Pneumologia Flashcards

1
Q

O que é uma resposta ao broncodilatador positiva?

A

É uma variação maior que 12% e 200mL no VEF1 após introdução do broncodilatador.
*OBS: Variações maiores que 14% e 400mL garantem maior especificidade ao diagnóstico de asma.

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2
Q

Qual o principal exame complementar no diagnóstico de asma?

A

Espirometria forçada. O mais habitual no paciente com asma é a presença de obstrução ao fluxo aéreo com prova broncodilatadora positiva.

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3
Q

O que pode ser considerado obstrução do fluxo aéreo?

A

A obstrução do fluxo aéreo à espirometria se caracteriza por relação VEF1/CVF < 0,7 (limite inferior da normalidade.

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4
Q

Qual alteração espirométrica é sugestiva de asma?

A

Distúrbio ventilatório obstrutivo com resposta positiva ao broncodilatador.

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5
Q

V ou F?

A espirometria normal afasta diagnóstico de asma.

A

FALSO

Não afasta o diagnóstico de asma. Nesses casos deve ser solicitada a broncoprovocação.

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6
Q

O que é teste de broncoprovocação?

A

É um teste utilizado na vigência de uma espirometria normal. Se utiliza um agonista colinérgico com fins de evidenciar uma hiperresponsividade brônquica. Caso não se evidencie uma redução significativa do VEF1 (> ou igual à 20%), mesmo com uso máximo dessas substâncias, o teste é considerado negativo.
*OBS: O teste não confirma necessariamente a presença de asma, uma vez que a hiperrresponsividade brônquica não é exclusiva da asma (presente no DRGE, Rinite alérgica). No entanto, o teste negativo exclui o diagnóstico de asma, uma vez que TODO paciente asmático possui HIPERRESPONSIVIDADE BRÔNQUICA.

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7
Q

O que é Pico de Fluxo Expiratório e para que serve?

A

A variação do PFE ao longo do dia > que 20% sugere asma. É uma importante ferramenta no diagnóstico, monitorização, controle da asma e estratificação de gravidade durante as crises.

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8
Q

O que é tosse variante da asma, e qual importante diagnóstico diferencial deve ser feito?

A

Em alguns pacientes, a tosse é a única manifestação da asma, predominando no período noturno. Para seu diagnóstico é fundamental documentar a variabilidade da função pulmonar ou a hiperresponsividade das vias aéreas. Deve ser diferenciada da bronquite eosinofílica, na qual ocorre tosse com escarro eosinofílico, porém sem HRB.

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9
Q

Quais são os critérios para avaliação do controle da asma? (5)

A
  • Sintomas diurnos:
  • Despertares noturnos:
  • Necessidade de medicação de resgate.
  • Limitação de atividades
  • PFE ou VEF1.
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10
Q

Classifique a asma em controlada, parcialmente controlada e não controlada.

A
  • Controlada:
  • Sintomas diurnos: < ou igual à 2x/semana
  • Despertares noturnos: NENHUM
  • Uso de medicação de resgate: < ou igual à 2x/semana
  • Limitação de atividades: Nenhuma
  • VEF1 ou PFE: Normal ou próxima do normal
  • Parcialmente controlada: (PRESENÇA DE UM OU DOIS CRITÉRIOS):
  • Sintomas diurnos: > que 2x/semana
  • Despertares noturnos: Pelo menos 01
  • Uso de medicação de resgate: > 2 /semana
  • Limitação de atividades:Presente em qualquer momento
  • VEF1 ou PFE: <80% do predito ou do melhor individual se conhecido.

Não Controlada:
- TRÊS OU MAIS PARÂMETROS PRESENTES EM QUALQUER SEMANA.

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11
Q

Quais os principais fatores relacionados à obstrução fixa ao fluxo aéreo? (7)

A
  • Prematuridade
  • Baixo peso ao nascer
  • Bronquite
  • Eosinofilia (sérica e do escarro)
  • Exposição ocupacional
  • VEF1 baixo
  • Tabagismo
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12
Q

Como se da a classificação de gravidade da asma?

A

Enquanto o controle da asma expressa a frequência de sintomas ou uso de medicações, a gravidade da asma por sua vez é caracterizada pela quantidade de medicações necessárias para se atingir o controle. Vai ser influenciada por diversos fatores, dentre eles a adesão ao tratamento, exposição à fatores exacerbadores, uso incorreto da medicação.

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13
Q

Quais são as etapas do tratamento da asma?

A

São 5 etapas do tratamento da asma.

1: Baixa dose de formoterol ou CI para alívio dos sintomas. Alternativa: CI combinado com SABA.
2: Dose baixa de CI
3: Dose baixa de CI + LABA . Ou dose média/alta de CI.
4: Dose moderada ou alta de CI + LABA
5: Adicionar + 01 em relação a etapa 4: Tiatrópio (anticolinérgico de ação longa). ou Corticoide oral na dose mais baixa possível ou Omalizumabe ou mepolizumabe

1-2= asma leve / 3- asma moderada / 4-5= asma grave
**LEMBRANDO QUE O TRATAMENTO DE ALÍVIO É O BRINDE EM TODAS ETAPAS.

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14
Q

Como deve se iniciar o tratamento de asma?

A

****NOS PACIENTES VIRGENS DE TRATAMENTO DEVE-SE INICIAR PELA ETAPA 2, OU 3 SE O PACIENTE APRESENTAR-SE MUITO SINTOMÁTICO.

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15
Q

Qual a medicação utilizada para alívio dos sintomas da asma?

A

B2 agonista de curta duração.

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16
Q

A partir de quanto tempo de controle com as medicações prescritas pode se pensar no step down?

A
  • A partir de 03 meses com o paciente bem controlado, pode-se cogitar o step down. Caso o paciente apresente-se com asma parcialmente controlada, o médico deve considerar subir uma etapa.
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17
Q

Quais são os fenótipos da asma?

A

1- Asma alérgica ( Via TH2, Linf B com produção de IgE e estimulação eosinofílica);
2- Asma de início tardio ( ativação eosinofílica via il-13 e il-5)
3- Asma com limitação fixa ao fluxo aéreo (ativação neutrofílica, com lesão direta de paredes).

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18
Q

Como é feito o diagnóstico de asma?

A

É necessária a combinação:
Quadro Clínico Compatível + 01 teste positivo ( Espirometria com BD+ ou PFE (variação > 20% no dia) ou Broncoprovocação +.

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19
Q

Principais diagnósticos diferenciais de asma?(5)

A
  • DPOC( normalmente paciente com historia importante com tabagismo + sintomas com pouca variabilidade + baixa responsividade à broncodilatador)
  • DRGE ( uma das principais causas de tosse crônica em adultos )
  • Bronquiectasia ( presença de secreção purulenta principalmente pela manhã);
  • Rinussinusite
  • Corpo estranho (sibilos e infecções localizadas e recorrentes);
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20
Q

Qual o valor de VEF1 em asma leve, moderada e grave?

A

Leve: > ou igual a 80%
moderada: 60-80%
Grave:<60%

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21
Q

Pacientes com enfisema predominante em bases associado à hepatopatia deve ter qual investigação?

A

Deficiência de alfa-1 antitripsina.

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22
Q

Como se dá o diagnóstico de DPOC?

A

Relação VEF1/CVF < 0,7 após uso de broncodilatador + quadro clínico compatível (sintomas respiratórios + Presença de 01 ou mais fatores de risco).

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23
Q

Qual o melhor parâmetro espirométrico para estimar gravidade da DPOC?

A

VEF1 (volume expiratório final em 01 segundo).

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24
Q

V ou F?

A DPOC é um fator independente de aumento de risco cardiovascular, por acelerar processo aterosclerótico.

A

VERDADEIRO
A DPOC é uma doença inflamatória crônica, na qual há um desequilíbrio entre fatores pró-inflamatórios e anti-inflamatórios, o que acelera o processo de formação aterosclerótica.

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25
Q

Como e feito o rastreamento de câncer de pulmão?

A

A USPSTF recomenda o rastreamento anual de câncer de pulmão com tomografia computadorizada com baixa dose de radiação em adultos com idades entre 55 e 80 anos que têm uma história de tabagismo de 30 maços-ano e atualmente fumam ou pararam nos últimos 15 anos

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26
Q

Quais os estágios clinicos integrados do GOLD e seus respectivos tratamentos?

A
GOLD:
A: Broncodilatador de alívio
B: LABA
C: LAMA
D: LABA + LAMA (considerar uso de CI, mucolíticos)
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27
Q

Qual o principal fator de risco para exacerbação na DPOC, e qual seu principal fator desencadeante?

A

Exacerbação prévia/ Infecção viral

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28
Q

Qual a tríade da exacerbação da DPOC?

A

Piora da dispnéia, aumento da expectoração e mudança

do aspecto do escarro para purulento(esverdeado ou amarelado).

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29
Q

Quais as indicações para VNI na exarcebação da DPOC?

A

Hipoxemia persistente, Ph<7,35 , PCo2<45mmHg , Dispneia grave (sinais de fadiga da musculatura, com uso de musculatura acessória).

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30
Q

ATB é sempre indicado na DPOC?

A

NÃO!!
O antibiótico vai ser indicado quando o paciente apresentar sinais de infecção bacteriana subjacente, como alteração do aspecto do escarro, principalmente se esverdeado ou amarelado.

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31
Q

Quais os fatores de risco para infecção por pseudomonas na DPOC?

A

VEF1<50%, internação recente e uso frequente de antibióticos.

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32
Q

Quais os microrganismos envolvidos mais comumente na exacerbação da DPOC? (4)

A

1) Rinovírus
2) S. pneumoniae
3) H. influenzae
4) M. catarrhalis

33
Q

Quais os ajustes da ventilação mecânica ao se intubar um paciente com exacerbação de DPOC?

A
  • FR:8-12 ipm
  • Volume Corrente: 6mL/kg
  • Fluxo elevado: 1(inspiração):3(expiração)
34
Q

Qual a causa mais comum das bronquiectasias?

A

Infecção

35
Q

V ou F?

As bronquiectasias por Aspergilose Broncopulmonar Alérgica ocorrem preferencialmente nos lobos inferiores.

A

FALSO

As bronquiectasias dessa doença são centrais.

36
Q

O que é Síndrome de Kartagener?

A

É uma tríade de bronquiectasia + sinusiopatia + situs in versus. Trata-se de uma discinesia ciliar hereditária, que predispõem à infecções respiratórias recorrentes, devido ao acúmulo de secreção.

37
Q

V ou F?

As bactérias Pseudomonas e S. aureus estão classicamente relacionadas a exacerbação de pacientes com bronquiectasia.

A

VERDADEIRO. Em pacientes com doença avançada ou fibrose cística, é imperioso a cobertura de Pseudomonas e S. aureus. Sendo assim, ciprofloxacino é uma boa opção de tratamento ambulatorial.

38
Q

V ou F?

A maior parte das bronquiectasias tem causas identificáveis, fato que nos permite direcionar o tratamento.

A

FALSO

Cerca de 50% das bronquiectasia não possuem causas identificáveis.

39
Q

V ou F?
A principal etiologia de abcesso pulmonar é aspirativa, e se relaciona com bactérias anaeróbias provenientes da flora bucal infectada.

A

VERDADEIRO

40
Q

Qual o tratamento preconizado para abcesso pulmonar, e por quanto tempo?

A
  • Devemos tratar abcesso pulmonar por pelo menos 30 dias, com ampicilina-sulbactam. Temos como segunda via de tratamento a clindamicina, no entanto apresenta alto risco de colite pseudomembranosa.
41
Q

Qual a tríade de sintomas do derrame pleural?

A

Dor pleurítica, tosse e dispnéia.

42
Q

A partir de que volume o derrame pleural passa a ser visto na radiografia de tórax?

A

A partir de 200mL.

43
Q

Quais são os critérios de Light, e quantos são necessários para sua classificação?(3)

A

1) Proteína do líquido pleural/Proteína sérica >0,5
2) LDH do líquido pleural/LDH sérico >0,6
3) LDH do líquido pleural > 2/3 do limite superior da normalidade do LDH sérico.
* A presença de apenas um critério é capaz de classificar o derrame como exsudativo.

44
Q

Onde encontro glicose<60mg/dL no derrame pleural?

A

Artrite reumatóide, parapneumônico e neoplásico.

45
Q

Em que situações também encontramos ADA elevada no líquido pleural?

A

Além de tuberculose, nos empiemas e neoplasias.

46
Q

Em até 20% dos derrames pleurais não se acha a causa destes. O que se deve fazer?

A

Solicitar biópsia pleural.

47
Q

Que exames devem ser solicitados na análise do líquido pleural?

A

Proteínas e LDH, ADA, Citologia, glicose, triglicerídeos e colesterol (pseudoquilotórax)

48
Q

Quais os critérios de derrame pleural complicado?(4)

A
  • pH < 7-7,2,
  • glicose < 40-60 mg/dl,
  • LDH > 1000,
  • presença de bactérias ao Gram ou cultura, liquido purulento (empiema)
49
Q

Qual o principal sítio venoso envolvido no TEP?

A

região iliofemoral (acima da poplítea, e principalmente em região de pelve).

50
Q

Qual o papel do D-dímero no TEP?

A

O D-dímero não é específico do TEP. Sendo assim, irá agregar valor quando a haver um risco baixo/intermediário associado à negatividade do teste, que por sua vez é capaz de excluir o diagnóstico de TEP.
Caso venha positivo, deve-se realizar investigação tal qual risco alto ou acima, que é Angio-tc pulmonar.

51
Q

V ou F?

Dispnéia é o sinal clínico mais comum de TEP.

A

FALSO
DISPNÉIA É UM SINTOMA!!!!
O SINAL CLÍNICO MAIS COMUM DE TEP É A TAQUIPNÉIA.

52
Q

Quando devemos realizar cintilografia pulmonar de inalação-perfusão na suspeita de TEP?

A

Na impossibilidade de se realizar angio-TC (gestantes, IRC e alergia a iodo).

53
Q

Qual o primeiro exame de investigação de TEP em gestantes?

A

USG de membros inferiores.

54
Q

Achado mais comum no ECG em paciente com TEP?

A

TAQUICARDIA SINUSAL

O achado S1Q3T3 é muito específico de TEP, no entanto só é encontrado em 10% dos pacientes com essa patologia.

55
Q

Como estratificar TEP após diagnóstico?

A

Estratificamos em:

  • Alto(hipotensão) - UTI
  • Intermediário
    • Alto risco: Alteração enzimática (BNP, troponina) + Alteração em ecocardiograma. - UTI
    • Baixo risco: Enfermaria
  • Baixo - CASA.
56
Q

Quais são as neoplasias mais relacionadas ao tabagismo?

A
Carcinoma Espinocelular(CEC)
Carcinoma de pequenas células
57
Q

Qual o tipo histopatológico relacionado ao tumor de Pancoast?

A

CEC (Carcinoma espinocelular).
É um tumor em região de ápice pulmonar, que acomete plexo braquial, resultando em dor em ombro ipsilateral, com atrofia do membro.

58
Q

Quais são os tumores mais associados à síndrome da veia cava superior?

A

São os tumores com localização mais centralizada, sendo eles o Carcinoma EspinoCelular(CEC) e carcinoma de pequenas células (oat cells).
ADENOCARCINOMA(mais comum)=> localiza-se preferencialmente em periferia do pulmão.

59
Q

O que é a síndrome de Claude Bernard Horner ?

A

Ocorre devido à invasão maligna do ganglio estrelado, fazendo com que haja anidrose do lado acometido + miose + ptose palpebral.

60
Q

Quais os agentes do tratamento farmacológico do tabagismo?

A

Bupropiona, terapia de reposição de nicotina e Vareniclina.

61
Q

Qual a definição de PAC?

A

Pneumonia adquirida na comunidade, é um processo inflamatório agudo infeccioso, que ocorreu fora do ambiente hospitalar ou até 48 horas após admissão.

62
Q

Qual o patógeno causador de pneumonia mais comum?

A

Streptococcus pneumoniae é o patógeno mais comum, INDEPENDENTE da idade, inclusive NO PACIENTE PORTADOR DE HIV.

63
Q

Quais as características da pneumonia causada pelo Mycoplasma?

A

Miringite bolhosa e anemia hemolítica.

64
Q

Quais os principais fatores de risco para pneumonia causada pelo S. aureus?

A

Droga endovenosa e infecção viral.

65
Q

Qual o mecanismo de contaminação da pneumonia?

A

O PRINCIPAL mecanismo é a microaspiração de organismos patogênicos da orofaringe, que leva à uma alteração do equilíbrio da flora habitual do pulmão, fenômeno chamado de disbiose.
Outros mecanismos relacionados são inalações diretas de gotículas contendo microrganismos, aspiração de grandes quantidades de conteúdo gástrico e via hematogênica.

66
Q

Qual o sintoma mais comum na PAC?

A

TOSSE, achado em até 80% dos casos.
também estão presentes dispneia, dor torácica, febre. Entre as manifestações sistêmicas temos prostração, cefaléia, sudorese, calafrios. artralgias, mialgias e delirium(comum particularmente em idosos).

67
Q

A pneumonia no idoso apresenta as mesmas características do adulto?

A

NÃO. Febre e tosse são menos frequentes nesse grupo.

68
Q

Como é feito o diagnóstico clínico?

A

1) TOSSE E UM OU MAIS DOS SEGUINTES SINTOMAS: EXPECTORAÇÃO, DISPNÉIA E DOR TORÁCICA.
2) PELO MENOS 01 ACHADO SISTÊMICO: CONFUSÃO MENTAL, CEFALEIA, SUDORESE, CALAFRIOS, DORES MUSCULARES, FEBRE (TEMPERATURA> OU = 37,8ºC).
3) ACHADOS FOCAIS NO EXAME FÍSICO RESPIRATÓRIO (AUSÊNCIA NÃO EXCLUI DIAGNÓSTICO).
4) ALTERAÇÃO RADIOLÓGICA COMPATÍVEL, NA RADIOGRAFIA OU TC DE TÓRAX.

69
Q

V OU F?
Na pneumonia grave deve-se solicitar o antígeno urinário para identificação de infecção relacionada ao pneumococo e legionella ANTES da antibióticoterapia.

A

FALSO

O antígeno urinário não se altera mesmo após introdução de antibióticoterapia.

70
Q

Quais os achados na radiografia de tórax que sugerem pneumonia?

A

Consolidação ou opacidade intersticial e broncograma aéreo.

71
Q

Qual o tempo usual de resolução completa radiológica da pneumonia adequadamente tratada?

A

Cerca de 02 semanas APÓS O INÍCIO DOS SINTOMAS. No entanto, pacientes com DPOC, imunossuprimidos, alcoolistas, diabéticos e quadros de pneumonia multilobar pode levar mais tempo.

72
Q

Por que em pacientes tabagistas, maiores de 50 anos ou portadores de DPOC devemos repetir a radiografia de tórax em 06 semanas do início dos sintomas?

A

Pelo elevado risco de carcinoma broncogênico.

73
Q

Como utilizamos a PCR (proteína C reativa) para analisar resposta terapêutica?

A

Pacientes com níveis elevados de PCR ou ausência de queda em 50% de seu valor inicial após o 4º dia de antibioticoterapia tem prognóstico pior e evolução para complicações.

74
Q

Como se utiliza a pró-calcitonina(PCT) na orientação da antibióticoterapia?

A

A PCT é produzida em grande quantidade pelas células parenquimatosas em resposta a toxinas bacterianas e citocinas pró-inflamatórias. Valores de PCT acima de 0,25 falam a favor da antibioticoterapia. Valores abaixo de 0,1 corroboram a não indicação de antimicrobiano. REDUÇÃO DOS VALORES INICIAIS DE 90% INDICAM INTERRUPÇÃO NO TRATAMENTO.

75
Q

O que é CURB-65?

A

É uma escala utilizada para avaliar gravidade da pneumonia.
C- confusão mental
U- uréia > 50mg/dL
R- respiração, FR>30ipm
B- blood pressure, hipotensão (PAS<90 e PAD< ou =60).
65- Idade maior ou IGUAL a 65 anos.

CLASSIFICAÇÃO CURB65:
0-1=> Ambulatorial (mortalidade 1,5%);
2=>CONSIDERAR tratamento hospitalar(mortalidade 9,2%)
3 > ou = : =»TRATAMENTO HOSPITALAR COMO PAC GRAVE. ***4-5: AVALIAR UTI.

76
Q

O que são os critérios de Ewig?

A
São critérios para Indicar UTI em pacientes com PAC grave. São divididos em maiores e menores. A presença de 1 maior **OU** 2 menores configura necessidade de UTI.
MAIORES(2):
- Choque séptico
- Necessidade de ventilação mecânica;
MENORES(3):
- Múltiplas opacidades pulmonares;
- Hipotensão arterial;
- Relação PO2 / FiO2 <250
77
Q

Qual o esquema antibiótico deve ser utilizado na pneumonia adquirida na comunidade grave?

A

B-lactâmico + Macrolídeo

78
Q

O que define uma hipertensão pulmonar?

A

1- Cateterização de artéria pulmonar com Pressão Média da Artéria Pulmonar (PMAP)> 20mmHg.