Neonatologia Flashcards

1
Q

RN termo?

A

37 às 41 semanas

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2
Q

RN Baixo peso

A

< 2500 g

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3
Q

RN muito baixo peso

A

< 1500 g

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4
Q

RN extremo baixo peso

A

< 1000 g

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5
Q

RN macrossómico

A

> = 4000g

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6
Q

LIG
AIG
GIG

A

P10

P90

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7
Q

Patologias maternas que podem afectar o feto ou ser responsaveis por complicações pos-natais

A

HTA,
DM,
hipertiroidismo,

ITU,
tuberculose,
VIH,

Trombocitopenia,
miastenia gravis,
distrofia miotónica,
LES,

Farmacos: anti-tiroideus, citostaticos, ansioliticos, antidrepressivos

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8
Q

Nº consultas numa gravidez não vigiada?

A

<= 3 consultas

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9
Q

MCDT a pergunta na historia obstétrica?

A
GS + Rh
Teste coombs indirecto
Adm Ig anti D
Serologias seriadas nos 3 trimestres
Uroculturas
Rastreio SGB
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10
Q

Patologia durante a gestação com consequências para o feto

A
HTA 
Pre eclampsia
Eclampsia
S. HELLP
Diabetes gestacional
F/ Toxicos
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11
Q

Se antecedentes de hidrâmnios, que devemos suspeitar?

A

Atrésia do Esófago

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12
Q

Factores a avaliar no Indice de Apgar

A
  • Frequência cardíaca
  • Respiração
  • Tónus muscular
  • Resposta aos estímulos
  • Cor da pele
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13
Q

DD de Macroglossia num RN?

A
  • S. Beckwith-wiedemann

- Hipotiroidismo

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14
Q

Cianose que desaparece com o choro, que pensar?

A
  • Atresia das coanas
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15
Q

Abdómen escavado, que pensar?

A
  • Hérnia diafragmática
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16
Q

Massa palpável no abdomen em RN, que pensar?

A
  • > 50% das massas abdominais são de origem renal
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17
Q

Como proceder se referencia a DPC na eco fetal?

A
  • Realizar eco pós natal
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18
Q

Sem palpação pulsos femorais, que pensar?

A
  • Coartação aorta
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19
Q

Síndromes associados com criptorquidia bilateral?

A
  • Defeito tubo neural
  • T.21
  • S. Klinefelter
  • S. Noonan
  • S. Cornelia de Langue
  • S. Fanconi
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20
Q

Que pesquisar em RN com genitais ambiguos?

A
  • TODOS devem ser monitorizados com Na, K, glic e 17-OH-progesterona até excluir S. andro-genital
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21
Q

Aumento volume testicular, que pensar?

A
  • Hidrocelo
  • Hernia
  • Torção testiculo
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22
Q

Quando valorizar deformidades nos pés?

A

Deformidades rigidas, ou que não melhoram após o 1º dia de vida

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23
Q

O que é um cefalo-hematoma?

A
  • Coleção hemática subperiostea, uni/bilat. RESPEITA SUTURAS. Pode ser uni/bilat.
    Leva semanas a meses a resolver
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24
Q

O que é a bossa sero-hemática?

A
  • Causada pelo edema no couro cabeludo, é mole e mal delimitada. ULTRAPASSA SUTURAS.
    Desaparece em pcos dias
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25
Paralisia de ERB
MS em extensão, adução e rotação interna. Preensão presente Moro assimetrico -> Lesão plexo braquial ao nível do 5-6º raiz cervical
26
Paralisia Klumpke
Mão pendente, preensão ausente | -> Lesão da 7-8º raiz cervical e 1ª torácica
27
Cuidados a ter na alta do berçário?
- Verificar sempre: . Que se alimenta bem . Dejeções/micções mantidas . Sem sopros cardíacos . Peso e % de peso perdida (< 7% normal, 7-10% avaliar caso a caso) . Se foi feita imunização com vacina anti-hep B . Se fez rastreio auditivo - Recomendar dx precoce entre o 3-6º dia de vida - Recomendar reobs clínica nas 2 primeiras semanas de vida - Ensinar cuidados para evitar a Síndrome Morte Subita Dormir em decubito dorsal, numa cama apropriada, de grados, com colchão firme. Os pes do RN devem tocar o fundo da cama Não usar almofada A roupa n ultrapassa os ombros temp ideal do quarto entre os 18-21ºC - Avaliar risco biopsicossociale eventual necessidade de apoios - Recomenda contenção adequada e eventual necessidade de apoios especificos - Recomedar contenção adequada no transporte do RN em automovel - Entregar BSI e boletim individual de saude
28
FR para sépsis neonatal de transmissão vertical
--> Do recém nascido: Prematuridade (< 37 semanas) Rotura prematura das membranas (< 37 semanas) Rotura prolongada das membranas (> 18 horas) Líquido amniótico meconial Reanimação avançada ou Apgar < 6 ``` --> Da mãe: Febre materna > 38 ºC ITU no 3º trimestre sem tx (ou tx incompleto). Cultura retovaginal positiva (SGB) Corioamnionite ```
29
FR do RN para sépsis neonatal de transmissão vertical
Prematuridade (< 37 semanas) Rotura prematura das membranas (< 37 semanas) Rotura prolongada das membranas (> 18 horas) Líquido amniótico meconial Reanimação avançada ou Apgar < 6
30
FR da mãe para sépsis neonatal de transmissão vertical
Febre materna > 38 ºC ITU no 3º trimestre sem tx (ou tx incompleto). Cultura retovaginal positiva (SGB) Corioamnionite
31
Ac maternos na patologia tiroideia que podem afectar o RN pela passagem transplacentar
TRABs e TRABS-I Se aumentados 3-4x no 3oT, ou TRABs positivos no cordão umbilical associados a maior risco de hipertiroidismo neonatal. Ac anti-tiroideus (TPO, TG) nao causam habitualmente problemas
32
Causas de alterações tiroideias na grávida?
Hipotiroidismo: Tiroidite de Hashimoto Hipertiroidismo: D. Graves
33
Se mãe fez anti-tiroideus ou tem TRABS positivos como podem evoluir a fç tiroideia no RN?
Hipotiroidismo nos primeiros 7 dias,com hipertiroidismo compensatório dos 7 aos 17 dias.
34
Diagnostico diferencial de hipertiroidismo?
Sepsis Neonatal
35
Pré-termo tardio?
Entre as 34 e as 36 semanas
36
Corioamnionite, diagnóstico?
Febre materna + pelo menos dois: - taquicardia materna - taquicardia fetal ( >160) - utero doloroso à palpação - LA fétido ou purulento - Leucocitose materna Na ausencia de foco extrauterino que justifique os sinais de infeção materna
37
Indicações para rastreio laboratorial septico no RN
- QQ Rn sintomatico com suspeita de sepsis precoce - Febre materna intraparto - Rotura prolongada das membranas (>38°) - Mae com bacteriemia confirmada/suspeita, sob AB durante ou após o TP - Sepsis num dos gêmeos no caso de nascimento multiplo - Corioamnionite
38
Causas de fissuras/Sucção traumática aquando amamentação?
- Anquiloglossia - Malformações cavidade oral (fenda labial, palatina) - Retrognatismo
39
Contra-indicações para amamentar?
Absolutas: Causa do RN: Doença metabólica - galactosemia Causa materna: D. infecciosas - HIV, HTLV tipo I ou II, brucelose Temporárias: - Mãe com lesões de herpes ou impétigo na mama - Mãe com varicela - Tuberculose materna (Se bacilifera terá de ficar em isolamento, é possível ingestão de leite extraído, salvo se lesões na mama) - Mãe exposta a radiação ou sob QT - Exposição a fármacos não compatíveis.
40
Em que altura se observam as fezes de transição?
Dia 4 de vida
41
Sinais de alarme relativos à amamentação e tolerância do RN?
- Após o 3º dia menos de 3 fraldas molhadas por 24h (a partir do 5º dia o habitual sao 6-8 micções por dia) - Mecónio após o 3º dia de vida - Menos de 3 ou 4 dejeções amareladas - Menos de 8 mamadas a cada 24h - Bebe constantemente com fome e insatisfeito - Bebé quase não chora, dormindo por periodos superiores a 4-6 horas - Não se ouve deglutição entre as mamadas - Mamilos dolorosos com ingurgitamento significativo - Não recuperação do PN aos 14 dias, ou perda > 10%.
42
Quais as melhores medidas para avaliação do balanço de fluídos no RN?
- Monitorização diária do peso - Monit da diurese - Monit da concentracao de sódio
43
Causas de hipoglicemia Neonatal?
1 - Reservas de glicogénio inadequadas - Prematuridade - Restrição crescimento fetal 2 - Diminuição da produção de glicose (glucogenólise ou gluconeogenese) - Doenças metabólicas - Causas endócrinas (def cortisol, GH, glucagon) - Tratamento materno com simpaticomiméticos (Terbutalina) 3 - Hiperinsulinismo - Filho mãe diabética 4 - Aumento da produção de glucose sem hiperinsulinismo - glicolise anaeurobia - Sepsis - Policitemia - Asfixia perinatal - IC - Neurohipoglicemia 5 - Interrupção abrupta da infusão de glucose 6 - Hipoglicemia hiperinsulinemia persistente da infância
44
Limiar de glicemia no RN?
``` # > 34sem: < 24h de vida: 30 - 35 mg/dL, subindo para 45 mg/dL após 1ª amamentação > 24h de vida: 45 mg/dL ``` < 34sem e/ou a fazer alimentação parentérica: > 50 mg/dL
45
Factores de risco para Hipoglicemia Neonatal?
Maternas: - DIABETES (gestacional ou não) - Terapêutica com tocolíticos beta agonistas - Pré-eclampsia ou HTA induzida pela gravidez - Outros filhos macrossómicos - Toxicodependencia - Terapêutica com antidiabéticos orais - Adm de glucose durante o parto Do RN: - Pré-termo - RCIU - GIG - LIG - Hipoxia - Isquémia peri-natal - Sepsis
46
Sintomatologia de hipoglicemia:
Letargia, tremores, irritabilidade Coma, convulsões Depressão respiratória, apneia, hipotonia, diminuição da actividade espontânea, choro gritado, recusa alimentar, hipotonia.
47
Como monitorizar um RN com risco de hipoglicemia?
A primeira medição deve ser até às DUAS horas de vida. - Alimentação precoce (aos 30-60 minutos de vida), primeira medição 30 minutos após a alimentação. Repetição às 4 e 6 horas de vida ANTES da alimentação. - FMD tem risco de hipoglicemia PRECOCE. Se glicemia normal até às 12h de vida ( > 45 mg/dL antes de alimentação) parar monitorização. - PT, RCIU, LIG têm hipoglicemias mais tardias, monitorizar até 36-48h e posteriormente, até estabilização da glicemia
48
V/F RN com hipoglicemia deve ser suplementado com glicose oral
F | Deve manter leite materno e aumentar a frequência da alimentação que deverá ser 10 a 12 vezes nas 24 horas.
49
Como proceder perante filho de mãe Hep B?
Profilaxia - IgG 100 UI se peso < 2Kg, 200 UI se > 2kg, local anatómico da vacina. Vacinação anti-VHB aos 0 - 1 - 2 - 6 meses. Testes serológicos pelas 9-15 meses (Ac e Ag HBs)
50
Sinais e sintomas frequentes no RN infectado por CMV?
#SNC: - Calcificações cerebrais - Microcefalia - Meningoencefalite - Surdez neurosensorial - Hipoacusia, sucção fraca - Convulsões #Olho - Corioretinite - Estrabismo - Coloboma - Microfltalmia #Sistema reticuloendotelial - Petéquias - Icterícia - Hepatoesplenomegalia - Equimoses Outros - RCF - Prematuridade - Pneumonite
51
MCDT a realizar ao RN para diagnóstico etiológico e repercussão sobre órgãos e sistemas a infeção congénita a CMV?
``` #Dx etiológico - PCR (DNA) CMV na urina, cultura de vírus na urina ``` Repercussão sobre órgãos e sistemas - Hemograma com reticulócitos - Provas hepáticas - Exame citoquímico LCR - Rx torax ``` # Ecografia cerebral - Quistos, calcificações, cavitações PERIVENTRICULARES ``` RM CE ``` #Avaliação oftalmológica #Avaliação auditiva ```
52
Manifestações do Kernicterus?
- Paralisia cerebral coreo-atetóide - Surdez neurosensorial - Anomalias dos movimentos oculares - > zonas mais frequentemente afectadas: - Nucleos da base - Nucleo oculomotor - Função auditiva do tronco cerebral
53
Factores que influenciam passagem da barreira hemato-encefálica da bilirrubina?
- Prematuridade - Sepsis - Hipoxia - Convulsões - Acidose - Hipoalbuminemia - Velocidade de aumento da bilirrubina
54
FR para hiperbilirrubinemia grave?
MAJOR - BT na zona de risco alto no normograma em horas de Buthani - Icterícia nas primeiras 24h - Incompatibilidade sanguínea com Coombs directo positivo ou outra doença hemolítica conhecida - IG 35-36semanas - Hx de irmão que fez fototerapia - Cefalohematoma ou equimoses significativas - Aleitamento materno exclusivo, particularmente se perda de peso excessivo (> 12%) MINOR - BT na zona de risco intermedio alto no normograma em horas de Buthani - IG 37-38sem - Icterícia obs antes da alta - Irmão com historia de icterícia - Filho de mãe diabética, com macrossomia fetal - Idade materna > 25A - Sexo masculino RISCO REDUZIDO - BT na zona de risco baixo do normograma de buthani - Aleitamento exclusivo com leite de formula - Raça negra - Alta hospitalar após 72h
55
Sinais de encefalopatia aguda induzida pela bilirrubina?
- Hiper/hipotonia - Irritabilidade - Convulsões - Respiração periodica / Apneias
56
Definição neutropenia
Cut-off único, universal, pco consensual: | < 1,5 x10^9/L
57
Causas de Neutropenia?
Diminuição da produção - Condições maternas pré-natais (HTA crónica/induzida pela gravidez, RCF) - Transfusões fetofetais (dador) - Doença hemolítica Rh Aumento da destruição - Sepsis bacteriana/Fungica - Enterocolite necrosante - Aloimune Mecanismos Mistos ou Idiopáticos Induzida por fármacos
58
Aportes de: - Glicose - Cálcio - Sódio - Potássio
Glicose: Termo - 3-5 mg/kg/min Prematuro - 4-8 mg/kg/min em D1, ajuste de acordo com glicemia Cálcio: Iniciar em D1 Termo: 30-60 Pre-termo: 32-80 ``` Sódio: Iniciar após perdas > 6% do PN Inicio 2 mEq/kg/d, manter natremia 135-145 mEq/L Termo: 2-3 meq/kg/dia Prematuro: 2-5 mEq/kg/dia RNMBP: até 7 mEq/kg/d ``` Potássio: Iniciar após diurese estabelecida e fç renal e eletrolitos normais 1-3 mEq/kg/d, ajustar de acordo com caliemia e fç renal
59
V/F RN com < 2000g, filhos de mãe HBs +, não devem fazer profilaxia anti VHB
F Todos, independentemente do peso devem fazer
60
Qual o esquema de vacinação se RN filho de mãe HBs?
4 doses aos 0, 1, 2 e 6 meses.
61
Quando reavaliar RN filho de mãe HBV +?
Entre os 9-15 meses, são recomendados testes serologicos pós-vacinação (AC HBs e Ag HBs).
62
FR para aumento da transmissão de VHC?
- Carga viral detectável na gravidez - Coinfeção VIH - Toxicodependentes com drogas injectáveis.
63
O RN Filho de mãe VHC + pode ser amamentado?
Pode, desde que mamilos não gretados ou a sangrar.
64
Qual a abordagem de seguimento de um filho de mãe VHC?
Pesquisa de AC anti VHC só deve ser feita depois dos 18 meses de vida. Se positivo a confirmação faz-se pela pesquisa de RNA do HCV,
65
Complicações tardias da toxoplasmose?
- Oftalmológica | - Neurodesenvolvimento
66
Quadro sintomático agudo na Toxoplasmose congénita?
- Oculares: Coriorretinite - SNC: calcificações cerebrais, aterações LCR, micro/Hidrocefalia, convulsões) - SIstémicas (febre, exantema, organomegalias, icterícia) Tríade - Hidrocefalia, cacificações cerebrais coriorretinite (ocorre em < 10%)
67
Na toxoplasmose congénita a pesquisa de avidez da IgG diz-nos que a infeção ocorreu há quanto tempo?
Pelo menos 4 meses.
68
Como tratar toxoplasmose congénita?
< 18 semanas: Espiramicina | > 18 semanas: Pirimetamina, sulfadiazina e acido folínico.
69
Na infeção por toxoplasmose como evolui a probabilidade e gravidade da infeção com a idade gestacional?
Quanto maior a IG maior a probabilidade de infeção, mas menor a gravidade.
70
Como confirmar o diagnóstico de Toxoplasmose congénita?
- Amniocentese: PCR do líquido amniótico é gold standart - Ecografias fetais seriadas: lesões cerebrais: ventriculomegalia ou microcefalia, calcificações, ascite, hepatoesplenomegalia, cacificações intrahepáticas.
71
Terapêutica dos RN sintomáticos com toxoplasmose congénita?
- Pirimetamina - Sulfadiazina - Folinato de cálcio
72
Na unidade de neonatologia quando deve ser iniciada nutrição entérica e quando se deve ponderar adiar?
Iniciar nas primeiras 24-72h, especialmente sem LM. Ponderar adiar se: - RN < 24-25 semanas - RCIU grave - Alteração de fluxo na artéria umbilical - Instabilidade hemodinâmica requerendo inotrópicos
73
O que significa nutrição trófica?
Administração precoce em pequena quantidade )12-24 ml/g/d) de colostro/LDador/ Fórmula, mantendo este volume 5 a 7 dias. Diminui a incidência de ECN.
74
FR para patologia respiratória no RN?
- Prematuridade ( Défice de surfactante, caixa torácica demasiado complacente) - Diabetes materna (Atraso maturidade pulmonar) - Cesariana (Atraso na abs liq amniotico pulmonar) - Stress fetal (SAM) - Mecónio (preenchimento alveolar por mecónio aspirado) - Frio / Hipotermina (Diminuição da prod de surfactante) - Analgesia materna com opiáceos (depressão resp, diminuição da capacidade residual funcional) - Colonização materna por SGB (Pneumonia, Sepsis, meningite)
75
Definição de (no periodo neonatal): - Taquipneia - Apneia
- FR > 60 cpm | - Pausa respiratória > 20 segundos, ou qq pausa acompanhada de cianose e bradicardia.
76
Diagnóstico diferencial dos problemas respiratórios no periodo neonatal?
Respiratório superior: - Nasal: Atresia das coanas, hipoplasia do andar médio da face - Oral: Sequencia de pierre-robin - Cervical: Bócio, higroma quístico - Laríngeo: Laringomalácia, hemangioma, quisto supraglótico, paralisia das cordas vocais, estenose subglotica - Traqueal: Fístula traqueoesofágica Respiratório inferior - Pneumonia - SAM - Taquipneia transitória do RN / SDR tipo II - Ar ectópico (Enfisema, pneumotorax, pneumomediastino) - Doenças de membranas hialinas / SDR tipo I - Malformações #Cardiovascular - Cardiopatia cogénita - HTP persistente no RN - Hipotensao - Hipovolémia ``` # Gastrointestinal - Hérnia diafragmática ``` SNC - Hemorragia intracraniana - Meningite - Encefalopatia hipoxico-isquémica - Patologia convulsiva primária - Doenças neuromusculares #Metabólico - Hipotermia - Hipocalcemia - Hipoglicemia - Acidose mestabólica - Depressão resp induzida por farmacos - Meta-hemoglobinemia #Hematológico - Policitémia - Anemia ``` #Infeccioso - Sepsis ```
77
Em que altura ocorre a diferenciação dos pneumocitos tipo II?
- 24-34 semanas
78
Níveis na radiografia do posicionamento do material (CVU, CAU, TET, EPC, SNG..)
- TET: abaixo das claviculas e acima da carina - CAU: Posição alta: T6 - T10, posição baixa L4, L5 - CVU: Nível T9-10
79
Como proceder à leitura sistematizada de uma gasimetria?
1º pH 2º PCO2 3º Excesso de bases (quando alterado indica disturbio de causa metabólica): - pH baixo e EB negativo < -2 = Acidose metabolica - pH elevado e EB Positivo > + 2 = Alcalose metabólica 4º HCO3 - Confirma possiveis alterações metabolicas sugeridas pelo EB. 5º Iato anionico e lactato - Podem orientar para a etiologia de uma acidose metabolica
80
Indicações para nutrição parentérica?
Sempre que não seja possível estabelecer nutrição entérica suficiente por periodo prolongado: - Prematuridade ( < 32 semanas) - Anomalias major do parelho GI (atrésia esófago/intestinal, gastrosquisis, hernia diafragmatica) - Doenças que atinjam gravemente o tubo digestivo (NEC, S. intestino curto) - Asfixia perinatal grave - Cardiopatia congénita grave com compromisso da perfusão visceral /Pós op
81
Contra-Indicações para a NP?
- Desidratação - Acidose metabolica mantida - Desequilibrios HE persistentes - Insuf renal aguda - Reduzir ou suspender oligoelementos - Insuf hepática aguda
82
Complicações da NP
- Sepsis relacionada com cateter central - Oclusão trombótica do cateter central - Extravasamento, migração, fratura do cateter central
83
Em RN de mt ou extremo baixo peso, a que pode predispor o suprimento excessivo de líquidos?
- Persistência do canal arterial - Doença pulmonar crónica - Enterocolite necrosante
84
Na NP porque não deve a dose de Cl exceder a de Na e K?
- Prevenção de acidose metabólica hiperclorémica.
85
Indicações para VNI?
- Abordagem inicial do SDR, D. membrana hielina - Pós surfactante profilatico ou terapêutico - Pós extubação - Apneia da prematuridade - Atelectasia, Pneumonia, S. aspiração meconial ligeiro, laringomalacia, traqueomalacia, broncomalacia
86
Contra indicações para VNI?
- Malformações da via aérea - Hérnia diafragmática - NEC, perfuração intestinal espontânea - Gastrosquisis - Instabilidade hemodinâmica
87
Critérios clínicos avaliados pelo Índice de apgar
- Frequência cardíaca - Respiração - Tónus muscular - Resposta a estímulos dolorosos - Cor da pele
88
Malformações imprescindíveis de detetar no primeiro EO?
- Fenda palato e/ou lábio - Onfalocelo /Gastroquisis - Hérnia diafragmática - Atresia do esófago - Imperfuração anal - Cefalohematoma/Bossa serossanguínea / Hemorragia subgaleal
89
Passos na reanimação Neonatal?
- Aquecer (aquecedor radiante, colchão de reanimação aquecido, envolver em panos quentes e secar o RN) - Estimular - massajar o dorso, piparotes na planta do pé - Desobstruir a via aérea (Posição neutra ou ligeira extensão) - Aspiração imediata reservada para casos de obstrução obvia da VA ou resp ineficaz (1º boca depois nariz) - Se após duas tentativas de estimulação continuar em apneia deve iniciar VPP - Ventilação inicial com pressão mais elevada (30 cm H2O), e tempos de insuflação mais sustidos para eliminar liq pulmonar e recrutar alvéolos; - 5 insuflações serão suficientes - Se FC < 60 iniciar compressões - Obter acesso: Fármacos
90
Patologias pulmonares mais frequentes no RN de termo que cursem com SDR?
- TT RN (atraso clearance no líquido pulmonar fetal) - S. de aspiração (meconial /sangue - pneumonite) - Pn congénita - Pneumotórax
91
RN com maior risco de hipoglicemia?
- Filho de mãe diabética - GIG / LIG - Prematuros
92
Como proceder perante hipoglicemia no RN?
- Se assintomático, alerta e vigoroso, a alimentação precoce deve ser suficiente para a reverter. - Se sintomáticos ou valores < 30 mg/dL: glic IV: 1) bolus glic 10% 2 ml/kg 2) Perfusão 6 mg/kg/minuto - 3,6 ml/kg/h
93
Características da icterícia do LM?
- Inicia ao 3º-5º dia de vida, sobrepondo-se à fisiológica, se esta já existir; - Mantém-se até às 3 a 12 semanas de vida - Causas: 1) Excesso de Betaglucoronidade, que desconjuga a BC, facilitando a reabs; 2) ausencia de enzimas bact que reduzem a BC para estercobilinogénio. - Resulta no aumento da circulação enterohepatica, com aumento da fração NÃO conjugada
94
Características da icterícia da amamentação?
- Exacerbação da icterícia fisiológica na primeira semana de vida. - Processo de amamentação mal sucedido - Perda de peso com hipovolémia, hipernatremia, diminuição transito intestinal, com aumento da circulação enterohepatica
95
Causas de icterícia prolongada
``` # Mais frequentemente do LM # Outras: - Infeção - D. hereditárias do metabolismo - D. hemolíticas - Hipotiroidismo - Atresia das vias biliares extra-hepáticas ```
96
Causas de hiperbilirrubinemia significativa
Aumento da produção - Doença hemolítica por incompatibilidade ABO ou Rh, defeitos congénitos da membrana e enzimáticos dos eritrócitos, policitémia, cefalohematomas, sépsis, entre outras #Diminuição da depuração - Defeitos hereditários em UGT, como os tipos de síndrome de Crigler-Najjar I e II, síndrome de Gilbert, a situação mais frequente de deficiente conjugação, distúrbios hereditários do metabolismo - tais como galactosemia, hipotiroidismo congénito, filhos de mães diabéticas e obstrução das vias biliares ``` # Aumento da circulação entero-hepática Icterícia do leite materno, icterícia da amamentação e diminuição da motilidade intestinal causada por obstrução funcional ou anatómica ```
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Características dos sopros funcionais?
- Intensidade II ou inferior - Localizados no BEE - Segundo tom normal - Sem clicks audiveis - Pulsos normais - Sem outras manifestações clinicas
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Até que idade devem os bebés viajar virados para trás nos carros?
Até aos 4 anos, ou 15 Kg. A partir daí podem viajar viradas para a frente, mas em cadeiras de apoio ou num banco elevatório.
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Medidas para a prevenção do S. de MS do lactente?
i) dormir em decúbito dorsal; ii) não adormecer o bebé em superfícies moles (colchão mole, sofás, cama de adultos, alcofas). O berço deve ser seguro, sólido e estável, sem arestas ou outras saliências. As grades devem ter uma altura mínima, pelo interior, de 60 cm e não devem ter aberturas superiores a seis cm. O colchão deve ser firme e estar bem ajustado ao tamanho da cama. iii) manter a cabeça do lactente sempre destapada, não usar almofadas, edredões, brinquedos ou peças de roupa que possam cobrir o lactente. A roupa da cama deve ficar ao nível do tronco e presa debaixo do colchão; iv) dormir com os pés a tocar o fundo da cama (dispor a roupa da cama de forma a não cobrir a cabeça) v) evitar o sobreaquecimento - manter a temperatura do quarto entre os 18 e os 21ºC, a roupa da criança e da cama devem estar adequadas à estação do ano e ao local vi) não dormir na cama dos pais; vii) evitar exposição tabágica. A exposição ao fumo do tabaco aumenta o risco de SMSL; viii) Quando está acordado, o bebé pode ser colocado noutras posições; brincar em decúbito ventral é aconselhado, fortalece os músculos do pescoço.
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Grupos de doenças no rastreio metabólico
- Aminoacidopatias - Acidúrias orgânicas - D. hereditárias da B oxidação mitocondrial dos ac gordos - Hipotiroidismo congénito
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Que factores tornam os RN prematuros mais susceptíveis, tendo maior risco de morbi-mortalidade comparando com os RN de termo?
1) Maior risco de hipotermia; 2) Imaturidade pulmonar e défice de surfatante (com consequente doença da membrana hialina e insuficiência respiratória) 3) Maior suscetibilidade à infeção; 4) Imaturidade dos tecidos e capilares nomeadamente da retina e da matriz germinativa cerebral possibilitando a retinopatia da prematuridade e/ou hemorragia intracraniana respetivamente) 5) Redução da função anti-oxidante que pode contribuir para a morbilidade particularmente na enterocolite necrosante e doença pulmonar crónica da prematuridade.
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Definição de RCIU?
Peso fetal estimado abaixo do P10 para a IG.
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Crescimento e desenvolvimento pós natal mais favorável nos RN LIG simétricos ou assimétricos?
Mais favorável nos assimétricos (Apenas peso abaixo do P10)