revisão parasito Flashcards

1
Q

O que é o cisto da Giardia duodenalis?

A

Forma de vida inativa e resistente encontrada no ambiente

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2
Q

O que é o trofosoíto da Giardia duodenalis?

A

Forma ativa e móvel, que vive no intestino e causa os sintomas da infecção.

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3
Q

Qual forma de vida da Giardia duodenalis transmite a doença?

A

Cisto

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4
Q

Como ocorre a contaminação da Giardia duodenalis?

A

Ingestão de alimentos e/ou água contaminada com cistos

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5
Q

Quais animais são reservatório da Giardia duodenalis?

A

Humanos, cães, gatos e gado

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6
Q

Quais são os principais sintomas da giardíase?

A

Diarreia aquosa e fétida, esteatorreia, dor abdominal, perda de peso e desnutrição.

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7
Q

Sobre giardíase, V ou F?

Muitas pessoas são portadoras assintomáticas, o que contribui para a propagação silenciosa do parasita, especialmente em áreas com saneamento inadequado.

A

Verdade.

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8
Q

A giardíase pode gerar a deficiência de quais nutrientes ?

A

Vitaminas lipossolúveis (A, D, E, K), vitamina B12 e ferro.

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9
Q

Como é feito o diagnóstico da giardíase?

A
  • Pesquisa de cistos e trofozoítos nas fezes
  • Enteroteste: teste no qual o paciente ingere uma cápsula que coleta trofozoítos diretamente do duodeno para análise
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10
Q

Quais são os medicamentos para tratar giardíase?

A

METS

Metronidazol, secnidazol e tinidazol

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11
Q

O que é o controle de cura da giardíase?

A

Exames parasitológicos de fezes nos dias 7, 14 e 21 para confirmar a eliminação do parasita

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12
Q

Profilaxia da giardíase:

A

-Higiene individual

-Tratamento de doentes e portadores assintomáticos

-Higiene dos alimentos

-Educação sanitária

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13
Q

O ciclo da Giargia é monoxeno ou heteroxeno?

A

Monoxeno

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14
Q

Qual é o parasito da amebíase?

A

Entamoeba histolytica

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15
Q

O que é o cisto do Entamoeba histolytica?

A

Forma inativa e resistente, que sobrevive no ambiente por até 20 dias. Cada cisto maduro contém quatro núcleos, forma responsável pela transmissão

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16
Q

O que é o trofozoíto do Entamoeba histolytica?

A

Forma ativa que se multiplica e causa danos no intestino. Possui apenas um núcleo e é responsável pelos sintomas e pela invasão tecidual em casos mais graves

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17
Q

O que significa dizer que o ciclo do Entamoeba histolytica é monoxeno?

A

O ciclo é direto, com um único hospedeiro

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18
Q

Formas de contaminação do Entamoeba histolytica:

A

-Ingestão de cistos: A contaminação ocorre pela ingestão de cistos presentes em água ou alimentos contaminados (transmissão fecal-oral).

-Desencistamento: No intestino delgado, os cistos são ativados e liberam quatro trofozoítos. Esses trofozoítos migram para o intestino grosso, onde se fixam e se multiplicam.

-Reencistamento: Alguns trofozoítos voltam a se transformar em cistos no intestino grosso, sendo eliminados nas fezes e prontos para infectar um novo hospedeiro.

-Invasão tecidual: Em alguns casos, os trofozoítos tornam-se hematófagos (consumidores de sangue) e invadem as paredes intestinais, formando úlceras e alcançando a corrente sanguínea, podendo migrar para outros órgãos, especialmente o fígado.

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19
Q

Sintomas amebíase intestinal:

A

-Pode ser assintomática ou sintomática.

-Sintomas leves: Diarreia leve com 2 a 4 evacuações de fezes moles por dia.

-Forma disentérica: Diarreia intensa, com 8 a 10 evacuações diárias contendo sangue e muco. Também pode causar apendicite amebiana e formação de lesões pseudotumorais (ameboma) no cólon.

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20
Q

Sintomas amebíase extraintestinal:

A

-Fígado: Forma abcesso hepático amebiano, que leva a hepatomegalia (aumento do fígado), dor intensa e necrose.

-Pulmão: Pode causar necrose tecidual.

-Cérebro: Forma abcessos, levando a necrose em casos raros.

-Pele: Lesões perianais podem ocorrer.

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21
Q

Manifestação subclínica da amebíase:

A

Síndrome do Colon irritável

22
Q

Mecanismo de patogenicidade do Entamoeba histolytica:

A

Os trofozoítos aderem às células do intestino, causando destruição celular por processos como citólise e apoptose

23
Q

Medicamentos para tratar amebíase?

A

METS+Tetraciclina

Metronidazol, secnidazol,tinidazol e tetraciclina

24
Q

Diagnótico amebíase?

A

Exame parasitológico nas fezes e ELISA

25
Q

Profilaxia amebíase:

A

Condições sanitárias
adequada, educação
sanitária,
tratamento de
doentes

26
Q

Grupos de risco amebíase:

A

Pessoas imunossuprimidas, grávidas e neonatos são mais suscetíveis a formas graves de amebíase.

27
Q

Forma de vida do Trichomonas vaginalis

A

Trofozoíto

28
Q

Transmissão da tricomoníase:

A

-Relação sexual: A forma mais comum de transmissão é através de contato sexual direto, onde o trofozoíto passa de um parceiro infectado para o outro.

-Fômites: Em casos raros, o parasita pode ser transmitido por meio de objetos contaminados, como toalhas úmidas ou instrumentos médicos não esterilizados, embora essa via seja incomum devido à sensibilidade do trofozoíto ao ambiente.

-Mãe para recém-nascido: A infecção pode ocorrer durante o parto, resultando em transmissão vertical para o bebê.

29
Q

Sintomas tricomoníase:

A

Mulher: leucorréia,
corrimento espumoso,
vaginite, prurido, disúria

Homem: assintomático, raramente causa uretrite

30
Q

Motivos pelos quais a tricomoníase aumenta o risco de infecção por HIV:

A

-Atrai mais células imunológicas-alvo (T CD4 e macrófagos) para a área inflamada.

-Causa lesões e microabrasões na mucosa, criando uma entrada para o HIV.

-Eleva a produção de citocinas inflamatórias que facilitam a infecção.

31
Q

Tratamento tricomoníase:

A

Metronidazol ou tinidazol

O tratamento envolve o uso de metronidazol ou tinidazol. O tratamento deve ser feito por via oral para homens e mulheres, e em mulheres pode incluir tratamento vaginal adicional.

32
Q

Profilaxia tricomoníase:

A

Uso preservativos,
tratamento do casal,
educação sanitária

33
Q

Diagnóstico tricomoníase:

A

Amostra: corrimento,
semem fresco
Cultura: padrão ouro

34
Q

A ingestão de cisticerco causa o que?

A

Teníase

35
Q

Ingestão de ovos de Taenia solium

A

Cisticercose

36
Q

Cisticercose:

A

A cisticercose ocorre quando uma pessoa ingere ovos de Taenia solium, que eclodem no intestino e liberam larvas (oncósferas) que penetram na parede intestinal, entram na corrente sanguínea e migram para tecidos como o cérebro, músculos e olhos, onde se transformam em cisticercos.

37
Q

Teníase:

A

A teníase, por outro lado, ocorre quando uma pessoa ingere cisticercos presentes na carne de porco contaminada e mal cozida. Esses cisticercos se desenvolvem em tênias adultas no intestino delgado, onde aderem à parede intestinal e crescem, causando sintomas gastrointestinais.

38
Q

Diagnóstico da teníase:

A

Proglotes nas fezes

39
Q

Diagnóstico da cisticercose:

A

procurar cisticerco nos tecidos = biópsia, cirurgia e necropsia

40
Q

TTO teníase:

A

Niclosamida + 2
colheres de leite de
magnésio,
praziquantel,
albendazol

41
Q

TTO neurocisticercose:

A

praziquantel + corticoide

42
Q

Profilaxia teniase e cisticercose:

A

Notificação de casos
humanos, proibição
de abates
clandestinos,
controle de carnes,
proteção ambiental,
educação sanitária.

43
Q

Sintomas taenia

A

Eosinofilia, perda de
peso, alteração gástrica,
dor abdominal, diarreia

44
Q

Local e espécie da leishmaniose visceral:

A

Baço e fígado.

L. chagasi, L. infantum , L. donovani

45
Q

Local e espécie da leishmaniose cutânea:

A

Pele e mucosas.

L amazonenses, L. pifanoi
(úlcera de bauru, ferida brava).

46
Q

Espécie da leishmaniose mucocutânea:

A

L. brasilienses, L. guyanensis

47
Q

Forma de transmissão da leishmaniose:

A

Vetor flebotemíneo (mosquito palha) pica o humano e ingere o promastigota. No corpo humano o promastigota vira amastigota e causa a doença.

48
Q

Sintomas leishmaniose:

A

-Forma cutânea: lesão
única, ulcerada, fundo
granuloso, com vase
eritematosa e infiltrada

-Forma cutânea
disseminada: lesões
pequenas, papulosas,
ulceradas, indolores,
várias partes do corpo

-Forma cutânea mucosa:
lesão ulcerada do palato,
língua, bordas infiltradas
recobertas por exsudato.

-Visceral:
hepatoesplenomegalia,
alterações da medula,
anemias, edema, tosse
seca, caquexia, morte

49
Q

Diagnóstico leishmaniose:

A

Testes para Leishmaniose Cutânea e Mucocutânea:

-Teste de Montenegro: Um teste intradérmico usado para verificar a resposta imune celular, especificamente a resposta de células T (TH1), que indica exposição ao parasita.

-Exames confirmatórios: Incluem raspados de lesões, biópsias e aspirados para visualizar o parasita por microscopia.

Testes para Leishmaniose Visceral:

-Sorologia: IFI (Imunofluorescência Indireta), ELISA e testes imunocromatográficos (rk39) são usados para detectar anticorpos contra o parasita.

-PCR: Detecta o DNA do parasita e é usado para confirmação.

-Esfregaço e biópsia: Amostras de medula óssea, fígado ou baço podem ser examinadas para presença de amastigotas.

50
Q

TTO leishmaniose:

A

Glucantine e estibogluconado de
sódio.
e Anfotericina B (casos graves)