Síndrome Ictérica Flashcards
Hiperbilirrubinemia Indireta - Causas
Hemólise
Distúrbios Metabólicos (Gilbert, Crigler-Najjar)
Drogas
Anemia Hemolítica - Achados
Palidez
LDH aumentado
Reticulocitose (VCM aumentado)
Diminuição da haptoglobina
Anemia Hemolítica - Achados de Hemólise Intravascular
Hemoglobinúria
Hemoglobinemia
Hemossiderinúria
Hiperbilirrubinemia Direta - Causas
Síndrome hepatocelular
Síndrome colestática
Síndrome hepatocelular - Causas
Hepatites virais Hepatite autoimune Doença de Wilson Álcool Drogas (paracetamol, isoniazida) Distúrbios metabólicos (Rotor, Dubin Johnson)
Síndrome colestática (intra-hepática) - Causas
Hepatite A
Cirrose biliar primária
Gravidez
Síndrome colestática (extra-hepática) - Causas Benignas
Coledocolitíase
Síndrome de Mirizzi
Estenose pós operatória
Colangite biliar primária
Síndrome colestática (extra-hepática) - Causas Malignas
Colangiocarcinoma
Tumores periampulares
Achado mais característico da síndrome colestática
Prurido
Tríade da Colestase
Icterícia
Acolia fecal
Colúria
Regra prática 1 - Aumento de transaminases > 10x
Síndrome hepatocelular
Regra prática 2 - Aumento de fosfatase alcalina 4x
Síndrome colestática
Regra prática 3 - Nível de transaminases > 1000 U/L e TGP > TGO
Hepatite viral aguda (muito sugestivo)
Regra prática 4 - TGO > 2x TGP
Hepatite alcoólica
Síndrome de Gilbert - Fisiopatologia
Atividade diminuída da Glucoroniltransferase
Síndrome de Gilbert - Clínica
Icterícia + NADA
Síndrome de Gilbert - Gatilhos
Infecção
Jejum
Exercício
Síndrome de Gilbert - Bilirrubina
Aumentada, mas sempre menor do que 4
Síndrome de Gilbert - Epidemiologia
8% da população
Começa na adolescência
Sexo masculino
Síndrome de Gilbert - Tratamento
Não precisa
Fenobarbital melhora
Dieta hipercalórica
Síndrome de Crigler Najjar - Fisiopatologia
Deficiência grave de Glucoroniltransferase
Síndrome de Crigler-Najjar - Clínica
Icterícia (com risco de Kernicterus) até o 3 dia de vida
Síndrome de Crigler-Najjar - Tipo 1
Deficiência Total (18-45 de BI)
Kernicterus
Síndrome de Crigler-Najjar - Tipo 2
Deficiência parcial (6-25 de BI)
Síndrome de Crigler-Najjar - Tratamento
Tipo 1 - transplante
Tipo 2 - fenobarbital
Síndrome de Dubin-Johnson - Fisiopatologia
Defeito na excreção
Aumento da BD
Síndrome de Dubin-Johnson - Desencadeantes
Anticoncepcionais
Síndrome de Dubin-Johnson - Diagnóstico
Coproporfirina urinária normal
Componente principal: coproporfirina I
Síndrome de Rotor - Diagnóstico
Coproporfirina aumentada
Predomínio coproporfirina I
Hepatite Aguda - Definição
< 6 meses
Hepatite Crônica - Definição
> 6 meses
Hepatite Fulminante - Definição
Encefalopatia < 8 semanas
Hepatites Virais - Incubação
Hepatite A: 4 semanas
Hepatite B e D: 8-12 semanas
Hepatite C: 7 semanas
Hepatite E: 5-6 semanas
Hepatites Virais - Complicações
Hepatite A: Padrão Colestático Hepatite B: Hepatite Fulminante (1% dos casos, é a que mais evoluí para esse quadro) Recorrência Crônica (B/C) Reações autoimunes (B/C)
Hepatites Virais - Histologia
Necrose periportal ("em ponte") Pode ter lesão em saca-bocado
Hepatite B - Vírus
DNA (único)
Hepatite B - Qual informação extrair do HBcAg?
Contato com vírus selvagem
Hepatite B - Possibilidade 1 (HBsAg positivo)
Tem hepatite B (não tem como saber se é aguda ou crônica)
Hepatite B - Possibilidade 2 (HBsAg negativo)
Pode ou não ter
Hepatite B - Possibilidade 1 (Anti-HBc total negativo)
Nunca teve hepatite B (na prova!)
Hepatite B - Possibilidade 2 (Anti-HBc total positivo)
Teve contato com o vírus
IgM + = Hepatite B aguda
IgM - = Hepatite B antiga (não sabe se curou)
Hepatite B - Anti-HBs +
Curou ou vacinado
Hepatite B - Mutante Pré-Core
Falha na síntese de HBeAg (prognóstico pior)
HBsAg + / Aumento de Transaminases / HBeAg -
Confirmação: DNA HBV
Maior risco de hepatite fulminante, cirrose, câncer
Hepatite B - Evolução Benigna
Assintomática
Anictérica/Ictérica
95% de cura em adultos
Hepatite B - Evolução Ruim
Fulminante 1% Crônica: 1-5% Adultos 20-30% Crianças 90% RN
Hepatite B - Outros achados
PAN
GN membranosa
Gianotti-Crosti
Hepatite B - Transmissão
Sexual (mais importante)
Vertical
Percutânea
Hepatite B - Transmissão Vertical
Maior risco se HBeAg+
Maior risco no parto
Hepatite B - Transmissão Vertical (Manejo)
Não é indicação absoluta de cesariana
Aleitamento materno liberado
Imunoglobulina até 12h + Vacina
Fazer tenofovir na mãe a partir do 3º trimestre (HbEAg + ou TGP 2x ou 200.000 mil cópias)
Hepatite B - Profilaxia Pré-Exposição
Vacina 3 doses (0, 1, 6)
Hepatite B - Vacina (Esquemas Especiais)
Imunodeprimido IRC (todo ano) Transplantados
Fazem 4 doses dobradas (0, 1, 2, 6)
Hepatite B - Anti-HBs (-) < 2 meses
Revacinar
Hepatite B - Anti-HBs (-) > 2 meses
Fazer 1 dose e medir de novo
Hepatite B - Profilaxia Pós Exposição
Ig (Hiperimune):
Infecção perinatal
Vítimas de violência sexual e acidente biológico (não vacinados)
Imunodeprimido exposto (mesmo vacinado)
Hepatite D - Coinfecção
D e B agudas (não aumenta risco de cronificar)
Hepatite D - Superinfecção
B crônica com D aguda (risco de hepatite fulminante de 20% e de cirrose)
Hepatite D - Epidemiologia
Mediterrâneo e Amazônia
Associação com anti-LKM3
Hepatite A - Isolamento
7-15 dias (após aparecimento a icterícia)
Hepatite A - Hepatite Fulminante
0,3% (mais chance no adulto)
Hepatite A - Profilaxia Pré-Exposição
> 1 ano: vacina aos 12 e 18 meses
MS: uma dose aos 15 meses
Hepatite A - Profilaxia Pós-Exposição
Imunoglobulina nos menores de 1 ano (dura 3 meses)
Vacina em até 14 dias em maiores de 1 ano
Hepatite E - Grávidas
Fulminante em 20%
Hepatite C - Evolução
Crônica em 80-90% dos casos
Não faz forma fulminante
Hepatite C - Manifestações Extra-Hepáticas
Crioglobulinemia mista tipo II
GN Mesangiocapilar
Líquen plano
Porfiria cutânea tarda
Hepatite C - Anticorpos
Associação com anti-LKM 1 (igual hepatite autoimune)
Anti-HCV
Hepatite C - Diagnóstico Definitivo
PCR do RNA
Hepatite C - Tratamento da Hepatite Aguda
Sempre tratar
Hepatite Autoimune - Diagnóstico
Excluir vírus, álcool, drogas
FAN positivo
Hipergamaglobulinemia (IgG) > 2,5 g/dl
Hepatite Autoimune - Tipo 1
Mulher jovem
FAN +
Antimúsculo Liso (AML) +
Hepatite Autoimune - TIpo 2
Homens
Anticorpo anti-LKM 1
Anticitosol hepático 1
Hepatite Autoimune - Tratamento
Corticoide
Azatioprina
Colangite Biliar Primária - Quadro Clínico
Astenia/Fagida Prurido Icterícia Xantelasma Esteatorreia/Deficiência de Vitaminas Lipossolúveis Hiperpigmentação cutânea
Colangite Biliar Primária - Epidemiologia
Mulher de meia idade
Colangite Biliar Primária - Laboratório
Aumento de FA/GGT
Anti-mitocôndria
Colangite Biliar Primária - Tratamento
Ácido ursodexosicólico
Transplante
Em caso de colestase, qual primeiro exame a ser solicitado?
USG (Sempre!), localiza grosseiramente a obstrução
Cálculo Amarelo - Características
Mais comum (80%) Colesterol (radiotransparente) Risco maior: mulheres, obesidade e doença ileal
Cálculo Preto - Características
Bilirrubinato de Cálcio
Risco maior: hemólise, cirrose, doença ileal
Cálculo Castanho - Características
Mais raro e único primário da via biliar
Risco: colonização bacteriana devido obstrução
Colelitíase - Quadro Clínico
Maioria assintomático
Dor < 6 h, geralmente após refeição gordurosa
Colelitíase - USG
Imagem hiperecogênico + sombra acústica posterior (cálculo na vesícula)
Colelitíase - Pacientes Sintomáticos
Colecistectomia Videolaparoscópia
Colelitíase - Quando o operar os assintomáticos?
Vesícula em porcelana Associação com pólipo Cálculo > 2,5-3 cm Anemia hemolítica Vesícula dupla
Colecistite Aguda - Quadro clínico (LOCAL)
Dor > 6 horas
Sinal de Murphy
Sem icterícia
Colecistite Aguda - Quadro clínico (SISTÊMICO)
Febre
Leucocitose
Aumento de PCR
Colecistite Aguda - Diagnóstico
De escolha: USG
Padrão-ouro: Cintilografia biliar
Outros: ColangioRM, TC
Colecistite Aguda - Tratamento
ATB
Colecistectomia Videolaparoscópica precoce (72 horas)
Colecistite Aguda - Complicações
Empiema
Gangrena
Colecistite Enfisematosa
Colecistite Enfisematosa - Qual grupo mais afetado?
Homem diabético
Colecistite Enfisematosa - Agente
Clostridium sp. (perfrigens o principal)
Colecistite Enfisematosa - Sinal Radiológico
Ar na vesícula e na parede
Colecistite Alitiásica - Qual grupo mais afetado?
Doentes graves (CTI, disfunção orgânica, VM, NPT)
Colecistite Aguda Grave - Tratamento
Colecistostomia Percutânea
Coledocolitíase - Clínica
Icterícia flutuante (intermitente)
Vesícula não-palpável
Coledocolitíase - Diagnóstico
Início: USG
Melhores: ColangioRM (sem contraste), USG endoscópico e CPRE
Coledocolitíase - Probabilidade Alta de Litíase
Muita forte
USG com cálculo no colédoco
Colangite aguda
Forte
Bilirrubina total > 4
Bilirrubina total 1,8-4 + Colédoco > 6mm
Coledocolitíase - Probabilidade Moderada de Litíase
Idade > 55 anos
Clínica de pancreatite biliar
Bioquímica hepática alterada
Coledocolitíase - Probabilidade Alta (Manejo)
CPRE
Coledolitíase - Probabilidade Moderada (Manejo)
ColangioRM
USG endoscópico
Colangiografia Intraoperatória
CPRE - Terapêutica
Esficterectomia
Dilatação papilar com balão
Terapia intraductal
Quando realizar Derivação Biliodigestiva?
Colédoco muito dilatado (> 1,5-2 cm)
Múltiplos cálculos (> 6)
Cálculo intra-hepático
Coledocolitíase primária
Colangite Aguda - Tríade de Charcot
Febre
Icterícia (Colestática)
Dor abdominal
Colangite Aguda - Pêntade de Reynalds
Charcot + Hipotensão + Redução do Nível de Consciência
Colangite Aguda - Tratamento da Não Grave
ATB
Drenagem biliar eletiva
Colangite Aguda - Tratamento da Grave
ATB
Drenagem biliar de emergência (imediata)
Colangite Aguda - Obstrução Alta
Drenagem transhepática percutânea
Colangite Aguda - Obstrução Baixa
CPRE
Diagnóstico Diferencial de Colestase com Vesícula Palpável
CA de Cabeça de Pâncreas
CA de Ampola de Vater
Colangiocarcinoma distal
CA de duodeno
Tumores Periampulares - Quadro Clínico
Icterícia colestática progressiva
Vesícula de Courvoisier
Emagrecimento
Tumores Periampulares - Diagnóstico
Início: USG abdome
Padrão-ouro: TC de abdome
Tumores Periampulares - Complicação
Colangite Aguda
Tumores Periampulares - Tratamento
Cirurgia de Whipple (Duodenopancreatectomia)
Câncer de Cabeça do Pâncreas - Tipo Histológico mais Comum
Adenocarcinoma Ductal
Câncer de Cabeça do Pâncreas - Marcador Tumorar
CA 19-9
Câncer da Ampola de Vater - Clínica característica
Alívio da icterícia + melena (Diagnóstico diferencial com Coledocolitíase)
Tumores Periampulares - Paliação
Endopróteses ou derivação biliodigesiva
Tumor de Klatskin - Quadro Clínico
Icterícia colestática progressiva + emagrecimento
Tumor de Klatskin - USG
Vesícula murcha
Dilatação da via biliar intra-hepática
Tumor de Klatskin - Confirmação
ColangioRM ou TC
Classificação de Bismoth - Tipo 1
Hepático Comum
Classificação de Bismoth - Tipo 2
Junção dos hepáticos direito e esquerdo
+Comum
Classificação de Bismoth - Tipo 3a
Hepático Direito
Classificação de Bismoth - Tipo 3b
Hepático Esquerdo
Classificação de Bismoth - Tipo 4
Ambos os ductos hepáticos
Tumor de Klatskin - Complicação Comum
Colangite aguda
Pólipo de Vesícula - Quando realizar colecistectomia?
> 1 cm
Quando associado a litíase
60 anos
Crescimento documentado na USG
Pólipo de Vesícula - Menor igual a 0,5 cm
Repetir USG em 1 ano, se não aumentar não precisa mais acompanhar
Pólipo de Vesícula - Maior que 0,5 cm
USG anual (o primeiro é repetido em 6 meses)
Adenocarcinoma de vesícula - Associações
Colelitíase
Cisto de colédoco
Colangite Esclerosante Primária
Obesidade
Adenocarcinoma de vesícula - T1a e T1b
Colecistectomia simples
*Tumor se limita a muscular
Adenocarcinoma de vesícula - T1b com invasão e T2
Colecistectomia estendida (hepatectomia IVB e V + linfadenectomia regional)
- Invasão perineural, linfática e vascular
- T2 invade tecido conjuntivo perimuscular sem ultrapassar a serosa
Adenocarcinoma de vesícula - T3 e T4
Colecistectomia radical (segmento IV, V, VI, VII e VIII)
Cisto de Colédoco Congênito - Fator de risco
Junção coledocopancreática anormal
Classificação de Todani - Tipo I
Dilatação de todo colédoco
Classificação de Todani - Tipo II
Dilatação sacular distal ao duodeno
Classificação de Todani - Tipo III
Dilatação da porção intraduodenal
Classificação de Todani - Tipo IVa
Múltiplas dilatações intra e extra-hepáticas
Classificação de Todani - Tipo IVb
Múltiplas dilatações extra-hepáticas
Classificação de Todani - Tipo V
Múltiplas dilatações intra-hepáticas (Doença de Caroli)
Cisto tipo I, II e IV - Tratamento
Colecistectomia + ressecção dos ductos dilatados + reconstrução com derivação biliodigestiva
Cisto tipo III - Tratamento
Esfincterctomia
Cisto tipo V (Doença de Caroli) - Tratamento
Lobectomia
Hepatite Alcoólica - Mecanismo
Libação no bebedor crônico
Hepatite Alcoólica - Histologia
Necrose centrolobular
Hepatite Alcoólica - Quadro clínico
Hepatite: febre, icterícia, dor, TGO > TGP, transaminases até 400 U/L
Leucocitose com reação leucemoide
Hepatite Alcoólica - Grave
Maddrey maior igual a 32
Hepatite Alcoólica - Tratamento
Prednisolona por 28 dias
Alternativa: pentoxifilina
Colangite Esclerosante Primária - Local
Grandes vias biliares
Colangite Esclerosante Primária - Epidemiologia
Homem
Relação com Ca de vesícula
Retocolite ulcerativa (70% dos casos)
Colangite Esclerosante Primária - Anticorpo
p-ANCA
Cálculo Residual
< 2 anos da colecistectomia
Cálculo Recidivante
> 2 anos da colecistectomia
Lesão Iatrogênica - Qual cuidado durante a cirurgia?
Visualização de todos os elementos do trígono de Callot
Trígono de Calot - Componentes
Hepático comum
Ducto cístico
Borda hepática
Trígono de Calot - Conteúdo
Artéria cística
Fístula Biliar - Quadro
Dor no QSD
Febre
Distensão abdominal
Coleção sub-hepática (biloma)
Ligadura de Ducto Principal - Quadro
Icterícia no pós-operatório
Ligadura do Ducto Principal - Confirmação e Tratamento
Colangiografia transhepática percutânea para colocação de cateter de drenagem + reparo ou derivação biliodigestiva após 6-8 semanas
Fístula Biliar ou Estenose Cicatricial - Tratamento
CPRE com esfincterectomia + colocação de endoprótese
CA de Pâncreas - Lesões pré-malignas
Neoplasia cística mucinosa
Neoplasia mucinosa papilar intraductal
CA de Pâncreas - Característica das Lesões Pré-Malignas
Alto conteúdo de CA 19-9 e CEA