Pró-coagulantes e Anti-agregantes Plaquetários Flashcards
Distúrbio(s) da tríade de Virchow responsável pela oclusão arterial.
Lesão endotelial
Distúrbio(s) da tríade de Virchow responsável pela oclusão venosa.
Hipercoagubilidade
Estase (distúrbio hemodinâmico)
Distúrbio(s) da tríade de Virchow responsável pela trombose mural.
Estase / fluxo turbulento (distúrbio hemodinâmico)
Indicação terapêutica para a prevenção de oclusão arterial.
Antiagregantes plaquetários! (lesão endotelial)
Podem ser usados também anticoagulantes
Indicação terapêutica para prevenção da oclusão venosa.
Anticoagulantes! (combate hipercoagubilidade)
Proteína que circula associada ao fator VIII
vWF
Papel do vWF (2)
Adesão plaquetária
Transporte de VIII
Diáteses hemorrágicas mais comuns
Hemofilia A (VIII) Doença de von Willebrand (vWF)
Análogo de vasopressina
Administrado em diáteses hemorrágicas e diabetes insipidus
DESMOPRESSINA
Baixa o débito urinário
Induz vWF
Fatores de coagulação estimulados pela vit K
IX
X
VII
II
Mecanismo de ação da DESMOPRESSINA no rim
Análogo de vasopressina
Recetores V2 no rim - AC sobe - Aquoporinas sobem - Reabsorção renal - baixo débito urinário
Mecanismo de ação da DESMOPRESSINA no endotélio
Recetores V2 endoteliais - AC sobe - Libertação de vesículas:
vWF, Plasminogen Activating Factor, VIII sobem!
Principais ativadores exógenos do plasminogénio
Estreptoquinase
Alteplase (tPA analogue)
Ativação endógena do plasminogénio
tPA
Inibidores da ativação de plasminogénio (2)
ÁCIDO AMINOCAPRÓICO
ÁCIDO TRANEXÂMICO
Impedem ligação de fibrina ao plasminogénio
Inibidor de plasmina (1)
APROTININA
Doses baixas de ÁCIDO AMINOCAPRÓICO e TRANEXÂMICO
Inibição da conversão de plasminogénio em plasmina
Liga-se ao local de ligação do plasminogénio à fibrina
Doses altas de ÁCIDO AMINOCAPRÓICO e TRANEXÂMICO
Inibição da plasmina por ligação direta
Inibição da conversão de plasminogénio em plasmina
Liga-se ao centro ativo do plasminogénio e da plasmina!
APROTININA
ANTICOAGULANTE e PRÓ-COAGULANTE
Inibe plasmina, inibe trombina, inibe tudo, é uma chatice farmacológica.
Fármaco seletivo
Afinidade 100x superior para o seu alvo terapêutico
Fármaco específico
Afinidade 1000x superior para o seu alvo terapêutico
Classes de ANTIAGREGANTES PLAQUETÁRIOS (4)
AAS p.o.
Dipiridamole p.o.
Antagonistas P2Y12 de ADP p.o.
Antagonistas GPIIb/IIIa i.v.
Síndrome de Bernard Soulier
Défice de GPIb
Mecanismo de ação do DIPIRIDAMOLE
Inibidor das fosfodiesterases 5 que degradam GMP
Aumenta o cAMP plaquetário - tudo o que aumenta cAMP é antiagregante (como a PGI2)
Antiagregante e vasodilatador
Como é que o AAS é antiagregante plaquetário?
Inibidor irreversível da COX.
Efeito mais marcado nas plaquetas porque são anucleadas.
Porque é que não se usam Antagonistas TXA2?
Fármacos de grande risco
Causam muitas hemorragias
Reações imunológicas
EPOPROSTENOL
Análogo de prostaglandinas
Vasodilatador na hipertensão pulmonar
Antiagregante plaquetário
Mecanismo dos Antagonistas de ADP
O ADP é libertado pelos grânulos densos e promove agragação plaquetária (não impedem a ativação, apenas agregação)
São muito eficazes
Principais antagonistas P2Y ADP
CLOPIDOGREL
TICLOPIDINA
Grânulos alfa
PDGF VEGF Fator plaquetário 4 Betatromboglobulina Trombospondina I Fator V Fibronetina Seletinas
Grânulos densos
ADP
ATP
Cálcio
5-HT3
Mecanismo de ação de inibidores de recaptação de serotonina na agregação plaquetária
O uso crónico de inibidores de recaptação de serotonina leva a uma down regulation de recetores de serotonina plaquetários, levando a um efeito anti agregante plaquetário.
Recetor de serotonina plaquetário
5HT2A
Fármacos com duração de ação igual ao tempo de vida da plaqueta
AAS
Antagonistas P2Y ADP (clopidogrel)
AINEs na antiagregação plaquetária
Efeito transitório (ligação reversível).
Podem causar hemorragias se associados, por exemplo, ao clopidogrel.
Indicação CLOPIDOGREL + AAS
Pós angioplastia para reduzir possibilidade de eventos tromboembólicos.
Mecanismo de ação do CLOPIDOGREL
Inibição IRREVERSÍVEL do recetor P2Y12 ADP
Quando o ADP se liga ao P2Y12, a Gi diminui a AC, diminui o cAMP e diminui a inibição da agregação do cAMP. O ADP liga-se e promove agregação.
O clopidogrel inibe este mecanismo e promove a inibição da agregação.
Interações medicamentosas do CLOPIDOGREL
O CLOPIDOGREL é um pró-fármaco metabolizado pelo CYP2C19 e inibe o CYP2C9.
O CYP2C19 também metaboliza IBPs. O CYP2C9 metaboliza AINEs, varfarina, fenotoína, tolbutamida…
O AAS tem menos interações
Qual é a primeira linha de tratamento? Aspirina ou Clopidogrel?
Aspirina. Tem menos interações medicamentosas!
É metabolizada por conjugação.
Em casos de doentes com problemas gástricos, o clopidogrel pode ser 1ª linha
Efeitos adversos do CLOPIDOGREL (4)
Hemorragias (GI, oculares, subdurais)
Enxatema (erupções cutâneas)
Diarreia
Púrpura Trombocitopénica Trombótica
Penta da Púrprua Trombocitopénica Trombótica
FATRN Febre Anemia hemolítica Trombocitopénia Renal (déf.) Neurológico (déf. muito acentuado!)
Diagnóstico diferencial com síndrome hemolítico urémico!
FENOTOÍNA
Antiepilético
Não pode ser administrado com clopidogrel.
CYP2C9
TOLBUTAMIDA
Hipoglicemiante (DM)
Não pode ser administrado com clopidogrel.
CYP2C9
VARFARINA
Anticoagulante
Não pode ser administrado com clopidogrel.
CYP2C9
TICLOPIDINA
INIBIDOR DO P2Y12 Não utilizado porque provoca: Trombocitopénia Anemia aplástica Leucemias
PRASUGREL
INIBIDOR P2Y12
Irreversivel
per oz
TICAGRELOR
INIBIDOR P2Y12
Reversível
per oz
CANGRELOR
INIBIDOR P2Y12
Reversível
endovenoso
Início de ação muito rápido
ANEMIA APLÁSTICA ou ABLÁSTICA
Pancitopénia (afeta as 3 linhas celulares) com produção ineficiente de leucócitos, eritrócitos e plaquetas.
Provocada pela TICLOPIDINA
Mecanismo de ação dos antagonistas dos recetores GPIIb/IIIa
Bloqueiam o recetor plaquetar
Impedem fixação de fibronogénio e pontes interplaquetárias
Desestabilizam o trombo e promovem a degradação
ABCIXIMAB
ANTAGONISTA GPIIb/IIIa Usa-se na desobstrução coronária Na Intervenção coronária percutânea Angina instável Prevenção de complicações isquémicas cardíacas
EPTIFIBATIDE / INTEGRELINA
Fragmento de anticorpo
Antagonista de GPIIb/IIIa
TIROFIBAN
Antagonista de GPIIb/IIIa
Fosfodiesterases
Degradam o cAMP
O DIPIRIDAMOLE inibe estas enzimas.
Como ocorre o remodeling dos vasos?
A hipertensão crónica leva a uma hiperplasia e hipertrofia do tecido vascular, com deposição de colagénio e fibrose. Os fármacos não conseguem reverter este fenómeno e dificulta a dilatação do caso e a terapêutica anti-hipertensora.
COLCHICINA
Impede polimerização de microtúbulos, impedindo a mitose a proliferação de células inflamatórias
Usado na gota.
Pode inibir a inflamação da HTA e aterosclerose.
Fármacos com potencial anti-aterosclerótico
COLCHININA
ETANERCEPT
MONTELUCASTE
2os mensageiros que levam à dilatação dos vasos
Gs cAMP cGMP K+ Histamina (aumenta Ca e NO)
2os mensageiros que levam à contração dos vasos
Gq Gi Ca++ IP3/DAG Baixo cAMP
Principal complicação de beta blockers não cardio-seletivos
Hipertensão por bloqueio beta 2.
propanolol, pindolol
Principais fármacos anti-hipertensivos
Beta1-blockers
Alfa1- blocker ou Alfa2-agonista
Principais fármacos anti-arritmicos
Beta 1 blocker
Principais fármacos do choque
Epinefrina
Norepinefrina
Dopamina (agonista D1)
Principais fármacos da doença cardíaca isquémica
Beta1 blockers
Principais fármacos da falência cardíaca
Beta1 blockers
Principais fármacos vasconstritores
alfa 2 agonistas
Principais fármacos em doença arterial periférica
alfa 1 blockers
Ações centrais de recetores alfa 2 adrenérgicos
Hipotensão Sedação Bloqueio de sintomas de abstinência opióides Ansiolítico Analgésico
Utilização terapêutica de agonistas alfa adrenérgicos
Anti hipertensores
HBP - reduz o tónus do trígono vesical e da uretra
Doenças vasculares periféricas
PRAZOSINA
Bloqueador alfa 1 Vasodilatação arterial e venosa Sem ação alfa 2 Atua no sNC para diminuir tónus simpático Hipotensor Doses baixas para HBP
Reações adversas de antagonistas alfa adrenérgicos
Hipotensão ortostática Taquicardia Congestão das mucosas Inibição da ejaculação Retenção de sódio e água