Reumatologia - Artrites Flashcards
Reumatologia - Artrites
Critério para diagnóstico de fibromialgia que divide segmentos corporais
Dor generalizada → Divisão em 5 segmentos (superiormente à esquerda e direira, inferiormente à esquerda e direita e axial)
Critério é preenchido se dor em 4 de 5
Reumatologia - Artrites
Corte de índice de dor generalizada e escala de gravidade dos sintomas para o diagnóstico de fibromialgia
IDG ≥ 7 e EGS ≥ 5
ou
IDG entre 4-6 e EGS ≥ 9
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Duração mínima dos sintomas para o diagnóstico de fibromialgia
3 meses
Reumatologia - Artrites
Mecanismo responsável pela maioria dos casos de gota
Hipoexcretor (80 a 90 %)
Hiperprodutor (10 a 20 %)
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Nódulos presentes no quadro clínico de gota
Tofos gotosos
Reumatologia - Artrites
Locais mais prevalentemente acometidos por tofos gotosos (6)
- Dedos
- Punhos
- Joelhos
- Bursa olecreana
- Face ulnar do antebraço
- Tendão do calcâneo
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Exemplos de acometimentos renais da gota (3)
- Nefrolitíase
- Nefropatia úrica
- Neftopatia obstrutiva
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Correlação de síndrome metabólica e gota
Síndrome metabólica é importante fator de risco para a ocorrência de hiperuricemia
Reumatologia - Artrites
Conduta frente à hiperuricemia assintomática
Acompanhamento → Sem necessidade de conduta terapêutica específica
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Fatores de risco para gota (7)
- Presença de hiperuricemia (principal)
- Idade
- Sexo masculino
- Etnia (afro-americanos)
- Ingesta de carne vermelha
- Etilismo
- Comorbidades (HAS, DLP, obesidade, IRC, TX renal)
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Comorbidades relacionadas à gota (5)
- Obesidade
- HAS
- DLP
- IRC
- TX renal
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Mecanismo de associação da gota com o etilismo
(2)
- Aumento da produção de ácido úrico pela degradação de ATP em AMP
- Redução da secreção renal pelo túbulo proximal
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Drogas que predispõe a Gota por diminuição da excreção de Ácido Úrico (6)
- Tiazídicos
- AAS
- IECA
- Inibidores de calcineurina
- Etambutol
- Pirazinamida
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Cristais depositados na gota
Urato monossódico
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Causa relacionada a malignidade que pode cursar com gota por hipersecreção de AU
Sd. da Lise Tumoral → Aumento do ácido úrico
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3 principais formas de apresentação do quadro clínico articular da gota
- Crise gotosa aguda
- Período intercrítico
- Artropatia crônica
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Porcentagens de apresentação de podagra em gota
Incial → 50%
Ao longo da evolução do quadro chega a atingir 90% dos quadros
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Triggers de gota (5)
Relacionados a variação dos níveis de uricemia ou aumento de estados pró-inflamatórios:
- Medicamentos (Alopurinol, diuréticos)
- Alimentação gordurosa
- Situações de estresse (trauma, jejum, desidratação)
- Vacinação
- Internação
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Características gerais da Gota Crônica Poliarticular (5)
- < 20 % dos quadros
- Mais comum em fases tardias
- Pacientes hospitalizados
- Hiperuricemia de etiologia neoplásica
- Usuários de inibidores de calcineurica (tacrolimus, ciclosporina)
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Quadro clínico da Gota Crônica Poliarticular
Sinovite crônica não dolorosa de padrão poliarticular com deformidade e incapacidade funcional
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Nefropatia úrica
Presença de cristais no interstício decorrente de ambiente hiperuricêmico
Rara
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Níveis de ácido úrico que caracterizam hiperuricemia
7 mg/dl
Dois terços das hiperuricemias são assintomáticas
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Fatores de risco mais associados à artrite reumatoide (2)
- Tabagismo
- História familiar positiva
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Mecanismo de base da AR
Sinovite crônica → Destruição de tecidos ao redor → erosão de ossos e cartilagens
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Principal citocina da AR e célula que ativa
Hiperprodução de TNF-alfa → destruiçao celular por osteoclastos
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Quadro clínico articular da AR (5)
a. Artrite simétrica de extremidades: dor, calor, rigidez matinal
b. Mãos e punhos: alargamento e edema da articulação afetada com posterior atrofia dos músculos interósseos
c. Coluna cervical: achado típico → subluxação atlanto-axial (C1 e C2)
d. Articulação cricoaritenoidea: rara, podendo haver rouquidão, dor local e em casos severos, insuficiência respiratória
e. Joelho: edema local. Pode haver herniação posterior da cápsula articular → Cisto de Baker
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Articulações poupadas na AR (3)
- Intergalangianas distais
- Coluna lombossacral
- Coluna torácica
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Característica dos acometimentos em mãos e punhos da AR (4)
- Desvio ulnar das articulações metacarpofalangeanas
- Pescoço de cisne: flexão da interfalangeana distal + estensão da interfalangeana proximal
- Dedo em abotoadura: extensão da interfalangeana distam + flexão da interfalangeana proximal
- Síndrome do túnel do carpo distal
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Manifestações em coluna da AR
Coluna cervical: achado típico → subluxação atlanto-axial (C1 e C2)
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Manifestação cricoaritenoidea da AR (3)
Rara, podendo haver:
- Rouquidão
- Dor local
- Insuficiência respiratória (casos severos)
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Manifestação em joelhos da AR
Cisto de Baker → Decorrente da herniação posterior da cápsula articular
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Cisto de Baker
Herniação posterior da cápsula articular em fossa poplítea que pode estar presente na AR
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Manifestações extra-articulares da AR (4)
- Derrame pleural (com consumo de glicose)
- Nódulos reumatoides
- Pericardite
- Sjogren
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Característica típica do derrame pleural da AR
Glicose consumida
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Condições para se considerar a AR em remissão
Acometimento de no máximo uma articulação
+
PCR controlado
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Medicamento em associação com MTX para a diminuição de sua toxicidade
Ácido fólico
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Efeito colateral da hidroxicloroquina
Toxicidade retiniana
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Drogas Antirreumáticas Modificadoras de Doença (DARMDs) - Convencionais (4)
- Metotrexato
- Leflunomida
- Sulfassalazina
- Hidroxicloroquina (doses brandas pelo acometimento retiniano)
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Drogas Antirreumáticas Modificadoras de Doença (DARMDs) - Biológicas (6)
-
anti-TNF-alfa (mais importante)
→ Controle da doença articular
→ Atua em manifestações extra-articulares - Outras: Anakinra, Abatecept, Tocilizumabe, Rituximabe e Tofacitinibe
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Exemplos de anti-TNF-alfa (4)
- Adalimumabe
- Infliximabe
- Golimumabe
- Etarnecept
AIGE
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Quando iniciar DARMDs
Terapia combinada com MTX → Em pacientes refratários ao MTX isolado por 6 meses
Reumatologia - Artrites
Como deve ser o uso de corticoide e AINEs na AR
Controle sintomático → até efeito pleno de DARMDs
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Critérios de acometimento articular para diagnóstico de AR segundo ACR (colegio americano de reumatologia) (5)
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Critérios sorológicos para o diagnóstico de AR segundo o ACR (colegio americano de reumatologia) (3)
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Critérios de duração dos sintomas para o diagnóstico de AR para o ACR (colegio americano de reumatologia) (2)
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Critérios relacionados a provas inflamatórias para o diagnóstico de AR para o ACR (colegio americano de reumatologia) (2)
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Pontuação dos critérios ACR 2010 para o diagnóstico de AR
≥ 6
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Sinovite grau I → Branda
- Pequena linha anecoica ou hipoecoica por baixo da cápsula articular
- Sinais isolados ou um sinal confluente na área intra-articular
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USG normal de sinóvia
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Sinovite grau II → Moderada:
- cápsula articular elevada e paralela à área articular
- Acima de grau I até < 50% da área intra-articular ocupada com sinais de atividade inflamatória
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Sinovite grau III → Grave ou significatica
- Forte extensão da cápsula articular
- ≥ 50% da área intra-articular com sinais de atividade inflamatória ao doppler
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Apresentação inicial radiográfica da AR
Osteopenia justa-articular → erosões no osso subcondral
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Alteração radiográfica precoce na AR (4)
Erosões em:
- Metacarpofalangeanas
- Iterfalangeanas proximais (especialmente em 2º e 3º dedo)
- Ossos do carpo
- Processo estiloide radial e ulnar
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Progressão das alteraçõs radiográficas da AR
- Anquilose do punho
- Subluxação de metacarpofalangeanas com desvio ulnar
- Ruptura tendínea
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Pneumopatia intersticial usual (padrão PIU):
- Fibrose
- Faveolamento
- Ausência de vidro fosco
Classicamente associada à AR
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Scleromalácia perforans
- Pode levar à cegueira
Associada à AR
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Dedos em pescoço de cisne e nódulos subcutâneos
Associados à AR
Reumatologia - Artrites
Sintomas articulares na infecção pelo parvovírus B19 (7)
- Agudos
- Simétricos
- Pequenas articulações
- Mãos
- Punhos
- Joelhos
- Pés
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Sintmatologia indicativa de pior prognóstico na AR (5)
- Acometimento extra-articular: sendo os nódulos reumatóides a manifestação mais associada a piores desfechos
- Grande número de articulações edemaciadas
- Presença de erosões precoces na evolução
- Início em idade precoce
- Acometimento de grandes articulações
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Fatores laboratoriais de denotam pior prognóstico na evolução da AR (3)
- VHS e PCR constantemente elevados
- DAS 28 elevado
- FR e Anti-CCP em títulos elevados
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Epidemiologia associada a pior prognóstico na AR (5)
- Tabagismo
- Menor nível educacional
- Sexo feminino
- Baixa capacidade física
- Presença de epítopo compartilhado