Rinologia Doenças Flashcards

1
Q

Quais os seios paranasais mais acometidos na Bola Fúngica (micetoma)?

A

Seio Maxilar (mais comum).

-seio esfenóide segundo mais acometido.

-ordem de acometimento: maxilar > Esfenoide > frontal > etmoide

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2
Q

Qual o tipo de resposta imunológica presente na Rinossinusite Fúngica Alérgica (RSFA):

A

Hipersensibilidade tipo III e IV, mediadas por IgE e IgG

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3
Q

Quais os principais agentes etiológicos da RSFA?

A

Aspergillus, Curvalaria e Fusarium

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4
Q

Quais os critérios diagnósticos na RSFA?

A

Sintomas: pelo menos 2 dos seguintes
-Secreção nasal anterior ou posterior
-Obstrução nasal
-Hiposmia
-Pressão facial

Sinais: todos citados
-Mucina eosinofílica (patognomônica)
-IgE específico pra fungo
-Ausência de invasão de mucosa

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5
Q

Quais achados frequentes na microscopia da mucina alérgica na RSFA?

A

Eosinófilos
Raras Hifas
Cristais de Charcot-Leiden
Reação inflamatória da mucosa SEM invasão por fungos

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6
Q

Quais os possíveis achados na TC de SF na RSFA:

A

-Expansão do seio
-Destruição óssea (20% na doença avançada, locais: etmoide, órbita e fossa craniana anterior)
-Sinal Heterogêneo, material com cálcio e metais pesados

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7
Q

Qual o achado habitual na RNM de SF na RSFA? Descrição de T2

A

T2:
Área central com Hiposinal com Hipersinal ao redor (edema mucosa)

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8
Q

Durante a descompressão de órbita, a preservação de uma faixa de periórbita sobre o músculo reto medial é importante para prevenir qual complicação:

A

Diplopia

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9
Q

A obstrução mais comum da via lacrimal nas crianças, é no nível de qual válvula?

A

Hasner

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10
Q

A trombose do seio cavernoso acomete que lado da visão?

A

Bilateral

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11
Q

Qual o cuidado importante para evitar a recidiva do papiloma invertido?

A

Ressecção subperiosteal da lesão

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12
Q

Qual o seio mais comumente acometido com Mucocele?

A

Frontal (60-65%)

Etmoidal (25%)
Maxilar (5-10%)
Esfenoidal (2-5%)

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13
Q

Qual a principal causa congênita de obstrução nasal no RN?

A

Atresia de coanas

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14
Q

A atresia de coana costuma ser uni ou bilateral?

A

Unilateral (1,6 a 2x mais comum que bilateral)

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15
Q

Na dacriocistocele congênita,na maioria dos casos, há obstrução de qual válvula do ducto nasolacrimal?

A

Válvula de Hasner (meato inferior)

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16
Q

Qual a localização mais comum do Glioma Nasal?

A

Extranasal (60%)

Intranasal (30%)
Mista (10%)

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17
Q

Qual aspecto sugestivo de papiloma invertido na RNM?

A

Aspecto Cerebriforme

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18
Q

Qual o tumor benigno mais comum das cavidades paranasais?

A

Osteoma

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19
Q

O osteoma é mais frequente em qual seio paranasal?

A

Frontal (80%)

Segundo mais comum Etmoidal (20%)

Ordem de acometimento dos seios:
“FEMES”- frontal-etmoide-maxilar-Esfenoide

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20
Q

Qual o tumor maligno mais comum dos seios paranasais?

A

CEC

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21
Q

O CEC de seio paranasal acomete mais frequentemente qual seio da face?

A

Maxilar (85%)

Etmoide (10%)
Frontal e Esfenoide (<5%)

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22
Q

Qual a malformação nasal de linha média mais comum?

A

Cisto Dermoide

Lembrar: 2 folhetos embrionários, ectoderme e mesoderma

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23
Q

A Atresia de Coanas é mais prevalente em qual sexo?

A

Feminino

Lembrar: atresia de coANAs “ANA é uma moça DIREITA”
Sexo feminino lado direito.

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24
Q

Qual a principal artéria nutridora do nasoangiofibroma juvenil?

A

Artéria Maxilar

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25
Quais as principais lesões que geram alargamento do complexo ostiomeatal:
-Bola Fúngica -Papiloma Invertido -Pólipo de Killian -Mucocele do Seio Maxilar
26
Qual a causa da Mucocele?
Secundária a obstrução do óstio Na RNM: hiper em T2 e realce periférico após contraste.
27
Qual a causa da síndrome do seio silente?
Obstrução crônica do seio maxilar (pressão negativa, com retração das paredes do seio) Enoftalmia
28
O pólipo antrocoanal se desloca por qual óstio?
Óstio acessório do seio maxilar. 30-40% bilateral
29
Qual a intensidade de sinais na RNM da bola fúngica?
Hipossinal em T1 com realce periférico pós contraste Hipo ou ausência de sinal em T2 Sinal igual RSFA
30
Qual a composição do Fibroma Ossificante?
Tecido fibroso e Osso maduro
31
Qual o local mais comum de acometimento do Fibroma Ossificante?
Mandíbula (75%) Segundo mais comum Maxila (20%)
32
Como o fibroma Ossificante se caracteriza na TC?
Lesão expansiva bem definida com densidade mista de partes moles e osso
33
Como é a intensidade de sinais na RNM do Fibroma Ossificante?
Periferia: Hipointensa em T1 e T2 (calcificação) Centro: sinal intermediário T1 e hipersinal em T2 Realce heterogêneo pós contraste
34
O nasoangiofibroma juvenil se extende principalmente para qual seio paranasal?
Esfenóide (60%) Maxilar 43% Etmoidal 35% Intracraniana 5-20%
35
O que é o sinal de Holman-Miller?
Ou sinal antral: é o deslocamento anterior da parede posterior do seio maxilar, visto no nasoangiofibroma. Encontrado em 80% dos casos.
36
Como é o sinal do nasoangiofibroma juvenil na RNM?
Sinal heterogêneo em T1 e T2
37
Como é a característica do nasoangiofibroma na angiografia?
“Blush” capilar com vaso nutriente de ramos da carótida externa
38
Quais os tipos de hemangioma nasal?
Tipo Capilar (65%): septo nasal anterior Tipo Cavernoso (menos frequente): parede lateral
39
Qual o local originário do papiloma invertido?
Parede lateral da cavidade nasal, fontanela posterior Pode envolver secundariamente seio maxilar e etmoidal.
40
Qual a taxa de transformação maligna do papiloma invertido?
5 - 15% dependendo da bibliografia Altas taxas de recorrência (27-72%)
41
Qual a origem do Estesioneuroblastoma?
Tumor de origem Neuroendócrina 5% dos tumores malignos dos SPN Lembrar: -Bimodal, 2ª e 6ª década -Masculino
42
Qual tumor maligno dos SPN está relacionado a exposição a solventes na indústria de sapato e pó de madeira?
Adenocarcinoma tipo intestinal (ATI)
43
Qual o local mais acometido no CEC?
Seio Maxilar 25-60% Cavidade nasal 25-35% Seio Etmoidal 10%
44
Qual exame laboratorial diagnóstico de fístulas liquóricas nasais?
Beta-2-transferrina (B-traço-proteína)
45
O que é Fístula Paradoxal?
É uma fístula liquórico de osso temporal em que há saída de liquor pelo nariz. O líquor entra na orelha média e pela tuba auditiva atinge a cavidade nasal.
46
Qual o tumor nasossinusal benigno mais comum?
1º Osteoma 2º Papiloma (0,4 a 4,7%)
47
Qual a epidemiologia da Bola Fúngica? (Gênero e idade)
Mulheres, 50-60 anos, Imunocompetentes e NÃO atópico. Tipicamente UNILATERAL. -Seios da face: Maxilar > Esfenoide > Frontal > Etmoide
48
Qual o seio paranasal mais acometido na RSFA?
Etmoidal
49
Qual estrutura nasal mais acometida na RSF Invasiva Aguda?
Corneto Nasal Médio
50
Qual o sinal mais típico do nasoangiofibroma juvenil?
Erosão da placa pterigóide medial (Presente em 98% dos casos)
51
Durante a avaliação tomográfica de uma cirurgia nasal é importante avaliarmos quais pontos? (Mnemonico)
CLOSE Cribiforme (Keros) Lâmina Papirácea Cel de Onodi Sfenoidal (seio esfenoidal) Etmoidal Anterior (artéria)
52
As fístulas liquóricas podem ser divididas em 2 grupos, quais são eles?
Traumáticas e não traumáticas As não traumáticas podem ser ainda: -Causa passível de identificação: congênitas, tumorais, hipertensivas… -FLN espontâneas ou primárias ou idiopáticas. Obs: e podem ser de alto ou baixo débito
53
Qual a definição de Fístula Liquórica Paradoxal?
A origem da fístula não é nasal. Osso temporal por trauma ou malformações, rinoliquorreia decorre da drenagem do liquor através da tuba auditiva para cavidade do nariz ou para a faringe.
54
Qual a presunção de fístula nasal oculta?
Presumida em crises repetitivas de meningite, habitualmente pneumocócica, sem rinoliquorreia evidente, podendo haver história de trauma craniano. Nos estudos de imagem, pode ou não existir alguma evidência que sugira a etiologia da fístula.
55
Havendo a suspeita de FLN com corrimento nasal aquoso, principalmente unilateral, deve-se realizar a dosagem de qual substância?
Glicose > ou = a 20mg/dL caracteriza a presença de liquor A glicofita para aferir glicose no líquido nasal NÃO deve ser preconizado, em razão da baixa especificidade e da alta sensibilidade.
56
Qual a definição de pseudofístula?
Decorre de uma predominância das fibras parassimpáticas secundárias à lesão das fibras simpáticas, por traumatismo cirúrgico ou acidental. Dosagem da glicose inferior a 20mg/dL
57
Qual o tratamento de prova para pseusofistula?
Brometo de ipatrópio spray (Atrovent) Desaparecimento da rinorreia após fala a favor de pseudofistula
58
Qual o exame padrão ouro para FLN?
Pesquisa de B-2-transferrina ou B-traço-proteína Presentes apenas no liquor e na endolinfa - alta especificidade.
59
Como é feito o diagnóstico topográfico intraoperatorio para FLN?
Injeção de Fluoresceína Intratecal Solução: fluoresceína 0,5ml a 5% diluída em 10ml de água destilada, corresponde a 2,5mg/ml (estéril endovenoso). -Solução HIPODENSA -Nessa concentração e dosagem, a possibilidade de complicações é praticamente NULA. (Tratado)
60
Quais os exames de imagem de eleição para FLN?
Em base anterior do crânio: TC de Alta Resolução + RNM SEM contraste Acurácia de 96%, sensibilidade de 95% e especificidade de 100%. Cisternotomografia: quando os exames não invasivos não são capazes de localizar a FLN.
61
Pacientes com FLN ativa, passado de FLN ou com possibilidade de surgimento de FLN, deve-se de rotina orientar qual vacina?
Vacina Antipneumocócica Pneumococo é a bactéria mais prevalente Orientar a vacinação de ROTINA
62
Quando é realizado o tratamento clínico e quais são as medidas para FLN?
Opta-se pelo tto clínico na fase aguda de fístula por TCE. São utilizados: Medidas posturais (cabeceira elevada) Punção lombar Laxantes intestinais (evitar valsalva) Diuréticos (acetazolamida)
63
Qual a definição de Mucocele e sua característica em relação a lateralidade (uni ou bilateral)?
Lesões benignas, encapsuladas preenchidas por muco e recobertas por epitélio da mucosa respiratória. Unilaterais e comprometem mais de um seio. São lesões expansivas e localmente destrutivas.
64
Quais são os seios mais comprometidos na Mucocele?
Frontal 60-65% Etmoidais 20-30% Maxilares 10% Esfenoide 2-3% “FEMS” Obs: população japonesa mostra maior incidência de acometimento do Seio Maxilar.
65
A ocorrência de Mucocele tem sido mais relacionada a quais situações?
Cirurgia Nasal Previa Traumatismo Facial RSC
66
A Mucocele é pouco frequente em quais populações?
Crianças (quando presente pensar em Fibrose Cística) - na FC é pseudomucocele. Raça Negra
67
Quais os sintomas mais referidos na Mucocele?
Sintomas oculares - mais frequentemente Paralisia de Nervos Cranianos Cefaleia Obs: assintomáticos muitas vezes
68
As Mucoceles podem ser classificadas de qual maneira?
Primárias: forma após obstrução do óstio de drenagem do seio acometido. Secundárias: após formação de um cisto na mucosa lesionada pelo trauma.
69
Qual o exame radiológico recomendado na Mucocele?
TC de SF nos 3 planos
70
Como são os sinais da RNM na Mucocele?
T1 hipossinal T2 hipersinal SEM captação de contraste
71
Na RSC com Polipose há aumento de qual resposta inflamatória?
Tipo TH2
72
Na RSC sem polipose há aumento de qual tipo de resposta inflamatória?
Tipo TH1
73
Qual célula mais relacionada a resposta inflamatória TH2?
Eosinófilo
74
Qual célula mais relacionada a resposta inflamatória TH1?
Neutrófilos
75
No processo de reparo tecidual após um processo inflamatório na RSC, há um processo de remodelação alterada. Na RSC com polipose há uma diminuição de qual fator e sua consequência?
Baixo TGF-beta, leva a dificuldade de reparação do epitélio após lesão.
76
Na RSC com polipose, no processo de remodelação alterada, há aumento de qual fator e seu aumento gera qual consequência?
Aumento de TGF-beta, leva a fibrose local
77
Quais são os principais agentes bacterianos na RSC?
Staphylococcus aureus Pseudomonas aeruginosa Bactérias anaeróbias
78
A tríade de Asma + Intolerância a AAS + RSC com Polipose é conhecido como:
DREA (Doença respiratória exacerbada pela aspirina), Tríade de Samter ou Sd de Widal DREA melhor denominação atualmente. A intolerância à AAS é uma reação não alérgica e não mediada por IgE.
79
A Sd de Kartagener é uma doença genética com qual dominância?
Dç Autossômica Recessiva (rara)
80
A Sd de Young é uma doença genética com qual dominância?
Autossômico Recessivo
81
A Fibrose Cística é uma doença genética com qual dominância?
Autossômica Recessiva Mais comum na população caucasiana. Alteração no braço longo do cromossomo 7, que causa alteração na proteína CFTR.
82
Qual a faixa etária de início dos sintomas nasais na Fibrose Cística?
5 anos de idade -RSC presente em 70-100% dos casos -Polipose nasal em até 40% dos pcts
83
Qual o padrão de resposta inflamatória na Fibrose Cística e as células mais presentes?
Resposta TH1, com Neutrófilos e macrófagos
84
Qual tumor nasal pode estar relacionado a Osteomalácia Oncogênica?
Hemangiopericitoma
85
Quais as principais escalas utilizadas para avaliação de obstrução nasal?
EVA (escala visual analógica): 0 a 10, sendo 10 o pior. NOSE: 5 critérios classificados em normal, leve, moderado, acentuado e severo.
86
O que a Rinomanometria avalia?
Avalia a resistência nasal. Ela mostra a relação entre pressão e fluxo nasal e pode ser realizada de forma complementar a rinometria acústica.
87
Qual o nome do espelho usado para avaliar fluxo aéreo nasal?
Espelho de Glatzel
88
Quais são as áreas nasais de Cottle? (Localização de desvios)
Área 1: vestíbulo nasal ou caudal Área 2: válvula nasal interna Área 3: átrio (corresponde a porção mais alta do septo) Área 4: região das conchas, corresponde a região de projeção do corpo das conchas inferiores e médias Área 5: região esfenopalatina, cauda das conchas nasais
89
Os tumores nasais benignos podem ser subdivididos conforme sua histologia, quais são esses grupos? 4
Mesenquimais Ósseos Neurogênicos Epiteliais
90
Qual o 2º tumor mais comum do trato nasossinusal?
Papiloma Nasossinusal 1º osteoma
91
Quais são os tipos de papiloma nasossinusal?
Papiloma Invertido (ou de células transacionais ou de Ringertz)- 62% Papiloma Evertido (exofítico ou vestibular) - 32% Papiloma de células colunares ou oncocítico (grânulos eosinofílicos) - 6%
92
Qual o sítio de origem mais comum do papiloma nasossinusal?
Parede Lateral, na fontanela posterior. O seio maxilar é o 2º local mais envolvido.
93
Qual a epidemiologia do papiloma nasossinusal? (Gênero e idade)
Homens > Mulheres (4-5:1) 50-60 anos O tabagismo é relacionado a recorrência, não a etiologia
94
Qual a característica do papiloma nasossinusal na endoscopia?
Massa polipoide lobulada, de cor rosa clara e cinza, irregular, de consistência mais endurecida que pólipo comum. Aspecto Framboesa.
95
Na TC de SF do papiloma nasossinal como é denominada a região onde se sugere o sítio de implantação tumoral?
Hiperostose focal, sugere o sítio de implantação tumoral. Outras características da TC: calcificações intralesionais, remodelamento e afilamento ósseos pelo crescimento lento ou esclerose das paredes sinusais.
96
Qual a intensidade de sinal na RNM sugestiva de papiloma nasossinusal?
T1: hipo ou isossinal T2: iso ou hipersinal Com realce heterogêneo pelo contraste
97
Qual a classificação de Krouse? Usada para papiloma invertido
T1: restrito a cavidade nasal T2: envolve complexo ostiomeatal e/ou seio etmoidal e/ou porção medial e superior do seio maxilar com ou sem envolvimento da cavidade nasal. T3: envolve parede lateral, inferior, superior, anterior ou posterior do seio maxilar, esfenoide e/ou frontal. T4: estendendo além das cavidades nasossinusais (órbita, intracraniana).
98
Qual o local de recorrência mais comum do papiloma nasossinusal?
Lâmina Papirácea Recidiva mais comum nos primeiros 2 anos após cirurgia.
99
Qual a etiologia do pólipo coanal?
Obstrução de uma glândula mucosa
100
Qual o principal sintoma do pólipo coanal?
Obstrução nasal UNILATERAL Epidemio: crianças e jovens
101
Qual o aspecto histológico do pólipo coanal?
Aspecto cístico envolvido por um estroma edematoso
102
Qual o local de inserção mais comum do pólipo coanal?
Parede posterior do seio maxilar
103
Qual a principal causa de recidiva do pólipo coanal?
Exérese incompleta Baixa recidiva, mesmo em crianças
104
Qual a epidemiologia do nasoangiofibroma juvenil? (Gênero e idade)
Quase exclusivamente do sexo masculino. 9-19 anos
105
Qual o principal sintoma do nasoangiofibroma juvenil?
Obstrução nasal unilateral
106
Qual outro sinal característico de NAJ, sem ser o sinal antral?
Erosão da placa pterigóide medial superior (encontrada em 98%)
107
Quais as classificações mais utilizadas para NAJ?
Andrew e Fish Lembrar: “Naso Andrew Fish broma juvenil” Obs: classificação de Radowski é mais utilizada em trabalhos
108
Qual a classificação de Fish usada no NAJ?
1. F orame esfenopalatino / fica na cav nasal 2. I nvade seio ou fossa pterigopalatina com erosão óssea 3. S ight/ A comete órbita B rain envolvido 4. H á A cometimento intradural B ut no B que invade seio cavernoso, quiasma e fossa pituitária
109
Qual o tipo de hemangioma em região nasossinusal mais comum?
Capilares - 75%, septo e vestíbulos nasais Cavernosos - 15%, parede lateral Obs: -Existe o tipo misto -80% ocorrem como lesão isolada
110
Qual exame de escolha para confirmar e avaliar a extensão da lesão em suspeita de hemangioma?
Arteriografia
111
Qual a etiologia do Hemangiopericitoma?
Originário dos pericitos dos capilares de Zimmerman, células que ficam nas paredes de todos os capilares. Tu intermediário, com comportamento maligno. Tu vascular Raro.
112
Qual a epidemiologia do hemangiopericitoma? (Gênero e idade)
Pico de incidência entre 30-50 anos, sem predileção por raça ou sexo. Ocorre mais frequentemente em MMII, raro em seios paranasais, órbita e cabeça e pescoço. Recorrência alta - 17%
113
Qual o seio paranasal mais acometido pelo Hemangiopericitoma?
Raro em SPN, etmoide > maxilar. Mais comum na cavidade nasal
114
Qual a epidemiologia do osteoma? (Gênero e idade)
Masculino 3-4ª década Lembrar “o” osteoma - sexo masculino
115
Qual a tríade da Sd de Gardner?
-Múltiplos osteomas -Polipose intestinal (com potencial malignização) -Tu de pele Obs: prevalência aumentada de Carcinoma de Tireóide
116
Qual a etiologia da displasia fibrosa?
Desenvolvimento de tecido fibroso e traves osteoides irregulares que substituem o osso medular normal. Lesão pseudoneoplásica de caracter benigno e recidivante.
117
Qual a epidemiologia da displasia fibrosa? (Gênero e idade)
Sexo feminino, crianças e adolescentes Defeito congênito da modelagem óssea. Lembrar: “A” Displasia fibrosa, mulher.
118
Quais são os subtipos de displasia fibrosa? 2
Monostóticas (75-85%): um osso único ou ossos contíguos. Poliostótica: múltiplos ossos - Sd de McCune Albright. Envolvimento da cabeça e pescoço entre 50-100% dos casos.
119
Qual aspecto histológico sugestivo de Displasia Fibrosa?
CARACTERES CHINESES Traves osteoides dispõem-se de modo irregular. “Tecido fibroso e trabeculado osteoide imaturo”
120
Qual terapia é CONTRAINDICADA na Displasia Fibrosa?
Radioterapia Risco de induzir malignização
121
Qual a tríade da Sd de McCune Albright?
Forma Poliostótica da Displasia Fibrosa Manchas Cutâneas Hiperpigmentadas Puberdade precoce
122
Qual o principal diagnóstico diferencial da forma monostótica da displasia fibrosa?
Fibroma Ossificante Mais agressivo que a displasia fibrosa. Muitas vezes é indistinguível clinicamente.
123
Qual a epidemiologia do fibroma Ossificante? (Gênero e idade)
3-4ª década Mais comum em mulheres negras
124
Qual o sintoma mais comum do Cordoma?
Diplopia Tu mto raro, idade média 60 anos, os cordomas de base de crânio podem ter início precoce acometendo crianças e adolescentes.
125
O schwannoma nasossinusal acomete principalmente quais nervos?
Divisões oftálmicas e maxilar do nervo trigêmeo (V1 e V2). 4% dos schwannomas desenvolvem-se no nariz. Baixa malignização.
126
A rinomanometria Computadorizada e a rinometria acústica aferem o que?
Resistência Nasal e Área da secção transversal nasal
127
Quais são as contraindicações absolutas para imunoterapia?
Imunodeficiência, doenças auto imunes, neoplasias malignas, asma grave não controlada, distúrbios psiquiátricos graves.
128
O que é o sinal de Fustenberg?
Expansão pulsátil da lesão nasal mediante à compressão da veia jugular ou durante a manobra de valsava.
129
Quais as 3 principais malformações de linha média nasal?
Cisto dermoide, glioma nasal e meningoencefalocele. Meningoencefalocele é o único com o sinal de Fustenberg +.
130
Qual o tratamento de escolha para a rinite idiopática (antiga rinite vasomotora)?
Corticoide tópico nasal
131
Quais as características típicas da atresia de coana? (Descrever as alterações na rinofaringe)
Alargamento posterior do vômer Medialização das apófises pterigoides Medialização da parede lateral do nariz
132
Quais interleucinas participam da fase IMEDIATA na fisiopatologia da rinite alérgica durante a reação de hipersensibilidade?
IL4 e IL13
133
Qual tumor nasossinusal é tipicamente encontrado em pacientes com Hiperparatireoidismo?
Tumores Marrons
134
Qual sinal é patognomônico de Cisto Dermóide?
Pêlos no orifício Cisto Dermoide sempre lembrar: -mais comum em dorso nasal baixo -mais comum extranasal -Fustenberg negativo -pelo patognomônico
135
Quais as características físicas da meningoencefalocele? Aparência
Massas compressíveis, de coloração azulada, transiluminadas e pulsáveis. Lembrar: meningoencefalocele sinal de Fustenberg positivo
136
Qual malformação nasal tem em suas teorias de origem a de Hipovitaminose A?
Atresia de Coana
137
Qual malformação pode ocorrer de forma isolada ou em associação a um dente incisivo central (megaincisivo)?
Estenose de Abertura Piriforme Dente incisivo central presente em 60% dos casos.
138
Qual patologia quando bilateral tem como característica: cianose cíclica que melhora com o choro.
Atresia de Coana
139
Quais as duas classificações utilizadas para complicações orbitarias?
Chandler e Mortimore
140
Qual parâmetro normalmente utilizada para avaliar a estenose de abertura piriforme?
A partir da medida da distância entre os aspectos mediais da maxila no nível do meato inferior obtidas nas imagens no plano axial na TC.
141
Qual tumor nasossinusal a biópsia é dispensável?
Nasoangiofibroma Juvenil
142
Qual a epidemiologia do Hemangiopericitoma? Idade, raça e sexo
30-50 anos SEM predileção por raça e sexo Mais comum em cavidade nasal, qnd em SPN Etmoide > Maxilar. Recidiva alta: 17%, inadequado considerar o pct curado mesmo após 5 anos sem recidiva.
143
Qual sinal tomográfico sugestivo de Displasia Fibrosa?
Osso em aspecto de “Vidro Fosco”
144
Qual a epidemiologia dos Tu Nasossinusais Malignos? Sexo, raça e idade
Homens brancos, 6ª e 7ª década 5,7% dos tumores de cabeça e pescoço. Sem associação com tabagismo e etilismo.
145
Quais os fatores de risco de exposição para os Tu Nasossinusais Malignos?
Formaldeído Derivados fenólicos Taninos Amianto Rádio e alguns contrastes
146
O Estesioneuroblastoma ou Neuroblastoma olfatório (NBO) é oriundo de qual nervo craniano?
I par, NC I, olfatório Tu de origem neuroendócrina da crista neural. Corresponde aproximadamente 5% das doenças malignas nasossinusais.
147
Quais os tumores qua fazem dx diferencial com Estesioneuroblastoma?
Neuroendócrino e Tu de Células Claras
148
Qual o estadiamento tomográfico do Estesioneuroblastoma ou Neuroblastoma olfatório? Nome da classificação e os tipos
KADISH: A: “A”penas fossa nasal. B: Seios “B”aranasais C: “Cualquer” coisa além da fossa nasal e seios D: metástase a “D”instância
149
O Adenocarcinoma e o Carcinoma Adenoide Cístico são de origem de qual estrutura?
Glândulas Salivares Menores Obs: -20% dos carcinomas adenoide cístico são encontrados na cavidade nasal e seios paranasais. -possuem acentuado neurotropismo, principalmente V2 e V3
150
O melanoma de seios paranasais não possui relação com qual fator de risco?
Exposição Solar
151
Qual a principal diferença embriológica do Teratoma e do Cisto Dermóide?
Os folhetos embrionários. O teratoma é formado pelos 3 folhetos embrionários enquanto o cisto Dermóide é formado apenas pelo ectoderma e mesoderma.
152
Qual a localização do Cisto de Tornwaldt?
Linha média, acima da borda do constrictor superior da faringe. O cisto de tornwaldt pode ser congênito ou adquirido.
153
Qual o principal sintoma do carcinoma de nasofaringe?
1º sintoma: linfadenomegalia cervical posterior - 87% dos pcts 2º: perda auditiva condutiva por OMS 25% tem sintomas neurológicos
154
Qual o 2º tu maligno mais comum de Cabeça e Pescoço?
Linfomas 10-35% Hodgkin Linfoma nasal primário melhor prognóstico
155
Qual o tipo de rinite mais prevalente?
Alérgicas, excluídas as virais
156
A rinite alérgica, segundo o ARIA, pode ser dívida de qual maneira quanto a duração dos sintomas?
Intermitente: < 4 dias na semana OU < 4 semanas no ano. Persistente: > 4 dias na semana E > 4 semanas no ano. Definição de Rinite Alérgica antes do ARIA: -Sintomas por mais de 2 dias consecutivos e por mais de 1 hora na maior parte dos dias.
157
Quais são as fases de resposta da alergia e as células envolvidas? 2
Fase Imediata: antígeno, 30 minutos, MASTÓCITOS. Fase Tardia: 4-12 horas, mesmo sem antígeno, EOSINÓFILOS. Reação de hipersensibilidade mediada por IgE.
158
Dos testes alérgenos cutâneos qual apresenta maior sensibilidade?
Intradérmico - maior sensibilidade, porém mais doloroso e mais reação adversa. Epicutâneos (prick test) - menos doloroso e menos reação adversa. Da pra testar mais de um antígeno por vez.
159
Qual o local de coleta da Citologia Nasal?
Meato médio
160
Quais as orientações quanto prevenção PRIMÁRIA para rinite alérgica, segundo o tratado? 4
-Evitar o tabagismo durante a gravidez e a infância. -Aleitamento materno exclusivo até 6 meses de idade. -Evitar ambientes úmidos e com poluentes internos. -Eliminar substâncias irritantes do meio ambiente.
161
Qual a única terapia alérgica que reduz a produção IgE específico?
Imunoterapia Não cura a alergia.
162
Quais os critérios para submeter um paciente a imunoterapia alérgica? 4
-Doença mediada por IgE -Falha da higiene ambiental no controle de sintomas. -Falha de farmacoterapia. -Disponibilidade de extratos de boa qualidade.
163
Quais são as contra indicações absolutas da imunoterapia para alergia?
Lembrar da DANADA: -Doenças Autoimunes -Neoplasias malignas -Asma grave não controlada -Distúrbios psiquiátricos graves -“Abaixamento” da imunidade (imunodeficiência)
164
Qual a epidemiologia da Rinite Idiopática (antiga vasomotora)? Sexo e idade
Mulheres, 40-60 anos Tto: corticoide tópico
165
Quais as características laboratoriais dos testes alérgicos na RENA (rinite eosinofilia não alérgica)?
Testes cutâneos e IgE sérico NORMAIS -Eosinofilia nasal -Geralmente acomete >20 anos
166
Quais as características da Rinite Gestacional? Aparece principalmente em qual trimestre, perfil das gestantes
-2º-3º trimestre -30-40% das gestantes, mais multíparas Cummings: tem que desaparecer em até 2 semanas após o parto. Progesterona relaxa a musculatura lisa dos vasos nasais.
167
Quais os principais medicamentos relacionadas a rinite induzida por drogas? 4
-Anti hipertensivos -AINE -Sidenafila -Clorpromazina
168
Quais são os tipos de rinite atrófica? 3
-Primária: atrofia moderada de mucosa, sem comprometimento ósseo/cartilaginoso ou crostas. Pct ASSINTOMÁTICO. -Secundária: secundária a infecção local ou sistema, cirurgia, trauma. Crostas SEM fetidez. -Atrófica: atrofia com crosta e fetidez. Klebisiella ozenae? Lavagem nasal com atb/estrógenos e cirurgia.
169
A telangiectasia hemorrágica hereditária (Sd de Rendu Osler Weber) é uma doença genética com qual herança?
Autossômica Dominante Lembrar: “Renduminate” -Principais genes: 9 e 12 -Displasia fibrovascular sistêmica -Critérios de Curaçau: I: epistaxe espontânea e recorrente II: telangectasias múltiplas em sítios característicos III: telangectasias gastrointestinais ou MAV IV: história familiar positiva em 1ºgrau
170
Qual a localização mais frequentemente do cisto dermóide?
Extranasal, em dorso nasal baixo - 60%. As lesões e os orifícios podem aparecer em qualquer local desde a glabela até a columela. Intranasal - 30% Combinados (intra+extra) - 10% Obs: no cisto dermoide pode haver comunicação intracraniana, 20-36%.
171
A actinomicose é causada por qual agente?
Bactéria gram + Actinomyces israelii É uma infecção bacteriana subaguda.
172
Qual o local de maior acometimento do rinoscleroma?
Nariz Pode-se estender para laringe, nasofaringe, cavidade oral e cavidades paranasais e, em menor frequência, para lábios, traqueia e brônquios.
173
Qual o local de maior acometimento da rinosporidiose?
Mucosa nasal. É um processo infeccioso causado pelo fungo Rhinosporidium seeberi. Pode acometer outras regiões como olhos, ouvidos, laringe, vagina, penis e pele. (Raro)
174
Qual a epidemiologia da paracoccidioidomicose? Sexo, perfil socioeconômico e fatores de risco
Sexo masculino, fumantes e etilistas crônicos, condições de higiene, nutricionais e socioeconômicas são precárias.
175
Quais são os critérios para tratamento conservador em abscessos subperiosteais? 5
-Visão, pupila e retina normais -Sem oftalmoplegia -Pressão intraocular < 20mmHg -Proptose < ou = 5mm -Largura do abscesso (TC axial) < ou = 4mm
176
Qual a intensidade de sinal na RNM do Estesioneuroblastoma (NBO)?
T1: hipossinal T2: hipersinal com realce intenso e heterogêneo após contraste. Formações císticas periféricas na região de invasão da fossa craniana é um achado sugestivo.
177
Qual a classificação de Chandler? Complicações de RSA
Grupo 1: edema inflamatório 2: celulite orbitária 3: abscesso subperiosteal 4: abscesso orbitário 5: trombose de seio cavernoso Lembrar: “EI, COmo ASsim, sistema ABO TROMBosou?”
178
Qual a principal complicação cirúrgica da correção de atresia de coana?
Estenose coanal pós operatória Principal técnica utilizada: retalhos Transpalatal: a partir de 6 anos
179
Qual o tratamento medicamentoso preconizado para granulomatose de wegener?
Ciclofosfamida, que deve ser mantida por 12 meses após a remissão da doença.
180
Qual a característica do exame físico do glioma extranasal?
Lesão avermelhada subcutânea abaulando a região do dorso nasal e glabela. Intranasal: tumor não compressível, não pulsátil e sinal de Fustenberg -.
181
O cisto dermoide tem relação com alguma síndrome?
NÃO Tem associação com anomalias congênitas em 5-41% dos casos.
182
Qual o tratamento da estenose da abertura piriforme?
Nem sempre cirúrgico, quando cirurgia acesso sublabial. Tratamento paliativo através de sondas nasais e vasoconstritores nasais até que ocorra o alargamento da via aérea conforme o pct cresce.
183
Qual malformação nasal está relacionada a distúrbios do metabolismo da vitamina A?
Atresia de Coana
184
A Sd CHARGE está relacionada a qual malformação?
Atresia de coanas. C: coloboma auris H: anomalia cardiaca A: atresia coanal G: retardo do crescimento e desenvolvimento E: hipoplasia genital e anomalias de ouvido
185
O uso de tionamida para tratamento de hipertireoidismo está relacionado a qual mal formação?
Atresia de Coana.
186
Qual a abordagem emergencial com o objetivo de manter a permeabilidade da via aérea na atresia de coana bilateral?
Uso de cânula de Guedel Chupeta de McGovern IOT s/n
187
Na investigação de FLN entre a TC e a Cisternotomografia, qual a sensibilidade de cada um deles para FLN?
TC: 50 a 82% Cisternotomografia: 80%
188
Nas mucoceles a capacidade de reabsorção óssea é devido ao aumento de qual fator?
Prostaglandina E2
189
Quais são as cirurgias de Draf? 4 tipos, cirurgias para o frontal
Draf I: “Recesso Frontal” - etmoidectomia/drenagem do RF, doença mínima no seio, preserva a parede superior do Agger Nasi. Draf IIA: “Concha Média” - manipulação do assoalho do seio entre a lâmina papirácea e a concha média, o agger nasi deve ser abordado agressivamente. Draf IIB: “Septo Nasal” - espaço entre a lâmina papirácea e o septo nasal, frontal Beak ressecado, dças não inflamatórias do SF, como pequenos osteomas. Draf III ou Lothrop modificado: assoalho do SF entre as lâminas papiráceas, remove porção anterior da concha média e o frontal beak ambos os lados, além do septo intersinusal frontal, 1ª fibra do nervo olfatório (limite posterior do Draf III).
190
Qual a recomendação de uso de tamponamento nasal, segundo o tratado, para cirurgias de Draf?
Draf I e IIA: não necessitam Draf IIB e III: recomendado, facilitam a reepitelização e evitam a formação de crostas e sinéquias na região.
191
Quais são os tipos de acesso cirúrgico para a correção de FLN e suas indicações?
Endonasal: sempre que possível, resultado semelhantes ou melhores que por craniotomia. Neurológica: quando procedimento neurocirúrgico é imprescindível. Externa: FLN do seio frontal, inacessível por via endoscópica.
192
Quais são os principais tipos complicações das mucoceles? 4
Neurológicas Orbitárias Cutâneas Mucopiocele
193
A técnica de Lynch (incisão externa) é indicada para abordagem de qual tipo de Mucocele?
Mucoceles de seio frontal muito lateralizadas
194
Qual a definição de RSA recorrente?
> 4 episódios em 1 ano com duração menor que 12 semanas.
195
Cite 4 critérios para a suspeita de RSA bacteriana?
- sintomas > 10 dias - sintomas com sinais de gravidade, febre alta - sinal da “dupla piora” - aumento do VHS e PCR
196
Qual o sintoma mais frequente no Cordoma de Clivus?
Diplopia. Seguido de cefaleia fronto-occipital, alterações de campo visual e obstrução nasal.
197
Qual a provável origem do Cordoma (tumor ósseo muito raro)?
Originário dos remanescentes embrionários da notocorda primitiva.
198
Qual a classificação de RS aguda, crônica e recorrente, em relação ao tempo dos sintomas?
Aguda < 12 semanas Crônica > 12 semanas Recorrente: 4 ou mais episódios de RSA por ano, cada um com duração menor que 12 semanas, e sempre retornando totalmente à linha de base (assintomático).
199
O que a EVA (escala visual analógica) avalia e qual a sua graduação de classificação?
Avalia impacto dos sintomas na qualidade de vida. 0-3: leve 4-6: moderado 7-10: grave >5: Impacto na qualidade de vida Obs: pode ser usada para rinites e rinossinusites
200
Quais os critérios diagnósticos de RS Aguda?
Dx Clínico 2 ou mais dos seguintes sintomas obrigatoriamente: -Obstrução nasal -Descarga nasal (anterior/posterior) -Pressão / dor facial -Redução ou perda do olfato
201
Quais os tipos de RS Aguda e o tempo de persistência dos sintomas de cada um deles? 3
RSA: < 3 meses (12 semanas) RSA viral aguda / resfriado comum: < 7-10 dias RSA pós viral: persistência dos sintomas após 10 dias
202
Quais os critérios sugestivos de RSA bacteriana?
Critérios temporais: -sintomas com duração > ou = 10 dias sem melhora clínica. -início com sintomas graves, febre > ou = 39ºC, secreção nasal purulenta, ou dor facial de duração de pelo menos 3-4 dias. -Recaída (dupla piora). Associado a pelo menos 3 dos critérios: -Qlqer tipo de secreção com predominância unilateral ou francamente purulenta no cavum. -Dor intensa localizada/unilateral. -Febre > 38ºC -Elevação de VHS ou PCR
203
Quando realizar TC SF para RSA?
-Suspeita de complicação -Falha terapêutica -Na suspeita de alguma condição associada, especialmente tumoral.
204
A claritromicina (macrolídeo) em adultos não é recomendada em qual situação?
Adultos usuários de estatinas, aumenta o risco de toxicidade.
205
As complicações das RSA são mais comuns em qual sexo, faixa etária e época do ano?
-Sexo masculino -Mais frequente em crianças (1/3 em crianças até 5anos e 2/3 até 15anos). -Concentração nos meses de Abril a Julho (segue a sazonalidade da RSA)
206
As complicações orbitárias costumam ocorrer em até quantos dias do início do quadro de RSA?
Até 5 dias
207
Qual o exame de escolha na avaliação de complicações de RSA?
TC de seios paranasais e crânio COM contraste
208
Na trombose do seio cavernoso (complicação de RSA) quais nervos cranianos podem ser acometidos?
NC III, IV, V (V1 e V2) e VI Agente mais comum da trombose de seio cavernoso: Staphylococcus aureus
209
Quais as vantagens e desvantagens da classificação de Chandler (complicações de RSA)?
Vantagens: baseado em critérios clínicos, utiliza-se apenas sinais e sintomas; Permite uma segmentação quanto ao tipo de terapia, já que os grupos 1 e 2 seriam terapias clínicas e os grupos 3 e 4 cirúrgicos. Desvantagens: não apresentam uma ordenação por gravidade, já que o grupo 2 pode promover maior risco de perda visual que o grupo 3; A classificação inclui a trombose do seio cavernoso, que não é uma complicação orbitaria.
210
Qual a classificação de Mortimore? Complicação RSA
Classificação Tomográfica Grupo 1: pré septal Celulite Abscesso Grupo 2: pós septal (subperiosteal) Celulite Abscesso Grupo 3: pós septal (intraconal) Celulite Abscesso
211
No acesso endoscópico as infecções orbitárias, além da lâmina Papirácea há necessidade de incisão de quais outras estruturas?
Incisão na periórbita e exposição ampla da gordura orbitária.
212
Quais são os critérios para indicação cirúrgica em complicações orbitarias?
-Presença de abscesso -Diminuição da acuidade visual -Ausência de melhora após 48h de atb EV -Piora na vigência de atb EV
213
Quais os critérios para tratamento conservador em abscessos subperiosteais?
-Visão, pupila e retina normais -Sem oftalmoplegia -Pressão intraocular < 20mmHg -Proptose < ou = 5mm -Largura do abscesso (TC Axial) < ou = 4mm
214
Qual a principal via de disseminação das complicações intracranianas nas RSA?
Via Hematogênica Obs: raramente pode haver disseminação por contiguidade.
215
Quais os principais seios paranasais envolvidos nas complicações intracranianas das RSA?
Rinossinusites Frontoetmoidais Obs: raramente sinusites maxilares Mais frequentes em adolescentes e adultos.
216
Qual a complicação intracraniana mais comum de rinossinusite?
Empiema subdural (33,2%) Abscesso cerebral (27,2%) Meningite (24,1%) Lembrar: meningite é a complicação intracraniana mais comum na OMA
217
Quais os exames complementares na avaliação de complicação intracraniana na RSA?
TC de Crânio com contraste e RNM de encéfalo Obs: RNM na complicação intracraniana é superior a TC na caracterização da doença.
218
Das 3 principais complicações intracranianas da RSA quais os seios paranasais relacionados em cada uma delas?
Empiema subdural: frontais e etmoidais Abscesso cerebral: esfenoidal e etmoidal Meningite: esfenoidal e etmoidal
219
Qual o principal agente etiológico das complicações ósseas na RSA?
Staphylococcus aureus Outros: pneumococo e anaeróbios
220
Qual o sinal clínico mais característico da osteomielite de complicações ósseas da RSA?
Edema mole em região frontal (Potts puffy tumor) Esse edema pode fistulizar e drenar material purulento pela pele.
221
Qual a faixa etária mais acometida pelas complicações ósseas da RSA?
Adolescentes e adultos jovens
222
Qual o tempo preconizado de atb nas complicações ósseas de RSA?
Entre 6 a 12 semanas após o procedimento cirúrgico
223
Qual o processo de formação do cisto dermóide?
Falha na regressão da duramater
224
Há fatores que sabidamente estão relacionados ao desenvolvimento da rinossinusite crônica, qual não é consenso sobre a relação?
Alergia
225
Qual a bactéria mais importante e comum na RSC?
Staphylococcus aureus Pseudomonas aeruginosa e anaeróbias
226
Qual a classificação tomográfica utilizada para estadiar uma RSCcPNS?
Classificação de Lund-Mackay
227
Qual a tríade do DREA (doença respiratória exacerbada pela aspirina)?
RSC com polipose nasal + Asma + Intolerância ao AAS
228
Quais os fatores associados a RSC, segundo o tratado?
-Tabagismo (dose dependente). -Fatores ocupacionais, como: poeira, gases tóxicos e de exposição ambiental. -Bronquiectasia (piora da função mucociliar). -Rinite alérgica (6x mais chance que população geral). -Alergia alimentar (crustáceos, cereja e clara de ovo). -Asma. -Intolerância ao AAS.
229
Quais as duas principais discinesia ciliares relacionadas a rinossinusite?
Kartagener e Sd de Young
230
Qual a tríade da Sd de Kartagener e características gerais da síndrome?
Rinossinusite + Bronquiectasia + DEXTROCARDIA -Autossômica Recessiva -Rara -Difícil dx -Seio mais acometido: Maxilar
231
Qual a tríade da Sd de Young e quais as suas principais características?
Rinossinusite + Pneumopatia + Azoospermia -Autossômica Recessiva -Infertilidade masculina -Difícil dx
232
Pct com Fibrose Cística não apresenta alteração em qual região da via respiratória?
Orelha Média
233
Quais as classificações endoscópicas para Polipose Nasossinusal?
Lund-kennedy e Meltzer
234
Quando solicitar RNM de SF em um caso de RSC?
-Suspeita de complicações intracraniana ou orbitária. -Suspeita de lesões malignas.
235
Qual molécula é determinante para a evolução de uma RSC com polipose nasal e sem polipose nasal?
TGF- beta (“molécula do bem”) RSC sem Polipose: Aumento de TGF-b RSC com Polipose: Diminui TGF-b
236
Como é feita a divisão de classificação da RSC segundo o EPOS 2020?
RSC Primária: sem causa definida -Unilateral: tipo 2 e não tipo 2 -Difusa: tipo 2 e não tipo 2 RSC Secundária: causa definida (Bola fúngica, odontogênica, sarcoidose, wegener…)
237
Na maioria dos casos os fungos estão presentes em qual forma de apresentação?
Hifas Outras: leveduras ou combinados Meio de cultura mais usado em laboratório: Sabouraud-ágar (pH 5)
238
No diagnóstico de RSF invasiva, qual exame de imagem é mais sensível?
RNM -detecta precocemente reação inflamatória na órbita ou no nervo óptico. -detecta formação de abscessos intracranianos.
239
Qual o tto preconizado na RSFA?
Cirurgia: -Remoção de pólipos e da mucina alérgica -Criar acesso para medicação intranasal tópica Obs: Itraconazol oral 200 a 400mg/dia: opção para casos selecionados. Irrigação nasal com Budesonida alto volume: off label. Imunoterapia: eficaz no curto prazo (3-4anos)
240
Quais os fatores de risco para RSF Invasiva Aguda?
Indivíduos gravemente imunodeprimidos -DM -Leucemia aguda -Linfoma -Anemia aplástica -Mieloma múltiplo -Transplantados -Neutropenia grave prolongada (< 500/mm por mais de 10 dias)
241
Qual o sintoma mais comum na RSF Invasiva Aguda?
Edema facial (64,5%) Febre (62,9%) Congestão nasal (52,2%)
242
Qual a conduta no achado suspeito de RSF Invasiva Aguda?
Biópsia a beira leito ou em sala cirúrgica -Corneto médio local mais acometido
243
Qual exame de imagem preconizado na suspeita de RSF Invasiva Aguda?
TC dos SF SEM contraste (dx e planejamento cirúrgico) -RNM: exame de escolha com contraste na suspeita de comprometimento intracraniano ou orbitário)
244
Quais os possíveis achados tomográficos da RSF Aguda Invasiva? (TE 2020)
-Espessamento UNILATERAL do seio (achado inicial mais consistente). -Predileção por envolvimento unilateral do etmoide e Esfenoide -Inflamação e infiltração da gordura retroantral (achado inicial) - fungos tendem a invadir vasos, ou seja, extensão além dos seios podem ocorrer com paredes ósseas intactas. -Disseminação orbital através da lâmina Papirácea -Destruição pontilhadas das paredes ósseas -Invasão intracraniana
245
Qual o diagnóstico definitivo de RSF Aguda Invasiva?
Biópsia 1)formação tipo hifas em submucosa com ou sem invasão angiocêntrica 2)necrose tecidual com poucas células inflamatórias do hospedeiro
246
Qual o antifúngico de escolha na RSFI Aguda?
Anfotericina B ou Anfotericina lipossomal (droga inicial) -Voriconazol: escolha na aspergilose, resiste a mucormicose
247
Qual doença é tida como fator de bom prognóstico na RSFI Aguda?
Diabetes -Em comparação a outras doenças, por exemplo doenças hematológicas, o diabetes é de mais fácil controle.
248
Como é os achados da TC SF sugestiva de RSF Invasiva cronica?
Processo invasivo que pode ter efeito de massa, mimetizando malignidade, com destruição óssea e extensão além dos seios.
249
Qual o tratamento recomendado na RSF Invasiva Crônica?
Dissecação local ampla em conjunto com antifúngico sistêmico -Alta morbidade e mortalidade
250
Qual RSF Invasiva acontece em pacientes imunodeprimidos?
RSF Invasiva Aguda -RSF Invasiva Crônica e Granulomatosa: pcts imunocompetentes
251
Quais os principais fatores de Rinossinusite em UTI?
Sondas nasais, intubação orotraqueal ou intranasal com ventilação mecânica prolongada e antibióticoterapia prévia.
252
Qual o principal tratamento (1º passo) na rinossinusite em UTI?
Remover sonda nasoenteral e passagem por via oral (melhora clínica em mais de 60% dos casos). -Lavagem nasal com SF0,9% -ATB de amplo espectro Punção antral: diagnóstica e terapêutica. FESS: se não melhorar, febre persistente apesar de medidas.
253
A cirurgia nasal FESS em pcts com RS em UTI está indicada em qual situação?
Vigência de atb amplo espectro sem sucesso e também após troca de sonda nasal por oral por um período superior a 48horas, com persistência da febre.
254
Quais as complicações MAIORES na cx endoscópica nasal?
-Hemorragia nasal trans ou pós operatória grave. -Sangramento intraorbitário ou intracraniano. -Trauma do tecido cerebral. -Alterações visuais. -Anosmia. -Meningite. -Morte. -Hematoma orbitário. -FLN.
255
Qual a imunodeficiência primária mais comum?
Imunodeficiência Seletiva de IgA
256
Qual exame utilizado para avaliação ultraestrutural dos cílios na suspeita de uma Discinesia Ciliar?
Microscopia eletrônica de transmissão (MET)
257
A hipoplasia do seio frontal ocorre em qual porcentagem na população com FC?
38-40% na população com FC com mais de 10 anos. FC resumo: -Autossômica recessiva -Braço longo cromossomo 7 (CFTR) -Pseudomucocele: específico de FC -Resposta TH1 Neutrófilos
258
Na FC as duas bactérias mais prevalentes são mais comuns em qual faixa etária?
Pseudomonas aeruginosa > 5 anos Staphylococcus aureus < 1 ano
259
Qual tipo de infecção de VAS não é comum no pct com FC?
OMA, Pct com FC NÃO tem OMA de repetição.
260
Qual a epidemiologia da Actinomicose (Actinomyces israelii)? (Sexo e gênero)
Masculino, 15-35 anos. Resumo: -Bactéria gram + -QC: região cervicofacial (50-70%), dor e tumefação nodular de consistência dura em região perimandibular -Histo: partículas de enxofre
261
Qual o tto para Actinomicose?
Penicilina G EV, 1 a 2 semanas + VO (6 a 12 meses)
262
Qual agente etiológico do Rinoscleroma?
Klebsiella rhinoscleromatis (bacilo gram -) Resumo: -Três fases evolutivas: catarral, granulomatosa e cicatricial. -QC: grandes massas nodulares ou pólipos. Acomete antro maxilar com frequência. -Histo: células de Mikulicz e corpúsculos de Russell. -Tto: Ciprofloxacino
263
Quais as fases evolutivas do Rinoscleroma?
-Catarral: rinorreia, crostas e obstrução nasal. -Granulomatosa: nódulos e lesões infiltrativas. -Cicatricial: estenose do vestíbulo do nariz e da laringe.
264
Qual os achados histológicos do Rinoscleroma?
Grandes macrófagos com citoplasma claro, vacuolado e abundante (células de Mikulicz) associados a células inflamatórias crônicas, especialmente plasmócitos com numerosos corpúsculos de Russell.
265
Qual a sede inicial das lesões hansênicas?
Nariz, a mucosa nasal é considerada a principal porta de entrada. As lesões nasais podem preceder em meses a anos o acometimento cutânea e neurológico. -Tto: Poliquimioterapia: Rifampicina + Dapsona + Clofazimina
266
Qual a epidemiologia da Rinosporidíose? (Sexo e faixa etária)
Masculino, 20-30 anos. Resumo: -Fungo Rhinosporidium seeberi -QC: 70% dos casos inflamação tipo polipoide nas cavidades nasais. -Rinoscopia: massa vegetante, única ou múltipla, séssil ou pediculada, avermelhada, friável e sangrante. -Tto: exérese cirúrgica + eletrocoagulação na base de implantação.
267
Quais as causas de FLN com PIC elevada?
“SHIT” -Sd Sela vazia -Hidrocefalia -Tumores (>50%)
268
Qual o aspecto histológico do papiloma invertido?
Invaginação do epitélio para o estroma subjacente Lembrar Papiloma Invertido: -Sexo masculino, 50 anos -Fontanela posterior da parede nasal lateral. -Recidiva: Lâmina Papirácea -3 tipos histológicos: invertido, Evertido e cel. oncocíticas -Classificação de Krouse (T1 a T4) -Origem: Ectoderma da placa olfativa
269
Qual o exame de maior sensibilidade nas rinossinusites em UTI?
TC de SF Lembrar: sempre que possível realizar endoscopia nasal.
270
O que é técnica de regeneração óssea guiada (ROG) para fístulas bucossinusais?
É uma técnica que impede a invaginação de tecidos moles para dentro da cavidade cirúrgica possibilitando a neoformação de tecido ósseo. -Utiliza-se uma membrana microporosa.
271
Qual a apresentação clínica mais comum na RSFI Aguda?
Edema Facial 64,5% Febre 62,9% Congestão nasal 52,2%
272
Qual o tto preconizado para RSC na infância?
Adenoidectomia com ou sem lavagem antral -É recomendado, se necessário, abordagem conservadora do seio maxilar e etmoidal nas crianças.
273
Qual malformação congênita apresenta sinal em delta na TC em corte Axial?
Atresia de Coana
274
Quais as possíveis complicações da embolização?
Amaurose, AVC, necrose tecidual, dor facial, paralisia facial e trismo.
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Qual a classificação do carcinoma de nasofaringe, segundo a OMS?
3 tipos histológicos: -Carcinoma de células escamosas queratinizadas (antigo tipo I) -Carcinoma não queratinizado, que inclui o carcinoma diferenciado (antigo tipo II) -Carcinoma indiferenciado (antigo tipo III)
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Quais as características do carcinoma de nasofaringe?
-Localização profunda, o que dificulta a realização de cirurgia. -Altamente agressivo com invasão local -Alta taxa de metástase regional (80%) -Sensível a RT e QT
277
Quais as características do Papiloma Evertido?
-Acometem a mucosa septal junto ao vestíbulo. -Incidência: metade da do papiloma invertido. -Recidiva com menor frequência. -Raramente tornam-se malignos.
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Qual a diferença da Síndrome do Seio Silente e Hipoplasia maxilar?
Na Sd do Seio Silente há presença de pneumatização do alvéolo maxilar.
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Qual a epidemiologia do Estesioneuroblastoma? Sexo e idade
Masculino, bimodal, 2ª e 6ª década de vida
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Em qual fase da Hanseníase ocorre a perfuração septal?
Fase atrófica Lembrar Hanseníase nasal: -3 apresentações clinicas: congestiva, granulomatosa e atrófica. -Baciloscopia na fase granulomatosa SEMPRE positiva. -Tto: Rifampicina, Dapsona e Clofazimina.
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Qual a complicação endocrino mais frequente na cirurgia hipofisária?
Diabetes Insipidus (4-20%). -Geralmente Transitória -Manter a haste hipofisária diminui sua ocorrência
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Quais os locais mais frequentes de FLN?
Placa Cribiforme Teto do Seio Etmoidal Anterior Ponto de menor resistência: lamela lateral da lâmina crivosa