Síndromes Coronarianas Agudas Flashcards
A Síndrome Coronariana Aguda Sem Supra de ST (SCASSST) inclui: (2)
- Angina Instável (AI);
* IAM Sem Supra de ST (IAMSSST)
A Síndrome Coronariana Aguda Sem Supra de ST (SCASSST) caracteriza-sa pela presença de pelo menos um dos fatores: (3)
- Dor torácica em repouso ou após mínimo esforça, por mais de 10min;
- Dor torácica de intensidade progressiva (crescendo);
- Dor recente ou iniciada há menos de 2 semanas
Como se caracteriza a Angina Instável (AI)? (4)
- Isquemia prolongada sem necrose;
- Dor anginosa típica, por mais de 20min;
- Alterações isquêmicas no ECG: infra de ST, onda T apiculada e simétrica ou invertida;
- Sem elevação de marcadores de necrose miocárdica (Troponina, CK-MB)
Como se caracteriza o IAM Sem Supra de ST (IAMSSST)? (4)
- Necrose subendocárdica;
- Dor anginosa típica, por mais de 20min;
- Alterações isquêmicas no ECG: infra de ST, onda T pseudonormalizada ou apiculada e simétrica ou invertida;
- Elevação de marcadores de necrose miocárdica (Troponina, CK-MB)
Como se caracteriza a Síndrome Coronariana Aguda Com Supra de ST (SCACSST)? (4)
- Necrose transmural;
- Dor anginosa típica, por mais de 20min;
- Supra de ST no ECG;
- Elevação de marcadores de necrose miocárdica (Troponina, CK-MB)
O que pode ocorrer nos casos mais graves de SCACSST? (2)
- Edema Agudo de Pulmão (EAP);
* Choque cardiogênico
Quais os mecanismos geradores de SCA mais comuns? (2)
•Trombose coronariana de uma placa pré-existente;
ou
•Embolização de debris de placas ateroscleróticas
Trombos são formados por uma mistura de quais elementos? (4)
- Fibrina (predomina em trombos antigos);
- Plaquetas (predomina em trombos brancos, mais novos);
- Eritrócitos;
- Colesterol
Além de trombos, que outros mecanismos são capazes de desencadear uma SCA? (3)
- Placa aterosclerótica em crescimento;
- Estados Hipercatabólicos, Tireotoxicose, Sepse, Anemia, Taquiarritmias;
- Vasoespasmo
Como Placa aterosclerótica em crescimento pode ocasionar SCA?
Obstrução progressiva do lúmen coronário
Como Estados Hipercatabólicos, Tireotoxicose, Sepse, Anemia, Taquiarritmias podem ocasionar SCA?
Aumento do consumo/demanda de O2 pelo miocárdio
Como Vasoespasmo pode ocasionar SCA?
Angina de Prinzmetal
O que é “Angina de Prinzmetal”? (9)
- Tipo especial de AI;
- Vasoespasmo coronariano súbito, oclusivo;
- Desencadeia SCACSST transitória;
- Prontamente revertida com Nitrato sublingual ou Nitroglicerina venosa;
- Mais comum em Homens 45~55 anos;
- Associada a tabagismo/Cocaína;
- Coronária direita (CD) mais acometida;
- SST mais comum em parede inferior (D2, D3, aVF);
- Tratamento com Antagonistas de Canais de cálcio em associação com nitratos
A Artéria Descendente Anterior (DA) irriga: (2)
- Parede anterior;
* Ápice
Como é chamado o IAM localizado nas derivações precordiais V1 e V2?
Septal
Como é chamado o IAM localizado nas derivações precordiais V3 e V4?
Parede Livre Anterior
Como é chamado o IAM localizado nas derivações precordiais V5 e V6?
Apical
Como é chamado o IAM localizado nas derivações precordiais V1 a V4?
Antero-Septal
Como é chamado o IAM localizado nas derivações precordiais V1 a V6?
Anterior
A Artéria Circunflexa (Cx) irriga:
Parede Lateral Alta (D1 e aVL)
Como é chamado o IAM localizado nas derivações precordiais V1 a V6 e frontais D1 e aVL?
Anterior-Extenso
Quando o tronco da coronária esquerda é acometido, estarão comprometidos os segmentos irrigados pelas artérias:
- DA;
* Cx
A Artéria Coronária Direita (CD) irriga:
Parede Inferior
Como é chamado o IAM localizado nas derivações frontais D2, D3 e aVF?
Inferior
Em 10% dos casos, IAM inferior cursa com infarto de:
Quais derivações representam essa estrutura no ECG?
- VD;
* V1, V3R, V4R
O que significa Dominância Direita (70% da população)?
Parede Posterior/Dorsal irrigada pela CD
O que significa Dominância Esquerda (30% da população)?
Parede Posterior/Dorsal irrigada pela Cx
Quais são as melhores derivações para representar a Parede Posterior/Dorsal no ECG?
V7 e V8
Como é chamado o IAM localizado nas derivações precordiais V7 e V8?
Dorsal/Látero-Dorsal
Como pode ser caracterizada a dor anginosa típica? (6)
- Precordial, Retroesternal ou Epigástrica;
- Intensa;
- Duradoura (≥ 10min);
- Irradiação para ombro, MS ou mandíbula;
- Precipitada por stess físico/emocional;
- Acompanhada de: sudorese, ansiedade, palidez, vômito
IAM sem dor são mais comuns em: (3)
Nesses pacientes, procurar pelos:
- Diabéticos;
- Melheres;
- Idosos;
- Equivalentes Anginosos
Quais são os Equivalentes Anginosos? (4)
- Dispneia;
- Palpitação;
- Dor epigástrica;
- Náusea/Vômito
Os achados do exame físico nos pacientes com IAM sem dor são mais característicos em casos graves, pelo aparecimento de: (3)
- B3;
- Creptação pulmonar;
- Turgência Jugular
Para o diagnóstico da SCA devem ser solicitados exames complementares nos primeiros 10 min: (3)
- ECG - 12 derivações em repouso;
- Laboratório;
- RX Tórax
O que se busca no ECG na suspeita de SCA?
Alterações clássicas de isquemia miocárdica
Quais são as alterações clássicas de isquemia miocárdica no ECG? (3)
- Desnivelamento do segmento ST;
- onda Q patológica;
- Alterações de onda T
Como definir o supra de ST no ECG?
Como ele é medido?
- segmento ST acima do ponto PQ (junção entre o segmento PR e a onda Q);
- ponto ST60 (ponto do segmento ST localizado 60ms - 1,5 quadradinhos - à direita do ponto J) em realação à linha de base
De acordo com a morfologia do traçado eletrocardiográfico, podemos definir a fase do IAM.
O que se espera visualizar no ECG de Fase Aguda do IAM (até 12h)? (2)
- Supra ST côncavo;
* onda T apiculada e alta
De acordo com a morfologia do traçado eletrocardiográfico, podemos definir a fase do IAM.
O que se espera visualizar no ECG de Fase Subaguda do IAM (2~4 semanas)? (3)
- onda Q patológica (larga e ampla);
- Supra ST convexo (em abóbada);
- onda T invertida
De acordo com a morfologia do traçado eletrocardiográfico, podemos definir a fase do IAM.
O que se espera visualizar no ECG de IAM antigo (após 4 semanas)? (3)
- onda Q patológica (larga e ampla);
- onda T invertida;
- segmento ST volta à linha de base
Quais exames de “Laboratório” se buscam para avaliar o IAM? (5)
- Marcadores de Necrose Miocárdica (MNM);
- Hemograma;
- Coagulograma;
- Função Renal;
- Eletrólitos
Qual a função dos Marcadores de Necrose Miocárdica (MNM) nos pacientes com SCASSST?
Diferenciar AI de IAMSSST
Quais fatores determinam a importância dos Marcadores de Necrose Miocárdica (MNM) nos pacientes com SCACSST? (4)
- Confirmar o diagnóstico de IAM em caso de dúvida (supra discreto);
- Diagnóstico precoce de reinfarto;
- Determinar prognóstico (maior a mortalidade quanto maios a área sob a curva);
- Critério de Reperfusão Miocárdica (pico precoce de CK-MB - antes de 12h)
Quais Marcadores de Necrose Miocárdica (MNM) devemos solicitar? (2)
- Troponinas cardioespecíficas (T ou I) - mais sensível e específico;
- Creatinofosfoquinase MB de massa (CK-MB massa)
Quando Troponinas cardioespecíficas (T ou I) começam a elevar?
Qual seu pico?
Por quanto tempo se mantêm elevadas?
- 4~6h após o início dos sintomas;
- 24h;
- 7~14 dias
Quando Creatinofosfoquinase MB de massa (CK-MB massa) começa a elevar?
Qual seu pico?
Por quanto tempo se mantém elevada?
- 4~6h após o início dos sintomas;
- 15~24h;
- 48~72h
Apesar de ser o primeiro marcardor a se elevar no IAM (1h após o início dos sintomas), a Mioglobina parou de ser utilizada.
Por que?
Baixa especificidade
CPK pode ser utilizada como referência para o aumento da CK-MB atividade na ausência de CK-MB massa.
Como interpretar seu resultado?
CK-MB atividade/CPK total 4~15% sugere SCA
Devemos dosar os Marcadores de Necrose Miocárdica (MNM) em intervalos de ____ no primeiro dia, seguido de uma dosagem ______ até que os valores __________ para formação da Curva Enzimática.
- 6~8h;
- Diária;
- Normalizem
Qual a importância da Curva Enzimática no contexto de IAM?
Quanto maior a elevação enzimática, maior a área sob a curva e maior a mortalidade
O que procurar no RX Tórax na suspeita de AI/IAMSSST? (2)
- Edema Agudo de Pulmão;
* Diagnósticos diferenciais de dor torácica
Quando indicar oxigenioterapia para pacientes com AI/IAMSSST? (3)
- Dispneia;
- SpO2 90~92%;
- Alto risco de hipoxemia
Quando permitir que pacientes com AI/IAMSSST deambulem?
Marcadores negativos + ausência de dor
Quando monitorizar eletrocardiograficamente pacientes com AI/IAMSSST?
Sempre
Qual dose do Mononitrato de Isossorbida utilizar em pacientes com AI/IAMSSST? (3)
5mg sublingual, pode ser repetido até 3x em intervalos de 5~10min
Caso: não haja resposta ao nitrato sublingual ou crise hipertensiva grave ou congestão pulmonar associada:
Nitroglicerina venosa em infusão contínua
Quando indicar morfina para pacientes com AI/IAMSSST?
Não melhora da dor com nitrato
Qual dose de morfina utilizar em pacientes com AI/IAMSSST com dor resistente ao uso de nitratos?
2~4mg IV
Qual a contraindicação para morfina em pacientes com AI/IAMSSST?
Infarto de VD
Qual dose do Metoprolol utilizar em pacientes com AI/IAMSSST? (2)
•5mg IV a cada 5 min (máx. de 3 doses);
ou
•50mg VO 6 em 6h
No contexto de AI/IAMSSST é preferível a utilizaçõ de βblock VO.
Por que?
Risco de choque cardiogênico no uso agudo de βblock venoso
Qual dose do AAS utilizar em pacientes com AI/IAMSSST?
Dose de ataque: 200~325mg VO
Qual dose do Clopidogrel utilizar em pacientes com AI/IAMSSST?
Dose de ataque: 300mg VO
Qual a contraindicação à dose de ataque do Clopidogrel?
> 75 anos
Qual dose de Enoxaparina utilizar em pacientes com AI/IAMSSST?
Dose plena: 1mg/kg de 12 em 12h
Qual a contraindicação ao uso de nitratos no contexto de AI/IAMSSST?
Uso de Sildenafila
Quando o uso de nitratos deve ser feito com cautela no contexto de AI/IAMSSST?
Suspeita de Infarto de VD
Quando iniciar estatinas no contexto de AI/IAMSSST?
Por que?
- Altas doses (Atorvastatina 80mg/dia) antes da alta hospitalar;
- Ações reológicas e anti-inflamatórias estabilizadoras de placa ateromatosa, independentemente dos níveis de colesterol
Mnemônico do tratamento do AI/IAMSSST: (8)
- Morfina;
- Oxigênio;
- Nitrato;
- AAS;
- Βblock;
- Enoxaparina;
- Estatina;
- Clopidogrel
Quando indicar Antagonistas dos canais de cálcio no contexto de AI/IAMSSST? (2)
- Persistência da dor após otimização da terapia anti-isquêmica/anginosa;
- Contraindicações ao uso de βblock
A indicação para CATE depende da estratificação de risco do paciente.
Qual o escore utilizado?
Escore de TIMI
Quais são os fatores que o Escore de TIMI leva em consideração para classificar o risco (cada um vale 1 ponto)? (7)
- ≥ 65 anos;
- Elevação dos MNM;
- Infra ST ≥ 0,5mm;
- Estenose coronariana ≥ 50%;
- AAS ≤ 7 dias;
- ≥2 episódios de angina nas últimas 24h;
- 3 fatores de risco para coronariopatia
Como interpretar o resultado do Escore de TIMI? (3)
- Baixo risco: 0~2 pontos;
- Médio risco: 3~4 pontos;
- Alto risco: 5~7 pontos
Qual estratégia utilizar no paciente classificado como baixo risco pelo Escore de TIMI?
Conservadora: paciente deve ser submetido a teste provocativo de isquemia antes da alta hospitalar, após 12~24h de estabilização clínica.
•Teste negativo: alta hospitalar;
•Teste positivo: passa a ser avaliado como médio/alto risco
Qual estratégia utilizar no paciente classificado como médio/alto risco pelo Escore de TIMI?
Invasiva precoce: paciente deve ser submetido à CATE e revascularização precocemente (primeiras 24~48h);
Quanto maior o risco, maior o benefício
Qual a principal diferença entre a abordagem do paciente com AI/IAMSSST em relação ao paciente com IAMCSST?
Terapia de Reperfusão para o paciente com IAMCSST
A Terapia de Reperfusão pode ser realizada de duas maneiras:
- Terapia farmacológica: Fibrinolíticos;
* Terapia percutânea: Angioplastia
Quando se indica Terapia de Reperfusão para o paciente com IAMCSST?
Sintomas + Supra ST > 1mm em 2+ derivações consecutivas ou BRE 3º novo
Qual a melhor Terapia de Reperfusão para o paciente com IAMCSST?
Disponível
(angioplastia primária é superior na reperfusão da artéria ocluída, além de não possuir CI absolutas e poder ser utilizada como terapia de resgate em caso de falha da farmacológica)
Em quais situações a Angioplastia Primária é claramente superior à Fibrinólise como Terapia de Reperfusão para o paciente com IAMCSST? (6)
- IAM associado a Choque Cardiogênico (reduz mortalidade, Δt ≤ 36h, choque ≤ 18h, < 75 anos);
- IAM associado a Edema Agudo de Pulmão;
- CI ao uso de trombolíticos;
- Angioplastia de Resgate (pacientes que não preencheram critérios de reperfusão ao trombolítico após 1,5h ou com sintomas de reoclusão pós trombólise);
- Δt 3~12h;
- Diagnóstico duvidoso
Qual alternativa para o tratamento do paciente com IAMCSST na falha/ausência da Angioplastia?
Cirurgia de Revascularização do Miocárdio de Urgência (cada vez mais rara)
O tratamento clínico do paciente com IAMCSST apresenta 3 diferenças em relação ao paciente com AI/IAMSSST;
Quais são elas?
- Enoxaparina dose de ataque (30mg) IV quando < 70 anos;
- iECA nas primeiras 24h (inibição do remodelamento cardíaco pós infarto aumenta sobrevida);
- Inibidires da GP IIb/IIIa apenas no preparo imediato para Angioplastia Primária
Qual é o mecanismo de ação da Fibrinólise como Terapia de Reperfusão para o paciente com IAMCSST?
Qual seu principal risco?
- Dissolução do trombo formado na coronária comprometida;
* Sangramento
Existem dois tipos de fibrinolíticos (ambos aumentam a sobrevida e reduzem o tamanho do infarto):
- Fibrina-específicos (Alteplase, Tenecteplase) - droga de escolha no IAM anterior com Δt ≤ 4h;
- Fibrina-inespecíficos (Estreptoquinase)
Quais as vantagens dos Fibrinolíticos fibrino-específicos em comparação aos fibrino-inespecíficos? (2)
- Abrem mais rapidamente as coronárias;
* Aumentam a taxa de potência coronariana após 90 min
Qual a CI ao uso de estreptoquinase na terapia fibrinolítica de reperfusão para o paciente com IAMCSST?
Uso prévio de estreptoquinase entre 5 dias e 2 anos
Qual a complicação mais comum à utilização da terapia fibrinolítica de reperfusão para o paciente com IAMCSST?
Hipotensão volume-responsiva (principalmente com estreptoquinase)
O que fazer em caso de Hipotensão volume-responsiva à utilização da terapia fibrinolítica de reperfusão para o paciente com IAMCSST? (4)
- Interromper a infusão de trombolítico;
- Colocar o paciente em Trendelemburg;
- Hidratação venosa com cristalóide até a recuperação da PA;
- Retorna a infusão de trombolítico em velocidade mais lenta
O que fazer em caso de Hemorragia à utilização da terapia fibrinolítica de reperfusão para o paciente com IAMCSST? (2)
- Suspender imediatamente a infusão de trombolítico;
* Transfusão de plasma fresco congelado e crioprecipitado (rico em fibrinogênio)
O que é Angiplastia Primária?
Reabertura mecânica com stent da coronária obstruída
Qual o tempo ideal para Angioplastia primária?
Tempo porta-balão (até 90min)
Quando a Angioplastia primária é a terapia de escolha?
Locais com equipe de hemodinâmica experiente quando antes de 90min ou após 3h
Qual o tempo ideal para Trombólise?
Tempo porta-agulha (até 3h)
Como se avalia, na prática, a eficácia da Terapia de Reperfusão para o paciente com IAMCSST? (4)
- Redução > 50% do maior Supra ST (melhor critério);
- Pico precoce de CK-MB (8~12h);
- Arritmias de reperfusão (mais comum: Ritmio Idioventricular);
- Melhora da dor
Qual o padrão ouro para avaliar a eficácia da Terapia de Reperfusão para o paciente com IAMCSST?
Por que ela não é muito utilizada?
- Coronariografia 3h após a infusão de trombolítico;
* Exame invasivo
Qual escore é utilizado para avaliar a mortalidade hospitalar do paciente com IAMCSST?
Escala de Killip
A Escala de Killip divide os pacientes com IAMCSST em 4 categorias que levam em consideração a chance de morte hospitalar e os sintomas.
São elas:
- Killip I - Ausência de sinais de IVE, estertores ou B3 (0~5%);
- Killip II - Sinais de IVE leve/moderada, estertores até metade do hemitórax e/ou B3 (10~20%);
- Killip III - EAP, estertores além da metade dos pulmões (35~45%);
- Killip IV - Choque cardiogênico, hipotensão, sinais de hiperfusão, congestão pulmonar (85~95%)
Quais são outros marcadores de pior prognóstico no IAMCSST? (7)
- > 75 anos;
- Sexo feminino;
- DM;
- IAM prévio;
- FE < 40%;
- ICC prévia;
- IAM de parede anterior
Quais são as principais complicações pós IAMCSST? (7)
- Hemodinâmicas;
- Arrítmicas;
- Dor torácica recorrente;
- Pericardite aguda;
- TEP;
- Aneurisma de VE;
- IC
Quem compõe o grupo das Complicações Hemodinâmicas pós IAMCSST? (3)
- Choque cardiogênico;
- EAP;
- Infarto de VD (10~15% IAM de parede inferior)
Qual a causa mais comum de óbito intra hospitalar?
Choque cardiogênico (60~70% letalidade)
Como é a apresentação do Choque cardiogênico? (6)
- Instalação nas primeiras 24h pós IAM (mais comum no anterior);
- Hipotensão (PAS < 90mmHg);
- Hipoperfusão tecidual;
- Congestão pulmonar;
- Índice Cardíaco < 2,2 L/min/m²;
- PCP > 18mmHg
Como se faz o manejo do Choque cardiogênico?
- Suporte hemodinâmico com balão intra-aórtico;
- Vasopressores;
- Inotrópicos;
- Angioplastia Primária (até 36h do início da dor torácica, até 18h após instalação do choque)
Qual a única medida eficaz para reduzir mortalidade no Choque cardiogênico?
Angioplastia Primária até 36h do início da dor torácica ou até 18h da instalação do choque
Como é a apresentação do Infarto de VD? (5)
- Hipotensão;
- TJP;
- Ictus de VD palpável;
- Sinal de Kussmaul (turgência jugular à inspiração);
- Hepatomegalia congestiva
(pode haver bradiarritmias associadas)
Como se faz o manejo do infarto de VD?
•Hidratação venosa (aumento de pré carga - VD tolera carga volêmica e aumenta DC por mecanismo de Frank-Starling)
Quem compõe o grupo das Complicações Arrítmicas pós IAMCSST? (6)
- Extrassístoles ventriculares (mais comuns, raramente requer tratamento);
- TV (comum nas primeiras 24~48h, tratar se houver instabilidade hemodinâmica);
- FV (comum nas primeiras 24~48h, tratar se houver instabilidade hemodinâmica);
- Bradicardia sinusal (tratar com atropina ou Marca-Passo se sustentada e com instabilidade hemodinâmica);
- TSV (sinusal mais comum, FC deve ser controlada visando diminuir o consumo de O2);
- BAV (tratar com Marca-Passo)
- Homem;
- 53 anos;
- Hipertensão mal controlada;
- Dor retroesternal em aperto de forte intensidade com irradiação para MSE;
- Taquipneia;
- Sudorese;
- Palidez;
- Ritmo regular sem sopros;
- MVUA com creptações basais bilateralmente
Diagnóstico etiológico:
SCA
- Mulher;
- 45 anos;
- Obesa mórbida;
- Diabética;
- Hipertensa;
- Síncope;
- Ausência de dor ou IAM prévio;
- Equivalentes anginosos (mais comum em mulheres obesas e diabéticas);
- Extremidades frias;
- Pulsos finos;
- Bradicardia;
- Hipotensão;
- Taquipneia
Diagnóstico etiológico:
SCA (suspeitar infarto de VD com extensão ao sistema de condução)
- Mulher;
- 39 anos;
- Anticoncepcional combinado;
- Tabagismo;
- Dor torácica à 12h que piora com a respiração (pleurítica aguda);
- Dispneia;
- Taquicardia;
- Taquipneia
- Hemoptise
OU
•Paciente pós operatório
OU
•Paciente portador de neoplasia
Diagnóstico etiológico:
TEP
- Homem jovem;
- Sem comorbidades;
- História recente de IVAS;
- Dor pleurítica que melhora em posição genupeitoral;
- Dispneia progressiva há 5 dias;
- Taquicardia;
- Dispneia;
- Creptação pulmonar até terço médio bilateral;
- RCR 3T (B3);
- Precórdio hipercinético;
- Ruído sisto-diastólico contínuo, grave, pancardíaco (Atrito Pericárdico);
- Edema de abdome e MMII;
- Extremidades quentes;
Diagnóstico etiológico:
Pericardite aguda
- Homem idoso;
- Hipertenso;
- Tabagista;
- Dor súbita retroesternal lancinante com irradiação para o dorso, início há 1h pegando caixas pesadas no chão;
- Taquicardia;
- Taquipneia;
- Pulsos radiais discrepantes (D > E);
- Sopro diastólico 4+/6+ em focos aórtico e aórtico acessório (regurgitação aórtica);
- MVUA com creptações difusas bilateralmente (IC);
(Sinais de IC + Hipertensão = Emergência Hipertensiva)
Diagnóstico etiológico:
Dissecção Aórtica
- Mulher;
- 43 anos;
- Dor torácica retroesternal intermitente associada à disfagia ocasional há 3 meses, hoje intensa (agudização de problema crônico);
- Sem comorbidades;
- Nega perda ponderal;
Espasmo Esofageano Difuso
- Mulher jovem;
- Sem comorbidades;
- Transtorno de Ansiedade Generalizado;
- Dor torácica difusa, intensa, início há 24h, pleurítica, precipitada à palpação dos arcos costais, melhora com analgésicos comuns
Diagnóstico etiológico:
Costocondrite aguda
- Homem;
- 31 anos;
- Tabagista;
- Dor torácica ventilatório-dependente à direita, associada à dispneia, há 3h;
- Nega tosse, hemoptise, dor precordial;
- Sem comorbidades
Diagnóstico etiológico:
Pneumotórax Primário Espontâneo
- Mulher;
- Dor retroesternal em queimação há 6 meses que piora com jejum e à noite e alivia com antiácidos;
- Nega perda ponderal e disfagia;
- Sem fatores de risco;
- Iniciou tosse seca há 1 mês
Diagnóstico etiológico:
Doença do Refluxo Gastroesofágico