Sofrimento fetal agudo Flashcards
Qual a definição de sofrimento fetal agudo?
Hipóxia com alto risco de acidose e óbito, demonstrado a partir dos BCF, perfil biofísico fetal e cardiotocografia.
*No crônico mostra as adaptações do feto às condições de hipoxemia, visto pelo volume do líquido amniótico, crescimento fetal adequado e dopplervelocimetria.
Quais são os parâmetros usados no Perfil biofísico fetal?
FCF e cardiotocografia: 110-160 e 2 acelerações transitórias de 15 bpm/15 segundos em 20 minutos.
Movimento respiratório: 1 em 30 minutos de exame.
Movimentos corporais: 1 movimento rápido e amplo ou 3 movimentos lentos e curtos em 30 minutos.
Tônus fetal: tônus em flexão ou movimentos corporais ativos.
Líquido amniótico: oligodramânia (bolsão menor que 2 ou ILA < 5)
*Cada item pontua 0 se alterado e 2 se normal, totalizando 10 pontos
O que é avaliado na cardiotocografia?
Avalia a FCF e sua relação com as contrações uterinas.
FCF: 110-160 bpm.
Variabilidade: oscilação da FCF, é saudável quando classificada como moderada (6-25 bpm ou < 5 bpm por < 40 min).
Aceleração: aumento da FCF por atividade motora do concepto ou contrações uterinas. Se > 32 semanas: > 2 acelerações > 15 bpm por 15 seg em < 40 min. Se < 32 semanas: > 2 acelerações > 10 bpm por 10 seg em < 40 min. Desaparece se sono do feto, droga sedativa administrada para mãe e hipóxia fetal.
Desaceleração: desaceleração brusca da FCF mediante contrações e outras condições. DIP II ou tardia: ocorre após o nadir do pico de contração uterina e está associado a sofrimento fetal. DIP III: patológica, é variável, podendo ser < 70 bpm e durar > 60 s ou ser bifásico (em W). Normal se ocorrer em < 30 segundos.
Qual a conduta em caso de sofrimento fetal agudo?
PBF < 6 (> 34 semanas) e DIP II: interromper gestação.
CTG anormal: fazer PBF e outra avaliação.
PBF 6/10 com LA normal: repetir teste com 24h ou parto se estiver próximo do termo.
PBF 6/10 ou 8/10 com 0 para LA: avaliar riscos fetais e neonatais da conduta expectante.
PBF 0 ou 4/10: parto.