Farmacologia da Hipertensão Pulmonar Flashcards
Fármacos muito usados na hipertensão pulmonar mas que não podem ser administrados por via oral.
Análogos de Prostaciclina
Fármacos usados na hipertensão pulmonar e na disfunção erétil
Inibidores das fosfodiesterases
Fármacos recentes, ativadores enzimáticos, utilizados na HTP.
Ativadores da guanilato ciclase.
Classes de fármacos na HTP (4)
Análogos de prostaciclina
Antagonistas de recetores de endotelina
Inibidores de PDE
Ativadores da guanilato ciclase
Canais de potássio frequentemente inativados na HTP (2)
Kv 1.5 e Kv 2.1
- a sua inativação leva a que as células do m. liso vascular despolarizem mais facilmente -> vasoconstrição
Porque é que não existem fármacos eficazes para ativar canais Kv?
Porque as proteínas que os compõem sofrem uma carrada de alterações pós-traducionais variáveis que impossibilitam o desenho de um fármaco eficaz.
Porque é que os anti-VEGF não se usam na HTP?
Muitos efeitos adversos
HTA, hemorragias, perfurações GI, TEP, AVC hemorrágico…
Imunossupressor
Estimula formação de endotelina
Causa HTP
CICLOSPORINA
Antiarrítmico de classe III que causa fibrose e hiperreatividade
Causa HTP
AMIODARONA
Antibacteriano que causa fibrose e hiperreatividade, levando a HTP
BLEOMICINA
Fármaco anorexiante que causa lesão cardíaca (valvular) e fibrose pulmonar, causando IC e HTP.
FENFLURAMINA
Fármacos que causam HTP (4)
Ciclosporina
Amiodarona
Bleomicina
Fenfluramina
O que acontece se administrarmos um vasodilatador sistémico num paciente com HTP?
O vasodilatador sistémico diminui o retorno venoso, diminuindo o débito e a perfusão pulmonar, o que pode ser negativo.
Por vezes, o uso de bloqueadores de cálcio é positivo
Único vasodilatador sistémico que pode ser usado na HTP.
Bloqueadores de canais de cálcio.
Em que recetores atua (principalmente) a prostaciclina?
recetores IP (associados à proteína Gi)
EPOPROSTENOL
Primeiro análogo de prostaciclina comercializado
IV
TREPROSTINILO
Análogo de prostaciclina
Pode ser administrado via INALATÓRIA
subcutânea contínua
ILOPROST
Análogo de prostaciclina
Inalado 6 a 9 vezes por dia
Desvantagem farmacológica dos análogos de prostaciclinas.
As prostaglandinas são autocóides, têm uma semi-vida extremamente curta.
Os análogos de PGI têm a semi-vida aumentada mas têm de ser administrados em perfusão contínua.
Via de administração dos análogos de prostaglandinas.
IV ou subcutânea contínua.
Análogos de prostaglandina que pode ser inalados.
TREPROSTINILO
4 vezes por dia.
ILOPROST
6 a 9 vezes por dia
Análogo de prostaglandina que pode ser administrado per oz.
BERAPROST
Não se utiliza em Portugal.
RAM locais da administração subcutânea contínua
DOR LOCAL
FIBROSE - a fibrose pode chegar a comprometer a absorção do fármaco.
O que é que um fármaco tem de ter para se poder usar numa bomba de administração subcutânea contínua?
Não se pode degradar a quase 37ºC.
Com que frequência se muda uma bomba SC de TREPROSTINIL?
3 em 3 dias.
Agonista (não prostanóide) de recetores de prostaciclina que pode ser administrado por via oral.
SELEXIPAG
Efeitos adversos do SELEXIPAG.
RAM dos vasodilatadores sistémicos (cefaleias, hipotensão…)
É muito seletivo para recetores IP, e por isso as RAM só aparecem em 2/3 dos doentes.
Porque é que o SELEXIPAG tem uma duração de ação relativamente longa?
Porque é metabolizado num metabolito ativo.
2x/dia, p.o.
RAM dos análogos de PGI2 (8)
Cefaleias Rubor Diarreias Náuseas Cãibras Dores mandibulares Tosse e broncoconstrição (v. inalatória) Hipotensão
Recetores de ENDOTELINA
ETa
ETb