Regime Jurídico - Princípios Flashcards

1
Q

Principio do contraditório

A

todo acusado terá direito de resposta contra a acusação que lhe foi feita.

As decisões administrativas devem ser tomadas considerando a manifestação dos interessados, abrindo-se a oportunidade para que os afetados pela decisão sejam ouvidos antes do resultado final do processo

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2
Q

Princípio da ampla defesa

A

direito de se utilizar de todos os meios legais a seu dispor para alcançar seu direito, seja através de provas ou de recursos.

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3
Q

poder de autotutela administrativa

A

A administração pode anular seus próprios atos,

  • quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos;
    ou
  • revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

1) O exercício da autotutela é pautado na hierarquia/ base no poder hierárquico.

2) Pode ser feito de ofício ou por provocação.

3) Também é chamada de sindicabilidade.

4) prazo de 5 anos , salvo má-fé

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4
Q

Princípio do Devido Processo Legal:

A
  • Norteador para o ordenamento jurídico para uma aplicação justa do processo;
  • Assegura os princípios do Contraditório e da Ampla Defesa aos administrados;
  • Impõe a autoridade a atuação conforme o direito a fim de evitar abuso de poder

Devido = expressão aberta e indeterminada, cuja determinação ocorrerá com o decurso do tempo. Desse modo, busca-se reger o processo conforme as regras entendidas como corretas à época em que se insere.

Processo = método de produção de prova. É somente por intermédio do processo que é possível produzir provas a fim de buscar a prestação da tutela jurisdicional. É do cotejo dos fatos com as regras de direito objetivo, que o juiz, por intermédio do processo, resolve o conflito existente entre as partes.

Legal = estar de acordo com o direito.

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5
Q

teoria dos motivos determinantes

A

A motivação do ato administrativo deve ser explícita, clara e congruente, vinculando o agir do administrador público e conferindo o atributo de validade ao ato . Viciada a motivação, inválido resultará o ato, por força da teoria dos motivos determinantes.

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6
Q

Motivo x Motivação

A

Motivo: é a razão da prática do ato.

Motivação: é a declaração escrita dos motivos da prática do ato. A Fundamentação/Exposição das razões de fato e de direito.

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7
Q

Quais os principios EXPLICITOS da ADM pública

A

LIMPE

  • a legalidade
  • a impessoalidade
  • a moralidade
  • a publicidade
  • a eficiência foi inserida na CF/88 pela Emenda Constitucional n. 19/1998 (EC 19/98).
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8
Q

EXPLICITOS IMPESSOALIDADE

A

Dever de tratamento isonômico a todos os administrados:
- fica vedado o tratamento privilegiado a um ou alguns indivíduos em função de amizade, parentesco ou troca de favores.
- O princípio também proíbe que administradores públicos pratiquem atos prejudiciais aos particulares em razão de inimizades ou perseguições políticas.
- A obrigatoriedade de realização de concurso público para a seleção de pessoal, bem como licitação para as obras, serviços, compras e alienações no âmbito da Administração Pública, são consequências dos mandamentos contidos no princípio da impessoalidade

Vedação à promoção pessoal:
- a publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos

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9
Q

EXPLICITOS LEGALIDADE

A

o Administrador Público está sujeito aos mandamentos da lei em todos os seus atos.

se não existe lei autorizando a prática de uma conduta, o administrador público não pode praticá-la

Um ato administrativo praticado sem respaldo legal está sujeito a anulação por motivo de ilegalidade, mesmo que esse ato favoreça à coletividade e traga benefícios aos administrados.

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10
Q

EXPLICITOS MORALIDADE

A

impõe que agentes públicos e particulares que se relacionem com a Administração Pública atuem com honestidade, boa-fé e lealdade, respeitando a isonomia e demais preceitos éticos.

A moralidade administrativa constitui pressuposto de validade de todo ato administrativo, portanto, não é suficiente que o ato seja praticado de acordo com a lei, ele deve, também, obedecer à moralidade.

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11
Q

EXPLICITOS PUBLICIDADE

A

impõe que a Administração Pública conceda aos seus atos a mais ampla divulgação possível entre os administrados, pois só assim estes poderão fiscalizar e controlar a legitimidade das condutas praticadas pelos agentes públicos.

a publicidade dos atos, programas, obras e serviços dos órgãos públicos deverão ter caráter educativo, informativo ou de orientação social

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12
Q

EXPLICITOS Exceções PUBLICIDADE

A

Informação imprescindível à segurança publica ou da sociedade:

os prazos vigoram (a partir de quando a informação surgiu)
SIgilo:
Ultrasecreta: 25 anos
Secreta: 15 anos
Reservada: 5 anos

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13
Q

Informações que possam colocar em risco a segurança:
Presidente
vice presidente
conjujes e filhos

A

Classificadas como RESERVADA

Ficam sob sigilo até o término do mandato em exercício ou o último mandato caso de reeleição.

**Transcorrido o prazo, a informação tornará-se-a automaticamente de acesso público

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14
Q

EXPLICITOS LEGALIDADE

A

o Administrador Público está sujeito aos mandamentos da lei em todos os seus atos.

se não existe lei autorizando a prática de uma conduta, o administrador público não pode praticá-la

Um ato administrativo praticado sem respaldo legal está sujeito a anulação por motivo de ilegalidade, mesmo que esse ato favoreça à coletividade e traga benefícios aos administrados.

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15
Q

Acepções do PRINCIPIO DA LEGALIDADE

A
  • Sentido negativo (primazia da lei): ato adm não deve contrariar a lei.
  • Sentido positivo (reserva legal): ato adm só podem ser praticados por autorização legal; não basta não contradizer, deve ser secundum legem.
  • Princípio da Juridicidade: ampliação do sentido da legalidade: agentes públicos devem respeito ao bloco de legalidade, conceito que abrange não apenas a lei em sentido estrito, mas outros veículos normativos (CF, incluindo o “preâmbulo”, EC, MPs, Tratados e convenções, Decretos, Costumes, Princípios Gerais do direito).
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16
Q

EXPLICITOS EFICIÊNCIA

A

exige que a atividade administrativa seja exercida com presteza, perfeição e rendimento funcional.

vislumbra-se o aumento tanto da produtividade dos servidores públicos quanto da qualidade nos serviços públicos prestados à coletividade, além da redução de custos nas atividades administrativas, gerando economia de recursos para os cofres públicos.

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17
Q

teoria do órgão ou da imputação

A

o órgão é parte integrante da administração e a vontade expressada pelo órgão e pelos agentes públicos que o compõem é imputada ao ente ou entidade pública, de modo que essa vontade é a própria vontade do Estado.

O princípio da imputação volitiva, base da teoria do órgão, é um princípio do direito administrativo que estabelece que as ações cometidas pelos agentes e servidores públicos são atribuídas a pessoa jurídica a que ele esteja ligado.

Atualmente, no direito brasileiro não é aplicada a teoria da representação, mas sim a teoria do órgão ou a teoria da imputação.

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18
Q

Quais principios são violados pelo Nepotismo?

A

impessoalidade, moralidade, igualdade

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19
Q

Os princípios basilares do regime jurídico administrativo,

A

Os princípios da supremacia do interesse público e da indisponibilidade do interesse público

Deles decorrem as prerrogativas e as restrições aplicadas à administração pública.

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20
Q

princípio da supremacia do interesse público:

A

Outorga à Administração Pública superioridade jurídica frente ao particular em decorrência do interesse público.

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21
Q

Principio da Indisponibilidade do Interesse Público

A

impõe restricões na atuação estatal para evitar arbitrariedades não condizentes com o interesse da coletividade.

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22
Q

Regime Jurídico Administrativo X Regime Jurídico DA Administração Pública

A
  • Regime Jurídico Administrativo = Regido pelas normas de Direito Público.
    -Supremacia do Interesse Público x Indisponibilidade do Interesse Público.
  • Regime Jurídico DA Administração Pública = Regido pelas normas de Direito Privado
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23
Q

TUTELA x AUTOTUTELA

A

Tutela:
VIsa assegurar que entidades da Adm. Indireta observem a especialidade (Princ. da Especialidade), ou seja, se refere ao controle finalistico, onde a Adm. DIRETA fiscaliza a Adm. INDIRETA sob a ótica da especialidade.

Autotutela:
Poder da Adm. Púb. de controlar seus próprios atos, respeitados os direitos adquiridos.

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24
Q

Tutela: (CONTROLE FINALISTICO)

A

Supervisão ministral ou Tutela administrativa:
Objetivo de de fiscalizar e verificar a adequação das ações dos órgãos ou entidades supervisionadas aos objetivos e diretrizes da adm superior

25
Q

Principio da JURIDICIDADE, decorrente da LEGALIDADE

A

O princípio da legalidade evoluiu para o princípio da juridicidade. LEGALIDADE AMPLA

A juridicidade leva à legalidade em sentido amplo, diretriz normativa que obriga o respeito à Constituição, à lei, aos próprios atos administrativos e aos tratados de direitos humanos.

Pela ótica da juridicidade, a ADM deve obediência aos Princípios Constitucionais e os regulamentos produzidos por ela mesma.

26
Q

A administração pública deverá indicar os fundamentos de fato e de direito de suas decisões em observância ao princípio da

A

motivação.

27
Q

Principio da Intrancedencia Subjetiva (Decorrente do principio da impessoalidade)

A

A culpa do infrator anterior não pode passar para a nova gestão, Salvo se a nova gestão não fizer nada para resolver os problemas que foram deixados (NESSE CASO, RESPONDE JUNTO POR OMISSÃO)

28
Q

EXPLICITOS LEGALIDADE

A

o Administrador Público está sujeito aos mandamentos da lei em todos os seus atos.

se não existe lei autorizando a prática de uma conduta, o administrador público não pode praticá-la

Um ato administrativo praticado sem respaldo legal está sujeito a anulação por motivo de ilegalidade, mesmo que esse ato favoreça à coletividade e traga benefícios aos administrados.

28
Q

enquanto valor constitucional revestido de caráter ético-jurídico – condiciona a legitimidade e a validade de todos os atos estatais.

esse conceito pertence a qual principio?

A

Moralidade administrativa

29
Q

a falta de defesa técnica, por advogado em PROCESSOS DISCIPLINARES

A

NÃO ofende a constituição no que tange ao contraditório e a ampla defesa

30
Q

O princípio da fé pública

A

O princípio da fé pública emana presunção relativa [e não absoluta] de veracidade e autenticidade.

é aquele segundo o qual se presume que a pessoa em cujo nome o imóvel está registrado no cartório competente é a verdadeira proprietária do imóvel. Essa presunção decorre da confiança que se atribui aos registros públicos, considerando que o cartório possui fé pública, ou seja, o registro realizado tem presunção relativa de veracidade.

31
Q

princípio da especialidade

A

se fundamenta a ideia de descentralização administrativa, por meio da qual o Estado cria, mediante lei (em sentido formal), pessoas jurídicas que se especializam na prestação de um serviço ou na exploração de determinada atividade econômica.

32
Q

Princípio da Legitimidade:

A

diz respeito à aceitação e ao reconhecimento da autoridade e do poder de uma instituição, governo ou líder por parte dos cidadãos ou da comunidade. Uma instituição legítima é aquela que é amplamente reconhecida como tendo a autoridade e o direito de exercer o poder em nome das pessoas. Essa aceitação geralmente se baseia na legalidade das ações da instituição, bem como em outros fatores, como a confiança, a representatividade e o respeito aos direitos humanos.

33
Q

(aposentadoria, reforma ou pensão)

Em atenção aos princípios da segurança jurídica e da confiança legítima, os Tribunais de Contas estão sujeitos:

A

ao prazo de 5 anos para o julgamento da legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoria, reforma ou pensão, a contar da chegada do processo à respectiva Corte de Contas.”

34
Q

ambiente regulatório experimental (sandbox regulatório)

A

conjunto de condições especiais simplificadas para que as pessoas jurídicas participantes possam receber autorização temporária dos órgãos ou das entidades com competência de regulamentação setorial para desenvolver modelos de negócios inovadores e testar técnicas e tecnologias experimentais, mediante o cumprimento de critérios e de limites previamente estabelecidos pelo órgão ou entidade reguladora e por meio de procedimento facilitado.

35
Q

Os atos de improbidade administrativa importarão:

A
  • suspensão dos direitos políticos;
  • perda da função pública;
  • indisponibilidade dos bens; e
    ressarcimento ao erário, “sem prejuízo da ação penal cabível”.
36
Q

princípio da continuidade do serviço público

A

certas atividades da administração pública podem deixar de funcionar em determinados períodos.

As exceções à continuidade do serviço público estão presentes em situações emergenciais, como quedas de energia elétrica decorrentes de tempestades ou outras situações de caso fortuito ou força maior, que são justificadas por sua imprevisibilidade e caráter episódico.

Outra exceção é a interrupção por aviso prévio, quando justificada por razões de ordem técnica, em função de manutenções para segurança ou mesmo melhor funcionamento do sistema, seja em manutenção da rede de energia elétrica, ou na rede de água e esgoto

37
Q

É dispensável a autorização legislativa para a criação de empresas subsidiárias

A

esde que haja previsão para esse fim na própria lei que instituiu a empresa de economia mista matriz

38
Q

A prescrição intercorrente

A

homenageia o princípio da eficiência.

39
Q

princípio da segurança jurídica

A

Ele garante que os atos e decisões públicas sejam confiáveis e previsíveis, e que os direitos individuais sejam protegidos.

sentido objetivo que são limites à retroatividade de atos estatais que afetem o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada;

sentido subjetivo (proteção à confiança), segundo o qual se exige do Estado uma atuação leal e coerente, sem sobressaltos ou surpresas aos seus administrados.

40
Q

Principio da Razoabilidade
Principio da Proporcionalidade

A

Proporcionalidade:
- Espera-se sempre uma atuação proporcional do agente público, um equilibrio entre os motivos que deram ensejo à prática do ato e a consequência jurídica da conduta, de modo a evitar abusos de agentes públicos

Razoabilidade:
- Diante da situação que a lei define mais de uma possibilidade de atuação, a interpretação do agente estatal deve se pautar pelos padrões de escolha efetivados pelo homem médio da sociedade, sem o cometimento de excessos.

AMBOS SÃO DISCRICIONÁRIOS.

41
Q

É inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento prévio de dinheiro ou bens para admissibilidade de recurso administrativo

A

Quando se entra com um recurso, não precisa pagar as custas desse recurso previamente

42
Q

É inadmissível segunda punição de servidor público, baseada no mesmo processo que se fundou a primeira

A

1 Fato - 1 Punição

43
Q

é permitida a PROVA EMPRESTADA no processo administrativo disciplinar

A

Desde que deliberadamente autorizada pelo juízo competente e respeitados o contraditório e a ampla defesa

ex: o cara é processado por processo administrativo discilplinar e criminal, O processo DIsciplinas espera o termino do Criminal e pode pegar a prova emprestada para usar em seu processo. (Mas precisa respeitar a manifestação da defesa, mesmo que já tenha sido apresentada no criminal)

44
Q

O excesso de prazo para a conclusão de um processo disciplinar só causa nulidade quando:

A

Houver demonstração de prejuuzo a defesa.

45
Q

O principio da Insignificância

A

é inaplicável aos crimes contra a administração pública

QUALQUER QUE SEJA O PREJUÍZO CAUSADO, TEM QUE PROCESSAR E PUNIR O AGENTE PÚBLICO

46
Q

Processo disciplinar por denúncia anónima

A

Desde que devidamente motivada e com amparo em investigação e sindicância, em face do poder de autotutela imposto a administração.

A denúncia gera uma investigação interna - abre a sindicância - processo disciplinar.

47
Q

Princípio da Transparência

A

transparencia ativa - o Estado dispoe a informacao

transparencia passiva - o cidadao solicita a informacao

transparencia reativa - o cidadao exige que seja elaborada mais informacoes. (ex: no caso de um empreendimento que cause dano ambiental, e nao tenham estudos suficientes, o cidadao pode solicitar que sejam feitos mais estudos)

O PARTICULAR NÃO PRECISA EXPOR OS MOTIVOS QUANDO SOLICITA ALGUM DADO À ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA,

48
Q

A administração pública pode, no exercício de seu poder de autotutela, anular atos que estejam em desacordo com o ordenamento jurídico, dos quais decorram efeitos benéficos aos destinatários, observado o prazo decadencial de cinco anos, sendo este último inaplicável quando o ato for praticado em dissonância com a CF, ou quando houver má-fé por parte do beneficiário.

A

Existem duas exceções para o prazo de decadencial da autotutela, são eles:

I) Má-fé;

II) Afronta direta à Carta Magna, ou seja, em caso inconstitucionalidade.

Assim, em ambos os casos é inaplicável (não se aplica) o prazo decadencial de 5 (cinco) anos,

49
Q

O dever de a administração gerir, conservar e velar pelos bens públicos em prol da coletividade advém do princípio da

A

indisponibilidade do interesse Publico

Este princípio impõe limites à atuação administrativa. Estabelece as sujeições a que se submete o administrador público e representa a proibição da renúncia ao interesse público.

50
Q

Probidade Administrativa

A

Ao ocupar um cargo público, a pessoa assume um conjunto de atribuições e responsabilidades, previstas em uma estrutura organizacional, cujo exercício deve observar padrões éticos. O servidor público, além de agir com retidão, também deve demonstrá-la para a sociedade. Essa busca de convergência entre a natureza da ação e a aparência da ação

51
Q

alguns princípios estejam previstos expressamente no texto constitucional, outros são decorrentes de interpretações doutrinárias, tendo, como exemplo, o

A

Princípio da proporcionalidade.

52
Q

A Assembleia Legislativa do Estado Alfa descumpriu os limites de gastos com seu pessoal. Diante disso, a União proibiu o Estado Alfa de realizar operações de crédito e de receber transferências de recursos federais, com base na Lei de Responsabilidade Fiscal.
De acordo com a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal sobre a matéria, a União agiu

A

incorretamente, por violação ao princípio da intranscendência subjetiva das sanções, na medida em que o Governo do Estado (Poder Executivo) não tem competência para intervir na esfera orgânica do Legislativo, que dispõe de plena autonomia institucional outorgada pela Constituição.

53
Q

Princípios Administrativos Expressos em dispositivos Infraconstitucionais (Implícito na CF)

A

Continuidade
Autotutela
Razoabilidade
Proporcionalidade
Motivação (cuidado para não confundir com Moralidade)
Finalidade
Especialidade
Segurança Jurídica
Presunção de legitimidade e veracidade

54
Q

outros principios expressos na CF

A

A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência.

55
Q

documentos que versem sobre condutas que impliquem violação dos direitos humanos praticada por agentes públicos não poderão ser objeto de restrição de acesso.

A

Correto.

Principio da publicidade

56
Q

De acordo com o princípio da igualdade, na administração pública, todos os administrados devem receber o mesmo tratamento do poder público.

A

O artigo 5 prevê que todos são iguais perante a lei por disposição expressa da (Art. 5º), perante a Administrativo Pública todos também devem receber o mesmo tratamento impessoal, igualitário, isonômico.

Todavia, esse princípio não é absoluto.

Cabe à Administração Pública o regramento para a fruição de serviços públicos, o que não fere este princípio, ou seja, a Administração Pública pode dar aos administrados tratamento diverso, de acordo com suas necessidades e seu próprio regramento. O que está vedada é a existência de privilégios ou favorecimentos de uns em detrimento de outros.

Isonomia
“tratar os iguais de forma igual e os desiguais de forma desigual na exata medida das suas desigualdades”.

57
Q

No que tange à atividade administrativa, são aplicáveis tanto à administração pública quanto ao administrado os padrões firmados pelo princípio

A

boa-fé, que possui padrões iguais para ambos. Todas relações devem ser norteadas pelo princípio da boa-fé.