Farmacologia da Mucosa Gástrica Flashcards
Tratamento antiquado para a úlcera péptica.
Vagotomia.
Deixa de haver estimulação dos recetores M3 que contam com 30-40% da estimulação gástrica.
Melhores inibidores de secreção gástrica.
Inibidores da bomba de protões.
Inibem em 80-90% a secreção gástrica.
Fármacos que não inibem a secreção gástrica mas que neutralizam quimicamente a acidez.
Anti-ácidos.
Efetor da célula parietal.
H+/K+ ATPase
Recetor de prostaglandinas na célula parietal
EP3
Gi
Recetor de gastrina na célula parietal.
CCKb
Gq (PLC)
Recetor de acetilcolina na célula parietal.
M3
Gq (PLC)
Recetor de histamina na célula parietal.
H2
Gs (AC)
Proteína transdutora de sinal do recetor de Somatostatina.
Gi (-AC)
Origem da gastrina.
Células G do fundo gástrico.
Origem da histamina.
Mastócitos
Células Enterocromafins - like.
Origem da somatostatina
Células delta pancreáticas. (I. Pancreáticos)
Recetores de prostaglandinas em células epiteliais da mucosa.
EP3
Gq ou Gi
Estimula secreção de muco e HCO3
Recetor de Somatostatina
Células ECL
ST2
Inibe secreção de histamina
Inibição da secreção gástrica dos antagonistas H2
60-70%
Efeitos da histamina no coração
Recetor H2 (Gs)
Cronotropismo positivo
Inotropismo positivo
(Taquicárdia)
Os efeitos cardiovasculares nas doses terapêuticas são nulos.
Efeitos da histamina nas artérias
Recetor H2 (Gs)
Vasodilatação
(Hipotensão)
Efeitos da histamina nas células parietais do estômago.
Recetor H2 (Gs)
Estímulo da secreção de H+ e de pepsina
(Gastrite e esofagite)
Efeitos das histamina nos mastócitos.
Recetor H2 (Gs) Estímulo da desgranulação.
CIMETIDINA
Anti-histamínico H2
Primeiro a ser usado.
Não se usa atualmente: inibe muitos CYPs (CYP1A1, CYP1A2, CYP 1B1)
Diminui a degradação de estrogénios.
Efeito anti-androgénico.
Causa ginecomastia e galactorreia, impotência, se de forma crónica.
NÃO PODE SER ADMINISTRADO COM CLOPIDOGREL
RANITIDINA
Anti-histamínico H2
NÃO PODE SER ADMINISTRADO COM CLOPIDOGREL.
Contraindicado em insuficientes hepáticos.
FAMOTIDINA
Anti-histamínico H2
Sem interações medicamentosas significativas
Deve ser evitado na lactação.
NIZATIDINA
Anti-histamínico H2
Inibe poucos CYPs, baixa interação medicamentosa.
Associado a reações adversas como ANSIEDADE, PRURIDO e NASOFARINGITE (por estimular a desgranulação de mastócitos)
Principais indicações para anti-histamínicos H2.
GERD
Erradicação de Hp (terapia combinada).
Patologias menos graves (não tratam úlceras nem GERD grau 3)
Manifestação vascular dos anti-histamínicos H2.
Cefaleias.
Melhorias dos novos anti-histamínicos.
Maior duração de ação - inibição noturna da secreção gástrica.
Menos interação com a família do citocromo p450
Vantagens do anti-histamínicos H2 sobre IBP.
Não são tão radicais.
Permite manter efeito anti-bacteriano do ácido gástrico.
Impede hiperproliferação das células da gastrina (impede compensação da gastrina)
Impede o rebound aquando da suspensão do fármaco.
Mais baratos.
Início de ação mais rápido (24h)
Pró-fármacos inibidores irreversíveis da subunidade alfa da
ATPase que são absorvidos no duodeno.
Omeprazol Esomeprazol Lansoprazol Pantoprazol Rabeprazol Leminoprazol
Processo pelo qual o pró-fármaco IBP é ativado.
Por protonação (na presença de HCl)
Tempo de semi-vida e duração de ação dos inibidores da bomba de protões.
Semi vida muito curto (1h, 90min) - pouco importante
Duração de ação muito longa (48h - tempo de vida da célula! a inibição é irreversível)
Modo de administração de IBP
Per oz - 1 ou 2 x /dia
Antes da refeição para maximizar o número de bombas ativas
IBP com maior tempo de semi-vida.
Esomeprazol
IBP que não é metabolizado no fígado pelo citocromo p450
Tenatoprazol
O omeprazol inibe a ação do clopidogrel por competir pela via do CYP2C19. (V/F)
Falso. O clopidogrel tem maior afinidade para o CYP2C19 que o omeprazol, por isso, o omeprazol é que pode ser prejudicado.
Indicações dos IBPs
Úlceras Reparação da mucosa Erradicação do Hp (Hp precisa de ácido) Esofagite erosiva severa GERD sintomática e pouco responsiva Síndrome Zollinger- Ellison
pH de cura para a esofagite de refluxo
pH intragástrico superior a 4,
16 horas por dia
pH de cura da úlcera péptica
pH intragástrico superior a 3, 16 horas por dia
Desvantagens dos IBP
Pode causar neoplasias TGI (por hipergastrinémia)
Má absorção de vit B12 e ferro (em anémicos)
Aumento da suscetibilidade a infeções (respiratórias - pneumonia - e sépsis).
Efeito rebound
Surge no fim da terapêutica de IBP por 3-4 dias.
Bifosfonatos
Tratamento da osteoporose
Extremamente agressivos para a mucosa gástrica
Tomado em jejum com bastante água, de pé.
Absorção muito reduzida 1-2%.
Espironolactona
Corticosteróide
Agonista de aldosterona
DIURÉTICO
Causa úlceras
Fármaco que potencia a acidez gástrica.
Cloreto de potássio
Porque é que a levodopa potencia RGE?
Porque a dopamina diminui a contração do estômago e do esfíncter.
Ação dos fármacos anticolinérgicos
Inibem secreção gástrica
Inibem contração do esfíncter - potenciam RGE
ATROPINA
Antagonistas não seletivos dos recetores muscarínicos
PROPANTELINA
Antagonistas não seletivos dos recetores muscarínicos
DICICLOMINA
Antagonistas não seletivos dos recetores muscarínicos
PIRENZEPINA
Antagonista seletivo dos recetores M1
TELENZEPINA
Antagonista seletivo dos recetores M1
Mecanismo de ação dos glucocorticóides na úlcera gástrica.
Aumenta lipocortina
Bloqueia PLA
Menos PGE
Menos secreção de muco e HCO3
Ação da PGE nas células parietais
INIBE
Secreção ácida
Libertação de gastrina
Libertação de pepsina
Ação das PGE nas células epiteliais
ESTIMULA
Secreção de muco
Secreção de bicarbonato
Fluxo de sangue da mucosa
MISOPROSTOL
Análogo de PGE para aumentar muco e bicarbonato e diminuir a secreção gástrica.
MUITOS EFEITOS ADVERSOS
Efeitos adversos do MISOPROSTOL
Contração de músculo uterimo - provoca abortos e partos
Relaxamento do esfíncter gastro-esofágico
Hipotensão por vasodilatação
Alterações RENAIS
Potencia doença inflamatória intestinal
Diarreia
Principal uso do MISOPROSTOL
Off-label
Indução de partos
Causar abortos
Neutralizam o ácido - bases fracas
Diminuem a atividade da pepsina
Efeito muito rápido
Usados pontualmente
ANTIÁCIDOS
Sais de magnésio, alimínio, cálcio, sódio
Ação do cálcio sobre a secreção ácida.
Aumenta.
Principal complicação do uso recorrente de antiácidos.
Alcalose sistémica.
Bicarbonato de sódio
HIDRÓXIDO DE MAGNÉSIO
Laxante
Início de ação rápida
Duração de ação moderada
NÃO PROVOCA ALCALOSE SISTÉMICA
ALUMÍNIO
Obstipante
Início de ação lento
Duração de ação moderado
NÃO PROVOCA ALCALOSE SISTÉMICA
CÁLCIO
Obstipante
Início de ação moderado
Duração de ação moderada
BICARBONATO DE SÓDIO
Início de ação rápido
Duração de ação curta
CAUSA ALCALOSE SISTÉMICA
SUCRALFATO
Sal de alumínio básico. Não é verdadeiramente um antiácido Em meio ácido, polimeriza, formando uma película protetora. Potenciado na presença de proteínas.. Alivia a sintomatologia. ALIVIA EROSÃO DA MUCOSA Facilita a cicatrização - adjuvante da quimioterapia. Aumenta GSH reduzida Gera IL4
Reações adversas do SUCRALFATO
Obstipação - não deve ser tomado em conjunto com opiáceos e analgésicos
Náuseas