SNC 10 Flashcards

1
Q

O que são gangliogliomas e como são classificados?

A

Gangliogliomas são gliomas de baixo grau que contêm elementos gliais e neuronais. São classificados como grau I ou II e geralmente não invadem o cérebro normal.

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2
Q

Qual a mutação genética associada aos gangliogliomas?

A

A mutação BRAFV600E é encontrada em aproximadamente 20% a 50% dos casos e serve como um marcador diagnóstico.

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3
Q

Qual o principal tratamento para gangliogliomas?

A

A ressecção cirúrgica completa, quando possível, é o tratamento preferido e pode ser curativa.

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4
Q

Qual a relação entre gangliogliomas e epilepsia?

A

Gangliogliomas são as neoplasias mais comuns associadas a distúrbios epilépticos focais crônicos.

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5
Q

Qual o papel da radioterapia nos gangliogliomas?

A

A radioterapia pode ser usada após ressecção subtotal para melhorar o controle local, especialmente em tumores grau II ou localizados em áreas eloquentes.

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6
Q

Como a quimioterapia é utilizada em gangliogliomas?

A

A quimioterapia é geralmente reservada para crianças pequenas ou pacientes com doença recorrente após falha de cirurgia e radioterapia.

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7
Q

O que são ependimomas e de onde se originam?

A

Ependimomas são tumores do SNC que surgem de células gliais radiais progenitoras no eixo ventricular central.

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8
Q

Como os ependimomas são classificados?

A

Eles são classificados de acordo com sua localização: supratentorial, fossa posterior e espinhal, além de subtipos moleculares como RELA e YAP1.

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9
Q

Quais mutações genéticas estão associadas aos ependimomas?

A

A fusão ZFTA-RELA é encontrada em aproximadamente 70% dos ependimomas supratentoriais. Já os tumores espinhais frequentemente apresentam alterações no gene NF2.

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10
Q

Qual a principal apresentação clínica dos ependimomas?

A

Os sintomas dependem da localização, podendo incluir aumento da pressão intracraniana, hidrocefalia, déficits neurológicos focais e metástases leptomeníngeas.

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11
Q

Qual o papel da cirurgia nos ependimomas?

A

A ressecção cirúrgica completa é o objetivo principal, pois tumores ressecados incompletamente têm pior prognóstico.

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12
Q

Quais são os fatores prognósticos mais importantes nos ependimomas?

A

Grau histológico, localização anatômica, extensão da ressecção e perfil molecular do tumor são os principais fatores prognósticos.

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13
Q

Quando a radioterapia é indicada para ependimomas?

A

Após ressecção subtotal, para tumores de alto grau e como tratamento adjuvante em pacientes do grupo A da fossa posterior.

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14
Q

Qual a dose recomendada de radioterapia para ependimomas?

A

Doses variam de 54-60 Gy para tumores cerebrais e 50-59.4 Gy para ependimomas espinhais, dependendo da ressecção e do grau.

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15
Q

Quais são os subgrupos moleculares dos ependimomas da fossa posterior?

A

Grupo A (prognóstico ruim, mais comum em bebês) e Grupo B (prognóstico melhor, mais comum em crianças mais velhas).

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16
Q

Como ocorre a disseminação metastática dos ependimomas?

A

Principalmente por via leptomeníngea, mas com uma taxa de disseminação menor que a dos meduloblastomas (<5% dos casos).

17
Q

Qual a importância da mutação do cromossomo 1q nos ependimomas?

A

O ganho de 1q está associado a maior taxa de progressão tumoral e pior prognóstico.

18
Q

Qual o papel da quimioterapia nos ependimomas?

A

Seu uso ainda é experimental, com estudos sugerindo resposta modesta a platinas, etoposídeo e ciclofosfamida.

19
Q

Quais as opções de tratamento para ependimomas recidivados?

A

Cirurgia, reirradiação e quimioterapia, embora a eficácia da quimioterapia ainda seja limitada.

20
Q

O que são ependimomas mixopapilares?

A

São tumores grau II da OMS que ocorrem quase exclusivamente na cauda equina e conus medullaris, com características distintas.

21
Q

Qual a importância da radioterapia para ependimomas mixopapilares?

A

RT pós-operatória com doses de 45-50 Gy pode ser usada para melhorar o controle local após ressecção subtotal.

22
Q

Qual o papel da terapia de prótons nos ependimomas?

A

Minimiza a toxicidade do SNC a longo prazo, sendo preferida especialmente em crianças.

23
Q

Quais são os desafios da cirurgia para ependimomas?

A

Tumores próximos a estruturas críticas podem ser difíceis de ressecar completamente sem causar morbidade.

24
Q

Como é feito o seguimento de pacientes com ependimoma?

A

Monitoramento de longo prazo por imagem é necessário devido ao risco de recidivas tardias, até 15 anos após a cirurgia.

25
Q

Quais as indicações de irradiação cranioespinhal (CSI) em ependimomas?

A

Para pacientes com citologia positiva no LCR ou metástases espinhais visíveis na RM.

26
Q

Qual a taxa de resposta à quimioterapia pré-irradiação em ependimomas?

A

Aproximadamente 58% de taxa de resposta objetiva em tumores subtotalmente ressecados.

27
Q

Quais são as principais drogas testadas para ependimomas?

A

Carboplatina, cisplatina, etoposídeo, ciclofosfamida e temozolomida, embora com eficácia limitada.

28
Q

Qual a importância do tempo de progressão no prognóstico dos ependimomas?

A

Tumores com progressão rápida têm pior prognóstico e menor taxa de sobrevida.

29
Q

Qual o papel da imunohistoquímica no diagnóstico de gangliogliomas?

A

Neurônios neoplásicos podem ser confirmados por imunocoloração para enolase e sinaptofisina.

30
Q

Quais são os principais desafios no tratamento dos gangliogliomas grau II?

A

Maior chance de recorrência e pior evolução em alguns pacientes, exigindo vigilância e possíveis tratamentos adicionais.