Problema 1 - Crises hipertensivas Flashcards

1
Q

Defina crises hipertensivas.

A

Aumento repentino, de característica grave, inapropriada e sintomática da pressão arterial em uma pessoa normotensa ou hipertensa. É um quadro agudo grave que, se não controlado, pode provocar danos severos aos vasos sanguíneos em pouco tempo.

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2
Q

Quais são as crises hipertensivas?

A
  1. Hemergência hipertensiva
  2. Urgência hipertensiva
  3. Pseudocrise hipertensiva
  4. Hipertenso grave descontrolado
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3
Q

O que é um hipertenso grave descontrolado?

A

Paciente que não tem nenhum sintoma, mas apresenta a PA alta, sem LOA e simplesmente vai para o pronto-atendimento porque está preocupado com a pressão.

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4
Q

O que é uma pseudocrise hipertensiva?

A

Elevação da PA em pacientes sem LOA, geralmente secundária a algum outro fator desencadeante (Estresse, ansiedade e síndrome do pânico)

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5
Q

Qual a diferença de urgência e emergência?

A
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6
Q

Como diferenciar as crises hipertensivas?

A
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7
Q

Qual o quadro clínico da emergência hipertensiva?

A
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8
Q

Quais são os achados que sugerem EH ou UH? Cite 5.

A
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9
Q

Como é feito o diagnóstico na emergência hipertensiva?

A

Exames complementares mínimos: ECG, radiografia de tórax, hemograma com plaquetas, creatinina e TC de crânio

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10
Q

Como é a classificação da retinopatia hipertensiva de KWB?

A

Nem a Tâmea soube classificar, o que temos que ter é noção de que conseguimos ver uma EH através do exame de fundo de olho!!

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11
Q

O que é a encefalopatia hipertensiva?

A

Encefalopatia hipertensiva é uma disfunção cerebral generalizada causada por pressão arterial muito elevada (Pressão arterial > 200/130 mmHg e disfunção cerebral generalizada)

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12
Q

Quais as principais causas da encefalopatia hipertensiva?

A

Insuficiência renal, interrupção abrupta de anti-hipertensivos, feocromocitoma, eclampsia

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13
Q

Quais diagnósticos diferenciais da encefalopatia hipertensiva?

A

AVC hemorrágico ou isquêmico

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14
Q

Explique o gráfico abaixo

A
  • Em situações normais, em que eu tenho uma pressão média de 100mmHg e ela começa a subir, para não ocorrer aumento do fluxo cerebral, o vaso sanguíneo cerebral faz uma vasoconstrição e se em uma situação normal a pressão está mais alta e eu começo a reduzir, esse mesmo vaso vai dilatar e permitir que venha mais fluxo. Só que tudo tem um limite!
  • O que acontece é que pacientes hipertensos já possuem uma pressão basal média já elevada. O problema é quando essa pressão sobe muito e o vaso que estava em vasoconstrição começa a receber uma pressão mecânica no endotélio que acarreta em lesão da parede -> iniciando assim um processo de inflamação e concomitantemente extravasamento do plasma -> causando um edema cerebral (por isso é não localizatório, que se diferencia do AVC).
  • Lembrando que sempre devemos avaliar a glicemia do paciente, porque um dos diagnósticos diferenciais pode ser a hipoglicemia, que muitas vezes causa os mesmos sintomas. E solicitar o TC de crânio sempre que houver qualquer sinal de acometimento neurológico.
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15
Q

Por que não podemos reduzir rapidamente a PAM?

A

A PPC depende da PAM e da PIC para acontecer. Quando um paciente tem um AVC por exemplo a PIC se eleva e dessa forma a PAM também precisa se elevar para conseguir perfundir o sangue corretamente, por isso, se houver uma redução da PAM abrupta ou de forma que ela fique menor que a PIC, não ira ocorrer a perfusão cerebral, acarretando em uma isquemia cerebral.

PPC: Pressão de perfusão cerebral

PAM: Pressão arterial média

PIC: Pressão intracraniana

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16
Q

Como é feito o tratamento do hipertenso grave descontrolado?

A

Não há necessidade de medicar no local, devemos ajustar os anti-hipertensivos, indicar uma dieta hipossódica e solicitar uma reavaliação ou um acompanhamento na UBS

17
Q

Como é feito o tratamento da pseudocrise hipertensiva?

A

Devemos tratar a causa, seja com um analgésico ou com um ansiolítico (benzodiazepínico).

18
Q

Como é feito o tratamento da urgência hipertensiva?

A

Nosso objetivo na UH é reduzir a PA para 140x90mmHg (ou para o valor basal do pct) em 24-72h

  • Captopril (IECA) age em 15-30 minutos (causa tosse seca e piora a função renal)
  • Cloridina (alpha agonista central) age em 30-60 minutos (tontura, boca seca e sonolência)

Dou alta quando a PA inicia a queda e agendo consulta precoce!!

19
Q

Como é feito o tratamento da emergência hipertensiva?

A

Nosso objetivo na EH é reduzir 20% da PA em 1-2h - Vasodilatador endovenoso em BIC

  • Nitroprussiato de sódio – arterial e venoso
  • Nitroglicerina – venoso (mais usado na SCA – dilata as coronárias)
20
Q

Como são feitas as investigações nas lesões de órgãos-alvo de cada sistema?

Responda com clínica, exame físico e exame complementar.

21
Q

Quais são as metas pressóricas nas emergências hipertensivas?

A
  • AVC isquêmico: aguenta PAM aumentada porque a PIC está aumentada, não há necessidade de diminuir tanto a pressão
  • AVC hemorrágico: se diminuir muito a PAM do pct, haverá uma hipoperfusão, mas se deixar a PAM alta o paciente vai sangrar mais. “entre a cruz e a espada”
22
Q

Quais medicamentos são usados por via parental nas emergências hipertensivas?

Cite a droga, tempo de ação e eventos adversos

23
Q

Como é feito o manejo de pacinetes com a pressão elevada no PS?

24
Q

Qual o fluxograma de atendimento da crise hipertensiva?

25
Em relação as emergencias hipertensivas cite os achados mais comuns, como é feito o tratamento e como é a droga de escolha Encefalopatia hipertensiva
26
Em relação as emergencias hipertensivas site os achados mais comuns, como é feito o tratamento e como é a droga de escolha AVC
* Chados mais comuns: Deficit neurologico novo, alterações do nível de consciência * TTO: Trombólise e controle da PA * Drogas: Nitroprussiato
27
QUESTÃO 1 Sr. Carlos, 60 anos, raça negra, hipertenso de longa data, fazia uso de captopril, propranolol, metildopa e furosemida. Há duas semanas suspendeu as medicações por problemas financeiros. Há sete dias, vem sentindo mal-estar, tontura, náuseas, borramento visual e cefaleia occipital. Os sintomas vêm piorando a cada dia, quando hoje pela manhã teve uma crise convulsiva e foi trazido às pressas para o hospital. Ao exame, torporoso, pupilas normais, fotorreagentes, sem sinais neurológicos focais e sem rigidez de nuca. PA = 250 x 160 mmHg, FC = 84 bpm, FR = 18 ipm. Corado, anictérico, RCR B4 bulhas normofonéticas sem sopros, MV universalmente audível, sem ruídos adventícios, abdome e MMII sem alterações. Quais são os pontos-chave para você dar o diagnóstico?
pico hipertensivo + início progressivo dos sintomas + alterações do SNC (cefaleia, tontura, distúrbio visual, crise convulsiva, coma) + ausência de sinais focais.
28
QUESTÃO 1 Sr. Carlos, 60 anos, raça negra, hipertenso de longa data, fazia uso de captopril, propranolol, metildopa e furosemida. Há duas semanas suspendeu as medicações por problemas financeiros. Há sete dias, vem sentindo mal-estar, tontura, náuseas, borramento visual e cefaleia occipital. Os sintomas vêm piorando a cada dia, quando hoje pela manhã teve uma crise convulsiva e foi trazido às pressas para o hospital. Ao exame, torporoso, pupilas normais, fotorreagentes, sem sinais neurológicos focais e sem rigidez de nuca. PA = 250 x 160 mmHg, FC = 84 bpm, FR = 18 ipm. Corado, anictérico, RCR B4 bulhas normofonéticas sem sopros, MV universalmente audível, sem ruídos adventícios, abdome e MMII sem alterações. A) QUAL É A PRINCIPAL HIPÓTESE DIAGNÓSTICA?
Encefalopatia hipertensiva.
29
QUESTÃO 1 Sr. Carlos, 60 anos, raça negra, hipertenso de longa data, fazia uso de captopril, propranolol, metildopa e furosemida. Há duas semanas suspendeu as medicações por problemas financeiros. Há sete dias, vem sentindo mal-estar, tontura, náuseas, borramento visual e cefaleia occipital. Os sintomas vêm piorando a cada dia, quando hoje pela manhã teve uma crise convulsiva e foi trazido às pressas para o hospital. Ao exame, torporoso, pupilas normais, fotorreagentes, sem sinais neurológicos focais e sem rigidez de nuca. PA = 250 x 160 mmHg, FC = 84 bpm, FR = 18 ipm. Corado, anictérico, RCR B4 bulhas normofonéticas sem sopros, MV universalmente audível, sem ruídos adventícios, abdome e MMII sem alterações. QUAL É O PRINCIPAL DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL?
AVE hemorrágico
30
QUESTÃO 1 Sr. Carlos, 60 anos, raça negra, hipertenso de longa data, fazia uso de captopril, propranolol, metildopa e furosemida. Há duas semanas suspendeu as medicações por problemas financeiros. Há sete dias, vem sentindo mal-estar, tontura, náuseas, borramento visual e cefaleia occipital. Os sintomas vêm piorando a cada dia, quando hoje pela manhã teve uma crise convulsiva e foi trazido às pressas para o hospital. Ao exame, torporoso, pupilas normais, fotorreagentes, sem sinais neurológicos focais e sem rigidez de nuca. PA = 250 x 160 mmHg, FC = 84 bpm, FR = 18 ipm. Corado, anictérico, RCR B4 bulhas normofonéticas sem sopros, MV universalmente audível, sem ruídos adventícios, abdome e MMII sem alterações. Qual é a conduta diagnóstica e por que?
TC de crânio sem contraste (para afastar AVE hemorrágico).
31
QUESTÃO 1 Sr. Carlos, 60 anos, raça negra, hipertenso de longa data, fazia uso de captopril, propranolol, metildopa e furosemida. Há duas semanas suspendeu as medicações por problemas financeiros. Há sete dias, vem sentindo mal-estar, tontura, náuseas, borramento visual e cefaleia occipital. Os sintomas vêm piorando a cada dia, quando hoje pela manhã teve uma crise convulsiva e foi trazido às pressas para o hospital. Ao exame, torporoso, pupilas normais, fotorreagentes, sem sinais neurológicos focais e sem rigidez de nuca. PA = 250 x 160 mmHg, FC = 84 bpm, FR = 18 ipm. Corado, anictérico, RCR B4 bulhas normofonéticas sem sopros, MV universalmente audível, sem ruídos adventícios, abdome e MMII sem alterações. QUAL É A ESTRATÉGIA TERAPÊUTICA?
* R. Objetivo: baixar a PAM (Pressão Arterial Média) em até 20-25% na primeira hora, chegando a um alvo em torno de 160 x 100-110 mmHg em 2-6h. Em 24- 48h, a PA deve estar normal * Iniciar labetalol ou nitroprussiato de sódio (Nipride®), titulando a infusão para alcançar o objetivo acima. Uma vez alcançado, iniciar drogas orais para poder reduzir paulatinamente a dose do nitroprussiato, até suspendê-la. * Obs.: não devemos baixar a PA mais rapidamente que o recomendado, sob risco de hipofluxo cerebral e agravamento do quadro neurológico!! Embora a vasodilatação pelo nitroprussiato possa estar relacionada ao aumento da pressão intracraniana, ele continua sendo o mais utilizado no país pela experiência e disponibilidade.
32
QUESTÃO 2 Sra. Cláudia, 70 anos, chegou ao PS após instalação súbita de cefaleia, náuseas, vômitos e sonolência. Evoluiu nas primeiras horas de internação com estado comatoso. Ao exame: PA = 200 x 130 mmHg, FC = 90 bpm, FR = 14 ipm, anisocoria, pupilas pouco fotorreagentes e mióticas, convergência do olhar, hemiplegia fasciobraquiocrural à direita. Restante do exame físico normal. Quais são os pontos-chave para você dar o diagnóstico?
PONTOS-CHAVE: pico hipertensivo + coma.
33
QUESTÃO 2 Sra. Cláudia, 70 anos, chegou ao PS após instalação súbita de cefaleia, náuseas, vômitos e sonolência. Evoluiu nas primeiras horas de internação com estado comatoso. Ao exame: PA = 200 x 130 mmHg, FC = 90 bpm, FR = 14 ipm, anisocoria, pupilas pouco fotorreagentes e mióticas, convergência do olhar, hemiplegia fasciobraquiocrural à direita. Restante do exame físico normal. A) QUAL É A PRINCIPAL HIPÓTESE DIAGNÓSTICA? B) QUAL É A CONDUTA DIAGNÓSTICA?
A) QUAL É A PRINCIPAL HIPÓTESE DIAGNÓSTICA? R. AVE hemorrágico intraparenquimatoso (talâmico) + pico hipertensivo. B) QUAL É A CONDUTA DIAGNÓSTICA? R. TC de crânio sem contraste.
34
QUESTÃO 3 Sr. Gerson, 68 anos, trazido pela filha após apresentar hemiparesia do lado direito e afasia motora, de início súbito, há cerca de 6h. Portador de fibrilação atrial crônica e hipertensão arterial. Ao exame: PA = 240 x 150 mmHg, FC = 120 bpm, FR = 20 ipm, sonolento (facilmente despertável), pupilas normais, fotorreagentes, hemiparesia fasciobraquiocrural, com predomínio braquial, afasia motora (Broca), ritmo cardíaco irregular, restante do exame físico normal. Quais são os pontos-chave para você dar um diagnóstico?
pico hipertensivo + fibrilação atrial + deficit focal.
35
QUESTÃO 3 Sr. Gerson, 68 anos, trazido pela filha após apresentar hemiparesia do lado direito e afasia motora, de início súbito, há cerca de 6h. Portador de fibrilação atrial crônica e hipertensão arterial. Ao exame: PA = 240 x 150 mmHg, FC = 120 bpm, FR = 20 ipm, sonolento (facilmente despertável), pupilas normais, fotorreagentes, hemiparesia fasciobraquiocrural, com predomínio braquial, afasia motora (Broca), ritmo cardíaco irregular, restante do exame físico normal. A) QUAL É A PRINCIPAL HIPÓTESE DIAGNÓSTICA? B) QUAL É A CONDUTA DIAGNÓSTICA?
A) QUAL É A PRINCIPAL HIPÓTESE DIAGNÓSTICA? R. AVE isquêmico (cerebral média) + pico hipertensivo. B) QUAL É A CONDUTA DIAGNÓSTICA? R. TC de crânio sem contraste. Espera-se encontrar uma TC normal nas primeiras 48h. A TC serve para afastar AVE hemorrágico!
36
QUESTÃO 3 Sr. Gerson, 68 anos, trazido pela filha após apresentar hemiparesia do lado direito e afasia motora, de início súbito, há cerca de 6h. Portador de fibrilação atrial crônica e hipertensão arterial. Ao exame: PA = 240 x 150 mmHg, FC = 120 bpm, FR = 20 ipm, sonolento (facilmente despertável), pupilas normais, fotorreagentes, hemiparesia fasciobraquiocrural, com predomínio braquial, afasia motora (Broca), ritmo cardíaco irregular, restante do exame físico normal. Qual a estratégia terapeutica?
A princípio, reduzir PA, pois está acima de 220 x 120 mmHg. O AVE isquêmico só é realmente uma emergência hipertensiva em duas situações: 1. paciente em protocolo de trombolítico, se PA \> 185 x 110 mmHg; ou 2. paciente fora do protocolo de trombolítico com PA \> 220 x 120 mmHg ou em associação com outra emergência hipertensiva (ex.: dissecção de aorta). No caso de utilizar rtPA, manter abaixo de 180 x 105 mmHg nas 24h que seguem o uso de trombolíticos. Para redução da PA, iniciar labetalol venoso ou nitroprussiato de sódio.
37
Questão 4 ## Footnote Sr. Nelson, 64 anos, é hipertenso de longa data e está em uma avaliação pré-operatória para cirurgia eletiva. Refere cefaleia e parestesia ocasionais e alguns episódios de epistaxe. Não se observam alterações sugestivas de lesão de órgão-alvo no exame físico, mas apresenta PA = 230 x 140 mmHg. Quais são os pontos-chave para pensar em um diagnóstico?
pico hipertensivo (PAD \> 120 mmHg) sem sinais de lesão em órgão-alvo.
38
Questão 4 ## Footnote Sr. Nelson, 64 anos, é hipertenso de longa data e está em uma avaliação pré-operatória para cirurgia eletiva. Refere cefaleia e parestesia ocasionais e alguns episódios de epistaxe. Não se observam alterações sugestivas de lesão de órgão-alvo no exame físico, mas apresenta PA = 230 x 140 mmHg. Qual a principal hipotese diagnóstica?
R. Urgência hipertensiva!
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Questão 4 ## Footnote Sr. Nelson, 64 anos, é hipertenso de longa data e está em uma avaliação pré-operatória para cirurgia eletiva. Refere cefaleia e parestesia ocasionais e alguns episódios de epistaxe. Não se observam alterações sugestivas de lesão de órgão-alvo no exame físico, mas apresenta PA = 230 x 140 mmHg. Qual é a estratégia terapêutica?
* Manter o paciente no hospital (ex.: sala de emergência, unidade intermediária), em repouso, enquanto a sua PA é reduzida lentamente (ao longo das próximas 24-48h) para níveis seguros, em torno de 160 x 100 mmHg. Com isso, você pode evitar que o paciente evolua num futuro próximo para uma emergência hipertensiva de fato! * A regra é: urgência hipertensiva = tratar com anti-hipertensivos orais de meia-vida curta, como o captopril e a clonidina. A administração de nifedipina sublingual de liberação rápida deve ser evitada. Depois que a PA chegar a 160 x 100 mmHg, vale a pena trocar o esquema anti-hipertensivo para drogas de meia-vida longa, para o ajuste da terapia ambulatorial.