EPISTAXE Flashcards

1
Q

O que é epistaxe?

A

É o sangramento nasal secundário a uma alteração na homeostase da mucosa nasal, sendo uma emergência comum na otorrinolaringologia.

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2
Q

Qual a importância de saber se o sangramento nasal é anterior ou posterior?

A

O sangramento posterior é mais volumoso e requer tamponamento específico, enquanto o anterior é mais comum e tende a cessar sozinho.

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3
Q

Quais condições devem ser avaliadas em casos de epistaxe?

A

Deve-se avaliar se há discrasias sanguíneas ou alterações de coagulação, pois podem influenciar a gravidade do sangramento.

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4
Q

Em que faixa etária a epistaxe é mais comum?

A

A epistaxe apresenta um padrão bimodal, sendo mais comum antes dos 10 anos e após os 45 anos.

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5
Q

Qual a porcentagem de casos de epistaxe que necessitam de atendimento especializado?

A

Cerca de 6 a 10% dos casos, especialmente aqueles graves que apresentam maior morbimortalidade.

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6
Q

Como a variação sazonal influencia a ocorrência de epistaxe?

A

No inverno, há mais casos devido ao ressecamento das vias aéreas, o que aumenta o risco de traumas na mucosa nasal.

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7
Q

Por que a epistaxe é mais frequente no inverno?

A

Porque o ar mais seco e as mudanças de temperatura e umidade aumentam o ressecamento da mucosa e há mais casos de IVAS e rinite alérgica.

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8
Q

: Qual o tipo de sangramento nasal mais comum na epistaxe?

A

O sangramento nasal anterior é o mais comum e, geralmente, autolimitado.

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9
Q

Qual é o tratamento inicial indicado para a epistaxe?

A

Compressão do nariz e inclinação da cabeça para frente para evitar a deglutição de sangue

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10
Q

Que fatores de risco podem predispor uma pessoa a episódios de epistaxe?

A

Discrasias sanguíneas, alterações de coagulação, trauma nasal e condições sazonais que levam ao ressecamento da mucosa nasal.

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11
Q

O que significa um sangramento nasal autolimitado?

A

: É um sangramento que cessa sozinho sem necessidade de intervenções médicas.

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12
Q

Quais são as consequências potenciais de uma epistaxe grave não tratada?

A

Pode levar a maior morbimortalidade e necessidade de hospitalização.

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13
Q

Como as Infecções Virais das Vias Aéreas Superiores (IVAS) estão relacionadas com a epistaxe?

A

No inverno, as IVAS aumentam, o que agrava o ressecamento da mucosa nasal e favorece episódios de epistaxe.

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14
Q

Qual a relação entre rinite alérgica e epistaxe?

A

A rinite alérgica pode causar irritação e inflamação na mucosa nasal, aumentando o risco de sangramentos.

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15
Q

Como o ar seco contribui para a ocorrência de epistaxe?

A

O ar seco resseca a mucosa nasal, tornando-a mais suscetível a fissuras e sangramentos.

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16
Q

: Quais condições médicas podem aumentar o risco de epistaxe?

A

: Hipertensão arterial, uso de anticoagulantes, doenças hepáticas, e doenças hematológicas que afetam a coagulação.

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17
Q

Que cuidados domésticos podem ajudar a prevenir a epistaxe em pessoas predispostas?

A

Uso de umidificadores de ar, hidratação da mucosa nasal com soro fisiológico e evitar ambientes muito secos.

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18
Q

Quando é indicado buscar ajuda médica em um caso de epistaxe?

A

Quando o sangramento é volumoso, dura mais de 20 minutos, ou ocorre de forma recorrente.

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19
Q

Qual a diferença entre epistaxe anterior e posterior em termos de gravidade?

A

A epistaxe posterior tende a ser mais grave, pois o sangramento é mais difícil de controlar e pode precisar de intervenção médica.

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20
Q

Como o uso de medicamentos anticoagulantes pode afetar a epistaxe?

A

Medicamentos anticoagulantes dificultam a coagulação, aumentando a intensidade e duração do sangramento.

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21
Q

Quais são os sinais de que a epistaxe pode estar relacionada a um problema sistêmico mais grave?

A

Sangramentos frequentes, hemorragias em outros locais, e dificuldade para estancar o sangramento podem indicar um problema de coagulação ou outra condição sistêmica.

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22
Q

Qual é a importância de inclinar a cabeça para frente durante uma epistaxe?

A

Evita a deglutição de sangue, que pode causar náuseas, vômitos e dificultar a avaliação do volume de perda sanguínea.

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23
Q

Qual é a característica principal da vascularização nasal?

A

O nariz é extremamente vascularizado, envolvendo as artérias dos sistemas carotídeo interno e externo.

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24
Q

Por que ocorre muito sangramento em cirurgias nasais?

A

Devido à rica vascularização do nariz, que torna o sangramento mais intenso durante procedimentos cirúrgicos.

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25
Qual é a causa do inchaço próximo aos olhos após uma rinoplastia?
O inchaço é causado pelo traumatismo no osso nasal durante a cirurgia.
26
Qual é o objetivo da cirurgia de septo nasal?
Melhorar a função respiratória, não sendo uma cirurgia estética.
27
Como a hipertensão e alterações cardíacas afetam o nariz?
Pacientes hipertensos ou com doenças cardíacas podem desenvolver circulação colateral, que também afeta a vascularização nasal.
28
Qual é o tipo de epistaxe mais comum e qual sua prevalência?
O sangramento nasal anterior, responsável por 90 a 95% dos casos.
29
Como o sangramento nasal anterior se compara ao posterior em termos de intensidade?
O sangramento anterior é de menor intensidade e geralmente autolimitado.
30
Qual é a principal área anatômica envolvida no sangramento nasal anterior?
O plexo de Kiesselbach (ou área de Little), onde ocorre a maioria dos sangramentos anteriores.
31
Como o sangramento nasal anterior geralmente é tratado?
Normalmente ameniza com compressão e aplicação de gelo, sendo autolimitado.
32
Em qual grupo etário o sangramento nasal anterior é mais comum?
É mais comum em crianças.
33
Qual artéria tem relevância no contexto do sangramento nasal anterior?
A artéria labial superior é importante no contexto da epistaxe anterior.
34
Como a localização do sangramento nasal posterior afeta sua intensidade?
: Quanto mais posterior, mais calibrosos são os vasos, resultando em sangramentos mais volumosos.
35
Qual a prevalência do sangramento nasal posterior em relação aos casos de epistaxe?
Representa apenas 5 a 10% dos casos de epistaxe, sendo mais raro que o sangramento anterior.
36
Qual a principal artéria envolvida no sangramento nasal posterior?
A artéria esfenopalatina, localizada no final da concha média (ou corneto).
37
Quais são as necessidades de tratamento para o sangramento nasal posterior?
Geralmente, é necessário atendimento especializado ou hospitalização devido à gravidade.
38
Onde ocorre o sangramento nasal posterior em relação à anatomia nasal?
Na região posterior da fossa nasal, próxima à coana nasal.
39
Quais vasculopatias podem causar epistaxe?
Vasculopatias podem causar epistaxe recorrente, mesmo após tamponamento.
40
Como infecções e inflamações nasais contribuem para a epistaxe?
: Pacientes com rinopatias inflamatórias, como rinites e sinusites, têm maior risco de sangramento devido à fragilidade da mucosa.
41
Como discrasias sanguíneas influenciam na epistaxe?
Discrasias sanguíneas, que alteram a coagulação, aumentam o risco e a intensidade dos episódios de epistaxe.
42
Quais medicamentos estão associados ao risco de epistaxe?
Descongestionantes nasais em excesso (como sorine) e anticoagulantes podem causar ou agravar a epistaxe.
43
Quais doenças infecciosas podem levar à epistaxe?
Sarampo, varíola, febre tifoide, mononucleose, coqueluche, caxumba, sífilis, lepra e rinossclerose.
44
Quais são as causas iatrogênicas comuns de epistaxe?
: Procedimentos como cirurgias endoscópicas nasais (FESS), rinoplastia, septoplastia, turbinectomia e extrações dentárias.
45
Quais neoplasias podem causar epistaxe?
tumores como angiofibroma, papiloma invertido, carcinoma espinocelular (SCCA), adenocarcinoma, melanoma, linfoma e tumores de seio maxilar.
46
Como as neoplasias nasais podem ser diagnosticadas em casos de epistaxe?
Podem ser visualizadas por meio de exames de imagem, como a tomografia computadorizada.
47
Por que pacientes com vasculopatias apresentam risco de recorrência da epistaxe?
Vasculopatias afetam a integridade dos vasos, causando sangramentos que podem persistir ou retornar mesmo após tratamento inicial, como o tamponamento.
48
Qual a importância do tratamento de rinopatias inflamatórias na prevenção de epistaxe?
O tratamento de rinites e sinusites ajuda a reduzir a inflamação da mucosa nasal, diminuindo a fragilidade e o risco de sangramentos.
49
Como o uso crônico de descongestionantes nasais, como o sorine, pode causar epistaxe?
O uso excessivo de descongestionantes pode levar a ressecamento e lesão da mucosa nasal, aumentando a predisposição ao sangramento.
50
Qual o mecanismo pelo qual discrasias sanguíneas causam epistaxe?
Discrasias sanguíneas interferem na coagulação, dificultando a formação de coágulos e prolongando o sangramento.
51
: Como infecções sistêmicas podem contribuir para a epistaxe?
Doenças infecciosas como sarampo e mononucleose podem fragilizar os vasos sanguíneos ou causar inflamação que aumenta a chance de sangramento.
52
Por que tumores nasais, como o angiofibroma, podem causar epistaxe?
Tumores nasais podem invadir ou comprimir vasos sanguíneos, levando a sangramentos recorrentes e de difícil controle
53
Como procedimentos odontológicos podem resultar em epistaxe?
: Extrações dentárias e outros procedimentos orais podem lesionar estruturas vasculares próximas, desencadeando sangramento nasal.
54
Qual é o papel da artéria esfenopalatina na epistaxe posterior associada a procedimentos cirúrgicos?
A artéria esfenopalatina é um vaso de grande calibre que pode ser rompido em cirurgias nasais, resultando em epistaxe posterior volumosa.
55
Como a rinossclerose está associada à epistaxe?
A rinossclerose é uma doença infecciosa crônica que causa inflamação e cicatrizes na mucosa nasal, aumentando a fragilidade e o risco de sangramentos.
56
Traumas intensos são necessários para causar epistaxe?
Não, traumas leves, como cutucar o nariz com a unha (trauma ungueal), podem causar epistaxe.
57
Quais tipos de trauma podem levar à epistaxe sem fratura nasal?
Traumas leves, como trauma ungueal, intubação nasogástrica, inserção de sondas e barotrauma.
58
O que é um hematoma septal e como é tratado?
: É um sangramento interno no septo nasal, geralmente causado por fratura nasal, e deve ser drenado e tamponado para permitir a cicatrização da mucosa.
59
O que é a redução cruenta do osso nasal e quando é indicada?
É um procedimento para reposicionar o osso nasal após um trauma intenso que causa desvio. Indicado em fraturas nasais significativas.
60
Como o barotrauma pode causar epistaxe?
O aumento da pressão, como em mergulhos profundos, pode romper vasos na mucosa nasal, causando sangramento.
61
Por que é necessário tamponar após a drenagem de um hematoma septal?
Para ajudar a mucosa a se unir novamente ao septo, evitando complicações e promovendo a cicatrização.
62
Qual o risco de um hematoma septal não tratado?
Pode levar a infecção, necrose do septo e deformidades estruturais no nariz.
63
Qual exame deve ser solicitado em pacientes com histórico de sangramentos nasais muito frequentes?
Tomografia e endoscopia nasal (nasofibroscopia) para investigar possíveis causas subjacentes.
64
Que achados podem ser identificados durante uma endoscopia nasal em pacientes com epistaxe?
: Lesões vegetantes, cistos, tumores, desvios de septo, perfuração do septo, corpos estranhos, parasitas intranasais e danos por substâncias químicas (como cocaína ou spray nasal).
65
Como o desvio de septo pode contribuir para a epistaxe?
Pode criar um "esporão" ósseo que irrita a mucosa nasal, aumentando o risco de sangramento.
66
Quais substâncias químicas podem causar lesões na mucosa nasal e predispor à epistaxe?
: Cocaína, sprays nasais e tintas de impressora podem danificar a mucosa e levar a sangramentos.
67
Quais são exemplos de fatores sistêmicos vasculares que podem causar epistaxe?
Arteriosclerose e telangiectasia hemorrágica hereditária (síndrome de Rendu-Osler-Weber).
68
Quais sinais clínicos podem indicar fatores vasculares sistêmicos como causa da epistaxe?
A presença de telangiectasias e outros sinais cutâneos vasculares.
69
O que é telangiectasia hemorrágica hereditária e como está associada à epistaxe?
É uma condição genética (síndrome de Rendu-Osler-Weber) que causa fragilidade dos vasos sanguíneos, levando a sangramentos frequentes, incluindo epistaxe.
70
Quais coagulopatias estão associadas à epistaxe?
Trombocitopenias, disfunção plaquetária, uremia, e deficiência de fatores de coagulação (como hemofilia, fator de von Willebrand, falência hepática e doença de Christmas - fator IX
71
Quais medicamentos podem contribuir para epistaxe devido ao seu efeito na coagulação?
AAS (ácido acetilsalicílico) e cumarínicos, que são anticoagulantes.
72
Por que é importante solicitar um hemograma em pacientes com epistaxe recorrente?
Para avaliar hemoglobina, hematócrito e plaquetas, identificando possíveis alterações hematológicas que contribuem para o sangramento.
73
Como a trombocitopenia contribui para a epistaxe?
A trombocitopenia (baixa contagem de plaquetas) prejudica a formação de coágulos, aumentando o risco de sangramento.
74
Qual a relação entre disfunção plaquetária e epistaxe?
A disfunção plaquetária impede a agregação adequada das plaquetas, essencial para estancar sangramentos.
75
Como a uremia pode causar epistaxe?
A uremia pode afetar a função plaquetária, reduzindo a capacidade de coagulação e aumentando a chance de sangramentos.
76
Quais fatores de coagulação específicos são comumente deficientes em pacientes com epistaxe?
Fator VIII (hemofilia), fator de von Willebrand, e fator IX (doença de Christmas).
77
Quais são as causas mais comuns de epistaxe em crianças?
Trauma ungueal e corpos estranhos. O sintoma mais comum de corpo estranho é rinorreia fétida unilateral.
78
Quais são as principais causas de epistaxe em adultos?
Traumas e hipertensão.
79
Em qual faixa etária os tumores são uma causa comum de epistaxe?
Em pacientes de meia-idade.
80
Por que idosos são mais propensos a epistaxe?
Devido à hipertensão e ao ressecamento das mucosas, que ocorre com o envelhecimento.
81
Qual sintoma específico pode indicar a presença de um corpo estranho no nariz de uma criança?
Rinorreia fétida unilateral.
82
Qual é o primeiro passo no tratamento de um paciente com epistaxe?
A: Realizar o ABC da vida: A: Garantir via aérea pérvia. B: Verificar a respiração. C: Verificar a circulação.
83
Por que o manejo da epistaxe em emergência deve ser dinâmico?
Porque envolve uma equipe que atua simultaneamente em diferentes funções, como verificar a via aérea, aferir pressão, e preparar materiais.
84
Qual é o próximo passo após estabilizar o paciente com epistaxe?
Iniciar o tamponamento para conter o sangramento ativo.
85
Quais exames são indicados para investigar as causas da epistaxe após o controle do sangramento?
Rinoscopia anterior, endoscopia nasal, hemograma e estudo radiológico.
86
Por que é importante realizar um hemograma em pacientes com epistaxe?
Para avaliar possíveis alterações hematológicas que podem estar contribuindo para o sangramento.
87
Quais medidas não cirúrgicas podem ser adotadas para controlar a epistaxe?
Controle da hipertensão arterial, correção de coagulopatias ou trombocitopenia e uso de vasoconstritores tópicos.
88
Qual o risco do uso excessivo de descongestionantes tópicos como o sorine?
Pode causar dependência e ressecamento da mucosa nasal, aumentando o risco de sangramento
89
Qual vasoconstritor é usado no hospital para tamponamento nasal?
Uma solução de adrenalina (adrenalina + água destilada) aplicada no tampão nasal.
90
Como pode-se improvisar um vasoconstritor fora do hospital?
Encharcar um algodão com neosoro e aplicá-lo no nariz do paciente.
91
Quando é indicada a cauterização com ácido tricloroacético na epistaxe?
Para pacientes com sangramento intermitente e sem sangramento ativo no momento da consulta, para queimar o vaso e evitar novos episódios.
92
O que é a cauterização bipolar e quando é utilizada?
É uma eletrocauterização realizada com uma pinça bipolar, indicada para controle de sangramento em ambiente cirúrgico.
93
Qual a eficácia do tamponamento nasal no controle da epistaxe?
: É eficaz em 80 a 90% dos casos.
94
Qual é o benefício do uso de solução umidificante para pacientes com epistaxe?
Lavar o nariz com soro ajuda a hidratar a mucosa nasal, prevenindo o ressecamento e a recorrência de sangramentos.
95
Quais materiais são utilizados para realizar o tamponamento nasal?
Pinça baioneta, gaze, aspirador e vasoconstritor.
96
Qual é a função do vasoconstritor no tratamento da epistaxe?
Reduzir o fluxo sanguíneo na área afetada, facilitando o controle do sangramento.
97
Quando o ácido tricloroacético é contraindicado para cauterização na epistaxe?
Durante um sangramento ativo, pois a cauterização química é mais eficaz em sangramentos intermitentes ou quando o paciente não está sangrando no momento.
98
Como é feita a preparação da solução de adrenalina usada no tampão nasal?
A adrenalina é diluída em água destilada antes de ser aplicada na gaze do tampão nasal.
99
Qual é a alternativa ao uso de ácido tricloroacético em casos de epistaxe?
A cauterização bipolar, que é realizada com eletrocauterização em um centro cirúrgico.
100
: Em que casos o tamponamento nasal é especialmente indicado?
Quando o sangramento é persistente e não responde a outras medidas iniciais, como compressão e vasoconstrição tópica.
101
Como o controle da hipertensão ajuda no manejo da epistaxe?
A redução da pressão arterial diminui a força do fluxo sanguíneo, ajudando a estancar o sangramento e a evitar recorrências.
102
Por que é recomendável lavar o nariz com soro após o controle de uma epistaxe?
Para manter a mucosa nasal umidificada, prevenindo ressecamento e novas lesões.
103
Quais são as etapas iniciais do tratamento para epistaxe?
Aplicar vasoconstritor tópico nasal, fazer compressão nasal direta com a cabeça inclinada para frente, e usar compressas geladas.
104
Como é realizado o tamponamento nasal anterior usando gaze?
: Uma "sanfona" é feita com a gaze, inserida no nariz do paciente usando uma pinça baioneta.
105
: Qual é uma alternativa ao uso de gaze para tamponamento nasal anterior?
Usar um dedo de luva: corta-se o dedo de uma luva, insere-se no nariz com xilocaína e cria-se um vácuo ao aspirar o ar.
106
Como o dedo de luva é mantido no lugar durante o tamponamento nasal anterior?
Ao inserir e aspirar o ar, cria-se um vácuo para fixar o dedo de luva. O ar pode ser removido manualmente.
107
Como é feito o tamponamento nasal posterior?
Usa-se uma sonda vesical, inserida pelo nariz até a faringe, e o balonete da sonda é inflado com uma seringa para fixação.
108
Qual é a vantagem de pedir ao paciente para abrir a boca ao inserir a sonda vesical para tamponamento posterior?
Através da boca, o profissional consegue visualizar a ponta da sonda para garantir que esteja posicionada corretamente.
109
Quando o tampão nasal deve ser removido após um tamponamento posterior?
Entre 34 e 48 horas após a inserção, para evitar complicações.
110
Por que é importante inclinar a cabeça para frente durante o tratamento inicial da epistaxe?
ara evitar que o paciente engula sangue, o que pode causar náuseas e dificultar a avaliação da quantidade de sangue perdido.
111
Qual é a função das compressas geladas no manejo da epistaxe?
Ajudam a reduzir o fluxo sanguíneo ao causar vasoconstrição, auxiliando no controle do sangramento.
112
Qual anestésico pode ser utilizado durante o tamponamento nasal anterior com o dedo de luva?
Xilocaína, para aliviar o desconforto do paciente durante o procedimento.
113
Qual material é utilizado para criar o vácuo ao inserir o dedo de luva para tamponamento nasal?
Um aspirador, mas o ar também pode ser removido manualmente se o aspirador não estiver disponível.
114
Como o balonete da sonda vesical é usado no tamponamento nasal posterior?
: O balonete é inflado com uma seringa para fixar a sonda na posição correta e garantir a compressão adequada.
115
Quais complicações podem ocorrer se o tampão nasal for mantido por mais de 48 horas?
Pode ocorrer infecção, necrose da mucosa e desconforto severo para o paciente.
116
Em que casos o tamponamento nasal posterior é mais indicado do que o anterior?
Em casos de epistaxe posterior, onde o sangramento é mais volumoso e de difícil controle com técnicas anteriores.
117
Qual o objetivo de verificar se a ponta da sonda vesical aparece na boca durante o tamponamento nasal posterior?
Isso assegura que a sonda foi inserida na posição correta, alcançando a região posterior do nariz.
118
Quais são as possíveis complicações do tamponamento nasal?
Hipoxemia, apneia do sono, asfixia por aspiração do tampão, rinossinusite, arritmias cardíacas, síndrome do choque tóxico e hematotímpano
119
O que pode causar asfixia durante o tamponamento nasal?
Aspiração do tampão, especialmente se ele não estiver fixado corretamente.
120
Qual complicação pode ocorrer se o tamponamento nasal causar trauma na região posterior?
Hematotímpano, que é o acúmulo de sangue na orelha média.
121
Qual procedimento cirúrgico pode ser realizado para controlar a epistaxe grave?
Cirurgia endoscópica nasossinusal para ligadura e cauterização da artéria esfenopalatina.
122
Em quais casos é indicada a embolização arterial no tratamento da epistaxe?
Em casos onde o sangramento é persistente e não responde a outros tratamentos, sendo realizada pela equipe de hemodinâmica.
123
Quais são as vantagens do tratamento endoscópico em relação à embolização arterial?
Menor taxa de complicações, menor custo e viabilidade em hospitais que não possuem serviço de hemodinâmica.
124
Qual complicação cardíaca pode ocorrer durante o tamponamento nasal?
: Arritmias cardíacas, que podem ser causadas por uma resposta vasovagal.
125
O que é a síndrome do choque tóxico e como ela pode estar associada ao tamponamento nasal?
É uma infecção grave causada por toxinas bacterianas, que pode ocorrer se o tampão nasal for mantido por muito tempo.
126
Qual é a primeira etapa no manejo de um paciente com epistaxe ativa?
Realizar o ABC inicial e aplicar medidas gerais: compressão, compressa gelada e vasoconstritor tópico.
127
O que fazer se o sangramento nasal persistir após as medidas iniciais?
: Realizar uma rinoscopia anterior ou endoscopia nasossinusal (nasofibroscopia) para identificar a fonte do sangramento.
128
Qual tipo de cauterização é indicado se não houver sangramento ativo?
: Cauterização química com ácido, geralmente o ácido tricloroacético.
129
O que é indicado se o sangramento persistir após a rinoscopia e cauterização?
Proceder ao tamponamento nasal anterior usando técnicas como o dedo de luva ou sanfona, com remoção em 48 horas.
130
Qual é o próximo passo se o tamponamento nasal anterior não controlar o sangramento?
Realizar o tamponamento nasal ântero-posterior, que inclui compressão da região posterior do nariz.
131
Quais são as opções de tratamento caso o tamponamento nasal ântero-posterior também falhe?
Proceder com cirurgia para ligadura da artéria (feita pelo otorrino) ou embolização (realizada pela equipe de hemodinâmica).
132
Qual é o papel da embolização arterial no tratamento da epistaxe?
A embolização é indicada como último recurso para controlar sangramentos persistentes e envolve o bloqueio seletivo dos vasos sanguíneos.
133
Quando é indicada a cauterização elétrica no manejo da epistaxe?
A cauterização elétrica é indicada em caso de sangramento persistente quando a cauterização química não é possível ou não é eficaz.