SAVped Flashcards

1
Q

Como posso estimar o peso de uma criança entre os 1 e 14 anos?

A

Peso (kg) = [idade em anos + 4] * 2

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2
Q

Qual a volémia num RN?

A

80 ml/kg

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3
Q

Como avaliar a permeabilidade da via aérea?

A

Ver - Movimentos da parede toracica e abdominal
Ouvir - Sons/ruídos respiratórios junto do nariz/boca
Sentir - Movimento de ar junto ao nariz e boca

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4
Q

Como avaliar a respiração?

A

R - freq Respiratória
T - Trabalho (esforço) respiratório
V - Volume corrente
O - Oxigenação

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5
Q

Causas de taquipneia sem esforço respiratório?

Causas de bradipneia?

A

Taqui: Cetoacidose, Insuficiência circulatória
Bradi: Depressão SNC, hipotermia

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6
Q

O que é uma respiração paradoxal?

A

Movimento paradoxal do abdómen durante a respiração: Abdómen expande-se e tórax contrai-se durante a contração do diafragma.
É um tipo de respiração INEFICAZ - Volume corrente diminui kd o esforço resp aumenta.

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7
Q

A que se deve o estridor?

A

Obstrução parcial da via aérea extratorácica.
Bifásico: traqueia superior
Expiratório apenas: Porção inferior da traqueia.

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8
Q

Como classificar a situação respiratória?

A
  • Estável
  • Insuficiência respiratória compensada
  • IR descompensada
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9
Q

Qual o volume corrente em respiração espontânea?

A

7 ml/kg

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10
Q

5 Ps a avaliar na circulação?

A
  • Pulso (FC)
  • Pulsos (Amplitude, Volume)
  • Perfusão periférica
  • Pressão arterial
  • Pré carga
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11
Q

A partir de quando se considera o choque descompensado?

A

Quando surge hipotensão e a perfusão de órgãos vitais (coração, cérebro) é comprometida, manifestando-se por diminuição de nível de consciência e pulsos centrais fracos.

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12
Q

V/F No choque a PA e o Débito cardíaco estão sempre diminuídos

A

F - pode ocorrer choque com DC ou PA aumentados, diminuídos ou normais.

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13
Q

De que depende a perfusão de órgãos?

A

Essencialmente da PA, mais especificamente da PAM.

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14
Q

Como estimar a Resistência Vascular Periférica?

A

Pelo TRC, temperatura cutânea e PA diastólica

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15
Q

Como estimar a Resistência Vascular Periférica?

A

Pelo TRC, temperatura cutânea e PA diastólica

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16
Q

Diminuição da perfusão cutânea é sinal precoce ou tardio de choque?

A

Precoce

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17
Q

Nos RN qual a primeira resposta à hipoxia em relação à FC?

A

Bradicardia

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18
Q

Diminuição dos pulsos centrais é sinal de alarme para?

A

Paragem cardiorrespiratória iminente.

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19
Q

Como avaliar o volume de ejeção?

A

Através da palpação dos pulsos

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20
Q

Que reflete a amplitude do pulso?

A

Reflete a diferença entre a pressão arterial sistólica e diastólica

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21
Q

Entre a PAS e a PAM, qual a mais útil para determinar a perfusão tecidular?

A

PAM

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22
Q

Como estimar a PAM?

A

PAM Normal = 55 + 1,5 x idade (anos)

PAM percentil 5 = 40 + 1,5 x idade (anos)

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23
Q

Sinais de Pré-carga aumentada? Em que situações pode ocorrer? Que nos ajuda a distinguir?

A

Sinais pré-carga aumentada: Ingurgitamento Jugular, Hepatomegalia (> 1cm bordo costal), Crepitações AP.

Ocorre se sobrecarga de fluidos ou insuficiência cardíaca

Ajuda a distinguir choque cardiogénico de outras formas de choque

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24
Q

Avaliação rápida do estado de consciência?

A
AVDS:
Alerta
Voz - reação à estimulação verbal
D - Dor - reação apenas ao estímulo doloroso
S - Sem Resposta
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25
Q

Como desencadear o estímulo doloroso?

A

Pressão esternal ou supraorbital

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26
Q

Sinais sugestivos de HIC?

A

Depressão grave do estado de consciência + alterações pupilares

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27
Q

Parâmetros a avaliar a Escala de Coma de glasgow?

A
  • Abertura dos olhos (0 - 4)
  • Resposta verbal (0 - 5)
  • Resposta motora (0 - 6)
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28
Q

A partir de que DU é considerado um indicador de perfusão renal inadequada?

A

< 1 ml/kg/hora

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29
Q

Parâmetros a avaliar na CGS relativamente à abertura dos olhos?

A

E4 - Espontânea, E3 à voz, E2 à dor, E1 Nenhuma

C - Olhos fechados por edema ou pensos

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30
Q

Parâmetros a avaliar na CGS relativamente à rsp verbal?

A

V5 - Orientado, V4 - Confuso, V3 - Palavras inapropriadas V2 - Sons incompreensíveis V1 - Sem rsp à dor
T - Intubado

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31
Q

Parâmetros a avaliar na CGS relativamente à rsp motora?

A

M6 - Obedece a ordens, M5 - Localiza dor supraorbital ou retira ao toque, M4 - Retira face a dor no leito ungueal, M3 - Flexão com dor supraorbital (Descorticação) M2 - Extensão com dor supraorbital (descerebração) M1 - Sem rsp à dor supraorbital (flacido)

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32
Q

Acrónimo para lembrar o E (de (ABCDE)?

A
AMPLE
A - Alergias
M - Medicações
P - Passado (AP)
L - Lanche (Refeições)
E - Evolvente/exposição
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33
Q

Quando é preferível a subluxação da mandibula ao invés da extensão da cabeça e elevação do mento?

A

Situações que haja necessidade de imobilização da coluna cervical

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34
Q

Que tubos orofaríngeos existem? Como avaliar dimensões adequadas?

A

Tubos Guedel / Mayo.
Dimensões adequadas quando vai desde os incisivos até ao ângulo da mandibula, quando colocado sob a face da criança.
Na dúvida entre dois tamanhos, utilizar o mais pequeno.

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35
Q

V/F Introdução de via orofaríngea elimina risco de aspiração de conteúdo gástrico

A

F

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36
Q

Como determinar comprimento adequado do tubo nasogastrico? Qual o diâmetro adequado?

A

Comprimento:
Distancia da ponta do nariz ao trago da orelha
Diâmetro estimado pelo diâmetro do 5º dedo da criança

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37
Q

CI para introdução de tudo nasogástrico?

A
  • Suspeita de fratura de base do crânio

- Coagulopatia grave

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38
Q

O O2 suplementar deve ser aquecido e humidificado, porquê?

A

Aquecido: Previne broncospasmo e hipotermia
Humidificado: Previne secura das secreções

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39
Q

Qual a máscara de 1ª escolha para adm O2 numa criança gravemente doente em respiração espontânea?

A

Máscara de oxigénio com reservatório

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40
Q

Qual o débito de O2 adequado numa máscara de O2 com reservatório, porquê?

A

12-15L/min, para evitar o colapso do reservatório durante a inspiração

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41
Q

Qual a concentração de O2 numa máscara de oxigénio simples? Qual o débito mínimo de O2 nestas máscaras, e porquê?

A

Concentração até 60% O2, deve ter um débito mínimo de 4L/min para evitar reinalação.

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42
Q

Qual o débito máximo de uma cânula nasal? Qual a FiO2 max?

A

Débito de 4L/min. FiO2 40%.

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43
Q

Quando preferir mascaras com insuflador anatómicas? e Circulares?

A

Circulares - Lactentes e crianças pequenas

Anatómicas - Crianças maiores e adultos

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44
Q

Quais os efeitos nocivos de uma ventilação excessiva (hiperinsuflação) com Ventilação com máscara e insuflador?

A

Aumenta pressão intratorácica e diminui perfusão coronária e cerebral
- Pode diminuir débito cardíaco, distender o estomago.

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45
Q

Perante uma via aérea assegurada (intubação traqueal ou dispositivo supraglótico bem adaptado), qual a frequência de ventilação com pressão positiva que se deve manter?
Nesta situação deve-se interromper as compressões torácicas?

A
  • Frequência respiratória de 10-12/minuto, sem interromper compressões torácicas.
  • Nota: Na RCP, faz-se uma frequência INFERIOR à fisiológica
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46
Q

Vantagens de intubação traqueal?

A
  • Processo mais seguro e eficaz de estabelecer e manter uma via aérea.
    Permite controlo otimizado das pressões de ventilação (PEEP)
  • Previne distensão gástrica e protege pulmões de aspiração de conteúdo gástrico
  • Permite manter compressões sem interrupção na RCP
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47
Q

Indicações para intubação traqueal?

A

Quando a VMI não é eficaz, via aérea insegura ou se antecipa período de suporte ventilatório prolongado.

  • Obstrução grave da VA
  • Necessidade de proteger VA, de pressões elevadas, de um controlo preciso dos níveis de CO2, ou de aspiração de secreções
  • Instabilidade ou probabilidade elevada de um dos anteriores ocorrer durante ou antes de um transporte
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48
Q

Fórmula para estimar o comprimento do TET para lá do lábio?

A

12 + (idade/2) cm

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49
Q

Fórmula para estimar o comprimento do TET para lá da narina?

A

15 + (idade/2) cm

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50
Q

Fórmula para estimar o diametro interno do TET num RN pré-termo?

A

IG/10 mm

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51
Q

Fórmula para estimar diâmetro interno do TET em crianças > 2 anos

A

Sem cuff: Idade / 4 + 4 mm

Com cuff: Idade / 4 + 3,5 mm

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52
Q

Equipamento necessário a ter pronto antes de uma intubação?

A

1) Fármacos para indução e sedoanalgesia
2) Insuflador autoinsuflável
3) Oxigénio
4) Vias aéreas naso/orofaríngeas
5) Laringoscópio
6) Lâminas apropriadas
7) Tubos traqueais
8) Introdutor
9) Dispositivo de aspiração e sondas adequadas
10) Fitas/Adesivo
11) Monitorização: Capnografia, oximetria pulso, ECG
12) Dispositivos de recurso: Via aérea supraglótica, videolaringoscopia..

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53
Q

O que é a manobra de Sellick?

A

Aplicação de pressão cuidadosa para baixo, com dois dedos na cartilagem cricóide.

Evita distenção gástrica, regurgitação e aspiração de conteúdo gástrico.

NÂO É RECOMENDADA POR ROTINA!!

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54
Q

O que suspeitar perante o agravamento súbito numa criança intubada?

A
  • DOPES -
D eslocação do tubo
O bstrução do tubo, da traqueia, do ventilador ou filtro
P neumotorax (Ou outras complic. pulmonares - atelectasia, broncospasmo, edema, HTP)
E quipamento (falha fonte O2, Insuflador, conectores, ventiladores) 
S tomach (distensão pode alterar mecânica diafragmática)
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55
Q

Numa situação de deslocação do tubo traqueal, o que a deteta mais rapidamente, a capnografia ou oximetria?

A

A capnografia, (exceto no caso de deslocação do tubo para um brônquio principal).

56
Q

Quando se recomenda a monitorização do CO2?

A

Após posicionamento do tubo traqueal.

Após 6 ventilações iniciais, assume-se que o CO2 é proveniente dos pulmões.

57
Q

V/F Numa paragem cardiorrespiratória, a não deteção de ETCO2 implica que o tubo está incorrectamente colocado.

A

F
Nestas circunstâncias o fluxo sanguíneo pulmonar pode ser mt baixo, pelo que pode n ser detectavel. A posição do tubo deve ser confirmada clinicamente nestas situações.

58
Q

Num contexto pós reanimação, como devem ser avaliados os níveis de CO2?

A

A pCO2 arterial deve ser avaliada para orientar a ventilação.

59
Q

Tipos de choque?

A
  • Hipovolémico
  • Distributivo
    • Sético /anafilático: VD + aumento permeabilidade capilar
    • Neurogénico: Perda de tónus capilar
  • Dissociativo (Intox CO)
  • Cardiogénico (Miocardite, Cardiomiopatia)
  • Obstrutivo (Tamponamento cardíaco, pneumotorax HT, embolia pulmonar maciça, S. compartimental abd)
60
Q

Qual a via de eleição para acesso vascular na paragem cardiorrespiratória ou no choque descompensado?

A

Via intraóssea

61
Q

Complicações da colocação de uma Intraóssea?

A
  • Extravasamento
  • Embolismo
  • Infeção
  • Fratura
  • Necrose da pele
62
Q

Situação em que ainda é aceitável a utilização de soluções colóides?

A

Aceitável como expansor de volume acessório no choque sético

63
Q

Em que circunstâncias são recomendadas a administração de fármacos por via traqueal?

A

Nenhuma.

64
Q

V/F as soluções com glicose devem ser evitadas na reanimação

A

V - salvo se hipoglicemia confirmada

65
Q

As catecolaminas são inativadas por outra solução, qual? e como proceder para o evitar?

A

Por soluções alcalinas, como o bicarbonato de sódio. Separar a administração de ambas com um bolus de SF 2-10 mL

66
Q

Qual a principal acção farmacológica da adrenalina na paragem Cardiorespiratória?

A

Vasoconstrição alfa-mediada. Aumenta a perfusão coronária, a pressão diastólica (com melhoria da perfusão coronária). Aumenta ainda a amplitude, frequencia e intensidade da fibrilhação ventricular, tornando a rsp mais favorável à desfibrilhação.

67
Q

Indicação para usar Amiodarona?

A
  • Ritmos desfibrilháveis, refratários à desfibrilhação juntamente com a adrenalina (após 3º e 5º choque);
  • TSV e TV
  • Ectopia ventricular após cx cardíaca
68
Q

Qual a dose indicada de Amiodarona?

A
  • Ritmos desfibrilhaveis: 5 mg/kg por bólus EV, pode ser repetido até 15 mg/kg/dia
  • Noutras arritmias deve ser injectada mais
    LENTAMENTE ( 5 mg/kg em 20-30 minutos)
69
Q

Indicações da lidocaína na PCR?

A

Pode ser uma alternativa à amiodarona e crianças com ritmos desfibrilháveis refratários à desfibrilhação.

Dose de carga 1 mg/kg (Max 100 mg/dose), seguida de perfusão a 25-50 mcg/kg/min

70
Q

Dose de Lidocaína usada em ritmos desfibrilháveis refratários à desfibrilhação?

A

Dose de carga 1 mg/kg (Max 100 mg/dose), seguida de perfusão a 25-50 mcg/kg/min

71
Q

Que fármacos usar na Intubação de sequencia rápida (ISR)?

A
  • Cetamina (2 mg/kg)
  • Midazolam (0,1 mg/kg)
  • Rocurónio (1 mg/kg)
72
Q

Indicações para o uso de atropina?

A

Bradicárdia causada por aumento do tonus vagal

73
Q

Dose da atropina na bradicárdia por aumento de tonus vagal?

A

20 mcg/kg por via IO ou IV, máximo de 3mg

74
Q

Indicações para o uso de bicarbonato de sódio?

A

Desaconselhado por rotina.

Usado na PCR prolongada, com ABC otimizado, com compressões torácicas eficazes e após adrenalina.

Indicado na hipercaliemia acompanhada de acidose ou na intoxicação por antidepressivos tricíclicos.

75
Q

Dose de bicarbonato de sódio?

A

1 mEq/Kg = 1 ml/kg da solução de 8,4% ou 2 mL/kg da solução 4,2%

76
Q

Indicações para administração de Cálcio?

A
  • Hipocálcemia documentada (frequente na sépsis e transfusões múltiplas)
  • Hipercaliémia
  • Hipermagnesiémia
  • Sobredosagem de BCC
77
Q

Como deve ser feita a adm de cálcio? Qual a dose? Acesso central ou periférico?

A
  • Injeção IV lenta, preferencialmente por acesso central
    • Gluconato de cálcio 10%: 0,4 ml/kg (Máx 20 mL)
    • Cloreto de Cálcio 10%: 0,2 mL/kg (Máx 10 mL)
  • Pode causar queimaduras químicas se extravasamento para tecidos circundantes
78
Q

O choque e a hipoglicemia podem-se sobrepor a que níveis?

A
  • Agitação, diminuição do nível de consciencia
  • Hipotensão, taquicardia, Má perfusão periférica
  • Sudorese
79
Q

Qual a dose de glicose a administrar no tratamento de uma hipoglicemia documentada?

A

Bólus de 2-4 mL/kg de glicose a 10%

10 mL = 1g de glicose

80
Q

Indicação para fazer Naloxona? Em que dose?

A

Intoxicação por opioides.

Dose inicial 10-40 mcg/kg (máx 2mg), repetido a cada 3 minutos, se necessário.
Poderá ser necessária perfusão 10-160 mcg/kg/hora.

81
Q

Após inserção de uma IO, qual o cuidado a ter antes de iniciar fluidoterapia por esta via?

A

Numa criança consciente, deve administrar-se analgesia adequada antes de qualquer medicação ou fluidos.

Injetar na medula 0.5 mg/kg de lidocaína sem adrenalina (a 2 % = 20 mg/ml) ao longo de 1-2 min e deixar atuar cerca de 60 segundos antes do bólus inicial.

82
Q

Qual a arritmia mais frequente nas crianças?

A

Bradicardia grave, que evolui para assistolia.

83
Q

V/F
No caso de um só reanimador, é vital pedir ajuda imediatamente antes de iniciar SBV, mesmo que isso implique parar uns segundos.

A

F -
Deve-se gritar por ajuda, mas nunca atrasar o SBV antes de ter realizado UM MINUTO da mesma.

Salvo se perante um colapso súbito testemunhado (Pensar em FV ou TV sem pulso)

84
Q

Primeiros 3 passos no SBV?

A
  • Segurança
  • Estimular
  • Chamar ajuda
85
Q

Ao ligar para ao serviço médico de emergência durante o SBV, que informação deve ser transmitida?

A

1) Onde - localização exata
2) O quê - Tipo de emergência
3) Quem - Nº e idade das vítimas

86
Q

Quantas vezes deve ser tentada a revisão da via aérea se as insuflações não causam a elevação/descida do tórax esperada? Como proceder de seguida?

A

5 tentativas de insuflação e reposicionamento. Pensar em obstrução da via aérea por corpo estranho e passar diretamente para compressões torácicas.

87
Q

Características de uma tosse ineficaz?

A
  • Incapaz de vocalizar
  • Tosse silenciosa, inaudível
  • Incapaz de respirar
  • Cianose
  • Nível de consciência diminuído
88
Q

Fatores que influenciam a impedância torácica?

A
Tamanho das pás
Interface placas/Pás e a pele
Nº e intervalo de choques prévios (diminuem)
Posição das placas/pás no tórax 
Pressão aplicada pelas placas/pás 
Espessura da parede torácica/obesidade
89
Q

Qual a dose máxima a administrar no 1º choque?

A

200J (Bifásico) ou 360J (monofásico)

90
Q

Regras de segurança durante a desfibrilhação? (5)

A
  • Afastar fontes de O2 livre (máscaras, sondas nasais, prolongadores) até plo menos 1 metro da criança. Insufladores ou circuitos de ventilação ligados a tubo endotraqueal PODEM manter-se conectados
  • Secar superfícies (incluindo tórax do doente)
  • Contacto: Ninguem em contacto com o doente cama/maca ou sistemas de soros
  • Pás/placas n estão em contacto com metal ou med transdermica
  • Pacemaker /CDI: Cuidado ao colocar as pás, devem ficar afastadas pelo menos 12 cm destes equipamentos, pode ser necessário colocar na posição AP
91
Q

Causas reversíveis de PCR?

A

Hipóxia
Hipovolémia
Hiper/hipocalémia, causas metabólicas
Hipotermia

Trombose (pulm/coronária)
pneumoTorax de tensão
Tamponamento (cardíaco)
Alterações tóxicas / Fármacos

92
Q

Definição de atividade elétrica sem pulso?

É um ritmo desfibrilhavel?

A

Atividade elétrica organizada na ausência de sinais de vida

Não.

93
Q

Como evoluem os complexos QRS na AESP?

A

Rapidamente degeneram em complexos largos e lentos

94
Q

Definição de assistolia?

A

Ausência total de atividade elétrica eficaz e de atividade mecânica do coração

95
Q

Caracterização TV sem pulso?

A

Frequência ventricular de 120-400/min com complexos QRS largos e regulares, sem sinais de vida (ou pulsos palpáveis)

96
Q

Caracterização de FV?

A

Sequencia caótica e desorganizada de despolarizações em que as ondas e complexos são claramente anormais

97
Q

Numa FV qual o procedimento a efectuar sem demora?

A

Desfibrilhar

98
Q

Acções perante um ritmo NÃO desfibrilhável?

A

1) Manter RCP 15:2 com VMI e O2 suplementar.
2) Estabelecer acesso vascular IV periférico ou IO
3) Administrar ADRENALINA 0,1 mL/kg, máx 10 mL (1 mg). seguido de Bólus de SF 2-10 mL

4) Após 2 mins RCP: Reavaliar ritmo.
» Assistolia: Retomar RCP de imediato
» Ritmo com potencial de perfusão: pesquisar sinais de vida (opcional pulso central)

5)
» Sinais de vida: Cuidados pós reanimação
» Sem sinais de vida: continuar RCP

6) Adrenalina EV/IO pode ser repetida a cada 3-5 minutos

99
Q

Qual a dose max de adrenalina? Com que frequência pode ser repetida?

A
10 mL (1 mg). 
Repetida a cada 3-5 minutos
100
Q

Perante um doente em PCR, qual o acesso venoso de 1ª escolha?

A

IO

101
Q

A partir de que peso se usam pás de adulto?

A

> 10 kg

102
Q

Algoritmo ritmo não desfibrilhavel?

A

1) RCP
2) Ventilar/oxigenar - Acesso IO/IV
3) Fármacos, Intubação

4) Adrenalina 0,01 mg/kg
5) RCP - reavaliação a cada 2 minutos. Adrenalina a cada 2 reavaliações

103
Q

Algoritmo ritmo desfibrilhavel?

A

1) RCP
2) Choque 4 J/Kg
3) Ventilar/oxigenar - Acesso IO/IV. Fármacos, Intubação

4) RCP - reavaliação a cada 2 minutos, Seguido de choque se ritmo desfibrilhável.
5) Após 3º choque: Adrenalina 0,01 mg/kg + Amiodarona 5 mg/kg
6) Após 5º choque: Adrenalina 0,01 mg/kg + Amiodarona 5 mg/kg
7) Alternar choques com adrenalina se mantiver FC, TVsp

104
Q

V/F - Após desfibrilhação eficaz, com conversão de ritmo e pulso a manutenção das compressões deve ser parada pois prejudica o coração

A

F - é para manter, pois, mesmo que a desfibrilhação tenha sucesso, é improvável que o coração retome de imediato a função de bomba eficaz.

105
Q

Porque motivo se deve determinar a PaCO2 arterial logo após intubação?

A

Pode haver uma diferença significativa entre ambos, é feito no sentido de evitar uma hipo ou hiperventilação

106
Q

Consequências de um tubo traqueal demasiado alto? e demasiado introduzido?

A

Alto: Deslocar-se acidentalmente para o esófago
Introduzido: Atelectasia e impedir ventilação adequada

107
Q

Níveis normais de lactato?

A

2 mmol/L ou 18 mg/dL

108
Q

Durante a reanimação é preferível soro fisiológico ou soluções com glicose? Porquê?

A

Soro fisiológico. Soluções com glicose estão associadas a isquemia cerebral

109
Q

V/F: Uma criança com hipotermia após Retorno de circulação espontânea deve ser aquecida até retorno de temperatura normal?

A

F

Não deve ser aquecida ativamente a menos que a temperatura central seja inferior a 32ºC

110
Q

Cuidados a ter quando se administram volumes de fluidos acima da volémia da criança (80 ml/kg) no choque sético?

A

Incluir hemoderivados suficientes.

O próprio choque séptico já induz anemia, trombocitopenia e coagulopatia, que podem ser exacerbados por esta diluição

110
Q

Cuidados a ter quando se administram volumes de fluidos acima da volémia da criança (80 ml/kg) no choque sético?

A

Incluir hemoderivados suficientes.

O próprio choque séptico já induz anemia, trombocitopenia e coagulopatia, que podem ser exacerbados por esta diluição

111
Q

Cuidados numa criança com choque septico que necessite de mais de 40-60 mL/Kg de fluidos em bolus?

A
  • Considerar precocemente intubação traqueal e ventilação mecânica
  • Adição precoce de inotropicos/vasopressores (recomendada a todas as que precisem de mais de 40 mL/kg de fluidos)
    [IC pode-se instalar mt cedo por efeito cardiotoxico direto]
112
Q

Tratamento no choque cardiogénico?

A

Bólus de volume (10 ml/kg) pode ser benéfico

Perfusão EV contínua de ionotrópico (Dobutamina) é importante.

113
Q

Qual a causa mais frequente de perturbação do ritmo cardíaco nas crianças?

A

Insuficiência respiratória e/ou circulatória causando hipoxia, acidose e/ou hipotensão, com consequente alteração do ritmo.
Não a doença cardíaca como nos adultos

114
Q

Perante uma TV com pulso, e sinais clínicos de choque, como proceder?

A

Cardioversão: 1º choque 1 J/Kg, 2º choque 2J/kg.

Se mal sucedida » Amiodarona ou procainamida

115
Q

Como tratar hipoglicemia?

A

Glucose 10% 2-4 mL/Kg IV

Monitorizar a cada 20-30 mins

116
Q

Causas de convulsões na pediatria?

A
Anomalias cerebrais estruturais
Epilepsia
Lesão traumatica cerebral
Convulsões febris
Doenças metabolicas
Encefalite
Perturbações bioquimicas (Hipoglicemia, hiponatremia, hipocalcemia, hipomagnesemia)
117
Q

Sinais de hipertensão craniana?

A
  • Postura anómala
  • Descida ECG
  • Hipertensão
  • Bradicardia
  • Anomalias pupilares
118
Q

Tratamento hipercaliemia?

A
  • Gluconato de cálcio 10% (0,4 mL/Kg, máx 20 mL em 2-5 mins)
  • Insulina + glicose a 20% (2 mL/kg de glicose + 3U de insulina de ação rápida por cada 50 mL de glicose a 20%)
  • Salbutamol em nebulização
  • Bicarbonato de sódio IV se acidose ou IR
  • Hemodialise/hemofiltração
119
Q

Tratamento da hipocaliemia?

A

Perfusão de K, sob monitorização ECG

0,5 mmol/kg/hora até qualquer arritmia resolver ou K > 3,5 mmol/L

120
Q

Tratamento hipercálcemia?

A

Quando sintomática é obrigatório (Anorexia, mal estar, perda de peso, MPP, vómitos)

» Reanimação com fluidos NaCL 0,9% duas vezes NB)
» Monitorizar nvs K e Mg
» Se sobrecarga de fluidos - furosemido

121
Q

Qual a radiologia de rotina na sala de reanimação?

A

Tórax AP
Bacia AP
Coluna cervical Perfil

122
Q

V/F o uso de colares cervicais é recomendado por rotina perante uma criança traumatizada

A

F. Recomenda-se a utilização de imobilizadores laterais da cabeça

123
Q

V/F Um Rx, ou TC cervical normal garante ausência de lesão neurológica

A

F
Imobilização em linha só pode ser removida com a criança alerta, com exame neurológico normal, na ausencia de sedação, sem défices focais, dor ou edema local.

As lesões são apenas veisíveis por RM.

124
Q

Em que situações se pode retirar a imobilização lateral cervical?

A

Imobilização em linha só pode ser removida com a criança alerta, com exame neurológico normal, na ausência de sedação, sem défices focais, dor ou edema local.

125
Q

Traumatismo craniano associa-se a hipovolémia?

A

Habitualmente não, exceto em lactentes

126
Q

Perante a suspeita de hemorragia significativa por fratura pélvica em adolescentes, como proceder?

A

Aplicar pressão com cinta compressora ou lençois.

127
Q

V/F um exame ecográfico negativo exclui hemorragia interna grave

A

F

Não exclui

128
Q

V/F no trauma grave, o uso de cristaloides deve o mais liberal possível

A

F - deve ser limitado estritamente (< 40 ml/kg) dando preferência ao uso de hemoderivados em bólus aquecidos

129
Q

Como tratar a HTA numa HIC?

A

Com tratamento urgente para a hipertensão intracraniana.

Não com anti-hipertensores

130
Q

Como promover proteção cerebral em contexto de trauma?

A
  • PAM > P50 para a idade
  • Oxigenação adequada
  • Normocapnia
  • Sedoanalgesia
  • Normotermia
  • Favorecer drenagem venosa (elevação tronco/cabeceira)
  • Controlo glicémico /eletrólitos
  • Tratar convulsões
131
Q

Quais passos sequenciais na abordagem de um doente traumatizado?

A

1) Primeira avaliação Observacional - Olhar rápido
2) Avaliação primária: ABCDE adaptado
3) Avaliação secundária: Hx clinica dirigida e EO detalhado
4) Avaliação terciária: Complementar - MCDT

132
Q

Hemorragias internas potencialmente fatais nas crianças?

A
  • Intraabdominal
  • Retroperitoneal
  • Intratorácica
133
Q

V/F Perante um amputação traumática o torniquete ou pinça hemostática é o tratamento de primeira linha?

A

F

Deve ser usado nos casos potencialmente fatais em que a pressão direta não permitiu controlar a hemorragia

134
Q

V/F Perante uma vitima de afogamento, deve-se sempre tentar remover a água da via aérea

A

F

Estas tentativas não são uteis e podem atrasar a reanimação

135
Q

Particularidades na reanimação de uma criança por afogamento?

A

1) A imobilização VA não indicada a n ser que seja muito provável uma lesão muito grave
2) Oferecer O2 alto débito > CPAP > intubação precoce se não resposta ou diminuição do nvl de consciência
3) Se Temp < 30º e ritmo desfibrilhavel só devem ser efeituadas 3 tentativas de desfibrilhação. Farmacos EV também devem ser evitados até temp > 30º, apos a qual a adrenalina deve ser dada em intervalos duas vezes sup ao normal (6-10 mins) até temp > 35º

136
Q

Que avaliar no Recem-nascido após nascimento?

A

1) Respiração
2) Freq cardíaca
3) Tónus
4) Coloração e oximetria de pulso