revisão parasito Flashcards
O que é o cisto da Giardia duodenalis?
Forma de vida inativa e resistente encontrada no ambiente
O que é o trofosoíto da Giardia duodenalis?
Forma ativa e móvel, que vive no intestino e causa os sintomas da infecção.
Qual forma de vida da Giardia duodenalis transmite a doença?
Cisto
Como ocorre a contaminação da Giardia duodenalis?
Ingestão de alimentos e/ou água contaminada com cistos
Quais animais são reservatório da Giardia duodenalis?
Humanos, cães, gatos e gado
Quais são os principais sintomas da giardíase?
Diarreia aquosa e fétida, esteatorreia, dor abdominal, perda de peso e desnutrição.
Sobre giardíase, V ou F?
Muitas pessoas são portadoras assintomáticas, o que contribui para a propagação silenciosa do parasita, especialmente em áreas com saneamento inadequado.
Verdade.
A giardíase pode gerar a deficiência de quais nutrientes ?
Vitaminas lipossolúveis (A, D, E, K), vitamina B12 e ferro.
Como é feito o diagnóstico da giardíase?
- Pesquisa de cistos e trofozoítos nas fezes
- Enteroteste: teste no qual o paciente ingere uma cápsula que coleta trofozoítos diretamente do duodeno para análise
Quais são os medicamentos para tratar giardíase?
METS
Metronidazol, secnidazol e tinidazol
O que é o controle de cura da giardíase?
Exames parasitológicos de fezes nos dias 7, 14 e 21 para confirmar a eliminação do parasita
Profilaxia da giardíase:
-Higiene individual
-Tratamento de doentes e portadores assintomáticos
-Higiene dos alimentos
-Educação sanitária
O ciclo da Giargia é monoxeno ou heteroxeno?
Monoxeno
Qual é o parasito da amebíase?
Entamoeba histolytica
O que é o cisto do Entamoeba histolytica?
Forma inativa e resistente, que sobrevive no ambiente por até 20 dias. Cada cisto maduro contém quatro núcleos, forma responsável pela transmissão
O que é o trofozoíto do Entamoeba histolytica?
Forma ativa que se multiplica e causa danos no intestino. Possui apenas um núcleo e é responsável pelos sintomas e pela invasão tecidual em casos mais graves
O que significa dizer que o ciclo do Entamoeba histolytica é monoxeno?
O ciclo é direto, com um único hospedeiro
Formas de contaminação do Entamoeba histolytica:
-Ingestão de cistos: A contaminação ocorre pela ingestão de cistos presentes em água ou alimentos contaminados (transmissão fecal-oral).
-Desencistamento: No intestino delgado, os cistos são ativados e liberam quatro trofozoítos. Esses trofozoítos migram para o intestino grosso, onde se fixam e se multiplicam.
-Reencistamento: Alguns trofozoítos voltam a se transformar em cistos no intestino grosso, sendo eliminados nas fezes e prontos para infectar um novo hospedeiro.
-Invasão tecidual: Em alguns casos, os trofozoítos tornam-se hematófagos (consumidores de sangue) e invadem as paredes intestinais, formando úlceras e alcançando a corrente sanguínea, podendo migrar para outros órgãos, especialmente o fígado.
Sintomas amebíase intestinal:
-Pode ser assintomática ou sintomática.
-Sintomas leves: Diarreia leve com 2 a 4 evacuações de fezes moles por dia.
-Forma disentérica: Diarreia intensa, com 8 a 10 evacuações diárias contendo sangue e muco. Também pode causar apendicite amebiana e formação de lesões pseudotumorais (ameboma) no cólon.
Sintomas amebíase extraintestinal:
-Fígado: Forma abcesso hepático amebiano, que leva a hepatomegalia (aumento do fígado), dor intensa e necrose.
-Pulmão: Pode causar necrose tecidual.
-Cérebro: Forma abcessos, levando a necrose em casos raros.
-Pele: Lesões perianais podem ocorrer.
Manifestação subclínica da amebíase:
Síndrome do Colon irritável
Mecanismo de patogenicidade do Entamoeba histolytica:
Os trofozoítos aderem às células do intestino, causando destruição celular por processos como citólise e apoptose
Medicamentos para tratar amebíase?
METS+Tetraciclina
Metronidazol, secnidazol,tinidazol e tetraciclina
Diagnótico amebíase?
Exame parasitológico nas fezes e ELISA
Profilaxia amebíase:
Condições sanitárias
adequada, educação
sanitária,
tratamento de
doentes
Grupos de risco amebíase:
Pessoas imunossuprimidas, grávidas e neonatos são mais suscetíveis a formas graves de amebíase.
Forma de vida do Trichomonas vaginalis
Trofozoíto
Transmissão da tricomoníase:
-Relação sexual: A forma mais comum de transmissão é através de contato sexual direto, onde o trofozoíto passa de um parceiro infectado para o outro.
-Fômites: Em casos raros, o parasita pode ser transmitido por meio de objetos contaminados, como toalhas úmidas ou instrumentos médicos não esterilizados, embora essa via seja incomum devido à sensibilidade do trofozoíto ao ambiente.
-Mãe para recém-nascido: A infecção pode ocorrer durante o parto, resultando em transmissão vertical para o bebê.
Sintomas tricomoníase:
Mulher: leucorréia,
corrimento espumoso,
vaginite, prurido, disúria
Homem: assintomático, raramente causa uretrite
Motivos pelos quais a tricomoníase aumenta o risco de infecção por HIV:
-Atrai mais células imunológicas-alvo (T CD4 e macrófagos) para a área inflamada.
-Causa lesões e microabrasões na mucosa, criando uma entrada para o HIV.
-Eleva a produção de citocinas inflamatórias que facilitam a infecção.
Tratamento tricomoníase:
Metronidazol ou tinidazol
O tratamento envolve o uso de metronidazol ou tinidazol. O tratamento deve ser feito por via oral para homens e mulheres, e em mulheres pode incluir tratamento vaginal adicional.
Profilaxia tricomoníase:
Uso preservativos,
tratamento do casal,
educação sanitária
Diagnóstico tricomoníase:
Amostra: corrimento,
semem fresco
Cultura: padrão ouro
A ingestão de cisticerco causa o que?
Teníase
Ingestão de ovos de Taenia solium
Cisticercose
Cisticercose:
A cisticercose ocorre quando uma pessoa ingere ovos de Taenia solium, que eclodem no intestino e liberam larvas (oncósferas) que penetram na parede intestinal, entram na corrente sanguínea e migram para tecidos como o cérebro, músculos e olhos, onde se transformam em cisticercos.
Teníase:
A teníase, por outro lado, ocorre quando uma pessoa ingere cisticercos presentes na carne de porco contaminada e mal cozida. Esses cisticercos se desenvolvem em tênias adultas no intestino delgado, onde aderem à parede intestinal e crescem, causando sintomas gastrointestinais.
Diagnóstico da teníase:
Proglotes nas fezes
Diagnóstico da cisticercose:
procurar cisticerco nos tecidos = biópsia, cirurgia e necropsia
TTO teníase:
Niclosamida + 2
colheres de leite de
magnésio,
praziquantel,
albendazol
TTO neurocisticercose:
praziquantel + corticoide
Profilaxia teniase e cisticercose:
Notificação de casos
humanos, proibição
de abates
clandestinos,
controle de carnes,
proteção ambiental,
educação sanitária.
Sintomas taenia
Eosinofilia, perda de
peso, alteração gástrica,
dor abdominal, diarreia
Local e espécie da leishmaniose visceral:
Baço e fígado.
L. chagasi, L. infantum , L. donovani
Local e espécie da leishmaniose cutânea:
Pele e mucosas.
L amazonenses, L. pifanoi
(úlcera de bauru, ferida brava).
Espécie da leishmaniose mucocutânea:
L. brasilienses, L. guyanensis
Forma de transmissão da leishmaniose:
Vetor flebotemíneo (mosquito palha) pica o humano e ingere o promastigota. No corpo humano o promastigota vira amastigota e causa a doença.
Sintomas leishmaniose:
-Forma cutânea: lesão
única, ulcerada, fundo
granuloso, com vase
eritematosa e infiltrada
-Forma cutânea
disseminada: lesões
pequenas, papulosas,
ulceradas, indolores,
várias partes do corpo
-Forma cutânea mucosa:
lesão ulcerada do palato,
língua, bordas infiltradas
recobertas por exsudato.
-Visceral:
hepatoesplenomegalia,
alterações da medula,
anemias, edema, tosse
seca, caquexia, morte
Diagnóstico leishmaniose:
Testes para Leishmaniose Cutânea e Mucocutânea:
-Teste de Montenegro: Um teste intradérmico usado para verificar a resposta imune celular, especificamente a resposta de células T (TH1), que indica exposição ao parasita.
-Exames confirmatórios: Incluem raspados de lesões, biópsias e aspirados para visualizar o parasita por microscopia.
Testes para Leishmaniose Visceral:
-Sorologia: IFI (Imunofluorescência Indireta), ELISA e testes imunocromatográficos (rk39) são usados para detectar anticorpos contra o parasita.
-PCR: Detecta o DNA do parasita e é usado para confirmação.
-Esfregaço e biópsia: Amostras de medula óssea, fígado ou baço podem ser examinadas para presença de amastigotas.
TTO leishmaniose:
Glucantine e estibogluconado de
sódio.
e Anfotericina B (casos graves)