas descendentes ou planas, má discriminação vocal, perda auditiva severa ou profunda, crises vertiginosas, zumbido intenso, distorção auditiva, e tratamento tardio.

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31
Q

Quais são os três principais mecanismos fisiopatológicos discutidos na PANSI?

A

Distúrbio microcirculatório

Infecção viral inaparente

Processo autoimune localizado

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32
Q

Como os distúrbios microcirculatórios podem causar surdez súbita?

A

Hemorragias, tromboses ou espasmos causam isquemia na cóclea, levando à produção de radicais livres, acidose e morte celular, afetando principalmente as células ciliadas.

33
Q

Qual a relação entre viscosidade sanguínea e surdez súbita?

A

Pacientes com SS apresentam maiores índices de viscosidade sanguínea e plasmática, o que pode estar relacionado à gravidade da perda auditiva em alguns casos.

34
Q

O que sugere a hipótese de infecção viral inaparente na surdez súbita?

A

Estudos anatomopatológicos demonstraram a presença de vírus e alterações degenerativas sugestivas de infecção viral na orelha interna, como degeneração de células ciliadas e do gânglio espiral.

35
Q

Quais são as alterações degenerativas observadas na orelha interna de pacientes com surdez súbita?

A

Degeneração do ligamento espiral, estria vascular, células ciliadas, dendritos e calcificação do labirinto, sem evidências de ruptura de membranas.

36
Q

Qual é a teoria mais aceita para a etiologia da surdez súbita?

A

A infecção viral inaparente é considerada a causa mais provável, mesmo sem evidência clínica ou sorológica de infecção viral.

37
Q

O que sugere a teoria autoimune na surdez súbita?

A

A presença de autoanticorpos endoteliais em 53% dos pacientes e anticorpos anticardiolipina em alta titulação sugere que a imunomediação pode causar lesões microvasculares na cóclea.

38
Q

por que a teoria autoimune localizada na surdez súbita é pouco aceita?

A

Faltam achados clínicos e laboratoriais suficientes para documentar a doença imunomediada da orelha interna como uma causa frequente da surdez súbita.

39
Q

Quais são os elementos da história clínica importantes na avaliação de surdez súbita?

A

História prévia de doenças, antecedentes pessoais e familiares, uso de medicamentos, drogas, hábitos e sinais de doenças metabólicas, reumáticas ou neurológicas subjacentes.

40
Q

. Quais exames são fundamentais na avaliação da surdez súbita?

A

Audiometria tonal e vocal, imitanciometria, provas vestibulares e eletrofisiológicas como PEATE e VEMP são essenciais para avaliar a gravidade e morfologia da perda auditiva.

41
Q

Quais são as formas mais comuns de curvas audiométricas na surdez súbita?

A

Segundo Sheehy et al., as formas incluem curvas planas (41%), descendentes (29%), ascendentes com queda em graves (17%) e anacusia (13%).

42
Q

Como a imitanciometria deve ser realizada na surdez súbita?

A

Cuidados devem ser tomados para evitar a pesquisa de reflexos acústicos na orelha acometida e, em casos de suspeita de trauma bárico, evitar a timpanometria.

43
Q

Qual é o papel do PEATE (Potencial Evocado Auditivo do Tronco Encefálico) na surdez súbita?

A

O PEATE ajuda a localizar a lesão, mesmo em pacientes com limiar auditivo baixo, fornecendo informações sobre a orelha contralateral.

44
Q

Como o VEMP (Vestibular Evoked Myogenic Potential) pode ajudar no diagnóstico de surdez súbita?

A

O VEMP contribui para o diagnóstico de doenças periféricas (como doença de Ménière e neuroma) e centrais (como doenças desmielinizantes), auxiliando no diagnóstico topográfico.

45
Q

Quais exames laboratoriais devem ser realizados em todos os casos de surdez súbita?

A

Hemograma, eletrólitos, coagulograma, agregação plaquetária, glicemia, ureia, creatinina, triglicerídeos, colesterol, hormônios da tireoide (T3, T4, TSH) e anticorpo anticardiolipina.

46
Q

Quais exames são indicados para investigar doenças sistêmicas em casos de surdez súbita?

A

Provas de atividade inflamatória são indicadas, como velocidade de hemossedimentação e proteína C reativa.

47
Q

Quais exames ajudam a identificar doenças autoimunes da orelha interna?

A

Velocidade de hemossedimentação, proteína C reativa, autoanticorpos, viscosidade sanguínea e anticorpos anti-HSP 68-70kD (embora de baixa sensibilidade).

48
Q

Quais exames são usados para investigar infecções em pacientes com surdez súbita?

A

Sorologia para sífilis (VDRL/FTA-ABS), proteína C reativa, e sorologias para herpes simples, varicela-zóster, Epstein-Barr, rubéola e doença de Lyme.

49
Q

. Qual é o exame de imagem de referência para a surdez súbita e o que ele detecta?

A

A ressonância nuclear magnética (RNM) é o exame de escolha, identificando patologias expansivas no meato acústico interno, labirinto membranoso, ângulo pontocerebelar, e lesões vasculares ou tumorais.

50
Q

Quais são os sinais identificáveis na RNM com contraste de gadolínio na surdez súbita?

A

O realce de sinal pode indicar acometimento viral, tumores, labirintites ou displasias ósseas, além de neuropatias como o síndrome de Ramsay-Hunt.

51
Q

Quais são as contraindicações do uso de gadolínio na RNM?

A

Pacientes com doença renal crônica, pois o gadolínio pode induzir fibrose nefrogênica sistêmica. Nesses casos, pode-se usar protocolos como FIESTA para substituir o gadolínio.

52
Q

Quando a tomografia computadorizada contrastada é indicada na surdez súbita?

A

É indicada quando a ressonância magnética é contraindicada, fornecendo informações sobre alterações ósseas e, em menor grau, sobre tumores.

53
Q

. Qual é o papel da ultrassonografia com Doppler em pacientes com surdez súbita?

A

A ultrassonografia com Doppler é útil em pacientes com risco de aterosclerose ou tromboembolismo, oferecendo uma avaliação inicial das artérias carótidas, vertebrais e intracranianas.

54
Q

Qual é o tratamento padrão para surdez súbita?

A

O tratamento padrão é o uso de corticosteroides sistêmicos, como prednisona, iniciados dentro dos primeiros 10 dias, para melhorar a recuperação auditiva.

55
Q

Qual é a dose de prednisona recomendada no tratamento da surdez súbita?

A

A dose preconizada é de 1 mg/kg/dia, até 60 mg por dia, administrada por 10 dias, com redução gradual em 2 a 4 semanas.

56
Q

Quais são as principais contraindicações ao uso de corticosteroides sistêmicos?

A

A principal contraindicação é o glaucoma. Diabetes e hipertensão podem ser controlados cuidadosamente, permitindo o uso de corticosteroides.

57
Q

Quando é indicado o uso de corticosteroides intratimpânicos?

A

O corticosteroide intratimpânico é indicado para pacientes com contraindicação ao uso sistêmico, como diabetes grave, hipertensão ou glaucoma, ou como tratamento de resgate quando o tratamento sistêmico não foi eficaz.

58
Q

Quais são os corticosteroides usados na aplicação intratimpânica?

A

Metilprednisolona (20, 40 ou 62,5 mg/mL) ou dexametasona (5, 8 ou 24 mg/mL) são os corticosteroides mais usados.

59
Q

Como é realizado o procedimento de injeção intratimpânica de corticosteroides?

A

O corticoide é injetado na orelha através de uma miringotomia sob anestesia local, com o paciente deitado, e o procedimento é repetido conforme a resposta ao tratamento.

60
Q

. Quais são os cuidados pós-procedimento após a injeção intratimpânica?

A

O paciente deve permanecer deitado por 30 minutos após a injeção, e o procedimento pode ser repetido 2 a 4 vezes por semana, dependendo da técnica utilizada.

61
Q

Qual é o acompanhamento recomendado após o tratamento com corticosteroides intratimpânicos?

A

O acompanhamento inclui audiometria antes de cada injeção, uma semana após, um mês após o último procedimento, e um seguimento final após seis meses.

62
Q

Quando está indicado o tratamento cirúrgico na surdez súbita?

A

O tratamento cirúrgico é indicado para fechar fístulas quando a causa é traumática e não há recuperação espontânea nos primeiros quatro dias.

63
Q

Qual é o primeiro passo no tratamento da surdez súbita?

A

Iniciar o tratamento com corticosteroides o mais cedo possível.

64
Q

Além dos corticosteroides, quais outras opções terapêuticas podem ser consideradas no primeiro atendimento?

A

Antiagregantes, antivirais, carbogênio e outras opções terapêuticas dependendo do caso.

65
Q

. Quais exames de imagem são recomendados no primeiro atendimento da surdez súbita?

A

A ressonância magnética (RNM) é indicada para identificar lesões no meato acústico interno, labirinto ou vias auditivas centrais.

66
Q

Por que realizar exames laboratoriais no atendimento inicial de surdez súbita?

A

Para investigar possíveis causas ou fatores etiológicos, como infecções, doenças autoimunes ou metabólicas.

67
Q

Qual é a importância dos exames audiológicos no manejo da surdez súbita?

A

Os exames audiológicos, como audiometria tonal e vocal, são essenciais para avaliar a gravidade e morfologia da perda auditiva.

68
Q

. Quando deve ser feita a reavaliação do tratamento na surdez súbita?

A

O tratamento deve ser reavaliado após os resultados dos exames de imagem, laboratoriais e audiológicos, para ajustar as intervenções conforme a resposta.

69
Q

Qual é o objetivo do diagnóstico topográfico na surdez súbita?

A

Determinar a localização exata da lesão no sistema auditivo, ajudando a direcionar o tratamento e a investigar a etiologia.

70
Q

Quando os antivirais são indicados no tratamento da surdez súbita?

A

Antivirais, como aciclovir, valaciclovir e fanciclovir, são indicados quando há PCR positiva para vírus do herpes simples ou quando não for possível obter a PCR.

71
Q

Quais são as doses recomendadas de antivirais para surdez súbita?

A

Aciclovir: 1 a 2 g/dia divididos em cinco doses

Fanciclovir: 3 g/dia divididos em duas doses

Valaciclovir: 1,5 g/dia divididos em três doses

72
Q

Como os agentes hemorreológicos ajudam no tratamento da surdez súbita?

A

Agentes como pentoxifilina, piracetam, Ginkgo biloba e ácido acetilsalicílico visam melhorar a irrigação coclear, aumentando o fluxo sanguíneo.

73
Q

O que é carbogênio e como é utilizado no tratamento da surdez súbita?

A

Carbogênio é uma mistura de 95% oxigênio e 5% dióxido de carbono. São recomendadas 4 a 6 inalações diárias, de 20 a 30 minutos cada, por três dias, para aumentar a oxigenação da orelha interna.

74
Q

Quando o tratamento com anticoagulantes pode ser utilizado na surdez súbita?

A

Anticoagulantes como heparina sódica ou varfarina são indicados em casos com suspeita de causa vascular, sendo especialmente eficazes em pacientes com perda auditiva nas frequências graves

75
Q

Como os expansores plasmáticos, como o Dextran 40, podem ser usados no tratamento da surdez súbita?

A

Dextran 40, administrado em 10 mL/kg/dia ou 500 mL em infusão de 2 horas, é usado para melhorar a microcirculação na cóclea, mas seu uso deve ser restrito a pacientes com evidências de problemas vasculares.

76
Q

Quando o oxigênio hiperbárico é indicado no tratamento da surdez súbita?

A

Oxigênio hiperbárico pode ser uma opção em casos de perda auditiva severa ou profunda ou quando o tratamento inicial é insatisfatório.

77
Q

Quais são as contraindicações para o uso de oxigênio hiperbárico na surdez súbita?

A

O oxigênio hiperbárico deve ser evitado em casos de deiscência do canal semicircular superior, pós-trauma ou após estapedotomia.

78
Q

Quando a hospitalização é recomendada no tratamento da surdez súbita?

A

Pacientes com diabetes ou hipertensão, em casos graves de surdez súbita, devem ser internados por 3 a 5 dias para administração controlada de corticoides, antivirais, antiagregantes e carbogênio.