Conferência 2 - IPPM Flashcards

1
Q

Quais são as camadas da pele?

A
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Q

Quais são os principais agentes envolvidos nas piodermites?

A

Staphylococcus aureus e Streptococcus pyogenes

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3
Q

Impetigo

O que é o impetigo?

A

É uma infecção bacteriana mais comum na infancia, entre 2-5 anos. Pode se apresentar nas formas bolhosas e não bolhosa (crostosa) - que é a maior parte dos casos.

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4
Q

Impetigo

Qual local da lesão e o(s) principal(is) agente(s) etiológico(s)?

A

S. pyogenes e S aureus (80% dos casos)

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5
Q

Impetigo

Caracterize o impetigo não bolhoso.

A

Responsável por 70% dos casos, é representada por máculas eritematosas, que evoluem para vesicopápula (ou mesmo bolha superficial), que rapidamente dessecam, formando crostas melicéricas típicas do impetigo, muitas vezes localizadas na face (ao redor do nariz e boca) e extremidades

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6
Q

Impetigo

Qual a principal complicação?

A

Glomerulonefrite pós-estreptocócica

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7
Q

Impetigo

Qual é o agente do impetigo bolhoso?

A

S aureus fagotipo II

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8
Q

Impetigo

Qual a patogenia do S aureus fagotipo II?

A

Contém uma toxina esfoliativa clivadora da epiderme, posto que age contra as desmogleínas locais, separando os planos celulares entre as camadas granulosa e o estrato córneo da epidérme, gerando bolhas.

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9
Q

Impetigo

Como funciona a SSSS e o que tem a ver com o impetigo?

A
  • A doença se inicia da seguinte maneira: o estafilococo infecta ou coloniza um sítio distante da pele, como faringe ou a conjutiva, e após alguns dias a toxina atinge a circulação sanguínea, causando lesão na pele a distância.
  • É a mesma coisa que o impetigo, mas age de forma mais disseminada e apresenta sinal de Nikolsky positivo (esse sinal, consiste no descolamento da pele sã quando é realizada com polegar uma pressão lateral à lesão)
  • A caracteristica principal é a presença de febre e rash eritematoso
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10
Q

Impetigo

Tratamento

A

CUIDADOS LOCAIS: Limpeza, remoção das crostas e aplicação de compressas molhadas.

LEVES: Mupirocina 2% aplicar 3x ao dia sobre as lesões

GRAVES: Cefalexina 25mg/kg/ de 6/6h por 7 dias (criança) - adulto = 500mg

* alérgicos a beta-lactamicos: clindamicina 15mg//kg de 8/8h por 7 dias (criança) - adulto 300mg

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11
Q

Impetigo

Qual a diferença entre o impetigo primário e secundário?

A

PRIMÁRIO: Invasão direta (nenhuma explicação)

SECUNDÁRIO: Secundário a trauma, mordida, entre outros

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12
Q

Impetigo

Normalmente no impetigo bolhoso devemos cobrir o estafilococo, pois geralmente, a bolha está associado a ele.

verdadeiro ou falso?

A

verdadeiro

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13
Q

O que é ectima?

A

É uma forma ulcerativa de impetigo em que as lesões se estendem através da epiderme e profundamnete na derme

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14
Q

Exercício

Menino de 6 anos apresenta há 5 dias numerosas crostas melicéricas na região perinasal e perioral. Apresenta ao EF, linfonodomegalia na região cervical. com base nesses dados, respoda:

  1. qual o nome da doença descrita na lesão acima?
  2. qual o agente causador?
  3. qual local atinge?
  4. qual o tratamento?
A
  1. Impetigo não bolhoso
  2. S. aureus
  3. Pele
  4. Orientar limpeza com sabonete antisséptico e, caso sintomático, pode passar mupirocina 2% 3x/dia até melhora da lesão
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15
Q

Exercício

Rafael, 5 anos, há duas semans apresenta lesões bolhosas de conteudo purulento e eroões cobertas por crostas melicéricas que estão se espalhando por toda face. com base nesses dados, respoda:

  1. qual o nome da doença descrita na lesão acima?
  2. qual o agente causador?
  3. qual local atinge?
  4. qual o tratamento?
A
  1. Impetigo bolhoso
  2. S aureus
  3. Pele
  4. Cefalexina 25mg/kg/dia por 7 dias criança e 500mg para o adulto + cuidados
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16
Q

Furunculo

O que é o furunculo?

A

Complicação natural da foliculite, que resulta em nódulos eritematosos, dolorosos e de limites bem definidos. As vezes nessas lesões possuem flutuação central.

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17
Q

Furunculo

Qual o maior fatore de risco?

A

É a colonização das narinas anteriores pelo Staphylococcus aureus

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18
Q

Furunculo

Como é feito o tratamento no furunculo complicado e não complicado?

A
  • NÃO COMPLICADO: apenas aplicações de compressas mornas e prescrição de sintomáticos para dor é suficiente;
  • GRANDES OU COMPLICADOS: drenagem (principal) e antibioticoterapia (cefalexina, clindamicina e dicloxacilina)
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19
Q

Furunculo

Quando eu considero um furunculo complicado para realizar a drenagem?

A
  • Cercados com halo de celulite > 3cm
  • Nos carbúnculos
  • Lesões em face
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20
Q

Quais são as indicações para a antibioticoterapia sistêmica?

A
  • Furunculo ao redor do nariz, dentro das narinas e no canal auditivo externo;
  • Lesões grandes e recorrentes;
  • lesões com celulite ao redor;
  • lesões não responsivas aos cuidados locais;
21
Q

Furunculo

diagnóstico

A

história clínica e exame dermatológico

22
Q

Furunculo

Como é feito o tratamento?

A
  • Cefalexina ou amoxicilina com clavulanato por 10 a 14 dias
  • Mupirocina 2% intranasal por 5 dias (manter nos primeiros 5 dias de cada mês, se for recorrente)
23
Q

Abcesso

Definição

A

Coleções de pus dentro da derme e tecidos mais profundos da pele. Não mantêm relação direta com os folículos pilosos. São lesões eritematosas, doorosas, bem circunscritas, cercadas por um halo de tecido inflamatório e possuem uma flutuação central.

24
Q

Abcesso

Tratamento

A
  • Drenagem do abcesso
  • Enviar material para a cultura
  • Antibiótico vai depender da localização (S. aureus ou anaeróbios)
25
Q

Erisipela

Definição

A

Celulite superficial que atinge a deme superior e pricipalemnte os vasos linfáticos superficiais.

  • Streptococcus do grupo A é o mais comum
  • Staphylococcus aureus está mais relacionado a erisipela bolhosa
26
Q

Erisipela

Clínica

A
  • Lesão dolorosa, avermelhada, edemaciada, com endurado (aspecto casca de laranja) e bordas demarcadas por pele normal
  • Febre alta e súbita
  • Leucocitose
27
Q

Celulite

Definição

A
  • Infecção de pele que se estende ao tecido celular subcutâneo
  • Tem inicio mais insidioso e os sintomas se desenvolvem ao longo de dias;
  • Pacinete pode ter febre, leucocitose e dor, mas de forma gradativa
  • As vezes pode nao ter formação de colecao (exsudato ou pus)
28
Q

Celulite

Quais são os fatores predisponentes?

A

Trauma

Lesões puntiformes

Furúnculos

29
Q

Celulite

Quadro clínico

A
  • dor local, hiperemia, endurado, edema, febre, mal estar e calafrios
  • Bordas não são bem delimitadas
30
Q

Fascite necrosante

Definição

A

Infecção profunda do tecido subcutâneo, que invade a fáscia e o tecido gorduroso.

31
Q

Fascite necrosante

Quais são as carcateristicas patológicas dessa dermopatia?

A
  • Extensa destruição tecidual
  • Trombose dos vasos sanguíneos
32
Q

Fascite necrosante

Quais são as formas clínicas da doença?

A
  • Tipo I: polimicrobiana
  • Tipo II: monomicrobiana
33
Q

Fasciíte necrosante

Qual agente que causa?

(não precisa gravar, é mais para ter uma ideia)

A

Causada por bactérias aeróbias e anaeróbias;

Bacterioides, clostridium, E. coli, Enterobacter, Klebsiella, Proteus, Streptococcus do grupo A

34
Q

Fasciíte necrosante

Qual o nome da Fasciíte necrosante tipo 1?

A

Gangrena de fournier

35
Q

Caracterize a Gangrena de fournier

A

Ocorre geralmente na cabeça, no pescoço ou períneo, com penetração na mucosa . Carcaterizado por inicio abrupto, dor intensa e posterior a alguma cirurgia abdominal ou inguinal - pacinete geralmente tem fatores predisponentes (como DM)

36
Q

Qual o nome da Fasciíte necrosante tipo II?

A

Gangrena estreptocócica

37
Q

Caracterize a gangrena estreptocócica

A

O tipo II ou gangrena estreptocócica é caracterizado pelo isolamento do Streptococcus do grupo A isolado ou associado ao Staphylococcus aureus. Ocorre tipicamente após ferimentos penetrantes, procedimentos cirúrgicos, queimaduras, uso de drogas e traumas, os mínimos incluídos.

38
Q

fascite necrosante tipo II (gangrena estreptocócica)

qual tratamento?

A
  • Cirurgia (tirar todo o tecido necrosado)
  • Antibioticoterapia
  • Medidas de suporte clínico
  • Oxigênio hiperbárico
39
Q

Com relação às celulites, podemos afirmar que:

a) As punções por agulha e biópsias dos locais das lesões de
pele apresentam excelente sensibilidade e especificidade
para a definição do agente etiológico culpado.
b) A celulite purulenta normalmente se refere ao germe
Streptococcus pyogenes.
c) A causa mais comum das celulites periorbitárias são
contaminações por lesões de contiguidade da pele.
d) A celulite periorbitária é uma condição de alto risco e
necessita tratamento agudo e imediato, assim como
antibioticoterapia endovenosa empírica contra agentes
etiológicos mais comuns.
e) O MSSA (Staphlycoccus aureus sensível a meticilina) está se
tornando o germe mais comum em substituição ao MRSA
(Staphylococcus aureus resistente a meticilina).

A

O diagnóstico de celulite é clínico, e o tratamento
antimicrobiano empírico. Punções e biópsias das lesões
cutâneas não são feitas de rotina, por contribuírem pouco
para o diagnóstico etiológico na maioria das situações (A
errada). A celulite purulenta (abscedada) geralmente envolve
participação do Staphylococcus aureus (B errada). A causa
mais comum de celulite periorbitária são as infecções por
contiguidade a partir das vias aéreas superiores (C errada).
Celulite periorbitária é condição de alto risco, pois é grande a
chance de disseminação para o SNC. Por este motivo, tais
celulites sempre demandam ATB venoso e internação
hospitalar (D correta). O MRSA está se tornando cada vez
mais comum que o MSSA (E errada). Resposta certa: D.

40
Q

Menino com cinco anos de idade, natural e procedente de São
Paulo (capital), apresenta há 2 semanas lesões bolhosas de
conteúdo purulento e erosões recobertas por crostas
melicéricas que estão se espalhando em toda a face. A provável
hipótese diagnóstica é:

a) Ectima inicial de etiologia estafilocócica.
b) Impetigo bolhoso de etiologia estreptocócica.
c) Pênfigo foliáceo infectado.
d) Impetigo bolhoso de etiologia estafilocócica.
e) Foliculite superficial de etiologia estreptocócica.

A

Crostas melicéricas? Você já sabe que está frente a uma
questão de impetigo. No entanto, perceba uma diferença:
aqui as lesões são bolhosas! Trata-se de um impetigo
bolhoso. Não há dúvidas em relação à etiologia principal:

Staphylococcus aureus! Resposta: D.

41
Q

Rafael, 5 anos de idade, procedente de Viamão, apresenta, há
duas semanas, lesões bolhosas de conteúdo purulento e
erosões cobertas por crostas melicéricas que estão se
espalhando por toda a face.

A provável hipótese diagnóstica é:

a) Ectima inicial causado por estafilococo.
b) Impetigo bolhoso causado por estreptococo.
c) Pênfigo foliáceo infectado.
d) Impetigo bolhoso causado por estafilococo.
e) Foliculite superficial causada por estreptococo.

A

A descrição é bastante sugestiva do impetigo bolhoso,
caracterizado pelo aparecimento de bolhas de geralmente
menos de 3 cm de diâmetro, transparentes, em áreas
anteriormente íntegras. A distribuição normal envolve a face,
nádegas, tronco e períneo, e o Staphylococcus aureus tem
tradicionalmente sido aceito como o principal agente

etiológico envolvido.

42
Q

Uma paciente de diabetes tipo 2, de 68 anos, chega ao posto
de saúde queixando-se de dor em queimação intensa e uma
lesão avermelhada, mal definida, quente, com bolhas, ao redor
de uma pequena ferida localizada na região pré-tibial inferior
esquerda. Dos antimicrobianos abaixo, o mais apropriado para
o tratamento dessa paciente seria:

a) Fluoroquinolona.
b) Glicopeptídio.
c) Cefalosporina de primeira geração.
d) Cefalosporina de terceira geração.
e) Cefalosporina de quarta geração.

A

A descrição da lesão se aproxima muito de uma erisipela
clássica. No entanto, observe a descrição de bordas mal
definidas e o fato de a lesão se originar em volta de uma
ferida localizada na região. Nessa situação é prudente
estender o espectro do tratamento para cobrir S. aureus, pois
a celulite é uma hipótese bastante provável! Opção “C”

correta.

43
Q

O impetigo bolhoso é o mais comum entre as crianças de 2 a 5
anos de idade. Qual seu principal agente etiológico?

a) Estreptococcus.
b) Pneumococos.
c) S. aureus
d) P. aeruginosas.
e) Estafilococcus epidermides.

A

Como acabamos de dizer, algumas bancas ainda cobram a
diferenciação entre quadros de impetigo bolhoso ou não
bolhoso (crostoso). O principal agente etiológico de ambos é
o S. aureus, com prevalência também importante do
estreptococo nos casos não bolhosos. No impetigo bolhoso, o
S. aureus produz uma toxina epidermolítica responsável pela
destruição da adesão celular cutânea, levando à formação

das bolhas.

Resposta correta: alternativa C.

44
Q

Paciente do sexo masculino, 42 anos, compareceu ao
ambulatório de dermatologia com queixa de dor e calor na
perna direita. Ao exame dermatológico, apresentava
comprometimento de extensa área no membro inferior direito
que se encontrava edemaciado, eritematoso e quente. Além
disso, apresentava tinea interdigital entre o terceiro e quarto
pododáctilo e linfadenomegalia inguinal à direita. O quadro
cutâneo estava associado a sintomas gerais de febre (39°C) e
calafrios. De acordo com o caso clínico descrito, marque a
alternativa INCORRETA:

a) A erisipela é geralmente causada pelo estreptococo beta-
hemolítico do grupo A.

b) O caso descrito pode evoluir com bolhas associadas, sendo
denominada erisipela bolhosa.
c) O paciente acima não apresentava fator de risco para o
desenvolvimento dessa dermatose causada por bactéria.
d) O linfedema ou mesmo a elefantíase podem ocorrer como
consequência dos surtos recidivantes.
e) A droga de escolha para o tratamento é a penicilina.

A

A presença de micose interdigital é um fator de risco clássico
para erisipela. Alternativa C incorreta. Perceba ainda que na
alternativa E a banca saiu pela tangente não especificando o
tipo de penicilina… As demais alternativas estão

corretíssimas!

45
Q

Um paciente obeso, hipertenso controlado com
vasodilatadores, alcoolista, não diabético, trabalha 16 horas por
dia como vendedor em um bar da periferia. Refere ter no final
do dia pernas que incham e pela manhã estão livres do edema.
Há quatro dias, pela tarde, iniciou mal-estar geral caracterizado
por dor no corpo, principalmente lombar, associando a dor na
cabeça. Algumas horas depois apresentava febre alta e
calafrios sendo necessário o agasalhamento. Esta situação se
seguiu de dor em queimação intensa na perna esquerda,
precedida de prurido, e o local se tornou avermelhado, em uma
grande placa circinada que envolvia a região desde o pé até
próximo do joelho. Houve aumento do volume da perna. Refere
que surgiram adenopatias inguinais e se formaram bolhas,
sem sangue, na região eritematosa. Qual o diagnóstico
etiológico da síndrome febril?

a) Virose.
b) Insuficiência venosa crônica.
c) Trombose venosa profunda.
d) Erisipela verdadeira.
e) Eritema nodoso.

A

O quadro clínico descrito é clássico da erisipela. Opção “D”

correta.

46
Q

Assinale a alternativa INCORRETA:

a) Penicilina é a droga de escolha para o tratamento da
erisipela, sendo ainda indicados: repouso e elevação do
membro afetado.
b) A complicação mais grave que pode ocorrer nos casos de
impetigo é a glomerulonefrite pós-estreptocócica.
c) No impetigo estafilocócico ocorre inicialmente colonização
da mucosa nasal e a partir desta, há contaminação da pele.
d) Nos casos de furúnculo, a primeira escolha é a drenagem
cirúrgica precoce.
e) Tinea pedis digital é porta de entrada frequente para as
infecções bacterianas da pele, especialmente em portadores
de diabetes mellitus.

A

Vejamos com atenção a letra D. Na maioria dos pacientes, os
furúnculos são pequenos e não complicados e se resolvem
sozinhos, drenando espontaneamente. Não há necessidade
de procedimentos cirúrgicos. Opção “D” errada. As demais

opções estão corretas.

47
Q

Paciente de 34 anos, masculino, procura o PS com quadro de
dor, vermelhidão e edema de perna direita há três dias, após

trauma cortocontuso em tornozelo. Ao exame físico, apresenta-
se febril, com membro inferior direito empastado, doloroso,

com edema importante e vermelhidão até raiz da coxa direita.
Assinale a alternativa que contém hipótese diagnóstica, agente
etiológico provável e terapia antimicrobiana mais adequada
respectivamente:

a) Erisipela, S. aureus, clindamicina.
b) Erisipela, Estreptococos B-Hemolítico, vancomicina.
c) Celulite, S. aureus, oxacilina.
d) Celulite, S. aureus, ciprofloxacino.
e) Celulite, Estreptococos B-hemolítico, cefalotina.

A

Paciente adulto com sinais inflamatórios em perna direita
após trauma em… Tornozelo direito! Não podemos atribuir
tais sinais flogísticos unicamente à lesão traumática em
tornozelo, então vamos raciocinar! A lesão cortocontusa pode
ter funcionado como porta de entrada para um patógeno que
determinou infecção e inflamação até a coxa do doente!
Neste caso, trata-se de erisipela, cujo agente etiológico é o
estreptococo beta-hemolítico do grupo A ou a celulite,
causada mais comumente pelo estafilococo? A característica
da história clínica que falta aqui para a erisipela é uma
deficiência na drenagem linfática prévia do membro do
paciente; não há história de doença venosa crônica; e,
marcadamente, quando uma situação TRAUMÁTICA está
presente, deveremos pensar muito mais em CELULITE! Na
celulite, o agente etiológico mais comum é o Staphylococcus
aureus e, deste modo, a antibioticoterapia empírica deverá
contar com oxacilina! Resposta certa: letra C.

48
Q

Em relação à gangrena de Fournier, é CORRETO afirmar que se
trata de uma:

a) Infecção supurativa aguda, que acomete a bolsa escrotal,
causada pela Escherichia coli e originada de um fleimão
urinoso.
b) Doença infecciosa, que acomete a pele da bolsa escrotal,
causada por organismos anaeróbicos.
c) Infecção necrotizante, agressiva, que acomete a genitália e o
períneo, causada mais comumente pelo Bacteroides fragilis.
d) Fasciíte necrotizante agressiva, que acomete a genitália e o
períneo, causada por organismos aeróbicos e anaeróbicos.
e) Doença supurativa aguda, agressiva, que acomete a bolsa
escrotal, causada predominantemente por organismos
anaeróbicos.

A

letra D