Síndromes Coronarianas Agudas Flashcards

1
Q

A Síndrome Coronariana Aguda Sem Supra de ST (SCASSST) inclui: (2)

A
  • Angina Instável (AI);

* IAM Sem Supra de ST (IAMSSST)

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2
Q

A Síndrome Coronariana Aguda Sem Supra de ST (SCASSST) caracteriza-sa pela presença de pelo menos um dos fatores: (3)

A
  • Dor torácica em repouso ou após mínimo esforça, por mais de 10min;
  • Dor torácica de intensidade progressiva (crescendo);
  • Dor recente ou iniciada há menos de 2 semanas
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3
Q

Como se caracteriza a Angina Instável (AI)? (4)

A
  • Isquemia prolongada sem necrose;
  • Dor anginosa típica, por mais de 20min;
  • Alterações isquêmicas no ECG: infra de ST, onda T apiculada e simétrica ou invertida;
  • Sem elevação de marcadores de necrose miocárdica (Troponina, CK-MB)
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4
Q

Como se caracteriza o IAM Sem Supra de ST (IAMSSST)? (4)

A
  • Necrose subendocárdica;
  • Dor anginosa típica, por mais de 20min;
  • Alterações isquêmicas no ECG: infra de ST, onda T pseudonormalizada ou apiculada e simétrica ou invertida;
  • Elevação de marcadores de necrose miocárdica (Troponina, CK-MB)
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5
Q

Como se caracteriza a Síndrome Coronariana Aguda Com Supra de ST (SCACSST)? (4)

A
  • Necrose transmural;
  • Dor anginosa típica, por mais de 20min;
  • Supra de ST no ECG;
  • Elevação de marcadores de necrose miocárdica (Troponina, CK-MB)
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6
Q

O que pode ocorrer nos casos mais graves de SCACSST? (2)

A
  • Edema Agudo de Pulmão (EAP);

* Choque cardiogênico

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7
Q

Quais os mecanismos geradores de SCA mais comuns? (2)

A

•Trombose coronariana de uma placa pré-existente;
ou
•Embolização de debris de placas ateroscleróticas

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8
Q

Trombos são formados por uma mistura de quais elementos? (4)

A
  • Fibrina (predomina em trombos antigos);
  • Plaquetas (predomina em trombos brancos, mais novos);
  • Eritrócitos;
  • Colesterol
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9
Q

Além de trombos, que outros mecanismos são capazes de desencadear uma SCA? (3)

A
  • Placa aterosclerótica em crescimento;
  • Estados Hipercatabólicos, Tireotoxicose, Sepse, Anemia, Taquiarritmias;
  • Vasoespasmo
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10
Q

Como Placa aterosclerótica em crescimento pode ocasionar SCA?

A

Obstrução progressiva do lúmen coronário

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11
Q

Como Estados Hipercatabólicos, Tireotoxicose, Sepse, Anemia, Taquiarritmias podem ocasionar SCA?

A

Aumento do consumo/demanda de O2 pelo miocárdio

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12
Q

Como Vasoespasmo pode ocasionar SCA?

A

Angina de Prinzmetal

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13
Q

O que é “Angina de Prinzmetal”? (9)

A
  • Tipo especial de AI;
  • Vasoespasmo coronariano súbito, oclusivo;
  • Desencadeia SCACSST transitória;
  • Prontamente revertida com Nitrato sublingual ou Nitroglicerina venosa;
  • Mais comum em Homens 45~55 anos;
  • Associada a tabagismo/Cocaína;
  • Coronária direita (CD) mais acometida;
  • SST mais comum em parede inferior (D2, D3, aVF);
  • Tratamento com Antagonistas de Canais de cálcio em associação com nitratos
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14
Q

A Artéria Descendente Anterior (DA) irriga: (2)

A
  • Parede anterior;

* Ápice

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15
Q

Como é chamado o IAM localizado nas derivações precordiais V1 e V2?

A

Septal

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16
Q

Como é chamado o IAM localizado nas derivações precordiais V3 e V4?

A

Parede Livre Anterior

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17
Q

Como é chamado o IAM localizado nas derivações precordiais V5 e V6?

A

Apical

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18
Q

Como é chamado o IAM localizado nas derivações precordiais V1 a V4?

A

Antero-Septal

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19
Q

Como é chamado o IAM localizado nas derivações precordiais V1 a V6?

A

Anterior

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20
Q

A Artéria Circunflexa (Cx) irriga:

A

Parede Lateral Alta (D1 e aVL)

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21
Q

Como é chamado o IAM localizado nas derivações precordiais V1 a V6 e frontais D1 e aVL?

A

Anterior-Extenso

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22
Q

Quando o tronco da coronária esquerda é acometido, estarão comprometidos os segmentos irrigados pelas artérias:

A
  • DA;

* Cx

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23
Q

A Artéria Coronária Direita (CD) irriga:

A

Parede Inferior

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24
Q

Como é chamado o IAM localizado nas derivações frontais D2, D3 e aVF?

A

Inferior

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25
Em 10% dos casos, IAM inferior cursa com infarto de: | Quais derivações representam essa estrutura no ECG?
* VD; | * V1, V3R, V4R
26
O que significa Dominância Direita (70% da população)?
Parede Posterior/Dorsal irrigada pela CD
27
O que significa Dominância Esquerda (30% da população)?
Parede Posterior/Dorsal irrigada pela Cx
28
Quais são as melhores derivações para representar a Parede Posterior/Dorsal no ECG?
V7 e V8
29
Como é chamado o IAM localizado nas derivações precordiais V7 e V8?
Dorsal/Látero-Dorsal
30
Como pode ser caracterizada a dor anginosa típica? (6)
* Precordial, Retroesternal ou Epigástrica; * Intensa; * Duradoura (≥ 10min); * Irradiação para ombro, MS ou mandíbula; * Precipitada por stess físico/emocional; * Acompanhada de: sudorese, ansiedade, palidez, vômito
31
IAM sem dor são mais comuns em: (3) | Nesses pacientes, procurar pelos:
* Diabéticos; * Melheres; * Idosos; * Equivalentes Anginosos
32
Quais são os Equivalentes Anginosos? (4)
* Dispneia; * Palpitação; * Dor epigástrica; * Náusea/Vômito
33
Os achados do exame físico nos pacientes com IAM sem dor são mais característicos em casos graves, pelo aparecimento de: (3)
* B3; * Creptação pulmonar; * Turgência Jugular
34
Para o diagnóstico da SCA devem ser solicitados exames complementares nos primeiros 10 min: (3)
* ECG - 12 derivações em repouso; * Laboratório; * RX Tórax
35
O que se busca no ECG na suspeita de SCA?
Alterações clássicas de isquemia miocárdica
36
Quais são as alterações clássicas de isquemia miocárdica no ECG? (3)
* Desnivelamento do segmento ST; * onda Q patológica; * Alterações de onda T
37
Como definir o supra de ST no ECG? | Como ele é medido?
* segmento ST acima do ponto PQ (junção entre o segmento PR e a onda Q); * ponto ST60 (ponto do segmento ST localizado 60ms - 1,5 quadradinhos - à direita do ponto J) em realação à linha de base
38
De acordo com a morfologia do traçado eletrocardiográfico, podemos definir a fase do IAM. O que se espera visualizar no ECG de Fase Aguda do IAM (até 12h)? (2)
* Supra ST côncavo; | * onda T apiculada e alta
39
De acordo com a morfologia do traçado eletrocardiográfico, podemos definir a fase do IAM. O que se espera visualizar no ECG de Fase Subaguda do IAM (2~4 semanas)? (3)
* onda Q patológica (larga e ampla); * Supra ST convexo (em abóbada); * onda T invertida
40
De acordo com a morfologia do traçado eletrocardiográfico, podemos definir a fase do IAM. O que se espera visualizar no ECG de IAM antigo (após 4 semanas)? (3)
* onda Q patológica (larga e ampla); * onda T invertida; * segmento ST volta à linha de base
41
Quais exames de "Laboratório" se buscam para avaliar o IAM? (5)
* Marcadores de Necrose Miocárdica (MNM); * Hemograma; * Coagulograma; * Função Renal; * Eletrólitos
42
Qual a função dos Marcadores de Necrose Miocárdica (MNM) nos pacientes com SCASSST?
Diferenciar AI de IAMSSST
43
Quais fatores determinam a importância dos Marcadores de Necrose Miocárdica (MNM) nos pacientes com SCACSST? (4)
* Confirmar o diagnóstico de IAM em caso de dúvida (supra discreto); * Diagnóstico precoce de reinfarto; * Determinar prognóstico (maior a mortalidade quanto maios a área sob a curva); * Critério de Reperfusão Miocárdica (pico precoce de CK-MB - antes de 12h)
44
Quais Marcadores de Necrose Miocárdica (MNM) devemos solicitar? (2)
* Troponinas cardioespecíficas (T ou I) - mais sensível e específico; * Creatinofosfoquinase MB de massa (CK-MB massa)
45
Quando Troponinas cardioespecíficas (T ou I) começam a elevar? Qual seu pico? Por quanto tempo se mantêm elevadas?
* 4~6h após o início dos sintomas; * 24h; * 7~14 dias
46
Quando Creatinofosfoquinase MB de massa (CK-MB massa) começa a elevar? Qual seu pico? Por quanto tempo se mantém elevada?
* 4~6h após o início dos sintomas; * 15~24h; * 48~72h
47
Apesar de ser o primeiro marcardor a se elevar no IAM (1h após o início dos sintomas), a Mioglobina parou de ser utilizada. Por que?
Baixa especificidade
48
CPK pode ser utilizada como referência para o aumento da CK-MB atividade na ausência de CK-MB massa. Como interpretar seu resultado?
CK-MB atividade/CPK total 4~15% sugere SCA
49
Devemos dosar os Marcadores de Necrose Miocárdica (MNM) em intervalos de ____ no primeiro dia, seguido de uma dosagem ______ até que os valores __________ para formação da Curva Enzimática.
* 6~8h; * Diária; * Normalizem
50
Qual a importância da Curva Enzimática no contexto de IAM?
Quanto maior a elevação enzimática, maior a área sob a curva e maior a mortalidade
51
O que procurar no RX Tórax na suspeita de AI/IAMSSST? (2)
* Edema Agudo de Pulmão; | * Diagnósticos diferenciais de dor torácica
52
Quando indicar oxigenioterapia para pacientes com AI/IAMSSST? (3)
* Dispneia; * SpO2 90~92%; * Alto risco de hipoxemia
53
Quando permitir que pacientes com AI/IAMSSST deambulem?
Marcadores negativos + ausência de dor
54
Quando monitorizar eletrocardiograficamente pacientes com AI/IAMSSST?
Sempre
55
Qual dose do Mononitrato de Isossorbida utilizar em pacientes com AI/IAMSSST? (3)
5mg sublingual, pode ser repetido até 3x em intervalos de 5~10min
56
``` Caso: não haja resposta ao nitrato sublingual ou crise hipertensiva grave ou congestão pulmonar associada: ```
Nitroglicerina venosa em infusão contínua
57
Quando indicar morfina para pacientes com AI/IAMSSST?
Não melhora da dor com nitrato
58
Qual dose de morfina utilizar em pacientes com AI/IAMSSST com dor resistente ao uso de nitratos?
2~4mg IV
59
Qual a contraindicação para morfina em pacientes com AI/IAMSSST?
Infarto de VD
60
Qual dose do Metoprolol utilizar em pacientes com AI/IAMSSST? (2)
•5mg IV a cada 5 min (máx. de 3 doses); ou •50mg VO 6 em 6h
61
No contexto de AI/IAMSSST é preferível a utilizaçõ de βblock VO. Por que?
Risco de choque cardiogênico no uso agudo de βblock venoso
62
Qual dose do AAS utilizar em pacientes com AI/IAMSSST?
Dose de ataque: 200~325mg VO
63
Qual dose do Clopidogrel utilizar em pacientes com AI/IAMSSST?
Dose de ataque: 300mg VO
64
Qual a contraindicação à dose de ataque do Clopidogrel?
> 75 anos
65
Qual dose de Enoxaparina utilizar em pacientes com AI/IAMSSST?
Dose plena: 1mg/kg de 12 em 12h
66
Qual a contraindicação ao uso de nitratos no contexto de AI/IAMSSST?
Uso de Sildenafila
67
Quando o uso de nitratos deve ser feito com cautela no contexto de AI/IAMSSST?
Suspeita de Infarto de VD
68
Quando iniciar estatinas no contexto de AI/IAMSSST? | Por que?
* Altas doses (Atorvastatina 80mg/dia) antes da alta hospitalar; * Ações reológicas e anti-inflamatórias estabilizadoras de placa ateromatosa, independentemente dos níveis de colesterol
69
Mnemônico do tratamento do AI/IAMSSST: (8)
* Morfina; * Oxigênio; * Nitrato; * AAS; * Βblock; * Enoxaparina; * Estatina; * Clopidogrel
70
Quando indicar Antagonistas dos canais de cálcio no contexto de AI/IAMSSST? (2)
* Persistência da dor após otimização da terapia anti-isquêmica/anginosa; * Contraindicações ao uso de βblock
71
A indicação para CATE depende da estratificação de risco do paciente. Qual o escore utilizado?
Escore de TIMI
72
Quais são os fatores que o Escore de TIMI leva em consideração para classificar o risco (cada um vale 1 ponto)? (7)
* ≥ 65 anos; * Elevação dos MNM; * Infra ST ≥ 0,5mm; * Estenose coronariana ≥ 50%; * AAS ≤ 7 dias; * ≥2 episódios de angina nas últimas 24h; * 3 fatores de risco para coronariopatia
73
Como interpretar o resultado do Escore de TIMI? (3)
* Baixo risco: 0~2 pontos; * Médio risco: 3~4 pontos; * Alto risco: 5~7 pontos
74
Qual estratégia utilizar no paciente classificado como baixo risco pelo Escore de TIMI?
Conservadora: paciente deve ser submetido a teste provocativo de isquemia antes da alta hospitalar, após 12~24h de estabilização clínica. •Teste negativo: alta hospitalar; •Teste positivo: passa a ser avaliado como médio/alto risco
75
Qual estratégia utilizar no paciente classificado como médio/alto risco pelo Escore de TIMI?
Invasiva precoce: paciente deve ser submetido à CATE e revascularização precocemente (primeiras 24~48h); Quanto maior o risco, maior o benefício
76
Qual a principal diferença entre a abordagem do paciente com AI/IAMSSST em relação ao paciente com IAMCSST?
Terapia de Reperfusão para o paciente com IAMCSST
77
A Terapia de Reperfusão pode ser realizada de duas maneiras:
* Terapia farmacológica: Fibrinolíticos; | * Terapia percutânea: Angioplastia
78
Quando se indica Terapia de Reperfusão para o paciente com IAMCSST?
Sintomas + Supra ST > 1mm em 2+ derivações consecutivas ou BRE 3º novo
79
Qual a melhor Terapia de Reperfusão para o paciente com IAMCSST?
Disponível (angioplastia primária é superior na reperfusão da artéria ocluída, além de não possuir CI absolutas e poder ser utilizada como terapia de resgate em caso de falha da farmacológica)
80
Em quais situações a Angioplastia Primária é claramente superior à Fibrinólise como Terapia de Reperfusão para o paciente com IAMCSST? (6)
* IAM associado a Choque Cardiogênico (reduz mortalidade, Δt ≤ 36h, choque ≤ 18h, < 75 anos); * IAM associado a Edema Agudo de Pulmão; * CI ao uso de trombolíticos; * Angioplastia de Resgate (pacientes que não preencheram critérios de reperfusão ao trombolítico após 1,5h ou com sintomas de reoclusão pós trombólise); * Δt 3~12h; * Diagnóstico duvidoso
81
Qual alternativa para o tratamento do paciente com IAMCSST na falha/ausência da Angioplastia?
Cirurgia de Revascularização do Miocárdio de Urgência (cada vez mais rara)
82
O tratamento clínico do paciente com IAMCSST apresenta 3 diferenças em relação ao paciente com AI/IAMSSST; Quais são elas?
* Enoxaparina dose de ataque (30mg) IV quando < 70 anos; * iECA nas primeiras 24h (inibição do remodelamento cardíaco pós infarto aumenta sobrevida); * Inibidires da GP IIb/IIIa apenas no preparo imediato para Angioplastia Primária
83
Qual é o mecanismo de ação da Fibrinólise como Terapia de Reperfusão para o paciente com IAMCSST? Qual seu principal risco?
* Dissolução do trombo formado na coronária comprometida; | * Sangramento
84
Existem dois tipos de fibrinolíticos (ambos aumentam a sobrevida e reduzem o tamanho do infarto):
* Fibrina-específicos (Alteplase, Tenecteplase) - droga de escolha no IAM anterior com Δt ≤ 4h; * Fibrina-inespecíficos (Estreptoquinase)
85
Quais as vantagens dos Fibrinolíticos fibrino-específicos em comparação aos fibrino-inespecíficos? (2)
* Abrem mais rapidamente as coronárias; | * Aumentam a taxa de potência coronariana após 90 min
86
Qual a CI ao uso de estreptoquinase na terapia fibrinolítica de reperfusão para o paciente com IAMCSST?
Uso prévio de estreptoquinase entre 5 dias e 2 anos
87
Qual a complicação mais comum à utilização da terapia fibrinolítica de reperfusão para o paciente com IAMCSST?
Hipotensão volume-responsiva (principalmente com estreptoquinase)
88
O que fazer em caso de Hipotensão volume-responsiva à utilização da terapia fibrinolítica de reperfusão para o paciente com IAMCSST? (4)
* Interromper a infusão de trombolítico; * Colocar o paciente em Trendelemburg; * Hidratação venosa com cristalóide até a recuperação da PA; * Retorna a infusão de trombolítico em velocidade mais lenta
89
O que fazer em caso de Hemorragia à utilização da terapia fibrinolítica de reperfusão para o paciente com IAMCSST? (2)
* Suspender imediatamente a infusão de trombolítico; | * Transfusão de plasma fresco congelado e crioprecipitado (rico em fibrinogênio)
90
O que é Angiplastia Primária?
Reabertura mecânica com stent da coronária obstruída
91
Qual o tempo ideal para Angioplastia primária?
Tempo porta-balão (até 90min)
92
Quando a Angioplastia primária é a terapia de escolha?
Locais com equipe de hemodinâmica experiente quando antes de 90min ou após 3h
93
Qual o tempo ideal para Trombólise?
Tempo porta-agulha (até 3h)
94
Como se avalia, na prática, a eficácia da Terapia de Reperfusão para o paciente com IAMCSST? (4)
* Redução > 50% do maior Supra ST (melhor critério); * Pico precoce de CK-MB (8~12h); * Arritmias de reperfusão (mais comum: Ritmio Idioventricular); * Melhora da dor
95
Qual o padrão ouro para avaliar a eficácia da Terapia de Reperfusão para o paciente com IAMCSST? Por que ela não é muito utilizada?
* Coronariografia 3h após a infusão de trombolítico; | * Exame invasivo
96
Qual escore é utilizado para avaliar a mortalidade hospitalar do paciente com IAMCSST?
Escala de Killip
97
A Escala de Killip divide os pacientes com IAMCSST em 4 categorias que levam em consideração a chance de morte hospitalar e os sintomas. São elas:
* Killip I - Ausência de sinais de IVE, estertores ou B3 (0~5%); * Killip II - Sinais de IVE leve/moderada, estertores até metade do hemitórax e/ou B3 (10~20%); * Killip III - EAP, estertores além da metade dos pulmões (35~45%); * Killip IV - Choque cardiogênico, hipotensão, sinais de hiperfusão, congestão pulmonar (85~95%)
98
Quais são outros marcadores de pior prognóstico no IAMCSST? (7)
* > 75 anos; * Sexo feminino; * DM; * IAM prévio; * FE < 40%; * ICC prévia; * IAM de parede anterior
99
Quais são as principais complicações pós IAMCSST? (7)
* Hemodinâmicas; * Arrítmicas; * Dor torácica recorrente; * Pericardite aguda; * TEP; * Aneurisma de VE; * IC
100
Quem compõe o grupo das Complicações Hemodinâmicas pós IAMCSST? (3)
* Choque cardiogênico; * EAP; * Infarto de VD (10~15% IAM de parede inferior)
101
Qual a causa mais comum de óbito intra hospitalar?
Choque cardiogênico (60~70% letalidade)
102
Como é a apresentação do Choque cardiogênico? (6)
* Instalação nas primeiras 24h pós IAM (mais comum no anterior); * Hipotensão (PAS < 90mmHg); * Hipoperfusão tecidual; * Congestão pulmonar; * Índice Cardíaco < 2,2 L/min/m²; * PCP > 18mmHg
103
Como se faz o manejo do Choque cardiogênico?
* Suporte hemodinâmico com balão intra-aórtico; * Vasopressores; * Inotrópicos; * Angioplastia Primária (até 36h do início da dor torácica, até 18h após instalação do choque)
104
Qual a única medida eficaz para reduzir mortalidade no Choque cardiogênico?
Angioplastia Primária até 36h do início da dor torácica ou até 18h da instalação do choque
105
Como é a apresentação do Infarto de VD? (5)
* Hipotensão; * TJP; * Ictus de VD palpável; * Sinal de Kussmaul (turgência jugular à inspiração); * Hepatomegalia congestiva (pode haver bradiarritmias associadas)
106
Como se faz o manejo do infarto de VD?
•Hidratação venosa (aumento de pré carga - VD tolera carga volêmica e aumenta DC por mecanismo de Frank-Starling)
107
Quem compõe o grupo das Complicações Arrítmicas pós IAMCSST? (6)
* Extrassístoles ventriculares (mais comuns, raramente requer tratamento); * TV (comum nas primeiras 24~48h, tratar se houver instabilidade hemodinâmica); * FV (comum nas primeiras 24~48h, tratar se houver instabilidade hemodinâmica); * Bradicardia sinusal (tratar com atropina ou Marca-Passo se sustentada e com instabilidade hemodinâmica); * TSV (sinusal mais comum, FC deve ser controlada visando diminuir o consumo de O2); * BAV (tratar com Marca-Passo)
108
* Homem; * 53 anos; * Hipertensão mal controlada; * Dor retroesternal em aperto de forte intensidade com irradiação para MSE; * Taquipneia; * Sudorese; * Palidez; * Ritmo regular sem sopros; * MVUA com creptações basais bilateralmente Diagnóstico etiológico:
SCA
109
* Mulher; * 45 anos; * Obesa mórbida; * Diabética; * Hipertensa; * Síncope; * Ausência de dor ou IAM prévio; * Equivalentes anginosos (mais comum em mulheres obesas e diabéticas); * Extremidades frias; * Pulsos finos; * Bradicardia; * Hipotensão; * Taquipneia Diagnóstico etiológico:
SCA (suspeitar infarto de VD com extensão ao sistema de condução)
110
* Mulher; * 39 anos; * Anticoncepcional combinado; * Tabagismo; * Dor torácica à 12h que piora com a respiração (pleurítica aguda); * Dispneia; * Taquicardia; * Taquipneia * Hemoptise OU •Paciente pós operatório OU •Paciente portador de neoplasia Diagnóstico etiológico:
TEP
111
* Homem jovem; * Sem comorbidades; * História recente de IVAS; * Dor pleurítica que melhora em posição genupeitoral; * Dispneia progressiva há 5 dias; * Taquicardia; * Dispneia; * Creptação pulmonar até terço médio bilateral; * RCR 3T (B3); * Precórdio hipercinético; * Ruído sisto-diastólico contínuo, grave, pancardíaco (Atrito Pericárdico); * Edema de abdome e MMII; * Extremidades quentes; Diagnóstico etiológico:
Pericardite aguda
112
* Homem idoso; * Hipertenso; * Tabagista; * Dor súbita retroesternal lancinante com irradiação para o dorso, início há 1h pegando caixas pesadas no chão; * Taquicardia; * Taquipneia; * Pulsos radiais discrepantes (D > E); * Sopro diastólico 4+/6+ em focos aórtico e aórtico acessório (regurgitação aórtica); * MVUA com creptações difusas bilateralmente (IC); (Sinais de IC + Hipertensão = Emergência Hipertensiva) Diagnóstico etiológico:
Dissecção Aórtica
113
* Mulher; * 43 anos; * Dor torácica retroesternal intermitente associada à disfagia ocasional há 3 meses, hoje intensa (agudização de problema crônico); * Sem comorbidades; * Nega perda ponderal;
Espasmo Esofageano Difuso
114
* Mulher jovem; * Sem comorbidades; * Transtorno de Ansiedade Generalizado; * Dor torácica difusa, intensa, início há 24h, pleurítica, precipitada à palpação dos arcos costais, melhora com analgésicos comuns Diagnóstico etiológico:
Costocondrite aguda
115
* Homem; * 31 anos; * Tabagista; * Dor torácica ventilatório-dependente à direita, associada à dispneia, há 3h; * Nega tosse, hemoptise, dor precordial; * Sem comorbidades Diagnóstico etiológico:
Pneumotórax Primário Espontâneo
116
* Mulher; * Dor retroesternal em queimação há 6 meses que piora com jejum e à noite e alivia com antiácidos; * Nega perda ponderal e disfagia; * Sem fatores de risco; * Iniciou tosse seca há 1 mês Diagnóstico etiológico:
Doença do Refluxo Gastroesofágico