SOFRIMENTO FETAL AGUDO E CRÔNICO Flashcards

1
Q

QUAIS SÃO OS DOIS TIPOS DE SOFRIMENTO FETAL ? QUAIS AS DIFERENÇAS ENTRE ELAS ?

A
  • > SOFRIMENTO FETAL CRÔNICO:
  • PROGRESSIVA QUEDA DO O2;
  • NORMALMENTE DIAGNÓSTICADO DURANTE O PRÉ NATAL (ALTO RISCO) “AU ABAIXO DO ESPERADO; OLIGODRAMINIA VERIFICADA EM USG EM GESTANTES DM PRÉVIA, HIPERTENSA CRÔNICA, LÚPICA; INSUFICIENCIA PLACENTÁRIA VERIFICADA EM USG;”
  • MNIFESTAÇÕES: CIUR, ALTERAÇÃO NO DOPPLER, OLIGODRAMNIA …
  • > SOFRIMENTO FETAL AGUDO:
  • SÚBITA QUEDA DO O2;
  • DIAGNÓSTICADO MAIS DURANTE O TRABALHO DE PARTO;
  • MANIFESTAÇÕES: ALTERAÇÕES NO BCF, NO PERFIL BIOFÍSICO FETAL, PRESENÇA DIP 2 EM CARDIOTOCOGRAFIA ….

OBS) O SOFRIMENTO FETAL CRÔNICO PODE VIRAR SOFRIMENTO FETAL AGUDO;

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2
Q

QUAIS OS FATORES DE RISCO PARA SOFRIMENTO FETAL CRÔNICO ?

A
  • PÓS-MATURIDADE;
  • DOENÇA HEMOLÍTICA PERINATAL;
  • PRÉ-ECLÂMPSIA;
  • HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA;
  • NEFROPATIA HIPERTENSIVA;
  • DIABETES MELLITUS;
  • CARDIOPATIAS CIANÓTICAS;
  • HIPERTIREOIDISMO;
  • CRESCIMENTO INTRAUTERINO RESTRITO;
  • HISTÓRIA OBSTÉTRICA DE NATIMORTO;
  • GRÁVIDA IDOSA (≥ 40 ANOS);
  • DESCOLAMENTO PREMATURO DE PLACENTA CRÔNICO;
  • PLACENTA PRÉVIA;
  • GESTAÇÃO GEMELAR;
  • AMNIORREXE PREMATURA;
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3
Q

QUANDO QUE PODEMOS DIAGNOSTICAR CIUR ? QUAIS AS CAUSAS BASICAS DE CIUR ?

A
  • > DIAGNOSTICA-SE CIUR QUANDO O FETO APRESENTA PESO INFERIOR AO PERCENTIL 10 PARA A IDADE GESTACIONAL (PEQUENO PARA A IDADE GESTACIONAL);
  • > A OMS E OUTROS AUTORES CONSIDERAM CIUR QUANDO O PESO FETAL ENCONTRA-SE MENOR QUE DOIS DESVIOS-PADRÃO DA MÉDIA PARA A IDADE GESTACIONAL, O QUE CORRESPONDE A UM PESO ABAIXO DO PERCENTIL 3 PARA A IDADE GESTACIONAL;
  • > AS CAUSAS BASICAS DE CIUR SÃO:
  • DOENÇAS MATERNAS: DIABETES MELLITUS, HIPERTENSÃO ARTERIAL, DOENÇAS CARDIOVASCULARES, DOENÇAS RENAIS., NUTRIÇÃO INADEQUADA MATERNA, DROGAS, TABAGISMO E OUTROS. TODAS ELAS CURSAM COM ALTERAÇÕES VASCULARES QUE, DURANTE A GRAVIDEZ, PODEM SE ACENTUAR NO TERRITÓRIO PLACENTÁRIO, COM DIMINUIÇÃO DA PERFUSÃO SANGUÍNEA FETAL, LEVANDO A UMA INSUFICIÊNCIA UTEROPLACENTÁRIA.
  • DOENÇAS PRIMÁRIAS DA PLACENTA: INFARTO PLACENTÁRIO, PLACENTA PRÉVIA, ARTÉRIA UMBILICAL ÚNICA,INSERÇÃO VELAMENTOSA DO CORDÃO, PLACENTA BILOBADA E DESCOLAMENTO PREMATURO DE PLACENTA CRÔNICO;
  • ANORMALIDADES PRIMÁRIAS DO DESENVOLVIMENTO FETAL: INFECÇÕES CONGÊNITAS NO INÍCIO DA GRAVIDEZ, COMO RUBÉOLA, SÍFILIS, TOXOPLASMOSE, ALTERÇÕES CROMOSSOMIAIS E OUTRAS;
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4
Q

COMO PODE SER REALIZADO O DIAGNÓSTICO DE CRESCIMENTO INTRAUTERINO RESTRITO (CIUR) EM SOFRIMENTO FETAL CRÔNICO ?

A

->1º PASSO: VERIFICAR IG SE ESTÁ CORRETA (USG DE 1º TRIMESTRE);

  • > 2º PASSO: MEDIR O FUNDO UTERINO (ALTURA UTERINA);
  • ALTURA DE FU CONCORDA COM IG ENTRE 18 E 30 SEMANAS ( O CORRETO É FICAR ENTRE P10 E P90)
  • ABAIXO DO P10: CIUR OU OLIGODRAMNIA;
  • ACIMA DO P90: GEMELARIDADE, MACROSSOMIA, POLIDRAMNIA;
  • FU 3 CM ABAIXO ESPERADO NESSA IG: PODE INDICAR CIUR OU OLIGODRAMNIA
  • > 3º PASSO: SE FU 3 CM ABAIXO DO ESPERADO NESSA IG (18 E 30 SEMANAS) ENCAMINHAR PARA USG
  • ILA (INDICE LIQUIDO AMNIOTICO) < 5 CM OU MAIOR BOLSÃO < 2 CM = OLIGODRAMNIA
  • PESO INFERIOR AO PERCENTIL 10 PARA IG = CIUR
  • O INDICADOR MAIS SENSÍVEL DE CIUR = CIRCUNFERÊNCIA ABDOMINAL (COMO HÁ UMA INSUFICIÊNCIA PLACENTÁRIA NO CIUR “CLÁSSICO”, COMEÇA A OCORRER UMA DIMINUIÇÃO DO FÍGADO, DEVIDO AO MENOR SUPORTE SANGUÍNEO, OCORRE MAIOR CONSUMO DE GLICOGÊNIO HEPÁTICO E DE GORDURA, PROVOCANDO DIMINUIÇÃO DO ABDOME FETAL) !!!
  • OBSERVA-SE UMA ASSIMETRIA ENTRE A CIRCUNFERÊNCIA ABDOMINAL E A CEFÁLICA/FEMUR;

OBS) ILA ENTRE 8 - 18 CM = NORMAL;
ILA ENTRE 5 - 8 CM = LIQUIDO AMNIOTICO DIMINUIDO (OLIGODRAMNINA LEVE);
ILA ENTRE 18 - 23 CM = ILA AUMENTADO (POLIDRAMNIA LEVE);
ILA ≥ 24 (> 23) = POLIDRAMNIO

->4º PASSO: REALIZAR A DOPPLERFLUOXOMETRIA EM CASO DE ALTERAÇÃO NA USG

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5
Q

COMENTE SOBRE A OLIGODRAMNIA

A
  • > OS RINS COMEÇAM A EXCRETAR URINA COM CERCA DE 10 A 11 SEMANAS E, APÓS ESSA DATA, PASSAM A SER A PRINCIPAL FONTE DE LA, CHEGANDO A PRODUZIR 1.200 ML/DIA NO TERMO. DESSA FORMA, PATOLOGIAS QUE AFETEMA PRODUÇÃO DE URINA CAUSAM OLIGODRAMNIA;
  • > A PARTIR DE SETE SEMANAS, A TRAQUEIA ESTÁ PLENAMENTE PÉRVIA E DÁ PASSAGEM AO LÍQUIDO PRODUZIDO NOS PULMÕES EM DIREÇÃO À GARGANTA. A PARTIR DAÍ, ELE PODE SER DEGLUTIDO OU DEIXAR A BOCA E PASSAR PARA O LÍQUIDO AMNIÓTICO, CONTRIBUINDO DE FORMA SIGNIFICATIVA PARA O VOLUME DE FLUIDO;
  • > A PRINCIPAL VIA DE REABSORÇÃO DO LA É ATRAVÉS DA DEGLUTIÇÃO PELO FETO, MOTIVO PELO QUAL LESÕES QUE O IMPEÇAM DE ENGOLIR RESULTAM EM POLIDRAMNIA;
  • > O VOLUME NORMAL DE LA CRESCE DURANTE TODA A GRAVIDEZ, DE FORMA PROPORCIONALMENTE MAIS INTENSA NA PRIMEIRA METADE. APÓS, O TERMO CAI PROGRESSIVAMENTE;
  • > A OLIGODRAMNIA É UMA ALTERAÇÃO CLÁSSICA ASSOCIADA AO SOFRIMENTO FETAL CRÔNICO POR INSUFICIÊNCIA PLACENTÁRIA;
  • > A DIMINUIÇÃO DO LA PREDISPÕE À COMPRESSÃO DO CORDÃO UMBILICAL, PREJUDICANDO O FLUXO SANGUÍNEO FETAL E AGRAVANDO AINDA MAIS SUAS CONDIÇÕES. NA AUSÊNCIA DE INSUFICIÊNCIA PLACENTÁRIA, A OLIGODRAMNIA ESTÁ COM MAIS FREQUÊNCIA ASSOCIADA À AMNIORREXE PREMATURA E À DOENÇA RENAL FETAL;
  • > AS PRINCIPAIS CAUSAS DE OLIGODRAMNIA SÃO:
  • INSUFICIÊNCIA PLACENTÁRIA;
  • MALFORMAÇÕES GENITURINÁRIAS FETAIS;
  • AGENESIA RENAL BILATERAL;
  • CARDÍACAS;
  • ANOMALIAS CROMOSSOMIAIS;
  • PÓS-MATURIDADE;
  • AMNIORREXE PREMATURA;
  • MEDICAÇÕES (INDOMETACINA, IECA);
  • IDIOPÁTICA;
  • TRANSFUSÃO GÊMELO-GEMELAR;
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6
Q

COMENTE SOBRE POLIDRAMNIA

A
  • > DEFINE-SE POLIDRAMNIA COMO:
  • VOLUME DE LA SUPERIOR A 2.000 ML NA GESTAÇÃO DE TRINTA OU MAIS SEMANAS.
  • EM TERMOS ULTRASSONOGRÁFICOS, O DIAGNÓSTICO É FEITO AO SE ENCONTRAR MAIOR BOLSÃO VERTICAL ≥8 CM, ÍNDICE DE LÍQUIDO AMNIÓTICO (ILA) SUPERIOR AO PERCENTIL 97,5 PARA A IDADE GESTACIONAL OU ILA ≥ 18 A 24 CM (VARIANDO NA LITERATURA);

->AS CAUSA MAIS COMUNS DA POLIDRMNIA SÃO: DIABETES, INFECÇÕES CONGÊNITAS E MALFORMAÇÕES FETAIS. OUTRAS CAUSA SÃO ANOMALIAS CONGÊNITAS DO SNC (FETO NÃO DEGLUTE), ATRESIAS ALTAS DO TUBO DIGESTIVO (ESOFAGO E DUODENO), GRAVIDEZ GEMELAR E OUTRO.

  • > COMPLICAÇÕES DA POLIDRAMNIA:
  • PARTO PREMATURO;
  • AMNIORREXE PREMATURA;
  • PROLAPSO DE CORDÃO;
  • APRESENTAÇÕES DISTÓCICAS;
  • DESCOLAMENTO PREMATURO DE PLACENTA;
  • HEMORRAGIAS NO SECUNDAMENTO, NO 4º PERÍODO E NO PÓS-PARTO;
  • > CONDUTA:
  • SE O FETO FOR NORMAL PELA ANÁLISE ULTRASSONOGRÁFICA E PELA DETERMINAÇÃO DO CARIÓTIPO (CASO ESTA TENHA SIDO REALIZADA), DEVE-SE PROLONGAR AO MÁXIMO A GRAVIDEZ E ALIVIAR OS SINTOMAS RESULTANTES DA DISTENSÃO ABDOMINAL COM AMNIOCENTESES.
  • PODE-SE USAR INDOMETACINA ATÉ 32 SEMANAS PARA DIMINUIR A PRODUÇÃO DE URINA FETAL; O USO APÓS ESSA DATA PODE LEVAR AO FECHAMENTO DO CANAL ARTERIAL E DEVE SER EVITADO.
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7
Q

QUAIS SÃO OS TIPOS DE CIUR ?

A
  • > SIMÉTRICO (TIPO I - CIUR DA 1º METADE DA GRAVIDEZ):
  • FETO SIMETRICAMENTE PEQUENO (PROPORCIONAL);
  • 5 A 10% DOS CASOS (MENOS COMUM);
  • RELACIONADO COM ALGUMA ALTERAÇÃO OU ALGUM AGRAVO NO INÍCIO DA GRAVIDEZ (1º TRIMESTRE), LOGO COMPROMETE TODA O FETO SIMETRICAMENTE;
  • É IMPORTANTE FRISAR QUE A MAIORIA DOS FETOS APRESENTADOS COM CIUR SIMÉTRICO É NORMAL E APENAS CONSTITUCIONALMENTE PEQUENA;
  • EX: TRISSOMIAS, DROGAS, MEDICAÇÕES E INFECÇÕES 1º TRIMESTRE;
  • > ASSIMÉTRICO (TIPO II - 2º METADE DA GRAVIDEZ);
  • 80% DOS CASOS (MAIS COMUM);
  • RELACIONADO ALTERAÇÕS 2º E 3º TRIMESTRE (ALGUMAS ESTRUTURAS CRESCERAM NORMALMENTE DURANTE O 1º TRIMESTRE, MAS OUTRAS ESTRUTURAS APRESENTANDO COMPLICAÇÕES DURANTE O 2º/3º TRIMESTRE);
  • O FETO APRESENTA-SE ALONGADO E EMAGRECIDO, COM A CABEÇA RELATIVAMENTE GRANDE EM RELAÇÃO AO ABDOME;
  • EX: RELACIONADO COM INSUFICIÊNCIA PLACENTÁRIA (HAS, DM…) - “FETO COMEÇA A PRIVILEGIAR ÓRGÃOS NOBRES - CÉREBRO E CORAÇÃO”;
  • > MISTO OU TIPO III
  • ASSIMÉTRICO PRECOCE (DESDE O INICIO DA GRAVIDEZ, O FETO É PEQUENO, MAS CRESCE DE FORMA ASSIMETRICA);
  • RARO;
  • ASSOCIAÇÃO DE AMBOS;;
  • EX: CROMOSSOMOPATIAS, INFECÇÕES;

OBS) OS RN QUE TIVERAM CIUR, TEM MAIOR CHANCE DE DOENÇAS CARDIOVASCULARES E MATABÓLICAS NO FUTURO;

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8
Q

COMENTE SOBRE A DOPPLERFLUOXOMETRIA (DOPPLERVELOCIMETRIA)

A
  • > A DOPPLERFLUOXOMETRIA É UM METODO PARA VERIFICAR POSSÍVEIS ALTERAÇÕES QUE PODE OCORRER OU QUE ESTÁ OCORRENDO DURNTE A GESTAÇÃO;
  • > NO CIUR, O DOPPLER É CAPAZ DE DIFERENCIAR OS CASOS DE INSUFICIÊNCIA PLACENTÁRIA DAQUELES RELACIONADOS A OUTRAS CAUSAS, COMO INFECÇÕES, ANOMALIAS CROMOSSOMIAIS, ERROS DE DATAS OU FETOS CONSTITUCIONALMENTE PEQUENOS;
  • > O DOPPLER SURPREENDE AS ALTERAÇÕES AINDA NA SUA FASE COMPENSADA, ENQUANTO O PERFIL BIOFÍSICO FETAL O FAZ APENAS TARDIAMENTE, JÁ NO SEU ESTÁGIO DESCOMPENSADO. PORTANTO, NO SOFRIMENTOFETAL CRÔNICO AS ALTERAÇÕES DA DOPPLERFLUXOMETRIA DAS ARTÉRIAS UMBILICAIS ANTECEDEM AS ALTERAÇÕES DO PERFIL BIOFÍSICO FETAL E DA ULTRASSONOGRAFIA, COMO O COMPROMETIMENTO DO CRESCIMENTO DO FETO, A DIMINUIÇÃO DO VOLUME AMNIÓTICO E NÃO REATIVIDADE DA CARDIOTOCOGRAFIA;
  • > O EXAME PODE SER REALIZADO A PARTIR DE 24 A 26 SEMANAS;
  • > A DOPPLERFLUXOMETRIA, NA VERDADE, NÃO ESTUDA O FLUXO SANGUÍNEO, MAS SIM SUA VELOCIDADE. ESTUDA A RELAÇÃO ENTRE AS VELOCIDADES SISTÓLICA E DIASTÓLICA DO FLUXO, O QUE PERMITE INFERIR O GRAU DE IMPEDÂNCIA DOS VASOS, OU SEJA, O NÍVEL DE SUA RESISTÊNCIA. DESTA FORMA, O TERMO MAIS CORRETO SERIA DOPPLERVELOCIMETRIA;
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9
Q

COMENTE SOBRE O DOPPLERVELOCIMETRIA DA ARTEIRA UTERINA

A
  • > DOPPLER DA ARTERIA UTERINA:
  • AVALIAR OS FENOMENOS A PARTIR DA CIRCULAÇÃO MATERNA;
  • VERIFICAR POSSÍVEL PRÉ ECLAMPSIA (VERIFICAR SE HOUVE A INVASÃO TROFOBLÁSTICA);
  • PERSISTENCIA DA INCISURA BILATERAL ART UTERINA > 26 SEMANAS: PODE PREDIZER CIUR, PRÉ ECLAMPSIA (INDICA QUE AINDA HÁ UMA ALTA RESISTENCIA DA ARTERIA UTERINA, LOGO NÃO OCORRERAM DE FORMA ADEQUADA AS INVASÕES TROFOBLÁSTICA);

OBS) ENCONTRAR INCISURA BILATERAL DA ARTERIA UTERINA NO 1º TRIMESTRE, NÃO INDICA NADA;

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10
Q

COMENTE SOBRE O DOPPLERVELOCIMETRIA DA ARTERIA UMBILICAL

A
  • > DOPPLER DA ARTERIA UMBILICAL:
  • AVALIAR FENOMENO A PARTIR DA CIRCULAÇÃO PLACENTÁRIA (INSUFICIENCIA PLACENTÁRIA);
  • NORMAL: BAIXA RESISTENCIA (ELEVADO FLUXO);
  • ALTERADA: ELEVADA RESISTENCIA (INDICE DE RESISTENCIA ACIMA DO P95 PARA IG - DIMINUI FLUXO), PRESENÇA DE DIÁSTOLE ZERO (FLUXO ANTERÓGRADO - GRAVE) OU REVERSA (FLUXO REVERSO - RISCO IMINENTE DE ÓBITO - PARTO);
  • O PICO DA VELOCIDADE DIASTÓLICA AUMENTA COM A EVOLUÇÃO DA GRAVIDEZ, DECORRENTE DA QUEDA DA RESISTÊNCIA AO FLUXO FETOPLACENTÁRIO, O QUE SE REFLETE POR UMA QUEDA PROGRESSIVA DE TODOS OS ÍNDICES DE RESISTÊNCIA: S/D, INDICE PULSATILIDADE (IP) E INDICE DE RESISTÊNCIA (IR);

OBS) O NORMAL DO DOPPLER DA ARTERIA UMBILICAL É MOSTRAR QUEDA DE RESISTÊNCIA, VISTO QUE DEVE OCORRER UM AUMENTO DO FLUXO -> CHEGAR MAIS SANGUE PARA O FETO;

OBS) O CORRETO É OBSERVAR NO DOPPLER AUMENTO DA DIASTOLE, ISTO É, FICANDO COM VALORES PRÓXIMO DO DA SÍSTOLE (AUMENTO FLUXO), SE HOUVER DIMINUIÇÃO DA DIASTOLE OU DIASTOLE ZERO, INDICA PIORA DO FLUXO PLACENTÁRIO. SE FOR PREMATURO, INDICA-SE ENTRAR COM CORTICOIDE PARA POSSIVEL RESOLUÇÃO DA GESTAÇÃO. SE HOUVER DIÁSTOLE REEVERSA, É PARTO IMEDIATO;

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11
Q

COMENTE SOBRE O DOPPLERVELOCIMETRIA DA ARTERIA CEREBRAL MÉDIA

A
  • > DOPPLER DA ARTERIA CEREBRAL MÉDIA:
  • AVALIA A CIRCULAÇÃO FETAL;
  • NORMAL: VASO DE ALTA RESISTÊNCIA (SE AINDA NÃO HOUVE DIMINUIÇÃO DA RESISTENCIA, INDICA QUE AINDA NÃO HOUVE VASODILATAÇÃO DESSE VASO E PRIORIZAÇÃO DA ART CEREBRAL MEDIA);
  • AVALIA A CENTRALIZAÇÃO FETAL (OCORRE QUANDO A ARTERIA CEREBRAL MEDIA TEM QUEDA DE RESISTÊNCIA) -> PRIORIZAÇÃO DOS ÓRGÃOS NOBRES (CÉREBRO, CORAÇÃO E SUPRA RENAL);
  • AO DOPPLER, PODEMOS CARACTERIZAR A CENTRALIZAÇÃO FETAL PRECOCEMENTE ATRAVÉS DO AUMENTO DO FLUXO NAS ARTÉRIAS CARÓTIDA INTERNA E CEREBRAL MÉDIA. COM ESTE AUMENTO DE FLUXO, HÁ DIMINUIÇÃO DOS ÍNDICES DE RESISTÊNCIA E UM FENÔMENO OPOSTO DO OBSERVADO NA ARTÉRIA UMBILICAL.NESTE CASO, O FLUXO UMBILICAL (U) ESTÁ MENOR QUE O CEREBRAL (C);

OBS) COMO A CIRCULAÇÃO RENAL É DIMINUIDA, O FETO URINA MENOS -> OCORRERÁ OLIGODRAMNIA;

OBS) A CENTRALIZAÇÃO É UM MECANISMO DE DEFESA TEMPORÁRIO QUE PERMITE AO FETO SOBREVIVER POR PERÍODOS PROLONGADOS SOB UM APORTE REDUZIDO DE O2 E NUTRIENTES DEVIDO À INSUFICIÊNCIA PLACENTÁRIA, SEM DESCOMPENSAÇÃO DE ÓRGÃOS VITAIS;

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12
Q

COMO AVALIO SE ESTÁ OCORRENDO CENTRALIZAÇÃO FETAL ?

A

->AVALIO PELO VALOR:

SISTOLE (S)
DIASTOLE (D)

  • DIVIDO SISTOLE DA ARTERIA UMBILICAL PELA DIASTOLE DA ARTERIA UMBILICA (S/D ART UMBLICAL) = U;
  • DIVIDO SISTOLE DA ARTERIA CEREBRAL MEDIA PELA DIASTOLE DA ARTERIA CEREBRAL MEDIA (S/D ART CEREBRAL MEDIA) = C;
  • DIVIDO U PELO C, SE O VALOR FOR MAIOR OU IGUAL A 1, INDICA CENTRALIZAÇÃO FETAL;

U/C ≥ 1

  • > PODE SER ANALISADO PELO INDICE DE PULSATILIDADE (IP)
  • SE O VALOR DE IP FOR MAIOR QUE 1, TAMBÉM INDICA CENTRALIZAÇÃO

IP > 1

OBS) SE O FETO JA APRESENTA MAIS QUE 34 SEMANAS, PODE-SE REALIZAR A RESOLÇÃO DA GESTAÇÃO (CERÁRIA);
MAS SE O FETO APRESENTE MENOS QUE 34 OU 32 SEMANAS, PODE-SE ESTUDAR O DUCTO VENOSO, CARDIOTOCOGRAFIA, PERFIO BIOFÍSICO FETAL, PARA VER A POSSILIDADE DE REALIZAÇÃO DE CORTICOIDE;

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13
Q

COMENTE SOBRE A AVALIAÇÃO DO DUCTO VENOSO

A
  • ÚLTIMA ALTERAÇÃO;
  • INDICADO PARA FETOS < 32 SEM, JÁ CENTRALIZADOS;
  • VERIFICAR A PRESENÇA DE ONDA A (INDICA A CONTRAÇÃO ATRIAL DIREITA);
  • NORMAL: PRESENÇA DE ONDA A POSITIVA;
  • ANORMAL: PRESENÇA DE ONDA A NEGATIVA (INDICA QUE O SANGUE NAO ESTA INDO PARA O ATRIO ESQUERDO, ELE NA VERDADE ESTÁ VOLTANDO “TIPO UMA INSUFICIENCIA CARDIACA” -> RISCO IMINENTE DE MORTE !!

-INDICE DE PULSATILIDADE (IP) DO DUCTO VENOSO > 1,5 -> PARTO IMEDIATO !!

OBS) O DUCTO VENOSO COMUNCIA-SE COM A VEIA UMBILICAL QUE DEPOIS VIRA A CAVA INFERIOR (RESPONSAVEL DE LEVAR SANGUE OXIGENADO DA VEIA UMBILICAL PARA A CAVA INFERIOR ATÉ CHEGAR NO CORAÇÃO);
VEIA UMBILICAL -> DUCTO VENOSO -> VEIA CAVA INFERIOR -> CORAÇÃO;

OBS) O AUMENTO DA PRESSÃO NAS CÂMARAS CARDÍACAS, PRINCIPALMENTE NO ÁTRIO DIREITO, É TRANSMITIDO RETROGRADAMENTE PARA O DUCTO VENOSO, QUE PASSA A APRESENTAR FLUXO REVERSO DURANTE A CONTRAÇÃO ATRIAL QUANDO HÁ INSUFICIÊNCIA CARDÍACA. NA INSUFICIÊNCIA PLACENTÁRIA, O AUMENTO DA RESISTÊNCIA AO FLUXO NA ARTÉRIA UMBILICAL DETERMINA AUMENTO DO DÉBITO VENTRICULAR DIREITO, QUE CULMINARÁ COM A SOBRECARGA DO CORAÇÃO DIREITO E ALTERAÇÃO DA ONDA DE VELOCIDADE DE FLUXO NO COMPARTIMENTO VENOSO.

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14
Q

COMO DEVE SER A CONDUTA

A

->O PERFIL HEMODINÂMICO FETAL PELO DOPPLER DEVE SER REALIZADO A PARTIR DE 28 SEMANAS EM GESTANTES DE ALTO RISCO. SEU USO EM GESTAÇÕES DE BAIXO RISCO NÃO SE MOSTROU EFETIVO NA DIMINUIÇÃO DA MORBIMORTALIDADE FETAL;

CONDUTAS:
->AUMENTO DOS ÍNDICES DAS ARTÉRIAS UMBILICAIS, PORÉM COM FLUXO DIASTÓLICO PRESERVADO E SEM CIUR: INTENSIFICAR A VIGILÂNCIA FETAL ATRAVÉS DE EXAMES SEMANAIS E/OU EXAMES COMO CTG E PBF. AS ALTERAÇÕES EM OUTROS EXAMES SUGEREM A INTERRUPÇÃO DA GESTAÇÃO. A VIA DE PARTO PODE SER DETERMINADA DE ACORDO COM OS ACHADOS E AS CONDIÇÕES MATERNAS;

  • > CIUR ASSIMÉTRICO COM DOPPLERVELOCIMETRIA NORMAL: RECOMENDA-SE O PARTO NO TERMO (ENTRE 37 E 40 SEMANAS). A VIA DE PARTO PODE TER INDICAÇÃO OBSTÉTRICA, MAS SE RECOMENDA MAIOR VIGILÂNCIADURANTE O TRABALHO DE PARTO;
  • > CENTRALIZAÇÃO FETAL: EM GERAL, INTERROMPE-SE A GRAVIDEZ COM IDADE GESTACIONAL > 34 SEMANAS, APESAR DE ALGUNS AUTORES RECOMENDAREM AGUARDAR ATÉ 37 SEMANAS CASO NÃO HAJA OUTRA ALTERAÇÃO NO EXAME,COMO OLIGODRAMNIA OU ALTERAÇÃO NA CTG. A MAIORIA RECOMENDA A INTERRUPÇÃO DA GESTAÇÃO POR CESARIANA;
  • > DIÁSTOLE ZERO: CASO OUTROS TESTES SE MOSTREM NORMAIS (CTG, PBF, DUCTO VENOSO), A INTERRUPÇÃO DA GESTAÇÃO DEVE OCORRER APÓS 32-34 SEMANAS. EM GERAL, A VIA DE PARTO DE ESCOLHA É A CESARIANA, UMA VEZ QUE O FETO COSTUMA APRESENTAR BAIXA TOLERÂNCIA AO TRABALHO DE PARTO NESSA SITUAÇÃO;
  • > DIÁSTOLE REVERSA: INTERRUPÇÃO DA GESTAÇÃO, INDEPENDENTEMENTE DA IDADE GESTACIONAL, POR CESARIANA;
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15
Q

O QUE É SOFRIMENTO FETAL AGUDO (SFA) ?

A
  • SOFRIMENTO FETAL AGUDO (SFA) É AQUELE QUE OCORRE PRINCIPALMENTE DURANTE O TRABALHO DE PARTO, DIFERINDO DO SOFRIMENTO FETAL CRÔNICO (SFC), PRESENTE NAS GESTAÇÕES DE ALTO RISCO.
  • O SFA CARACTERIZA-SE POR QUEDA BRUSCA E INTENSA DAS TROCAS MATERNO-FETAIS. TEM COMO PRINCIPAIS ALTERAÇÕES BIOQUÍMICAS A HIPÓXIA, A ACIDOSE E A HIPERCAPNIA (AUMENTO DO CO2 NA CIRCULAÇÃO FETAL).

OBS) HIPÓXIA -> AUMENTO DA FCF (TENTATIVA DE AUMENTAR OFERTA DE OXIGÊNIO) -> PERSISTENCIA DO AGRAVO -> PERDA DO ESTÍMULO SIMPATICO -> PERDA DAS ACELERAÇÕES -> PERDA DA VARIABILIDADE -> BRADICARDIA E DESACELERAÇÕES TARDIAS (ECONOMIA DE GASTO ENERGÉTICO) -> PERDA DOS MOVIMENTOS, RESPIRAÇÃO E TÔNUS FETAL.

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16
Q

QUAIS SÃO AS CAUSAS DE MÁ PERFUSÃO FETAL NO SFA ?

A

->A MÁ PERFUSÃO FETAL AGUDA PODERÁ SER DETERMINADA POR ALTERAÇÕES UTEROPLACENTÁRIAS E FETOPLACENTÁRIAS;

->ALTERAÇÕES UTEROPLACENTÁRIAS
O FLUXO SANGUÍNEO QUE CHEGA AO ESPAÇO INTERVILOSO É DIRETAMENTE PROPORCIONAL À DIFERENÇA ENTRE A PRESSÃO ARTERIAL MÉDIA MATERNA E A PRESSÃO INTRAMIOMETRIAL. ASSIM, AS ALTERAÇÕES DO FLUXO UTEROPLACENTÁRIO PODEM SER DECORRENTES DE AUMENTO DA ATIVIDADE DO ÚTERO (HIPERSISTOLIA, TAQUISSISTOLIA, HIPERTONIA), HIPOVOLEMIA MATERNA E HIPOTENSÃO MATERNA.

->ALTERAÇÕES FETOPLACENTÁRIAS
A CIRCULAÇÃO FETOPLACENTÁRIA É VEICULADA PELO CORDÃO UMBILICAL. DESSA FORMA, QUALQUER ALTERAÇÃO POSICIONAL OU COMPRESSIVA DO CORDÃO, COMO AS CIRCULARES, OS PROLAPSOS, AS PROCIDÊNCIAS, OS NÓS VERDADEIROS OU A TROMBOSE, PODE CONSTITUIR OBSTÁCULO AO TRÂNSITO DO SANGUE. A OLIGODRAMNIA FAVORECE A OCORRENCIA DESSES EVENTOS; OUTROS FATORES RELACIONADOS AO SOFRIMENTO FETAL AGUDO SERIAM OS CASOS DE INSUFICIÊNCIA PLACENTÁRIA CRÔNICA, OS QUAIS APRESENTAM ELEVADO RISCO DE AGRAVAMENTO DURANTE O TRABALHO DE PARTO;

17
Q

QUAIS SÃO AS QUATRO FORMAS DE AVALIAÇÃO DE SOFRIEMENTO FETAL AGUDO ?

A
  • MOVIMENTAÇÃO;
  • MICROANÁLISE SANGUE;
  • AUSCULTA CARDÍACA;
  • PERFIL BIOFÍSICO;
18
Q

O QUE É A AVALIAÇÃO FETAL ATRAVÉS DA MOVIMENTAÇÃO FETAL ?

A
  • MOBILOGRAMA (ORIENTAR A PACIENTE A COMER ALGO, DEITAR PREFERENCIALMENTE EM DECUBITO LATERAL ESQUERDO, E VERIFICAR SE A PACIENTE MEXE PELO MENOS 5/6 VEZES EM 1 HORA), CASO A ATIVIDADE SEJA MENOR QUE O ESTIPULADO, O TESTE DEVE CONTINUAR POR MAIS UMA HORA;
  • NORMAL É O FETO MEXER PELO MENOS 5/6 VEZES EM 1 HORA. SE MEXER MENOS QUE ISSO, INVESTIGAR;
  • A AVALIAÇÃO FETAL PELA MOVIMENTAÇÃO, NÃO DIMINUIU MORBIMORTALIDADE, NÃO SE MOSTROU EFICAZ;

OBS) HÁ VARIAS CAUSAS QUE PODE REDUZIR A MOVIMENTAÇÃO FETAL, COMO SONO FETAL, MEDICAÇÃO (METILDOPA), DROGAS, HIPÓXIA E DIMINUIÇÃO DO LIQUIDO AMNIOTICO;

OBS) UM PERÍODO DE DOZE HORAS SEM PELO MENOS DEZ MOVIMENTOS É CONSIDERADO ANORMAL;

OBS) NORMALMENTE, OS MOVIMENTOS FETAIS PODEM SER PERCEBIDOS A PARTIR DO SEGUNDO TRIMESTRE (METADE DA GESTAÇÃO);

19
Q

O QUE É A AVALIAÇÃO PELA MICROANÁLISE SANGUE ?

A
  • COLETA DE SANGUE DO COURO CABELUDO DO FETO;
  • NECESSITA DE CERTO GRAU DE DILATAÇÃO DO COLO, DE BOLSA ROTA;
  • EXAME INVASIVO;
  • HOJE NÃO SE REALIZA MAIS, MAS JÁ FOI PADRÃO OUTRO;
  • SE PH SANGUE FETAL < 7,20 NA DILATAÇÃO OU < 7,15 NO PERIODO EXPULSIVO É INDICATIVO DE HIPÓXIA;
20
Q

O QUE É A AVALIAÇÃO FETAL PELA AUSCULTA CARDIACA ?

A

->AUSCULTA INTERMINTENTE:
-BAIXO RISCO: 30/30 MINUTOS NA DILATAÇÃO E 15/15 MINUTOS NO EXPULSIVO;
(A AUSCULTA DEVE SER ANTES, DURANTE E APÓS UMA CONTRAÇÃO);

-ALTO RISCO: 15/15 MINUTOS NA DILATAÇÃO E 5/5 MINUTOS NO EXPULSIVO;
(AUSCULTA DEVE SER ANTES, DURANTE E APÓS UMA CONTRAÇÃO);

  • > ALTO RISCO - NECESSÁRIO UTILIZAR A CARDIOTOCOGRAFIA;
  • O CTG FORNECE BCF x CONTRAÇÃO UTERINA x MOVIMENTAÇÃO FETAL;
  • REALIZAÇÃO NORMLAMENTE DE 20 MINUTOS;

OBS) O CTG NÃO É ROTINA EM BAIXO RISCO;

OBS) A FREQUENCIA CARDIACA FETAL VAI DIMINUINDO AO LONGO DO AUMENTO DA IDADE GESTACIONAL; POR EXEMPLO, COM 20 SEMANAS DE GESTAÇÃO, A FCF MÉDIA É DE CERCA DE 155 BPM E COM 30 SEMANAS É DE 144 BPM. ISSO OCORRE, POIS A INFLUENCIA DO NERVO VAGO AUMENTA PROGRESSIVAMENTE;

  • SISTEMA NERVOSO PARASSIMPÁTICO: É REPRESENTADO PRINCIPALMENTE PELO NERVO VAGO CUJA ESTIMULAÇÃO LIBERA ACETILCOLINA, CONSEQUENTEMENTE DIMINUINDO A FREQUÊNCIA CARDÍACA FETAL.
  • SISTEMA NERVOSO SIMPÁTICO: SEUS NERVOS SE ENCONTRAM AMPLAMENTE DISTRIBUÍDOS PELO MÚSCULO CARDÍACO, E SUA ESTIMULAÇÃO RESULTA NA LIBERAÇÃO DE NORADRENALINA COM AUMENTO DA FREQUÊNCIA CARDÍACA E DA FORÇA CONTRÁTIL DO CORAÇÃO.
21
Q

O QUE É A CARDIOTOCOGRAFIA ?

A

->A CARDIOTOCOGRAFIA (CTG) É UM DOS EXAMES MAIS UTILIZADOS NA AVALIAÇÃO DO BEM-ESTAR FETAL. BASEIA-SE NO COMPORTAMENTO DA FCF E É EFETUADA POR MEIO DE DISPOSITIVO ESPECIAL (CARDIOTOCÓGRAFO), O QUAL REGISTRA EM TRAÇADOS PRÓPRIOS A FCF, AS CONTRAÇÕES UTERINAS E OS MOVIMENTOS CORPÓREOS FETAIS; PODE SER INICIADA A PARTIR DE 26 A 28 SEMANAS, EMBORA GERALMENTE SEJA INICIADA A PARTIR DE 32 A 34 SEMANAS GESTACIONAIS;

OBS) NÃO ESTÁ INDICADA ANTES DE 26 SEMANAS DE GESTAÇÃO, DEVIDO À IMATURIDADE FISIOLÓGICA DO SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO;

OBS) NÃO HÁ, ATÉ O MOMENTO, EVIDÊNCIAS DE QUE A MONITORIZAÇÃO CONTÍNUA DA FCF ATRAVÉS DA CARDIOTOCOGRAFIA, FEITA DE FORMA ROTINEIRA E SEM ALTERAÇÕES IDENTIFICADAS NA AUSCULTA INTERMITENTE, SEJA BENÉFICA NA REDUÇÃO DA MORTALIDADE FETAL E MORBIDADE NEONATAL EM COMPARAÇÃO À MONITORIZAÇÃO INTERMITENTE, PRINCIPALMENTE EM GESTAÇÕES DE BAIXO RISCO. SEU USO PARECE SE RELACIONAR A MENORES ÍNDICES DE CONVULSÕES NEONATAIS, PORÉM COM TAXAS MAIS ELEVADAS DE CESARIANAS. ENTRETANTO, POR SE TRATAR DE MÉTODO NÃO INVASIVO, A UTILIZAÇÃO DA CARDIOTOCOGRAFIA NA PRÁTICA CLÍNICA SE DISSEMINOU E NÃO EXISTE SUBSTRATO PARA CONTRAINDICAR O MÉTODO.

OBS) CTG SE ASSOCIA À ELEVADA FREQUÊNCIA DE RESULTADOS FALSO-POSITIVOS; PODE-SE ENTÃO CONCLUIR QUE A CARDIOTOCOGRAFIA É EXAME DE ALTA SENSIBILIDADE (CAPACIDADE DE DETECTAR FETOS SAUDÁVEIS QUANDO REALMENTE O SÃO) E BAIXA ESPECIFICIDADE (CAPACIDADE DE DETECTAR FETO COMPROMETIDO QUANDO ELE REALMENTE É, SEM, NO ENTANTO, INCLUIR FETOS SAUDÁVEIS NESTE GRUPO).

22
Q

COMO DEVE POSICIONAR A GESTANTE NO MOMENTO DA CARDIOTOCOGRAFIA ?

A
  • GESTANTE EM POSIÇÃO SEMI ELEVADA OU EM DECUBITO LATERAL ESQUERDO;
  • EVITAR O DECÚBITO DORSAL;
23
Q

O QUE DEVE SER ANALISADO NA CARDIOTOCOGRAFIA ?

A

DEVE-SE ANALISAR:

  • LINHA DE BASE;
  • VARIABILIDADE;
  • ACELERAÇÕES;
  • DESACELERAÇÕES;
24
Q

O QUE É LINHA DE BASE ? O QUE PODE GERAR TAQUICARDIA E BRADICARDIA FETAL ?

A
  • LINHA DE BASE -> BCF MÉDIO EM 10 MINUTOS (TAQUICARDIA > 160 BPM DURANTE PELO MENOS 10 MIN E BRADICARDIA < 110 BPM DURANTE PELO MENOS 10 MIN);
  • TAQUICARDIA: PODE SER CONSIDERADA QUANDO SE OBSERVA A LINHA DE BASE DA FCF ACIMA DE 160 BPM DURANTE PELO MENOS 10 MINUTOS. PODE SER CAUSADA POR HIPOXEMIA FETAL INICIAL, HIPERTERMIA, TIREOTOXICOSE, INFECÇÃOINTRA UTERINA, DOENÇAS CARDÍACAS FETAIS (ARRITMIAS), FATORES CONSTITUCIONAIS, ANSIEDADE OU USO DEMEDICAMENTOS;
  • BRADICARDIA: BRADICARDIA PODE SER CONSIDERADA QUANDO SE OBSERVA A LINHA DE BASE DA FCF ABAIXO DE 110 BPM DURANTE PELO MENOS 10 MINUTOS. PODE OCORRER NA VIGÊNCIA DE HIPÓXIA FETAL, NAS DOENÇAS CARDÍACAS FETAIS(BLOQUEIOS), NO USO DE MEDICAMENTOS, NOS FATORES CONSTITUCIONAIS E NA ANALGESIA INTRAPARTO;
25
Q

O QUE É VARIABILIDADE ?

A

-VARIABILIDADE -> DIFERENÇA ENTRE O MAIOR BCF PELO MENOR BCF;

  • > VARIABILIDADE AUMENTADA: DIFERENÇA > 25 (NÃO É TRANQUILIZADOR);
  • > VARIABILIDADE MODERADA: DIFERENÇA ENTRE 6 A 25 (VALOR TRANQUILIZADOR);
  • > VARIABILIDADE MÍNIMA: DIFERENÇA ≤ 5 (PODE SER SOF FETAL, MEDICAÇÃO, FETO DORMINDO, HIPOXEMIA…);
  • > VARIABILIDADE AUSENTE (TERMINAL): DIFERENÇA 0 (ZERO)

OBS) DESCONSIDERA-SE AS ACELERAÇÕES E DESACELERAÇÕES PONTUAIS;

OBS) MOSTRA COMO ESTA O FUNCIONAMENTO DO SN AUTONOMO (SIMPATICO E PARASSIMPÁTICO);

OBS) O MELHOR CRITÉRIO PARA CARACTERIZAR A ASFIXIA FETAL INTRAPARTO É A REDUÇÃO OU PERDA DA VARIABILIDADE DA LINHA DE BASE ASSOCIADA A DESACELERAÇÕES DA FREQUÊNCIA CARDÍACA FETAL;

26
Q

O QUE É ACELERAÇÕES ?

A
  • ACELERAÇÕES -> AUMENTO DE 15 BPM POR PELO MENOS 15 SEGUNDOS (ISSO PARA FETO ≥ 32 SEMANAS);
  • > SE HOUVER PELO MENOS 2 ACELERAÇÃOES DURANTE 20 MINUTOS = FETO REATIVO;
  • > SE NÃO HOUVER NENHUMA ACELERAÇÃO DURANTE 40 MINUTOS = FETO NÃO REATIVO;

OBS) PARA FETOS < 32 SEMANAS, SE HOUVER AUMENTO 10 BPM POR PELO MENOS 10 SEGUNDOS (ACELERAÇÃO);

OBS) NA HIPOXEMIA FETAL, O PRIMEIRO SINAL QUE PODE SER PERCEBIDO NA CARDIOTOCOGRAFIA É O DESAPARECIMENTO DAS ACELERAÇÕES À MOVIMENTAÇÃO FETAL. PORTANTO, NA PRESENÇA DE ACELERAÇÃO DA FREQUÊNCIA CARDÍACA FETAL (REATIVIDADE) NÃO HÁSOFRIMENTO FETAL.

OBS) A NÃO REATIVIDADE PODE ESTAR RELACIONADA À IMATURIDADE FETAL, PERÍODOS DE SONO, MEDICAMENTOS, TABAGISMO E ANOMALIAS FETAIS OU PODE SER UM SINAL DE HIPOXEMIA FETAL. TESTES NÃO REATIVOS DEVEM LEVAR A EXAMES MAIS PROLONGADOS, ESTÍMULOS VIBRO ACÚSTICOS OU MECÂNICOS, OU AINDA INVESTIGAÇÃO FETAL COMPLEMENTAR.

27
Q

O QUE É DESACELERAÇÕES ?

A

-DESACELERAÇÕES -> QUEDA TRANSITORIA DA FCF, MAS HÁ VOLTA PARA A LINHA DE BASE;
->SÃO QUEDAS TRANSITÓRIAS DA FREQ CARDIACA FETAL;
->DEPENDENDO DA RELAÇÃO DA DESACELERAÇÃO COM A CONTRAÇÃO, PODEMOS CLASSIFICAR: DIP 1, DIP 2 e DIP 3
OBS) DIP = DESACELERAÇÃO INTRAPARTO

28
Q

O QUE É O DIP 1 ?

A

->PRECOCE = DIP COINCIDE COM A CONTRAÇÃO (A DESACELERAÇÃO COINCIDE COM A CONTRAÇÃO, APÓS PASSADA ESSA METROSSISTOLE, A A FREQUECIA CARDIACA VOLTA PARA A LINHA DE BASE NORMALMENTE);

  • > DIP CEFÁLICO = RELACIONADO COM A COMPRESSÃO DO POLO CEFÁLICO (ESTÍMULO VAGAL);
  • NÃO É SOFRIMENTO FETAL, NÃO É PATOLÓGICO;
  • ISSO OCORRE BASTANTE QUANDO A BOLSA ROMPE PRECOCEMENTE E O FETO INSINUA MUITO CEDO;
29
Q

O QUE É DIP 2 ?

A
  • > TARDIO = DIP VEM APÓS A CONTRAÇÃO (PRIMEIRAMENTE VEM A CONTRAÇÃO E TARDIAMENTE OCORRE DESACELERAÇÃO - ISSO OCORRE QUANDO O FETO NÃO ESTA MAIS TOLERANDO AS METROSSISTOLES);
  • > DIP 2 DE REPETIÇÃO -> INDICA ASFIXIA = SOFRIMENTO FETAL AGUDO;
  • > O QUE PODE CORRIGIR ESSE DIP 2 É A REANIMAÇÃO INTRAUTERINA = FORNECER MASCARA OXIGENIO, DECUBITO LATERAL ESQUERDO, SUSPENDER OCITOCINA E CORRIGIR HIPOTENSÃO “PODE FORNECER RINGER LACTATO”;
  • > SE NÃO HOUVER MELHORAR = PARTO PELA VIA MAIS RÁPIDA !!
30
Q

O QUE É DIP 3 ?

A
  • > VARIÁVEL = DIP VARIÁVEL EM RELAÇÃO À CONTRAÇÃO (TEM MOMENTO QUE A DESACELERAÇÃO VEM JUNTO COM A METROSSISTOLE, TEM HORA QUE VEM DEPOIS OU ANTES DA METROSSISTOLE);
  • > DIP UMBILICAL = EVENTUAL COMPRESSÃO FUNICULAR OU DO CORDÃO UMBILICAL (NORMALMENTE NÃO TEM RELAÇAO COM SOFRIMENTO FETAL AGUDO);
  • > DIP 3 NÃO TEM RELAÇÃO COM A CONTRAÇÃO;
  • > NO ENTANTO, ATRAVÉS DE UM DIP 3, PODE-SE DESCOBRIR UMA EVENTUAL HIPOXEMIA. CHAMAMOS DE DIP 3 PATOLÓGICO OU DESFAVORÁVEL. PARA SER PATOLÓGICO, O DIP 3 DEVE APRESENTAR:
  • RECUPERAÇÃO LENTA (OCORRE A DESACELERÇÃO E HÁ DEMORA PARA A VOLTA PARA A LINHA DE BASE);
  • SEM RETORNO À LINHA DE BASE (OCORRE A DESACELERAÇÃO E A FREQUENCIA NÃO VOLTA PARA SUA LINHA DE BASE ANTERIOR);
  • PADRÃO BIFÁSICO OU EM “W” (OCORRE DESACELERAÇÃO, APÓS HÁ UMA TENTATIVA DE RECUPERAÇÃO DA LINHA DE BASE, MAS HÁ OUTRA DESACELERAÇÃO NO MEIO).
31
Q

O QUE É A REANIMAÇÃO INTRAUTERINA ?

A
  • FORNECER MASCARA OXIGENIO;
  • DECUBITO LATERAL ESQUERDO;
  • SUSPENDER OCITOCINA;
  • CORRIGIR HIPOTENSÃO “PODE FORNECER RINGER LACTATO;

OBS) EM CASO DE TAQUSSISTOLIA PODE-SE OFERECER TOCOLÍTOCS (TERBUTALINA);

OBS) REALIZAR CESARIANA DE URGÊNCIA, CASO AS MEDIDAS NÃO SE MOSTREM EFETIVAS E O PARTO VAGINAL NÃO POSSA SER REALIZADO EM CURTO ESPAÇO DE TEMPO.

32
Q

QUAIS SÃO AS CATEGORIAS DAS CARDIOTOCOGRAFIAS ? COMENTE SOBRE CADA UMA DELAS

A

->CATEGORIA I: TRANQUILIZADOR
-LINHA DE BASE 110 A 160 BPM;
-VARIABILIDADE NORMAL (6 A 25);
-SEM DIP 2 OU DIP 3;
-ACELERAÇÕES PRESENTES OU AUSENTES;
OBS) PODE TER ATÉ DIP I, MAS TENDO BOA LINHA DE BASE E BOA VARIABILIDADE = CAT I

->CATEGORIA II:
-TAQUICARDIA;
-BRADICARDIA NÃO ACOMPANHA‐DA DE VARIABILIDADE AUSENTE;
-VARIABILIDADE MÍNIMA;
-VARIABILIDADE AUSENTE NÃO ACOMPANHADA DE DESACELERAÇÕES RECORRENTES;
-AUSÊNCIA DE ACELERAÇÕES TRANSITÓRIAS APÓS ESTIMULAÇÃO;
-DESACELERAÇÕES VARIÁVEIS ACOMPANHADAS DE VARIABILIDADE MÍNIMA OU NORMAL;
-DESACELERAÇÕES PROLONGADAS (> 2MIN E <10MIN DE DURAÇÃO);
-DESACELERAÇÕES TARDIAS RECORRENTES COM VARIABILIDADE NORMAL;
-DESACELERAÇÕES VARIÁVEIS COM CARACTERÍSTICAS PATOLÓGICAS;
OBS)RESUMIDA MENTE, SÃOCRITÉRIOS NÃO ENQUADRADOS NA CATEGORIA I OU NA CATEGORIA III.

  • > CATEGORIA III
  • SEM VARIABILIDADE (VARIABILIDADE RUIM);
  • PRESENÇA DE DIP 2 ;
  • OU DIP 3 RECORRENTE ;
  • OU BRADICARDIA SUSTENTADA (MENOR QUE 110 BPM);
33
Q

O QUE É A AVALIAÇÃO PELO PERFIL BIOFÍSICO FETAL ?

A

->É ÚTIL NA COMPLEMENTAÇÃO DIAGNÓSTICA DE GESTANTES DE ALTO RISCO OU QUE APRESENTEM CTG ANTEPARTO ALTERADA E QUE SE PRETENDE CONFIRMAR A HIPÓXIA FETAL, UMA VEZ QUE O ACHADO DE RESULTADOS FALSO-POSITIVOS DE CTG NÃO É INFREQUENTE, PODENDO LEVAR A INTERVENÇÕES DESNECESSÁRIAS;

  • > O PERFIL BIOFÍSICO FETAL CONSISTE EM CARDIOTOCOGRAFIA + 4 PARÂMETROS DA USG, QUE SÃO:
  • LIQUIDO AMNIÓTICO (VLA) (PARÂMETRO CRÔNICO);
  • MOVIMENTAÇÃO FETAL (PARÂMETRO AGUDO);
  • MOVIMENTAÇÃO RESPIRATÓRIA FETAL (PARÂMETRO AGUDO);
  • TÔNUS FETAL (PARÂMETRO AGUDO);

->PARA CADA ITEM É ATRIBUÍDA UMA NOTA, QUE PODE SER 2 QUANDO O PARÂMETRO AVALIADO FOR NORMAL, OU ZERO QUANDO ANORMAL, EM UM PERÍODO DE ACOMPANHAMENTO DE 30 MINUTOS;

  • > OS CRITÉRIOS OBSERVADOS PARA A PONTUAÇÃO INCLUEM:
  • DUAS ACELERAÇÕES DA FREQUÊNCIA CARDÍACA FETAL À CARDIOTOCOGRAFIA;
  • UM EPISÓDIO CONTÍNUO DE MOVIMENTO RESPIRATÓRIO FETAL;
  • PELO MENOS TRÊS MOVIMENTOS DO CORPO OU MEMBROS FETAIS;
  • UM EPISÓDIODE EXTENSÃO/FLEXÃO DOS MEMBROS OU TRONCO;
  • MAIOR BOLSÃO VERTICAL MAIOR OU IGUAL A 2 CM;

OBS) O PRIMEIRO EXAME A ALTERAR É A CARDITOCOGRAFIA (CTG) = MAIS SENSÍVEL !!!

OBS) O ULTIMO A ALTERAR É O LIQUIDO AMNIOTICO = ALTERAÇÃO CRÔNICA !!!

34
Q

E MECÔNIO? O QUE FAZER DIANTE DE UMA GESTANTE COM LÍQUIDO AMNIÓTICO MECONIAL?

A
  • > MECÔNIO É A ELIMINAÇÃO INTRAUTERINA DO CONTEÚDO INTESTINAL FETAL. NEM SEMPRE REPRESENTA SINAL DE SOFRIMENTO. A MATURIDADE FETAL SE ASSOCIA COM A ELIMINAÇÃO DE MECÔNIO, PELA PRESENÇA DE MOVIMENTOS PERISTÁLTICOS ESPONTÂNEOS, ENQUANTO FETOS PREMATUROS NÃO ELIMINAM MECÔNIO. DESSA FORMA, O MECÔNIO ASSOCIADO À FREQUÊNCIA CARDÍACA FETAL E PH NORMAIS NÃO SIGNIFICA SOFRIMENTO FETAL AGUDO.
  • > PORTANTO, DIANTE DE QUADRO DE ELIMINAÇÃO DE MECÔNIO, DEVE-SE MONITORAR RIGOROSAMENTE O PARTO, POIS A COMBINAÇÃO DE MECÔNIO COM ASFIXIA AUMENTA A INCIDÊNCIA DE SÍNDROME DE ASPIRAÇÃO MECONIAL, AGRAVANDO O PROGNÓSTICO FETAL.