Neurologia Flashcards
Características clínicas de Fenómenos Paroxísticos
Eventos clínicos de instalação SÚBITA, geral/ de CURTA DURAÇÃO que se podem manifestar como:
- Alteração da consciência
- Alteração do comportamento
- Movimentos involuntários
- Alterações do tónus
- Alterações do padrão respiratório entre outros.
Prevalência dos fenómenos paroxísticos no 1º ano de vida?
13%
Nas crises epilépticas generalizadas há sempre perda de consciência?
Sim
Crises Epilépticas focais: MARCHA JACKSONIA
Convulsões de origem rolândica (área responsável pela sensação da mão) tem tipo peculiar de propagação, em que a atividade convulsiva “marcha” de mão para a perna ipsilateralmente
Crises Epilépticas focais: PARALISIA DE TODD/ POS-ICTAL
Após o término da convulsão clónica, os pacientes sentem-se freq/ fracos; pode durar HORAS OU ATÉ UM DIA OU 2, com resolução gradual
V/F
As crises Epilépticas focais confinam-se a uma área do cérebro.
F
Tendencialmente sim, mas podem-se ESPALHAR para envolver ÁREAS ADICIONAIS do cérebro
Definição de Aura
Uma aura consiste em SINTOMAS SENSORIAIS, AUTONÓMICOS OU PSÍQUICOS experimentado no início de uma crise observável
A aura é uma CRISE FOCAL EM SI
Importância da determinação da presença de aura numa crise epiléptica
- Aponta para um FOCO EM OPOSIÇÃO A UM INÍCIO GENERALIZADO, implicando uma anormalidade cerebral ESTRUTURAL OU FUNCIONAL FOCAL SUBJACENTE
- A natureza dos sintomas aponta para uma ÁREA do cérebro que dá origem à convulsão e que pode ser ALVO DE CX.
- As crises focais têm importantes implicações para a TX E PARA O PX
Caravteristicas das convulsões febris complexas? (4)
- Focais
- > 15 minutos
- Recorre num periodo de 24h
- Exame neurológico alterado
V/F
Antipiréticos previnem convulsão febril
F
Utilidade do EEG nas convulsões
Exame MAIS ÚTIL para
(1) distinguir CONVULSÕES DE EPISÓDIOS PAROXÍSTICOS NÃO EPILÉPTICOS e para
(2) classificar as convulsões como tendo INÍCIO FOCAL OU GENERALIZADO
Período livre de crises a partir do qual se pode desmamar um anti-epiléptico
Para a MAIORIA, os medicamentos podem ser desmamados APÓS 2 ANOS SEM CONVULSÕES.
Causas mais frequentes de convulsão nos RN
- Encefalopatia hipoxico-isquémica
- Infeção sistémica
- Infeção SNC
- Alterações hidro-electrolíticas
- Défice de piridoxina
- Doenças metabólicas
- Hemorragia cerebral
- Malformações SNC
Causas mais frequentes de convulsão nos lactentes e crianças
- Convulsão Febril
- Infeção sistémica
- Infeção SNC
- Alterações hidroelectrolíticas
- Intoxicações
- Epilepsia
- Tumores
- Malformações SNC
Causas mais frequentes de convulsão nos adolescentes
- TCE
- Tumores
- Intoxicações
Diagnóstico diferencial numa crise convulsiva inaugural
a. Síncope vaso-vagal
b. Espasmo do choro
c. Patologia do sono (parassónias)
d. Enxaqueca
e. Crise psicogénica
f. Vertigem paroxística benigna
g. Narcolépsia
h. Tiques
i. Perturbações paroxísticas do movimento
Sinais de Hipertensão Intracraniana?
- Papiledema
- Vómitos
- Cefaleias
Valor de PIC normal?
< 20 mmHg
Como atuar perante HIC?
- Cabeça em posição neutra, linha média, com elevação da cabeceira 30º
- Sedoanalgesia em perfusão contínua
- Bólus de sedação antes das manipulações
- Ventilação mecânica
. PaCo2: 35-38
. PaO2: » 100 ou SpO2 » 95% - Fluidoterapia nas primeiras 24-48h para normovolémia
. Manter osmolaridade sérica < 360 mOsm/L
. Manter Na > 135 mmol/L - Normoglicemia (evitar hipo e glic > 150)
- Normotermia (Tcentral < 37,5ºC)
- Manter PPC adequada (NaCl 3% ou Manitol)
- Manter Hb > 9g/dL