Infecção no Paciente Crítico Flashcards

1
Q

O que é bacteremia?

A

Infecção da corrente sanguínea (BSI)

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2
Q

Infecção da corrente sanguínea (BSI) pode ser: (2)

A
  • Primária;

* Secundária

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3
Q

Como se caracteriza a Infecção da corrente sanguínea (BSI) Primária?

A

Foco infeccioso desconhecido

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4
Q

Como se caracteriza a Infecção da corrente sanguínea (BSI) Secundária?

A

Foco infeccioso localizado

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5
Q

Paciente com BSI Primária, que possui cateter venoso é classificado como:

A

Infecção da corrente sanguínea relacionada a cateter (CR-BSI)

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6
Q

90% das infecções da corrente sanguínea relacionada a cateter (CR-BSI) são associadas à cateterização:

A

Central

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7
Q

Os fatores de risco para Infecção da corrente sanguínea relacionada a cateter (CR-BSI) podem ser subdivididos em: (2)

A
  • Relacionados a técnica;

* Relacionados ao paciente

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8
Q

Quais são os fatores de risco para Infecção da corrente sanguínea relacionada a cateter (CR-BSI) relacionados a técnica? (7)

A
  • Punção femoral (próximo à região pélvica);
  • Jugular (risco intermediário);
  • Duração do cateter (diretamente proporcional);
  • Habilidade do médico (pior em múltiplas tentativas);
  • Condições de inserção (assepsia);
  • Cuidados com o sítio de punção;
  • Não adm concomitante de ATB
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9
Q

Quais são os fatores de risco para Infecção da corrente sanguínea relacionada a cateter (CR-BSI) relacionados ao paciente? (7)

A
  • Imunossupressão;
  • Queimadura (lesão da barreira física);
  • Desnutrição;
  • Extremos de idade;
  • BSI prévia;
  • Nutrição parenteral total (meio lipídico propenso à proliferação microbiana);
  • Hemodiálise (cateter de calibre e óstio grossos)
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10
Q

Quais são os fatores de risco para infecção fúngica relacionada a cateter? (7)

A
  • Nutrição Parenteral Total (NPT);
  • Uso de ATB de amplo espectro;
  • Neoplasias hematológicas;
  • Transplantes;
  • Punção de veia femoral;
  • Cândida isolada em outros sítios;
  • Cirurgia abdominal complicada
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11
Q

Quais são as fontes de infecção do cateter? (3)

A
  • Material infundido;
  • Hub;
  • Óstio da pele
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12
Q

Quais são os principais agente etiológicos da Infecção da corrente sanguínea relacionada a cateter (CR-BSI)? (8)

A
  • Estafilococos coagulase negativa (31%);
  • Estafilococos áureos (20%);
  • Enterococo (9%);
  • Cândida (9%);
  • Klebisiela (8%);
  • Enterobacter (8%);
  • Gram negativos (15%);
  • Pseudomonas (3%)
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13
Q

Quando suspeitar de Infecção da corrente sanguínea relacionada a cateter (CR-BSI)? (5)

A
  • Febre;
  • Sinais de sepse (hipotensão, taquipneia, redução da consciência);
  • Hemoculturas positivas com germes típicos;
  • Aspecto do sítio de punçaõ (hiperemia e pus);
  • Ausência de outro foco infeccioso
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14
Q

Quais são as contraindicações para antibiótico terapia na suspeita de Infecção da corrente sanguínea relacionada a cateter (CR-BSI)? (3)

A
  • Ponta de cateter positiva sem sinal de infecção (apenas colonização);
  • Cultura positiva de cateter e negativa de sangue periférico;
  • Flebite sem sinais clínicos de infecção
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15
Q

Qual o processo diagnóstico para Infecção da corrente sanguínea relacionada a cateter (CR-BSI)?

A

Hemocultura periférica positiva + Cultura de cateter/ponta de cateter positiva

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16
Q

Quando o diagnóstico de Infecção da corrente sanguínea relacionada a cateter (CR-BSI) é confirmado? (2)

A

•Mesmo organismo na hemocultura periférica e no cateter/ponta do cateter;
ou
•Mesmo organismo na hemocultura periférica e no cateter/ponta do cateter, respeitando os critérios quantitativos e de tempo de positividade (cutura de cateter deve crescer 3x+ e 2h antes do que a hemocultura periférica)

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17
Q

Qual o processo diagnóstico para Infecção da corrente sanguínea relacionada a cateter (CR-BSI) pelo CDC? (3)

A
  • Não valorização da cultura de cateter/ponta de cateter;
  • ≥1 hemocultura periférica positiva para germes típicos sem infeção em outros locais;
  • Presença de ≥1 sinal/sintoma significativo
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18
Q

Quais são os sinais/sintomas significativos para o diagnóstico de Infecção da corrente sanguínea relacionada a cateter (CR-BSI) pelo CDC? (4)

A
  • Febre > 38º;
  • Calafrio;
  • Hipotensão;
  • Patoógeno não relacionado a infecções de outros sítios (se comensal, deve estar presente em +2 culturas colhidas em ocasiões diferentes)
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19
Q

Como se faz o manejo da Infecção da corrente sanguínea relacionada a cateter (CR-BSI)? (3)

A
  • Remoção do cateter;
  • Troca por guia em situações extremas;
  • ATB sistêmico (quando indicado)
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20
Q

Em que consiste a “Antibiotic lock therapy”, método para esterilizar o lúmen do cateter?
Qual o seu objetivo?

A
  • Instilação de altas concentrações de antibióticos no lúmen do cateter durante longos períodos de tempo;
  • Prevenir CR-BSI
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21
Q

Para quem se indica “Antibiotic lock therapy”?

A

Pacientes com CR-BSI que envolvam cateteres de longo prazo, sem sinais de saída ou infecção de túnel, que devem ser mantidos

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22
Q

Em infecções por quais organismos a “Antibiotic lock therapy” é proibitiva? (2)

A
  • Estafilococos aureos;

* Fungos

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23
Q

Para a CR-BSI, a terapia com antibiótico deve ser utilizada em conjunto com:

A

Terapia antimicrobiana sistêmica

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24
Q

O que significa Bacteremia persistente?

A

Hemocultura positiva após 72h da remoção do cateter e de antibioticoterapia adequada

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25
Q

O que se deve excluir para o diagnóstico de Bacteremia persistente? (3)

A
  • Tromboflebite séptica;
  • Endocardite infecciosa;
  • Foco metastático
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26
Q

Como manejar a Bacteremia persistente?

A

Prolongar ATB

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27
Q

Paciente 68 anos internado há 30 dias no CTI com choque cardiogênico evolui com sepse pelo cateter.

Conduta:

A

Cefepime/Meropenem + Vancomicina

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28
Q

Paciente clinicamente estável, afebril após retirada de CVP, obtém hemocultura positiva para Cândida krusei.

Conduta:

A

Caspofungina

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29
Q

Por que tratar fungemia em pacientes críticos?

A

Fator independente de mortalidade

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30
Q

Paciente evolui afebril e estável após retirada de CVP e cultura positiva para estafilococos coagulase negativa.

Conduta:

A

Observação clínica

+ Repetir hemocultura (se piorar, Vancomicina)

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31
Q

Paciente internado há 15 dias no CTI para implante de CDI evolui com febre, sem sepse e hemocultura + cultura de ponta de cateter positivas para estafilococos aureos.

Conduta:

A

Daptomicina + ECOTE após 5~7 dias (para excluir endocardite)

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32
Q

Paciente jovem, previamente hígido, internado no CTI por politrauma evolui com CR-BSI devido a Enterococos faecium.

Conduta:

A

Vancomicina

(ECOTE caso sinais e sintomas de endocardite;
Enterococos dificilmente levam a endocardite - faecium < faecalis)

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33
Q

Endocardite sem associação com CR-BSI.

Conduta:

A

Gentamicina + Ceftriaxone

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34
Q

O que é pneumonia?

A

Infecção do parênquima pulmonar

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35
Q

As pneumonias são divididas em: (2)

A
  • Comunitária (PAC);

* Nosocomial/Hospitalar

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36
Q

Quando a pneumonia é considerada comunitária? (2)

A

•Adquirida na comunidade;
ou
•Tempo de internação < 48h

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37
Q

Quando a pneumonia é considerada nosocomial/hospitalar?

A

Tempo de internação ≥ 48h

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38
Q

Casos especiais de nosocomial/hospitalar: (4)

A
  • DRC em hemodiálise;
  • Residência em asilo;
  • Tratamento de escara;
  • Internação nos últimos 90 dias
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39
Q

Quais são os agentes etiológicos mais frequentes da PAC? (4)

A
  • Pneumococo (1/3 dos casos);
  • Micoplasma (> prevalência am pacientes ambulatoriais e internados não-UTI);
  • Haemophilus (pacientes ambulatoriais);
  • Stafilococcus aureus (> prevalência am pacientes internados UTI)
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40
Q

Assim como Cândida, Estafilococos Coagulase negativa:

A

Não causam pneumonia

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41
Q

A PAC pode ser classificada em: (3)

A
  • Típica;
  • Atípica;
  • Especial
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42
Q

Como se caracteriza a PAC típica? (5)

A
  • Início agudo;
  • Febre alta;
  • Tosse produtiva;
  • Consolidação alveolar (RX);
  • Maior facilidade de definir o agente etiológico
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43
Q

Quais são os principais agentes etiológicos da PAC típica? (7)

A
  • Pneumococo;
  • Haemófilo;
  • Estafilococo aureus;
  • Estreptococo do grupo A;
  • Moraxela;
  • Anaeróbicos;
  • Gram negativos
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44
Q

Como se caracteriza a PAC atípica? (7)

A
  • Início subagudo;
  • Febre moderada;
  • Tosse seca;
  • Quadros sintomáticos extrapulmonares;
  • Infiltrado intersticial;
  • Dissociação clínico-radiológica;
  • Rara definição do agente etiológico
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45
Q

Quais são os principais agentes etiológicos da PAC atípica? (3)

A
  • Legionela;
  • Micoplasma;
  • Clamídia
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46
Q

A PAC especial acomete as populações especiais. São elas: (2)

A
  • Idosos;

* Imunossuprimidos

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47
Q

Quais são os principais agentes etiológicos da PAC especial? (5)

A
  • Influenza;
  • VSR;
  • TB;
  • Fungos;
  • CA-MRSA (ferimento como possível porta de entrada)
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48
Q

Qual condição clínica está, principalmente, relacionada com PAC por Haemofilos influenza?

A

Diabetes

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49
Q

Diabetes está relacionada com PAC causada, principalmente, por qual agente?

A

Haemofilos influenza

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50
Q

Qual condição clínica está, principalmente, relacionada com PAC por Klebisiella pneumoniae?

A

Etilismo

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51
Q

Etilismo está relacionada com PAC causada, principalmente, por qual agente?

A

Klebisiella pneumoniae

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52
Q

Qual condição clínica está, principalmente, relacionada com PAC por Moraxela catarrhalis?

A

DPOC

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53
Q

DPOC está relacionada com PAC causada, principalmente, por qual agente?

A

Moraxela catarrhalis

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54
Q

Qual condição clínica está, principalmente, relacionada com PAC por Pseudomonas aeruginosa?

A

Lesão estrutural grave (Fibrose Cística)

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55
Q

Lesão estrutural grave (Fibrose Cística) está relacionada com PAC causada, principalmente, por qual agente?

A

Pseudomonas aeruginosa

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56
Q

Quais exames complementares são utilizados para avaliação de PAC? (8)

A
  • SaO2 (papel prognóstico);
  • Ureia (sinal de gravidade);
  • Hemograma (evolução e prognóstico);
  • Bioquímica;
  • PCR (dignóstico e evolução);
  • Procalcitonina (gravidade e etiologia bacteriana, queda expressiva sugere possível suspensão de antibióticos);
  • Exame de escarro (< 10 células epiteviais e > 25 PMN por campo);
  • Hemocultura
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57
Q

Quando investigar antígenos urinários (Pneumococo e Legionela) no diagnóstico da PAC? (2)

A
  • Quando moderada/grave;

* Pacientes já em uso de antibióticos

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58
Q

Quais são os diagnósticos diferenciais de PAC? (9)

A
  • Edema pulmonar;
  • TEP (infarto pulmonar);
  • Neoplasia;
  • Inflamação secundária (BOOP);
  • Hemorragia pulmonar;
  • Atelectasia;
  • Reação medicamentosa;
  • Vasculite pulmonar;
  • Pneumonite actínica
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59
Q

Qual o escore de avaliação de gravidade da PAC/

A

CURB-65

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60
Q

O escore de CURB-65 para avaliar a probabilidade de morte e o local de tratamento utiliza 5 critérios, cada um valendo 1 ponto.
Quais são eles?

A
  • Confusão mental;
  • Ureia > 50mg/dl;
  • FR ≥ 30irpm;
  • PAS < 90mmHg ou PAD ≤ 60mmHg;
  • ≥ 65 anos
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61
Q

Como se caracteriza a PAC leve, de acordo com o escore de CURB-65? (3)

A
  • 0~1 pontos;
  • Mortalidade baixa (1,5%);
  • Tratamento ambulatorial
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62
Q

Como se caracteriza a PAC moderada, de acordo com o escore de CURB-65? (3)

A
  • 2 pontos;
  • Mortalidade intermediária (9,2%);
  • Considerar tratamento hospitalar
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63
Q

Como se caracteriza a PAC grave, de acordo com o escore de CURB-65? (3)

A
  • ≥3 pontos;
  • Mortalidade alta (22%);
  • Tratamento hospitalar (escore 4~5, avaliar internação em UTI)
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64
Q

Além do escore de CURB-65, quais outros parâmetros devem ser avaliados para definir o local de tratamento do paciente com PAC? (4)

A
  • Presença de doenças associadas;
  • Grau de oxigenação e comprometimento radiológico;
  • Fatores sociais e cognitivos;
  • Fatores econômicos
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65
Q

Como o grau de oxigenação e o comprometimento radiológico influenciam na definição o local de tratamento do paciente com PAC? (2)

A
  • SpO2 < 90% indica internação;

* Extensão radiológica do derrame pleural sugere Empiema

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66
Q

O que é Empiema?

A

Acúmulo de pus na cavidade pleural

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67
Q

Quais fatores de risco sociais e cognitivos influenciam na determinação do local de tratamento do paciente com PAC? (2)

A
  • Ausência de familiar/cuidador no domicílio sugere necessidade de observação da resposta ao tratamento;
  • Capacidade de entendimento da prescrição
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68
Q

Exepmlo de fator econômico que influencia na definição o local de tratamento do paciente com PAC:

A

Acesso aos medicamentos

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69
Q

Quais são os preditores de resistência antimicrobiana na PAC? (3)

A
  • Internação recente;
  • Doença pulmonar estrutural (Bronquiectasia);
  • Imunossupressão
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70
Q

Vale ressaltar que a escolha inicial incorreta dos antimicrobianos _______ (aumenta/diminui) significativamente a morbimortalidade dos pacientes, em comparação àqueles que fizeram o esquema terapêutico correto

A

Aumenta

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71
Q

O esquema antimicrobiano ideal para o tratamento da PAC é definido por 2 fatores relacionados ao paciente.
Quais são eles?

A
  • Local de admissão;

* Estado do paciente

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72
Q

Qual o esquema antimicrobiano (classe) ideal para tratamento de paciente ambulatorial com PAC, previamente hígido? (2)

A
  • Macrolídeo;
  • Betalactâmico (considerar possibilidade de falha: 1 em 14 para tratados com Amoxacilina, Azitromicina e Claritromicina de liberação rápida)
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73
Q

Qual o esquema antimicrobiano (classe) ideal para tratamento de paciente ambulatorial com PAC, na presença de doenças associadas? (2)

A
  • Quinolona (Levofloxacina 750mg/Ciprofloxacina);

* Betalactâmico + Macrolídeo

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74
Q

Qual o esquema antimicrobiano (classe) ideal para tratamento de paciente ambulatorial com PAC, que já utilizou antibióticos nos últimos 3 meses? (2)

A
  • Quinolona;

* Betalactâmico + Macrolídeo

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75
Q

Qual o esquema antimicrobiano (classe) ideal para tratamento de PAC em paciente internado não grave sem risco de Pseudomonas sp.?

A

Betalactâmico + Quinolona/Macrolídeo

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76
Q

Qual o esquema antimicrobiano (classe) ideal para tratamento de PAC em paciente admitido em UTI com risco de Pseudomonas sp.?

A

Betalactâmico (Antipneumococo/pseudomonas: Piperaciclina+Tazobactan, Cefepime, Imipenem e Meropenem) + Quinolona (Levofloxacina 750mg/Ciprofloxacina)

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77
Q

Falência terapêutica para PAC pode ser dividida em: (2)

A
  • Precoce (< 72h);

* Tardia (≥ 72h)

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78
Q

O que a falência terapêutica precoce (< 72h) para PAC sugere? (9)

A
  • Gravidade da apresentação da doença;
  • Microorganismo não tratado;
  • Patógenos incomuns (Micobactérias, Virus, Nocardia sp., Fungos);
  • Resistência antimicrobiana;
  • Complicação infecciosa;
  • Outra causa pulmonar (Empiema, Derrame parapneumônico);
  • Metástases de outras infecções (Endocardite, Meningite, Artrite);
  • Causa não infecciosa;
  • Diagnóstico incorreto (TEP, SDRA, Vasculite)
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79
Q

O que a falência terapêutica tardia (≥ 72h) para PAC sugere? (4)

A
  • Complicação infecciosa;
  • Superinfecção hospitalar;
  • Exacerbação de doença subjacente;
  • Causa não infecciosa (TEP, IAM)
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80
Q

Quais as complicações locais da PAC? (2)

A
  • Derrame pleural;

* Abcesso

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81
Q

Como se faz o manejo do derrame pleural não complicado na PAC?

A

Toracocentese + Antibioticoterapia

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82
Q

Como se faz o manejo do derrame pleural complicado (acomete pelo menos hemitórax inteiro e/ou glicose < 60, pH < 7,2 e LDH > 1000 ) na PAC?

A

Antibioticoterapia prolongada + Toracotomia

também indicado no Empiema, com aspecto macroscópico de pus e presença de bactéria no fluido

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83
Q

Como se faz o manejo do abcesso pleural na PAC? (3)

A
  • Antibioticoterapia prolongada (> 3 semanas), com cobertura para anaeróbios;
  • Cirurgia
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84
Q

Quando considerar cirurgia para o manejo do abcesso pleural na PAC? (3)

A
  • Não melhora com tratamento clínico;
  • Cavitação > 6cm;
  • Possibilidade de tumor
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85
Q

A pneumonia nosocomial/hospitalar pode ser: (2)

A

•Precoce: até o 4º dia de internação; •Tardia: a partir do 5º dia de internação

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86
Q

Um caso de pneumonia nosocomial/hospitalar é a Pneumonia Associada à Ventilação Mecânica (PAVM), que também pode ser: (2)

A
  • Precoce: até 48h após extubação;

* Tardia: após 96h da extubação

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87
Q

Quem acomete 10~20% dos pacientes submetidos à VM por mais de 48h e aumenta de 2~4x a mortalidade e o tempo de internação no CTI, além do custo?

A

PAVM

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88
Q

Por que PAVM é considerada de

difícil diagnóstico? (2)

A

Associada com maior comorbidade e doença de base do paciente;
•Pior qualidade técnica dos exames de imagem

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89
Q

Quais são os principais germes envolvidos na PAVM? (3)

A
  • Pseudomonas;
  • Klebisiela;
  • Estafilococos aureos
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90
Q

Para diagnóstico da PAVM, deve-se ter Infiltrado persistente/novo no RX tórax sem outra causa somado a pelo menos 2: (4)

A
  • Secreção endotraqueal purulenta;
  • Aumento da necessidade de O2 (FiO2);
  • Febre > 38º;
  • Leucocitose/Leucopenia••••••••
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91
Q

Antes da antibiotico terapia, a suspeita de PAVM requer:

A

Colheta de secreção

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92
Q

Qual escala diagnóstica é utilizada para avaliação da PAVM?

A

Escore de CPIS

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93
Q

O que o escore de CPIS leva em consideração? (6)

A
  • Temperatura;
  • Leucometria;
  • Secreção traqueal;
  • Índice de oxigenação (PaO2/FiO2);
  • Radiografia do tórax;
  • Cultura semiquantitativa do aspirado traqueal
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94
Q

Como a temperatura influencia no Escore de CPIS? (3)

A
  • 36,5~38,4 + 0 pontos;
  • 38,5~38,9 + 1 ponto;
  • ≤36/≥39 + 2 pontos
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95
Q

Como a leucometria influencia no Escore de CPIS? (2)

A
  • 4000~11000 + 0 pontos;

* <4000/>11000 + 1 ponto (se bastões ≥ 500 + 1 ponto)

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96
Q

Como a secreção traqueal influencia no Escore de CPIS? (2)

A
  • < 14 + 0 pontos;

* ≥ 14 + 1 ponto (se purulenta + 1 ponto)

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97
Q

Como o índice de oxigenação (PaO2/FiO2) influencia no Escore de CPIS? (2)

A
  • > 240/SARA + 0 pontos;

* ≤ 240 sem SARA + 2 pontos

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98
Q

Como a radiografia de tórax influencia no Escore de CPIS? (3)

A
  • Sem infiltrado + 0 pontos;
  • Infiltrado difuso + 1 ponto;
  • Infiltratdo localizado + 2 pontos
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99
Q

Como a cultura semiquantitativa do aspirado traqueal influencia no Escore de CPIS? (2)

A
  • Cultura de bactérias patogênicas ≤ 1 + 0 pontos;

* Cultura de bactérias patogênicas > 1 + 1 ponto (se mesma bactéria no Gram + 1 ponto)

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100
Q

O Escore de CPIS é positivo para PAVM quando pontua:

A

≥ 6

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101
Q

O esquema antimicrobiano utilizado para o manejo de PAH e PAVM leva em consideração:

A

Presença de fatores de risco para patógenos resistentes

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102
Q

Quem são os pacientes considerados baixo risco para patógenos resistentes? (3)

A
  • Tempo de internação < 5 dias;
  • Sem uso de ATB nos últimos 15 dias;
  • Sem outros fatores de risco (Neurocirurgia, Corticoide, VM prolongada, SARA)
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103
Q

Quais são os agententes etiológicos da PAH/PAVM mais comuns em pacientes considerados baixo risco para patógenos resistentes? (8)

A
  • S. pneumoniae;
  • H. influenzae;
  • S. aureus;
  • Oxa-S;
  • E. coli;
  • K. pneumoniae;
  • Enterobacter sp.;
  • S. marcescens
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104
Q

Como se faz o manejo da PAH/PAVM em pacientes considerados baixo risco para patógenos resistentes? (3)

A
  • Betalactâmico não antipseudomonas + inibidor de betalactamase;
  • Fluoroquinolonas;
  • Cefalosporina de 3ª geração não antipseudomonas
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105
Q

Quem são os pacientes considerados alto risco para patógenos resistentes? (3)

A
  • Tempo de internação ≥ 5 dias;
  • ATB nos últimos 15 dias;
  • Fatores de risco adicionais (Neurocirurgia, Corticoide, VM prolongada, SARA)
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106
Q

Quais são os agententes etiológicos da PAH/PAVM mais comuns em pacientes considerados alto risco para patógenos resistentes? (6)

A
  • Pseudomonas aeruginosa;
  • Acinetobacter sp.;
  • Strenotrophomonas maltophillia;
  • Enterobactérias multirresistentes;
  • S. auereus;
  • Oxa-R
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107
Q

Como se faz o manejo da PAH/PAVM em pacientes considerados alto risco para patógenos resistentes? (3)

A
  • Betalactâmico antipseudomonas (Piperaciclina/Ceftozolane+Tazobactam, Ceftazidime, Cefepime, Imipenem e Meropenem) + inibidor de betalactamase;
  • Cefalosporina de 4ª geração;
  • Carbapenêmicos;
  • Quinolonas antipseudomonas (Ciprofloxacina);
  • Aminoglicosídeos (evitados em idosos e disfunção renal)/Monobactâmicos + Glicopeptídeos (Teicoplanina - antiestafilocócica)/Oxazolidinonas/Estreptograminas
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108
Q

Combinação de antibioticoterapia em PAVM: (3)

A

•Cefalosporina antipseudomonas (Cefepime, Ceftazidime)/Carbapenêmicos antipseudomonas (Imipinem, Meropenem)/Betalactâmicos+inibidor de betalactamase (Piperadilim+Tazobactam);
+
•Fluoroquinolona antipseudomonas (Ciprofloxacina, Levofloxacina)/Aminoglicosídeo (Amilacina, Gentamicina, Tobramicina);
+
•Linezolida/Vancomicina

(terapia com aressol para PAVM por Gram negativos)

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109
Q

Quais são os métodos profiláticos para PAVM? (9)

A
  • Lavagem das mãos com Clorexidina (mais importante);
  • Cabeceira elevada (30~45º);
  • Higiene oral;
  • TOT (aspiração supraglótica, cuff pressure);
  • Evitar troca de circuito de ventilador (apenas por mudança de paciente ou presença de sólido aspirado);
  • Preferência por circuito fechado;
  • Umidificação da via aérea (troca de filtro a cada 5~7 dias);
  • Protocolos de sedação e desmame;
  • Política de transfusão
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110
Q

Paciente internado por pancreatite evolui com SARA associada à PAVM.

Conduta:

A

Piperaciclina+Tazobactam + Teicoplanina

terapia antipseudomonas/estafilocócica

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111
Q

Paciente em tratamento com Cefepime e Linezulida para PAVM há 6 dias, sem melhora clínica significativa, isolado Serratia ESBL na secreção traqueal.

Conduta: (2)

A
  • Suspender Linezulida;

* Trocar Cefepime por Meropenem

112
Q

Paciente em tratamento com Cefepime e Linezulida para PAVM há 4 dias, sem melhora clínica significativa, isolado Klebisiela KPC na secreção traqueal.

Conduta: (4)

A
  • Associação de 2 Meropenem (para MIC baixa);
  • Polimixina B;
  • Amicacina + Tigeciclina;
  • Ceftazidime + Azibactam
113
Q

Paciente internado no CTI por politrauma evolui com PAV, iniciado Cefepime. Nenhum germe isolado em culturas, evolui bem com o tratamento proposto.

Conduta:

A

Tempo total de ATB 8 dias

importante curta duração, mesmo em pacientes graves, para diminuir a chance de resistência antimicrobiana

114
Q

A urina, inicialmente estéril, contamina-se ao passar pela uretra distal.
Desta forma, deve-se diferenciar os termos: (2)

A
  • Bacteriúria assintomática;

* Infecção do Trato Urinário (ITU)

115
Q

Qual o limite determinado para o diagnóstico de Bacteriúria Assintomática à coleta de urina por cateter vesical?

A

100 UFC

116
Q

O uso de antimicrobianos para Bacteriúria Assintomática apenas é feito para: (2)

A
  • Gestantes;

* Pacientes que serão submetidos a procedimentos urológicos

117
Q

Bacteriúria apenas apresenta-se significativa quando: (M/F)

A
  • Homens: > 100000 UFC de um uropatógeno em cultura da urina coletada do jato médio
  • Mulheres: > 100000 UFC de um uropatógeno em 2 culturas distintas da urina coletada do jato médio
118
Q

O tratamento da Bacteriúria Assintomática (quando necessário) e da ITU será baseado no resultado de qual exame?

A

Urinocultura de rastreio

119
Q

Febre, leucocitose, alteração do nível de consciência e outros sinais inespecíficos de doença sistêmica associados à urinocultura positiva não necessariamente indicam ITU. (V/F)

A

Verdadeiro

diagnóstico de ITU somente é feito após confirmação de história clínica e exclusão de diagnósticos diferenciais

120
Q

O termo Infecção do Trato Urinário (ITU) abrange quais quadros clínicos? (3)

A
  • Cistite;
  • Prostatite;
  • Pielonefrite
121
Q

ITU não complicada se refere, na maioria das vezes, a: (2)

A
  • Cistite em mulheres;
  • Pielonefrite em mulheres jovens, não grávidas, sem alterações anatômicas e/ou manipulação do trato urinário, que pode ser tratada ambulatorialmente
122
Q

Como se define ITU de repetição? (2)

A
  • ≥ 2x em 6 meses;

* ≥ 3x em 1 ano

123
Q

ITU de repetição não necessariamente é complicada.

V/F

A

Verdadeiro

124
Q

Por que o agrupamento de episódios de ITU é comum?

A

Surgimento de um novo fator de risco

125
Q

ITU é mais frequente em homens do que mulheres apenas no período:

A

Neonatal

126
Q

Após os 50 anos, o número de casos de ITU em homens aumenta, aproximando-se à casuística feminina devido a:

A

Hiperplasia prostática

127
Q

Fatores de risco para ITU recorrente em mulheres pré menopausa: (5)

A
  • Relações sexuais frequentes;
  • Uso de espermicida;
  • Novo parceiro sexual;
  • Primeira ITU antes dos 15 anos;
  • História materna de ITU
128
Q

Fatores de risco para ITU recorrente em mulheres pós menopausa: (3)

A
  • Cistocele;
  • Incontinência urinária;
  • Urina residual
129
Q

Fatores de risco para ITU recorrente em homens: (2)

A
  • Alterações anatômicas ou funcionais do Trato Urinário;

* Falta de circuncisão

130
Q

Os principais agentes relacionados à ITU são ___, notavelmente:

A
  • Gram negativos entéricos;

* Escherichia coli

131
Q

Proteus spp., causa comum de ITU, produz urease capaz de alcalinizar a urina e formar precipitados de estruvita (fosfato de magnésio e amônio), responsáveis por: (2)

A
  • Litíase renal;

* Obstrução de cateter

132
Q

O que é cistite?

A

Infecção da bexiga

133
Q

Cistites são, majoritariamente:

A

Não complicadas

134
Q

As complicações da cistite estão relacionadas a: (2)

A
  • Mal formações do trato urinário;

* Obstrução e alteração funcionais urinária

135
Q

Fatores de risco para cistite em mulheres pré menopausa: (3)

A
  • Uso recente de diafrágma com espermicida;
  • Relações sexuais frequentes;
  • ITU prévia
136
Q

Fatores de risco para cistite em mulheres pós menopausa: (3)

A
  • Atividade sexual;
  • Diabetes;
  • Incontinência urinária
137
Q

A maioria dos casos de cistite ocorre em:

A

Mulheres jovens com vida sexual ativa

138
Q

Qual a fisiopatologia da cistite?

A

Proliferação de bactérias uropatogênicas da flora fecal no introito uretral com posterior ascensão através da uretra

139
Q

Os principais agentes relacionados à cistite são: (4)

A
  • E. coli (principal agente);
  • Staphylococcus saprophyticus;
  • Klebisiella spp.;
  • Proteus spp;
140
Q

Como é a apresentação clínica da cistite? (5)

A
  • Disúria;
  • Frequência;
  • Urgência;
  • Dor suprapúbica;
  • Hematúria (pode ter)
141
Q

Cistite possui diagnóstico:

A

Clínico

sem necessidade de exames complementares ou cultura, quando não complicada

142
Q

Exames complementares devem ser realizados nos casos duvidosos de cistite.
Qual o principal achado?

A

Leucocitúria

143
Q

Nitrito positivo (não detectado se o paciente estiver em alta ingesta de água) na cistite ocorre apenas quando há infecção por:

A

Enterobacteriaceae

144
Q

Urinocultura é o padrão ouro para o diagnóstico da cistite, porém, é indicada apenas: (5)

A
  • Suspeita de resistência microbiana;
  • Persistência dos sintomas;
  • Recorrencia em até 3 meses do tratamento;
  • Sintomas não característicos;
  • Suspeita de infecção complicada
145
Q

O tratamento empírico da cistite pode ser iniciado após o diagnóstico clínico com os agentes de primeira linha: (2)

A
  • Sulmametoxazol+Trimetoprim 800+160mg VO 12/12h 3 dias;

* Nitrofurantoína 400mg VO 12/12h 5~7 dias

146
Q

Devido à grande disseminação da resistência dos Gram negativos ao Sulmametoxazol+Trimetoprim (utilizado apenas quando a taxa de resistência < 20%), o tratamento de segunda escolha para cistite engloba: (3)

A
  • Fosfomicina 3g VO dose única;
  • Fluoroquinolonas (crescente taxa de resistência) - Ciprofloxacino 500mg VO 12/12h, Ofloxacino, Levofloxacino, Norfloxacino 400mg VO 12/12h - 3 dias;
  • Betalactâmicos (5~7 dias)
147
Q

O que é pielonefrite?

A

Infecção do trato urinário superior e/ou dos rins

148
Q

Pielonefrites são, majoritariamente:

A

Não complicadas

149
Q

As complicações da pielonefrite estão relacionadas a: (2)

A
  • Mal formações do trato urinário;

* Obstrução e alteração funcionais urinária

150
Q

Fatores de risco para pielonefrite: (7)

A
  • Mulheres jovens;
  • Relações sexuais frequentes;
  • Novo parceiro sexual;
  • ITU nos 12 meses anteriores;
  • História materna de ITU;
  • Diabetes;
  • Incontinência
151
Q

Qual a fisiopatologia da pielonefrite?

A

Proliferação de bactérias na bexiga com posterior ascensão através do ureter

152
Q

Os principais agentes relacionados à pielonefrite não complicada são: (4)

A
  • E. coli (principal agente);
  • Staphylococcus saprophyticus;
  • Klebisiella spp.;
  • Proteus spp;
153
Q

Os principais agentes relacionados à pielonefrite complicada são: (10)

A
  • E. coli;
  • Pseudomonas aeruginosa;
  • Klebisiella spp.;
  • Proteus;
  • Citrobacter;
  • Acinetobacter;
  • Morganella;
  • Enterococcus spp.;
  • Staphylococcus aureus;
  • Algumas leveduras
154
Q

Como é a apresentação clínica da pielonefrite? (6)

A
  • Febre (principal sintoma que diferencia da cistite);
  • Calafrios;
  • Dor em flancos;
  • Náusea;
  • Vômito;
  • Hipotensão

(pode cursar com os sintomas da cistite: Disúria; Frequência; Urgência; Dor suprapúbica; Hematúria)

155
Q

Os sintomas da pielonefrite podem progredir evoluindo para: (4)

A
  • Sepse;
  • Choque;
  • IRA;
  • Óbito
156
Q

A pielonefrite pode causar bacteremia em até 30% dos casos, com hemocultura positiva. Quando não há melhora da febre após antibioticoterapia adequada, suspeitar de:

A

Abcessos renais

157
Q

Para o diagnóstico da pielonefrite, clínico e laboratorial, é necessária a realização de ____________ para a determinação do patógeno e posterior ajuste da:

A
  • Urinocultura;

* Terapia antimicrobiana

158
Q

O tratamento da pielonefrite possui como agente de primeira escolha:

A

Fluoroquinolonas: •Ciprofloxacino 500mg VO 12/12h 7 dias;

•Levofloxacino 750mg/dia VO 7 dias

159
Q

O tratamento da pielonefrite não complicada sensível à Ciprofloxacina pode ser feito com uso de:

A

Sulmametoxazol+Trimetoprim 800+160mg VO 12/12h 14 dias

160
Q

Como se faz o manejo da pielonefrite complicada (tratamento parenteral)? (3)

A
  • Fluoroquinolonas;
  • Aminoglicosídeos: Amicaína 15mg/kg/dia IV + Ampicilina 200mg/kg/dia IV 10~14 dias;
  • Betalactâmicos: Ampicilina+Sulbactam, Amoxicilina+Clavulanato, Piperaciclina+Sulbactam, Imipinem, Ceftriaxone (2g/dia IV 10~14 dias)
161
Q

Após início da terapia antimicrobiana para pielonefrite, deve-se sempre checar ____________ para:

A
  • Urinocultura;

* Avaliar sensibilidade

162
Q

Para quais pacientes o tratamento ambulatorial de pielonefrite é recomendado? (2)

A
  • Doença leve/moderada;

* Garantir adequadas hidratação, adesão do tratamento e fácil assistência médica

163
Q

Quais são as drogas de escolha para o tratamento ambulatorial da pielonefrite? (2)

A

Quinolonas:

  • Ciprofloxacino 500mg VO 2x/dias;
  • Levofloxacino 750mg 1x/dia

(em caso de resistência < 10%)

164
Q

Prostatite se refere tanto a anormalidades infecciosas quanto não infecciosas da próstata, sendo muito mais comum as:

A

Anormalidades não infecciosas da próstata

165
Q

Prostatites infecciosas podem ser: (2)

A
  • Agudas;

* Crônicas

166
Q

Prostatite aguda se relaciona com: (3)

A
  • Cistite;
  • Uretrite;
  • ITU (outras)
167
Q

O risco de prostatite aguda aumenta quando: (2)

A
  • Alterações anatômicas e/ou funcionais do trato urinário;

* Instrumentação das vias urinárias (Cateterização, Biópsia, USG prostático)

168
Q

Prostatite crônica bacteriana se relaciona com: (2)

A
  • Episódios frequentes de cistite;

* Curso insidioso

169
Q

Os principais agentes relacionados à prostatite são: (6)

A

Relacionados a cistite e uretrite:

  • E. coli;
  • Proteus;
  • Klebisiella;
  • Enterobacter;
  • Serratia;
  • Pseudomonas aeruginosa
170
Q

No contexto de prostatite por IST (associada a uretrite), pensar nos agentes: (2)

A
  • Neisseria gonorrhoeae;

* Chlamydia trachomatis

171
Q

A instrumentação de vias urinárias está relacionada com prostatite causada por agentes:

A

Multirresistentes

172
Q

Qual a apresentação clínica da prostatite? (9)

A
  • Início abrupto;
  • Febre alta;
  • Calafrio;
  • Mialgia;
  • Disúria;
  • Frequência;
  • Urgência;
  • Urina de aspecto turvo;
  • Dor perineal/pélvica/na ponta do pênis (pode ter)
173
Q

Quais os achados do exame físico prostático na prostatite? (4)

A
  • Quente;
  • Endurecida;
  • Edemaciada;
  • Dolorosa (muito)
174
Q

Por que o exame físico da próstata deve ser feito de forma suave na suspeita de prostatite? (2)

A
  • Dor (intensa);

* Risco de bacteremia

175
Q

Quais os achados laboratoriais da prostatite? (4)

A
  • Leucocitose;
  • Piúria;
  • Bacteriúria;
  • PSA (pode estar aumentado)
176
Q

O marcador PSA não pode ser utilizado para rastreio de câncer dde próstata até passado 1 mês do fim do tratamento de prostatite.
Por que?

A

O marcador PSA pode aumentar na prostatite

177
Q

Como se faz diagnóstico de prostatite? (2)

A
  • Clínico;

* Urinocultura para determinação do germe e terapia adequada

178
Q

O tratamento da prostatite é comumente realizado em ambulatório, a não ser que o paciente apresente sinais de: (2)

A
  • Sepse;

* Descompensação de comorbidades

179
Q

O tratamento empírico da prostatite pode ser iniciado após o diagnóstico clínico com os agentes de escolha: (2)

A
  • Fluoroquinolonas;

* Sulmametoxazol+Trimetoprim

180
Q

O tratamento da prostatite aguda deve ser realizado de: (tempo)

A

2~4 semanas

181
Q

O tratamento da prostatite crônica deve ser realizado de: (tempo)

A

4~6 semanas

182
Q

Qual a melhor opção de tratamento para os casos graves de prostatite?

A

Quinolonas + Aminoglicosídeos + Betalactâmicos

183
Q

O tratamento antimicrobiano para prostatite deve se adequar ao resultado da:

A

Bacterioscopia

184
Q

O tratamento ideal da prostatite por Gram negativos à bacterioscopia é: (4)

A
  • Ciprofloxacino 500mg VO 12/12h;
  • Levofloxacino 750mg VO 1x/dia;
  • Sulmametoxazol+Trimetoprim 800+160mg VO 12/12h;
  • Ceftriaxone 2g/dia IV ± Gentamicina 5mg/kg/dia
185
Q

O tratamento ideal da prostatite por Enterococos à bacterioscopia é: (2)

A
  • Amoxicilina 500mg VO 8/8h;

* Ampicilina 2g 6/6h IV

186
Q

O tratamento ideal da prostatite por Estafilococos à bacterioscopia é: (3)

A
  • Cefalexina 500mg VO 6/6h;
  • Cefazolina 1g IV 8/8h;
  • Vancomicina 15~20mg/kg/dose 8/8h ou 12/12h
187
Q

Como se caracteriza a ITU associada à cateter vesical?

A

•Bacteriúria + Sintomas urinários/sistêmicos

188
Q

Quando a ITU associada à cateter vesical é confirmada pela urinocultura?

A

≥ 1000 UFC

189
Q

O que indica maior dificuldade de tratamento da ITU associada à cateter vesical?

A

Formação de biofilme

190
Q

Qual a única medida preventiva eficaz para ITU associada à cateter vesical?

A

Evitar o uso desnecessário de cateter vesical

191
Q

Os principais agentes relacionados à ITU relacionada à cateter vesical são: (7)

A
  • E coli;
  • Klebisiella spp.;
  • Proteus;
  • Citrobacter;
  • Acinetobacter;
  • Morganella;
  • Pseudomonas aeruginosa
192
Q

Como se faz o manejo da ITU relacionada à cateter vesical? (2)

A
  • Retirada do cateter vesical;

* Tratamento adequado ao resultado da urinocultura por 7~14 dias

193
Q

A candidúria pode ser: (2)

A
  • Assintomática;

* Sintomática

194
Q

Como se faz o diagnóstico da Candiúria Assintomática?

A

Urinocultura

195
Q

Como se faz o manejo da Candidúria Assintomática?

A

Retirada do cateter vesical

196
Q

O uso de antimicrobianos para Candiúria Assintomática apenas é feito para pacientes com fatores de risco para doenças disseminadas.
Quais são eles? (3)

A
  • Neutropenia;
  • Manipulação urológica;
  • Lactentes com baixo peso ao nascer
197
Q

Como se faz o diagnóstico da Candiúria Sintomática? (2)

A
  • Urinocultura;
  • Sintomas (Febre, Calafrios, Dor em flancos, Náusea, Vômito, Hipotensão, Disúria, Frequência, Urgência, Dor suprapúbica, Hematúria)
198
Q

Como se faz o manejo da Candidúria Sintomática/Assintomática+fatores de risco para doença disseminada? (3)

A
  • Retirada do cateter vesical;
  • Fluconazol 200~400mg/dia 14 dias;
  • Anfotericina B
199
Q

Meningite pode ser de etiologia: (2)

A
  • Bacteriana;

* Viral

200
Q

Como se comporta a Meningite Bacteriana?

A

Infecção purulenta aguda no espaço subaracnóide associada à reação inflamatória no SNC

201
Q

As alterações inflamatórias do SNC causadas pela Meningite Bacteriana podem ocasionar: (4)

A
  • Queda do nível da consciência;
  • Convulsões;
  • Aumento da PIC;
  • Isquemia (pode ocorrer)
202
Q

Quando, além das meninges, o espaço subaracnóideo e o parênquima cerebral são envolvidos no processo inflamatório, a enfermidade passa a se chamar:

A

Meningoencefalite

203
Q

Qual é a Tríade Clássica de manifestação clínica da Meningite Bacteriana (95% dos pacientes tem, pelo menos, 2)? (3)

A
  • Febre;
  • Cefaléia;
  • Rigidez de nuca
204
Q

Quais são os principais agentes etiológicos da Meningite Bacteriana Cominutária? (2)

A
  • Pneumococo;

* Meningococo

205
Q

Meningite Bacteriana, sendo uma Emergência médica, necessita como principal objetivo:

A

Iniciar ATB nos primeiros 60 min da admissão do paciente

206
Q

A terapia empírica para Meningite Bacteriana deve sempre conter:
Por que?

A
  • Aciclovir;

* Principal diagnóstico diferencial: Encefalite viral (principal agente: Herpes Simplex Virus)

207
Q

Quais são os principais agentes etiológicos da Meningite Bacteriana em pacientes Neonatos (< 30 dias)? (4)

A
  • Estreptococos do grupo B;
  • E. coli;
  • Klebisiella;
  • Listeria monocytogenes
208
Q

Qual a antibioticoterapia empírica para tratamento da Meningite Bacteriana em pacientes Neonatos (< 30 dias)?

A

Ampicilina + Cefalosporina de 3ª geração (Ceftriaxone, Cefotaxime)

209
Q

Quais são os principais agentes etiológicos da Meningite Bacteriana em pacientes de 1~23 meses? (5)

A
  • Streptococcus pneumoniae;
  • Neisseria meningitidis;
  • Estreptococos do grupo B;
  • Haemophilus influenzae;
  • E. coli
210
Q

Qual a antibioticoterapia empírica para tratamento da Meningite Bacteriana em pacientes de 1~23 meses?

A

Cefalosporina de 3ª geração (Ceftriaxone) + Vancomicina

211
Q

Quais são os principais agentes etiológicos da Meningite Bacteriana em pacientes de 2~50 anos? (2)

A
  • Streptococcus pneumoniae;

* Neisseria meningitidis

212
Q

Qual a antibioticoterapia empírica para tratamento da Meningite Bacteriana em pacientes de 2~50 anos?

A

Cefalosporina de 3ª geração (Ceftriaxone) + Vancomicina

213
Q

Quais são os principais agentes etiológicos da Meningite Bacteriana em pacientes de 50+ anos? (3)

A
  • Streptococcus pneumoniae;
  • Neisseria meningitidis;
  • Listeria monocytogenes
214
Q

Qual a antibioticoterapia empírica para tratamento da Meningite Bacteriana em pacientes de 50+ anos?

A

Cefalosporina de 3ª geração (Ceftriaxone) + Vancomicina + Ampicilina

215
Q

Quais são os principais agentes etiológicos da Meningite Bacteriana em pacientes imunocomprometidos? (4)

A
  • Streptococcus pneumoniae;
  • E. coli;
  • Klebisiella;
  • Listeria monocytogenes
216
Q

Qual a antibioticoterapia empírica para tratamento da Meningite Bacteriana em pacientes imunocomprometidos?

A

Cefalosporina de 3ª geração (Ceftriaxone) + Vancomicina + Ampicilina

217
Q

Quais são os principais agentes etiológicos da Meningite Bacteriana em pacientes submetidos à Neurocirurgia/Trauma penetrante? (3)

A
  • Staphylococcus aureus;
  • Staphylococcus coagulase negativa;
  • Pseudomonas
218
Q

Qual a antibioticoterapia empírica para tratamento da Meningite Bacteriana em pacientes submetidos à Neurocirurgia/Trauma penetrante?

A

Cefalosporina de 4ª geração (Cefepime) + Vancomicina

219
Q

Quais são os principais agentes etiológicos da Meningite Bacteriana em pacientes que sofreram Fratura de base de crânio/Fístula liquórica? (2)

A
  • Streptococcus (vários);

* Haemophilus influenzae

220
Q

Qual a antibioticoterapia empírica para tratamento da Meningite Bacteriana em pacientes que sofreram Fratura de base de crânio/Fístula liquórica?

A

Cefalosporina de 3ª geração (Ceftriaxone) + Vancomicina

221
Q

Quais são os principais agentes etiológicos da Meningite Bacteriana em pacientes com Shunt de LCR? (3)

A
  • Staphylococcus aureus;
  • Staphylococcus coagulase negativa;
  • Pseudomonas
222
Q

Qual a antibioticoterapia empírica para tratamento da Meningite Bacteriana em pacientes com Shunt de LCR?

A

Cefalosporina de 4ª geração (Cefepime) + Vancomicina

223
Q

Na suspeita de Meningite Bacteriana por Streptococcus pneumoniae é sempre indicado como tratamento empírico:

A

Dexametasona 20 min antes ou junto à terapia antimicrobiana e mantida por 4 dias (suspensa caso não seja o agente)

224
Q

Na suspeita de Meningite Bacteriana por picada de carrapato deve ser adicionado ao tratamento empírico:

A

Doxicilina

225
Q

Nos casos de Meningite Bacteriana associada a otite/sinusite/mastoidite deve ser adicionado ao tratamento empírico:

A

Metronidazol

226
Q

Como se faz o manejo da PIC aumentada? (4)

A
Tratamento em centro intensivo:
•Elevação da cabeceira em 30~45º;
•Intubação;
•Hiperventilação;
•Manitol
227
Q

Quais são as etapas para o diagnóstico de Meningite Bacteriana? (3)

A
  • Clínica;
  • Avaliação do LCR;
  • Hemocultura
228
Q

Quais são as indicações para realização de exames de imagem do SNC? (9)

A
  • Alteração do nível de consciência;
  • Imunossupressão;
  • HPP de lesões do SNC;
  • Convulção;
  • Papiledema;
  • Sinal neurológico focal;
  • História de TCE;
  • História de neoplasia;
  • História de sinusite
229
Q

Quais são as contraindicações para realização de Punção Lombar (PL)? (4)

A
  • Hipertensão intracraniana;
  • Trombocitopenia;
  • Diáteses hemorrágicas (incluindo anticoagulação terapêutica);
  • Suspeita de abcesso epidural
230
Q

Caso haja necessidade da realização de exames de imagem no paciente com suspeita de Meningite Bacteriana, deve-se, _____________ (imediatamente/a posteriori), iniciar antibioticoterapia e colher hemoculturas, com realização da PL ___________ (imediatamente/a posteriori).

A
  • Imediatamente;

* A posteriori

231
Q

Quais aspectos são relevantes para o Padrão de LCR?

A
  • Gram/aspecto;
  • Leucócitos;
  • Diferencial;
  • Glicose;
  • GSNC/sangue;
  • Proteínas
232
Q

Qual é o Padrão de LCR normal? (6)

A
  • Gram/aspecto: Ausente/Água de rocha;
  • Leucócitos: < 5;
  • Diferencial: 0 PMN;
  • Glicose: > 40;
  • GSNC/sangue: > 0,4;
  • Proteínas: < 50
233
Q

Qual é o Padrão de LCR na Meningite Bacteriana? (6)

A
  • Gram/aspecto: Presente/Opalescente, Turvo, Purulento;
  • Leucócitos: > 1000;
  • Diferencial: Predomínio PMN;
  • Glicose: < 40;
  • GSNC/sangue: < 0,4;
  • Proteínas: < 200
234
Q

Qual é o Padrão de LCR na Meningite Viral? (6)

A
  • Gram/aspecto: Ausente/Água de rocha;
  • Leucócitos: < 1000;
  • Diferencial: 1~50% PMN;
  • Glicose: > 40;
  • GSNC/sangue: > 0,4;
  • Proteínas: < 200
235
Q

Qual é o Padrão de LCR na Encefalite? (6)

A
  • Gram/aspecto: Ausente/Água de rocha;
  • Leucócitos: Elevados;
  • Diferencial: Predomínio de Mono;
  • Glicose: > 40;
  • GSNC/sangue: > 0,4;
  • Proteínas: > 50
236
Q

Quais são os principais sintomas da Meningite Viral? (4)

A
  • Cefaléia;
  • Febre;
  • Sinais de irritação meníngea;
  • Letargia
237
Q

Na suspeita de Meningite Viral, alterações profundas da consciência (Estupor, Coma), convulsões, déficit neurológico focal e anormalidades de neuroimagem sugerem:

A

Encefalite ou diagnósticos alternativos

238
Q

Quais são os principais agentes etiológicos da Meningite Viral? (4)

A
  • Enterovirus;
  • Herpes Simplex Virus (HSV-2);
  • Arbovírus;
  • HIV
239
Q

Qual o agente etiológico é a principal caus de Meningite Asséptica em adultos?

A

Enterovírus

240
Q

Qual a peculiaridade da Meningite Viral causada por HIV?

A

Paralisia dos V, VII e VIII pares cranianos

241
Q

Meningite Viral, por ser, na maioria dos casos, autolimitada, trata-se com: (2)

A
  • Analgésicos;

* Antitérmicos

242
Q

Quais pacientes com Meningite viral devem ser internados? (5)

A
  • Imunocomprometidos;
  • Alteração do nível de consciência;
  • Crises epiléticas;
  • Perfil atípico de LCR;
  • Sinais focais sugestivos de Encefalite
243
Q

Meningite Viral causada por quais agentes etiológicos merece tratamento com Aciclovir? (3)

A
  • HSV-2;
  • EBV grave;
  • VZV grave
244
Q

Pacientes com déficit humoral da imunidade e Meningite Viral devem receber:(2)

A

•Gamaglobulina IM;
ou
•Imunoglobulina IV

245
Q

Profilaxia para Meningite Viral:

A

Vacina contra Varicela Zoster para maiores de 60 anos

246
Q

O que é Encefalite?

A

Infecção do parênquima cerebral

247
Q

Qual é a Tríade Clássica de manifestação clínica da Encefalite? (3) ?

A
  • Febre;
  • Cefaléia;
  • Alteração do nível de consciência (Confusão, Letargia, Anormalidades do comportamento, Coma)
248
Q

Também pode ser sintoma da Encefalite:

A

Crise convulsiva

249
Q

De etiologia majoritariamente viral, quais os principais agentes causadores de Encefalite? (4)

A
  • HSV-1;
  • VZV;
  • EBV;
  • Arbovírus
250
Q

Positividade deste patógeno da Encefalite ao PCR só positivo após 24~72h:

A

HSV

251
Q

Quais achados à neuroimagem sugerem Encefalite por HSV? (3)

A
  • Áreas hiperintensas nas regiões frontotemporal, cingular, insular em T2 com FLAIR;
  • Áreas hipodensas, com efeito de massa e captação de contraste em TC;
  • Anormalidades do lobo temporal à RNM
252
Q

Quais achados à neuroimagem sugerem Encefalite por VZV?

A

Lesões multifocais de infarto e desmielinização na RNM

253
Q

Quais achados à neuroimagem sugerem Encefalite por CMV? (2)

A
  • Aumento de ventrículos com aumento do sinal nos seus contornos em T2;
  • Captação subependimária em T1
254
Q

Como deve ser o manejo do paciente com Encefalite? (2)

A
  • Paciente internado;
  • Suporte clínico e avaliação da PIC;
  • Aciclovir empírico 10mg/kg 8/8h 14~21 dias (suspenso caso descartados HSV, EBV grave e VZV grave)
255
Q

Quimioprofilaxia da Meningite Meningocócica (Neisseria meningitidis) deve ser feita para quem? (2)

A
  • Caso índice;

* Contatos íntimos 1 semana antes até 24h após o início da terapia adequada

256
Q

O que são “contatos íntimos”? (3)

A
  • Contato prolongado (> 8h);
  • Proximidade (≤ 1m);
  • Exposição direta a secreções (Beijo, Brinquedos, Bebida, Cigarro, IOT, ressussitação boca-a-boca)
257
Q

Como se faz a Quimioprofilaxia da Meningite Meningocócica (Neisseria meningitidis) em adultos não grávidos?

A

Rifampicina 600mg 12/12h 2 dias

258
Q

Como se faz a Quimioprofilaxia da Meningite Meningocócica (Neisseria meningitidis) em mulheres grávidas? (2)

A
  • Azitromicina 500mg dose única;

* Ceftriaxone 250mg IM dose única

259
Q

Como se faz a Quimioprofilaxia da Meningite Meningocócica (Neisseria meningitidis) em crianças > 1 ano?

A

Rifampicina 10mg/kg 12/12h 3 dias

260
Q

Quimioprofilaxia da Meningite por Haemophilus influenzae do tipo B deve ser feita para quem? (2)

A
  • Caso índice;

* Familiares (apenas quando houver criança < 4 anos)

261
Q

Como se faz a Quimioprofilaxia da Meningite por Haemophilus influenzae do tipo B em adultos não grávidos?

A

Rifampicina 600mg 1x/dia 4 dias

262
Q

Como se faz a Quimioprofilaxia da Meningite por Haemophilus influenzae do tipo B em crianças vacinadas?

A

Rifampicina 20mg/kg 1x/dia 4 dias

263
Q

Como se faz a Quimioprofilaxia da Meningite por Haemophilus influenzae do tipo B em crianças não vacinadas? (2)

A
  • Dose de vacina (completar a cartela se < 1 ano);

* Rifampicina 20mg/kg 1x/dia 4 dias

264
Q

Como se faz a Quimioprofilaxia da Meningite Meningocócica (Neisseria meningitidis) em adultos não grávidos?

A

Rifampicina 600mg 12/12h 2 dias

265
Q

Como se faz a Quimioprofilaxia da Meningite Meningocócica (Neisseria meningitidis) em mulheres grávidas? (2)

A
  • Azitromicina 500mg dose única;

* Ceftriaxone 250mg IM dose única

266
Q

Como se faz a Quimioprofilaxia da Meningite Meningocócica (Neisseria meningitidis) em crianças > 1 ano?

A

Rifampicina 10mg/kg 12/12h 3 dias

267
Q

Quimioprofilaxia da Meningite por Haemophilus influenzae do tipo B deve ser feita para quem? (2)

A
  • Caso índice;

* Familiares (apenas quando houver criança < 4 anos)

268
Q

Como se faz a Quimioprofilaxia da Meningite por Haemophilus influenzae do tipo B em adultos não grávidos?

A

Rifampicina 600mg 1x/dia 4 dias

269
Q

Como se faz a Quimioprofilaxia da Meningite por Haemophilus influenzae do tipo B em crianças vacinadas?

A

Rifampicina 20mg/kg 1x/dia 4 dias

270
Q

Como se faz a Quimioprofilaxia da Meningite por Haemophilus influenzae do tipo B em crianças não vacinadas? (2)

A
  • Dose de vacina (completar a cartela se < 1 ano);

* Rifampicina 20mg/kg 1x/dia 4 dias

271
Q

Como se faz a Quimioprofilaxia da Meningite Meningocócica (Neisseria meningitidis) em adultos não grávidos?

A

Rifampicina 600mg 12/12h 2 dias

272
Q

Como se faz a Quimioprofilaxia da Meningite Meningocócica (Neisseria meningitidis) em mulheres grávidas? (2)

A
  • Azitromicina 500mg dose única;

* Ceftriaxone 250mg IM dose única

273
Q

Como se faz a Quimioprofilaxia da Meningite Meningocócica (Neisseria meningitidis) em crianças > 1 ano?

A

Rifampicina 10mg/kg 12/12h 3 dias

274
Q

Quimioprofilaxia da Meningite por Haemophilus influenzae do tipo B deve ser feita para quem? (2)

A
  • Caso índice;

* Familiares (apenas quando houver criança < 4 anos)

275
Q

Como se faz a Quimioprofilaxia da Meningite por Haemophilus influenzae do tipo B em adultos não grávidos?

A

Rifampicina 600mg 1x/dia 4 dias

276
Q

Como se faz a Quimioprofilaxia da Meningite por Haemophilus influenzae do tipo B em crianças vacinadas?

A

Rifampicina 20mg/kg 1x/dia 4 dias

277
Q

Como se faz a Quimioprofilaxia da Meningite por Haemophilus influenzae do tipo B em crianças não vacinadas? (2)

A
  • Dose de vacina (completar a cartela se < 1 ano);

* Rifampicina 20mg/kg 1x/dia 4 dias