Infecção no Paciente Crítico Flashcards
O que é bacteremia?
Infecção da corrente sanguínea (BSI)
Infecção da corrente sanguínea (BSI) pode ser: (2)
- Primária;
* Secundária
Como se caracteriza a Infecção da corrente sanguínea (BSI) Primária?
Foco infeccioso desconhecido
Como se caracteriza a Infecção da corrente sanguínea (BSI) Secundária?
Foco infeccioso localizado
Paciente com BSI Primária, que possui cateter venoso é classificado como:
Infecção da corrente sanguínea relacionada a cateter (CR-BSI)
90% das infecções da corrente sanguínea relacionada a cateter (CR-BSI) são associadas à cateterização:
Central
Os fatores de risco para Infecção da corrente sanguínea relacionada a cateter (CR-BSI) podem ser subdivididos em: (2)
- Relacionados a técnica;
* Relacionados ao paciente
Quais são os fatores de risco para Infecção da corrente sanguínea relacionada a cateter (CR-BSI) relacionados a técnica? (7)
- Punção femoral (próximo à região pélvica);
- Jugular (risco intermediário);
- Duração do cateter (diretamente proporcional);
- Habilidade do médico (pior em múltiplas tentativas);
- Condições de inserção (assepsia);
- Cuidados com o sítio de punção;
- Não adm concomitante de ATB
Quais são os fatores de risco para Infecção da corrente sanguínea relacionada a cateter (CR-BSI) relacionados ao paciente? (7)
- Imunossupressão;
- Queimadura (lesão da barreira física);
- Desnutrição;
- Extremos de idade;
- BSI prévia;
- Nutrição parenteral total (meio lipídico propenso à proliferação microbiana);
- Hemodiálise (cateter de calibre e óstio grossos)
Quais são os fatores de risco para infecção fúngica relacionada a cateter? (7)
- Nutrição Parenteral Total (NPT);
- Uso de ATB de amplo espectro;
- Neoplasias hematológicas;
- Transplantes;
- Punção de veia femoral;
- Cândida isolada em outros sítios;
- Cirurgia abdominal complicada
Quais são as fontes de infecção do cateter? (3)
- Material infundido;
- Hub;
- Óstio da pele
Quais são os principais agente etiológicos da Infecção da corrente sanguínea relacionada a cateter (CR-BSI)? (8)
- Estafilococos coagulase negativa (31%);
- Estafilococos áureos (20%);
- Enterococo (9%);
- Cândida (9%);
- Klebisiela (8%);
- Enterobacter (8%);
- Gram negativos (15%);
- Pseudomonas (3%)
Quando suspeitar de Infecção da corrente sanguínea relacionada a cateter (CR-BSI)? (5)
- Febre;
- Sinais de sepse (hipotensão, taquipneia, redução da consciência);
- Hemoculturas positivas com germes típicos;
- Aspecto do sítio de punçaõ (hiperemia e pus);
- Ausência de outro foco infeccioso
Quais são as contraindicações para antibiótico terapia na suspeita de Infecção da corrente sanguínea relacionada a cateter (CR-BSI)? (3)
- Ponta de cateter positiva sem sinal de infecção (apenas colonização);
- Cultura positiva de cateter e negativa de sangue periférico;
- Flebite sem sinais clínicos de infecção
Qual o processo diagnóstico para Infecção da corrente sanguínea relacionada a cateter (CR-BSI)?
Hemocultura periférica positiva + Cultura de cateter/ponta de cateter positiva
Quando o diagnóstico de Infecção da corrente sanguínea relacionada a cateter (CR-BSI) é confirmado? (2)
•Mesmo organismo na hemocultura periférica e no cateter/ponta do cateter;
ou
•Mesmo organismo na hemocultura periférica e no cateter/ponta do cateter, respeitando os critérios quantitativos e de tempo de positividade (cutura de cateter deve crescer 3x+ e 2h antes do que a hemocultura periférica)
Qual o processo diagnóstico para Infecção da corrente sanguínea relacionada a cateter (CR-BSI) pelo CDC? (3)
- Não valorização da cultura de cateter/ponta de cateter;
- ≥1 hemocultura periférica positiva para germes típicos sem infeção em outros locais;
- Presença de ≥1 sinal/sintoma significativo
Quais são os sinais/sintomas significativos para o diagnóstico de Infecção da corrente sanguínea relacionada a cateter (CR-BSI) pelo CDC? (4)
- Febre > 38º;
- Calafrio;
- Hipotensão;
- Patoógeno não relacionado a infecções de outros sítios (se comensal, deve estar presente em +2 culturas colhidas em ocasiões diferentes)
Como se faz o manejo da Infecção da corrente sanguínea relacionada a cateter (CR-BSI)? (3)
- Remoção do cateter;
- Troca por guia em situações extremas;
- ATB sistêmico (quando indicado)
Em que consiste a “Antibiotic lock therapy”, método para esterilizar o lúmen do cateter?
Qual o seu objetivo?
- Instilação de altas concentrações de antibióticos no lúmen do cateter durante longos períodos de tempo;
- Prevenir CR-BSI
Para quem se indica “Antibiotic lock therapy”?
Pacientes com CR-BSI que envolvam cateteres de longo prazo, sem sinais de saída ou infecção de túnel, que devem ser mantidos
Em infecções por quais organismos a “Antibiotic lock therapy” é proibitiva? (2)
- Estafilococos aureos;
* Fungos
Para a CR-BSI, a terapia com antibiótico deve ser utilizada em conjunto com:
Terapia antimicrobiana sistêmica
O que significa Bacteremia persistente?
Hemocultura positiva após 72h da remoção do cateter e de antibioticoterapia adequada
O que se deve excluir para o diagnóstico de Bacteremia persistente? (3)
- Tromboflebite séptica;
- Endocardite infecciosa;
- Foco metastático
Como manejar a Bacteremia persistente?
Prolongar ATB
Paciente 68 anos internado há 30 dias no CTI com choque cardiogênico evolui com sepse pelo cateter.
Conduta:
Cefepime/Meropenem + Vancomicina
Paciente clinicamente estável, afebril após retirada de CVP, obtém hemocultura positiva para Cândida krusei.
Conduta:
Caspofungina
Por que tratar fungemia em pacientes críticos?
Fator independente de mortalidade
Paciente evolui afebril e estável após retirada de CVP e cultura positiva para estafilococos coagulase negativa.
Conduta:
Observação clínica
+ Repetir hemocultura (se piorar, Vancomicina)
Paciente internado há 15 dias no CTI para implante de CDI evolui com febre, sem sepse e hemocultura + cultura de ponta de cateter positivas para estafilococos aureos.
Conduta:
Daptomicina + ECOTE após 5~7 dias (para excluir endocardite)
Paciente jovem, previamente hígido, internado no CTI por politrauma evolui com CR-BSI devido a Enterococos faecium.
Conduta:
Vancomicina
(ECOTE caso sinais e sintomas de endocardite;
Enterococos dificilmente levam a endocardite - faecium < faecalis)
Endocardite sem associação com CR-BSI.
Conduta:
Gentamicina + Ceftriaxone
O que é pneumonia?
Infecção do parênquima pulmonar
As pneumonias são divididas em: (2)
- Comunitária (PAC);
* Nosocomial/Hospitalar
Quando a pneumonia é considerada comunitária? (2)
•Adquirida na comunidade;
ou
•Tempo de internação < 48h
Quando a pneumonia é considerada nosocomial/hospitalar?
Tempo de internação ≥ 48h
Casos especiais de nosocomial/hospitalar: (4)
- DRC em hemodiálise;
- Residência em asilo;
- Tratamento de escara;
- Internação nos últimos 90 dias
Quais são os agentes etiológicos mais frequentes da PAC? (4)
- Pneumococo (1/3 dos casos);
- Micoplasma (> prevalência am pacientes ambulatoriais e internados não-UTI);
- Haemophilus (pacientes ambulatoriais);
- Stafilococcus aureus (> prevalência am pacientes internados UTI)
Assim como Cândida, Estafilococos Coagulase negativa:
Não causam pneumonia
A PAC pode ser classificada em: (3)
- Típica;
- Atípica;
- Especial
Como se caracteriza a PAC típica? (5)
- Início agudo;
- Febre alta;
- Tosse produtiva;
- Consolidação alveolar (RX);
- Maior facilidade de definir o agente etiológico
Quais são os principais agentes etiológicos da PAC típica? (7)
- Pneumococo;
- Haemófilo;
- Estafilococo aureus;
- Estreptococo do grupo A;
- Moraxela;
- Anaeróbicos;
- Gram negativos
Como se caracteriza a PAC atípica? (7)
- Início subagudo;
- Febre moderada;
- Tosse seca;
- Quadros sintomáticos extrapulmonares;
- Infiltrado intersticial;
- Dissociação clínico-radiológica;
- Rara definição do agente etiológico
Quais são os principais agentes etiológicos da PAC atípica? (3)
- Legionela;
- Micoplasma;
- Clamídia
A PAC especial acomete as populações especiais. São elas: (2)
- Idosos;
* Imunossuprimidos
Quais são os principais agentes etiológicos da PAC especial? (5)
- Influenza;
- VSR;
- TB;
- Fungos;
- CA-MRSA (ferimento como possível porta de entrada)
Qual condição clínica está, principalmente, relacionada com PAC por Haemofilos influenza?
Diabetes
Diabetes está relacionada com PAC causada, principalmente, por qual agente?
Haemofilos influenza
Qual condição clínica está, principalmente, relacionada com PAC por Klebisiella pneumoniae?
Etilismo
Etilismo está relacionada com PAC causada, principalmente, por qual agente?
Klebisiella pneumoniae
Qual condição clínica está, principalmente, relacionada com PAC por Moraxela catarrhalis?
DPOC
DPOC está relacionada com PAC causada, principalmente, por qual agente?
Moraxela catarrhalis
Qual condição clínica está, principalmente, relacionada com PAC por Pseudomonas aeruginosa?
Lesão estrutural grave (Fibrose Cística)
Lesão estrutural grave (Fibrose Cística) está relacionada com PAC causada, principalmente, por qual agente?
Pseudomonas aeruginosa
Quais exames complementares são utilizados para avaliação de PAC? (8)
- SaO2 (papel prognóstico);
- Ureia (sinal de gravidade);
- Hemograma (evolução e prognóstico);
- Bioquímica;
- PCR (dignóstico e evolução);
- Procalcitonina (gravidade e etiologia bacteriana, queda expressiva sugere possível suspensão de antibióticos);
- Exame de escarro (< 10 células epiteviais e > 25 PMN por campo);
- Hemocultura
Quando investigar antígenos urinários (Pneumococo e Legionela) no diagnóstico da PAC? (2)
- Quando moderada/grave;
* Pacientes já em uso de antibióticos
Quais são os diagnósticos diferenciais de PAC? (9)
- Edema pulmonar;
- TEP (infarto pulmonar);
- Neoplasia;
- Inflamação secundária (BOOP);
- Hemorragia pulmonar;
- Atelectasia;
- Reação medicamentosa;
- Vasculite pulmonar;
- Pneumonite actínica
Qual o escore de avaliação de gravidade da PAC/
CURB-65
O escore de CURB-65 para avaliar a probabilidade de morte e o local de tratamento utiliza 5 critérios, cada um valendo 1 ponto.
Quais são eles?
- Confusão mental;
- Ureia > 50mg/dl;
- FR ≥ 30irpm;
- PAS < 90mmHg ou PAD ≤ 60mmHg;
- ≥ 65 anos
Como se caracteriza a PAC leve, de acordo com o escore de CURB-65? (3)
- 0~1 pontos;
- Mortalidade baixa (1,5%);
- Tratamento ambulatorial
Como se caracteriza a PAC moderada, de acordo com o escore de CURB-65? (3)
- 2 pontos;
- Mortalidade intermediária (9,2%);
- Considerar tratamento hospitalar
Como se caracteriza a PAC grave, de acordo com o escore de CURB-65? (3)
- ≥3 pontos;
- Mortalidade alta (22%);
- Tratamento hospitalar (escore 4~5, avaliar internação em UTI)
Além do escore de CURB-65, quais outros parâmetros devem ser avaliados para definir o local de tratamento do paciente com PAC? (4)
- Presença de doenças associadas;
- Grau de oxigenação e comprometimento radiológico;
- Fatores sociais e cognitivos;
- Fatores econômicos
Como o grau de oxigenação e o comprometimento radiológico influenciam na definição o local de tratamento do paciente com PAC? (2)
- SpO2 < 90% indica internação;
* Extensão radiológica do derrame pleural sugere Empiema
O que é Empiema?
Acúmulo de pus na cavidade pleural
Quais fatores de risco sociais e cognitivos influenciam na determinação do local de tratamento do paciente com PAC? (2)
- Ausência de familiar/cuidador no domicílio sugere necessidade de observação da resposta ao tratamento;
- Capacidade de entendimento da prescrição
Exepmlo de fator econômico que influencia na definição o local de tratamento do paciente com PAC:
Acesso aos medicamentos
Quais são os preditores de resistência antimicrobiana na PAC? (3)
- Internação recente;
- Doença pulmonar estrutural (Bronquiectasia);
- Imunossupressão
Vale ressaltar que a escolha inicial incorreta dos antimicrobianos _______ (aumenta/diminui) significativamente a morbimortalidade dos pacientes, em comparação àqueles que fizeram o esquema terapêutico correto
Aumenta
O esquema antimicrobiano ideal para o tratamento da PAC é definido por 2 fatores relacionados ao paciente.
Quais são eles?
- Local de admissão;
* Estado do paciente
Qual o esquema antimicrobiano (classe) ideal para tratamento de paciente ambulatorial com PAC, previamente hígido? (2)
- Macrolídeo;
- Betalactâmico (considerar possibilidade de falha: 1 em 14 para tratados com Amoxacilina, Azitromicina e Claritromicina de liberação rápida)
Qual o esquema antimicrobiano (classe) ideal para tratamento de paciente ambulatorial com PAC, na presença de doenças associadas? (2)
- Quinolona (Levofloxacina 750mg/Ciprofloxacina);
* Betalactâmico + Macrolídeo
Qual o esquema antimicrobiano (classe) ideal para tratamento de paciente ambulatorial com PAC, que já utilizou antibióticos nos últimos 3 meses? (2)
- Quinolona;
* Betalactâmico + Macrolídeo
Qual o esquema antimicrobiano (classe) ideal para tratamento de PAC em paciente internado não grave sem risco de Pseudomonas sp.?
Betalactâmico + Quinolona/Macrolídeo
Qual o esquema antimicrobiano (classe) ideal para tratamento de PAC em paciente admitido em UTI com risco de Pseudomonas sp.?
Betalactâmico (Antipneumococo/pseudomonas: Piperaciclina+Tazobactan, Cefepime, Imipenem e Meropenem) + Quinolona (Levofloxacina 750mg/Ciprofloxacina)
Falência terapêutica para PAC pode ser dividida em: (2)
- Precoce (< 72h);
* Tardia (≥ 72h)
O que a falência terapêutica precoce (< 72h) para PAC sugere? (9)
- Gravidade da apresentação da doença;
- Microorganismo não tratado;
- Patógenos incomuns (Micobactérias, Virus, Nocardia sp., Fungos);
- Resistência antimicrobiana;
- Complicação infecciosa;
- Outra causa pulmonar (Empiema, Derrame parapneumônico);
- Metástases de outras infecções (Endocardite, Meningite, Artrite);
- Causa não infecciosa;
- Diagnóstico incorreto (TEP, SDRA, Vasculite)
O que a falência terapêutica tardia (≥ 72h) para PAC sugere? (4)
- Complicação infecciosa;
- Superinfecção hospitalar;
- Exacerbação de doença subjacente;
- Causa não infecciosa (TEP, IAM)
Quais as complicações locais da PAC? (2)
- Derrame pleural;
* Abcesso
Como se faz o manejo do derrame pleural não complicado na PAC?
Toracocentese + Antibioticoterapia
Como se faz o manejo do derrame pleural complicado (acomete pelo menos hemitórax inteiro e/ou glicose < 60, pH < 7,2 e LDH > 1000 ) na PAC?
Antibioticoterapia prolongada + Toracotomia
também indicado no Empiema, com aspecto macroscópico de pus e presença de bactéria no fluido
Como se faz o manejo do abcesso pleural na PAC? (3)
- Antibioticoterapia prolongada (> 3 semanas), com cobertura para anaeróbios;
- Cirurgia
Quando considerar cirurgia para o manejo do abcesso pleural na PAC? (3)
- Não melhora com tratamento clínico;
- Cavitação > 6cm;
- Possibilidade de tumor
A pneumonia nosocomial/hospitalar pode ser: (2)
•Precoce: até o 4º dia de internação; •Tardia: a partir do 5º dia de internação
Um caso de pneumonia nosocomial/hospitalar é a Pneumonia Associada à Ventilação Mecânica (PAVM), que também pode ser: (2)
- Precoce: até 48h após extubação;
* Tardia: após 96h da extubação
Quem acomete 10~20% dos pacientes submetidos à VM por mais de 48h e aumenta de 2~4x a mortalidade e o tempo de internação no CTI, além do custo?
PAVM
Por que PAVM é considerada de
difícil diagnóstico? (2)
Associada com maior comorbidade e doença de base do paciente;
•Pior qualidade técnica dos exames de imagem
Quais são os principais germes envolvidos na PAVM? (3)
- Pseudomonas;
- Klebisiela;
- Estafilococos aureos
Para diagnóstico da PAVM, deve-se ter Infiltrado persistente/novo no RX tórax sem outra causa somado a pelo menos 2: (4)
- Secreção endotraqueal purulenta;
- Aumento da necessidade de O2 (FiO2);
- Febre > 38º;
- Leucocitose/Leucopenia••••••••
Antes da antibiotico terapia, a suspeita de PAVM requer:
Colheta de secreção
Qual escala diagnóstica é utilizada para avaliação da PAVM?
Escore de CPIS
O que o escore de CPIS leva em consideração? (6)
- Temperatura;
- Leucometria;
- Secreção traqueal;
- Índice de oxigenação (PaO2/FiO2);
- Radiografia do tórax;
- Cultura semiquantitativa do aspirado traqueal
Como a temperatura influencia no Escore de CPIS? (3)
- 36,5~38,4 + 0 pontos;
- 38,5~38,9 + 1 ponto;
- ≤36/≥39 + 2 pontos
Como a leucometria influencia no Escore de CPIS? (2)
- 4000~11000 + 0 pontos;
* <4000/>11000 + 1 ponto (se bastões ≥ 500 + 1 ponto)
Como a secreção traqueal influencia no Escore de CPIS? (2)
- < 14 + 0 pontos;
* ≥ 14 + 1 ponto (se purulenta + 1 ponto)
Como o índice de oxigenação (PaO2/FiO2) influencia no Escore de CPIS? (2)
- > 240/SARA + 0 pontos;
* ≤ 240 sem SARA + 2 pontos
Como a radiografia de tórax influencia no Escore de CPIS? (3)
- Sem infiltrado + 0 pontos;
- Infiltrado difuso + 1 ponto;
- Infiltratdo localizado + 2 pontos
Como a cultura semiquantitativa do aspirado traqueal influencia no Escore de CPIS? (2)
- Cultura de bactérias patogênicas ≤ 1 + 0 pontos;
* Cultura de bactérias patogênicas > 1 + 1 ponto (se mesma bactéria no Gram + 1 ponto)
O Escore de CPIS é positivo para PAVM quando pontua:
≥ 6
O esquema antimicrobiano utilizado para o manejo de PAH e PAVM leva em consideração:
Presença de fatores de risco para patógenos resistentes
Quem são os pacientes considerados baixo risco para patógenos resistentes? (3)
- Tempo de internação < 5 dias;
- Sem uso de ATB nos últimos 15 dias;
- Sem outros fatores de risco (Neurocirurgia, Corticoide, VM prolongada, SARA)
Quais são os agententes etiológicos da PAH/PAVM mais comuns em pacientes considerados baixo risco para patógenos resistentes? (8)
- S. pneumoniae;
- H. influenzae;
- S. aureus;
- Oxa-S;
- E. coli;
- K. pneumoniae;
- Enterobacter sp.;
- S. marcescens
Como se faz o manejo da PAH/PAVM em pacientes considerados baixo risco para patógenos resistentes? (3)
- Betalactâmico não antipseudomonas + inibidor de betalactamase;
- Fluoroquinolonas;
- Cefalosporina de 3ª geração não antipseudomonas
Quem são os pacientes considerados alto risco para patógenos resistentes? (3)
- Tempo de internação ≥ 5 dias;
- ATB nos últimos 15 dias;
- Fatores de risco adicionais (Neurocirurgia, Corticoide, VM prolongada, SARA)
Quais são os agententes etiológicos da PAH/PAVM mais comuns em pacientes considerados alto risco para patógenos resistentes? (6)
- Pseudomonas aeruginosa;
- Acinetobacter sp.;
- Strenotrophomonas maltophillia;
- Enterobactérias multirresistentes;
- S. auereus;
- Oxa-R
Como se faz o manejo da PAH/PAVM em pacientes considerados alto risco para patógenos resistentes? (3)
- Betalactâmico antipseudomonas (Piperaciclina/Ceftozolane+Tazobactam, Ceftazidime, Cefepime, Imipenem e Meropenem) + inibidor de betalactamase;
- Cefalosporina de 4ª geração;
- Carbapenêmicos;
- Quinolonas antipseudomonas (Ciprofloxacina);
- Aminoglicosídeos (evitados em idosos e disfunção renal)/Monobactâmicos + Glicopeptídeos (Teicoplanina - antiestafilocócica)/Oxazolidinonas/Estreptograminas
Combinação de antibioticoterapia em PAVM: (3)
•Cefalosporina antipseudomonas (Cefepime, Ceftazidime)/Carbapenêmicos antipseudomonas (Imipinem, Meropenem)/Betalactâmicos+inibidor de betalactamase (Piperadilim+Tazobactam);
+
•Fluoroquinolona antipseudomonas (Ciprofloxacina, Levofloxacina)/Aminoglicosídeo (Amilacina, Gentamicina, Tobramicina);
+
•Linezolida/Vancomicina
(terapia com aressol para PAVM por Gram negativos)
Quais são os métodos profiláticos para PAVM? (9)
- Lavagem das mãos com Clorexidina (mais importante);
- Cabeceira elevada (30~45º);
- Higiene oral;
- TOT (aspiração supraglótica, cuff pressure);
- Evitar troca de circuito de ventilador (apenas por mudança de paciente ou presença de sólido aspirado);
- Preferência por circuito fechado;
- Umidificação da via aérea (troca de filtro a cada 5~7 dias);
- Protocolos de sedação e desmame;
- Política de transfusão
Paciente internado por pancreatite evolui com SARA associada à PAVM.
Conduta:
Piperaciclina+Tazobactam + Teicoplanina
terapia antipseudomonas/estafilocócica