GO Flashcards

1
Q

Quais são os sinais de eclâmpsia iminente?

A

A eclampsia, definida pela ocorrência de crise con- vulsiva, é comumente precedida pelos sinais e sintomas de eclampsia iminente, isto é, distúrbios do sistema nervoso central (cefaléia frontal/occipital, torpor, obnubilação e alterações do comportamento), visuais (escotomas, fosfenas, visão emba- çada e até amaurose) e gástricos (náuseas, vômitos e dor no hipocôndrio direito ou no epigástrio

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2
Q

Qual a recomendação do Ministério da Saúde para a quantidade de consultas do pré-natal?

A
  • 1 consulta no primeiro trimestre, 2 consultas no segundo trimestre e 3 consultas no último trimestre NO MÍNIMO.
  • E se possível: Até a 28 semana mensalmente; 28-36 semanas quinzenalmente; 36-41 semanas, semanalmente.
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3
Q

V OU F?

A fase folicular é a que determina o tempo dos intervalos menstruais.

A

VERDADEIRO
A fase lútea (momento que vai do pico de LH até o início da proxima menstruação) é fixa, com 14 dias, sendo então a fase folicular (fase que vai do início da menstruação até o pico de LH) é que é variável, determinando os intervalos menstruais.

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4
Q

A ovulação é desencadeada após quantas horas do pico de LH?

A

36 Horas

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5
Q

Qual o tempo de duração do corpo lúteo?

A

14 dias

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6
Q

O que mantém a produção do corpo lúteo numa eventual fertilização do oócito?

A

hCG (gonadotrofina coriônica humana).

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7
Q

O que é período folicular e lúteo ovariano e com quais períodos endometriais eles coincidem?

A
  • O período folicular é o período compreendido entre o primeiro dia da menstruação e o pico de LH com consequente ovulação. Ele coincide com a fase menstrual e proliferativa endometrial.
  • O período lúteo é compreendido desde o pico de LH com formação do corpo lúteo (produtor de estrogênio e principalmente progesterona) e o início da descamação endometrial, e coincide com a fase secretora endometrial.
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8
Q

O LH é produzido juntamente com qual inibina?

A

Inibina A.

- Lembrar da mnemônica: TELHA ( Células da TEca; estimulada pelo LH ; inibia A).

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9
Q

O estradiol é produzido concomitantemente com qual inibina?

A

Com a inibina B.

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10
Q

O que são critérios de AMSEL?

A

São criterios para vaginose bacteriana.

  • Corrimento branco acinzentado, fluido, fino e homogêneo; bolhoso ou não *
  • Aumento do Ph vaginal >4,5*
  • Teste das aminas positivo (odor de peixe após se pingar hidróxido de potássio a 10% em secreção vaginal)- também chamado de Whiff test*
  • Clue Cells (células guia/alvo/pista): Células vaginais epiteliais com cocobacilos aderidos em suas bordas em exame microscópico a fresco.
  • Os critérios marcados com asterisco também podem estar presentes na tricomoníase.
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11
Q

V ou F?

O tratamento de pacientes assintomáticas portadoras de vaginose bacteriana está indicado.

A

-FALSO

Não está indicado tratamento da vaginose bacteriana em pacientes assintomáticas.

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12
Q

Qual a primeira opção para o tratamento da vaginose bacteriana?

A

Metronidazol, 250 mg, 02 comprimidos de 12/12h por 7 dias.

2ª opção: Clindamicina 300mg, 01 cp via oral 12/12h.

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13
Q

V ou F?

O tratamento das gestantes é igual as pacientes não gestantes.

A

VERDADEIRO

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14
Q

Qual vulvovaginite está mais associada ao uso de ACO?

A

Candidíase

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15
Q

Como deve ser feito o tratamento da candidíase em gestantes?

A

SOMENTE POR VIA VAGINAL, portanto:

  • Nistatina 100.000 UI, uma aplicação vaginal à noite ao se deitar por 14 dias.
  • Miconazol creme a 2%, via vaginal, um aplicador cheio à noite ao deitar-se, por 7 dias.
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16
Q

Quais são as características da tricomoníase?

A

É uma vaginite caracterizada por presença de corrimento amarelo esverdeado, fétido (30% das pacientes), com polaciúria, disúria, prurido e/ou irritação vulvar, dor pélvica (ocasionalmente), dispaurenia e sinusiorragia.

Exame especular: Colo em morango, aspecto tigroide.

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17
Q

Qual o tratamento da tricomoníase?

A

Metronidazol 400mg, 05 comprimidos, via oral, dose única (primeira linha, inclusive para gestantes).
**As infecções por tricomonas devem ser todas tratadas, independentes de idade gestacional, uma vez que se relaciona com RPMO.

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18
Q

São necessários quantos critérios de AMSEL para o diagnóstico de vaginose bacteriana?

A

Pelo menos 3/4.

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19
Q

O que nos direciona ao diagnóstico de tricomoníase em detrimento da vaginose bacteriana?

A
  • Presença de protozoário flagelado à microscopia.

- Presença de dispaurenia de profundidade e penetração, disúria, uretrite.

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20
Q

Se a paciente apresentar sinais de cervicite, associado à corrimento purulento qual a conduta e suspeita?

A
  • Devemos prontamente suspeitar dos germes mais comumente envolvidos nessa patologia, Chlamydia trachomatis e Neisseria gonorrhoeae. Sendo assim, tratamos a paciente, com 01g de azitromicina (clamídia) e 500 mg de ceftriaxone IM.
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21
Q

Quais os mecanismos de ação da progesterona e estradiol na contracepção combinada?

A

1) Progesterona: Inibe LH ( fazendo com que não haja seu pico, portanto sendo o hormônio anovulatório); Aumenta viscosidade do muco cervical, fazendo com que haja restrição de mobilidade dos espermatozoides; Altera motilidade tubária, dificultando o acesso dos espermatozoides ao ovócito; Atrofia o endométrio, de forma que inibe uma possível nidação.
2) Estrogênio: Inibe o FSH ( Fazendo com que a maturação folicular seja menor) ; Estabiliza endométrio, evitando os famosos spottings (sangramentos esporádicos devido à grande atrofia do endométrio); Aumenta a produção hepática de SHBG (globulina carreadora de hormônios sexuais) , que se liga à testosterona livre, sendo útil em casos de SOP.

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22
Q

Quais as principais contra-indicações absolutas ao uso de ACOc?(6)

A

1) Enxaqueca com aura
2) Tabagismo> ou igual a 15 cigarros/dia + >35 anos;
3) TEP e TEV atual ou pregressa;
4) CA de mama atual
5) DM + complicações ou + 20 anos de doença.
6) Lactante nas primeiras 6 semanas pós-parto.

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23
Q

Como e quando é indicada contracepção de emergência?

A

Quando houver relação sexual desprotegida < 5 dias. É indicada o levonorgestrel 1,5mg, VO, em dose única ou dividida em duas doses, devendo ser ingerida preferencialmente em até 72 horas.

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24
Q

Contraindicações ao DIU cobre, cite-as.(4)

A

1) Deformidades da cavidade endometrial (presença de miomas deformantes, útero bicorno,etc);
2) 48h à 4 semanas pós-parto.
3)DIP atual
4) Sangramento uterino inexplicado.
OBS: CI do mirena = CI do DIU cobre + :
- CA de mama
- Enxaqueca com aura
- LES + SAAF ou desconhecida.
- TVP ou TEP atual
- Tumor hepático (maligno ou adenoma).

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25
Q

Indicações de Contracepção definitiva?

A

1) >25 anos OU 2 filhos vivos.
2) Risco de morte devido a gravidez, à mãe ou ao futuro concepto.(relatório de pelo menos 2 médicos). - momento do parto
3) Caso de cesáreas sucessivas (pelo menos duas)- no momento do parto

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26
Q

Quais os principais fatores de risco para DIP?

A

1) Adolescentes
2) ISTs prévias
3) Imunossupressão
4) Baixo nível socioeconômico
5) Múltiplos parceiros

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27
Q

Quais são as complicações agudas de DIP?(2)

A

1) Abcesso tubo-ovariano
2) Síndrome de Fitz-Hugh-Curtis (fase aguda, que é a presença de pequenos abcessos hepáticos, com peri-hepatite)
* Fase crônica desse quadro é a presença de aderências hepáticas à parede abdominal anterior (“ em cordas de violino”).

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28
Q

Quais as indicações para internação na DIP?

A

1) Gestação
2) Abcesso tubo-ovariano
3) Dificuldade de exclusão de emergência cirúrgica
4) Ausência de melhora após 72h de tratamento ambulatorial
5) Estado geral ruim (febre, vômitos)
6) Intolerância à medicação VO.

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29
Q

Sífilis, como fazer o diagnóstico?

A

Padrão ouro: Raspagem da lesão primária, com visualização direta das espiroquetas na microscopia de campo escuro.
- Sorologias:
VDRL: Teste muito sensível, porem pouco específico. Muito falso positivo (LES, SAAF, Sjogren,etc).
Treponemicos: FTA-ABS dentre outros, detecta o anticorpo para a bactéria, no entanto se não detecta infecção ativa caso a pessoa tenha tido a doença antes.

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30
Q

Sífilis tratamento?

A
  • Penicilina benzatina 2.400.000 UI, 1,2 milhões, IM, em cada nádega, dose única.
    ALTERNATIVA:
  • Ceftriaxone IM + Doxiciclina VO
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31
Q

Tratamento herpes?

A

Aciclovir 200mg, 02 comprimidos, VO, 08/08h por 7 dias na primoinfecção.
Mesmo tratamento por 5 dias em recidivas.
GESTANTE: MESMO TRATAMENTO
** Começar tratamento no pródromo de preferência.

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32
Q

Cancro mole, cite as características da lesão e tratamento.

A

Haemophilus ducreyi
- É uma lesão com bordas mal definidas, múltiplas, com “fundo sujo” (presença de exsudato necrótico, com odor fétido), havendo adenopatia inguino-crural, com possível supuração e fistulização.
- Tratamento: Azitromicina 01grama. Apresentação: 500mg, 02 comprimidos, VO, dose única.
Alternativa: Ceftriaxone 500mg, IM, dose única.

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33
Q

O que é linfogranuloma venéreo?

A

É uma infecção causada pelos sorotipos L1,L2 e L3, da Chlamydia trachomatis (sorotipos com capacidade de invasão linfática). É comumente dividida em 03 partes da infecção.

  • Inoculação: Fase em que aparece uma pústula, pápula ou úlcera, que desaparece, dando lugar para a próxima fase.
  • Disseminação linfática: Quando há uma invasão dos linfonodos, com adenopatia, supuração e fistulização com orifícios múltiplos,deixando sequelas importantes.
  • FASE DAS SEQUELAS
  • Tratamento: Doxiciclina 100mg, 01 cp, VO, 12/12h, por 21 dias.
    Alternativa: Azitromicina 500mg, 02 comprimidos, VO, por semana, por 03 semanas.
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34
Q

Qual o microrganismo que causa a Donovanose, e seu tratamento?

A

Klebsiella granulomatis.
Doxiciclina 100mg, 01 cp, VO, 12/12h, por 21 dias ou azitromicina 500mg, 02 comprimidos, VO, 01 x por semana, por 03 semanas.

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35
Q

Qual o quadro clínico de SOP?

A
  • Ciclos anovulatórios: Quadros de sangramento uterino irregular, oligomenorréia e até amenorréia secundária.
  • Hiperandrogenismo: Hirsutismo e acne, não sendo comum virilização (clitoromegalia, alteração de voz, etc).
  • Infertilidade: Responsável por até 80% dos casos de infertilidade por anovulação.
    • LEMBRAR QUE METADE DAS MENINAS APRESENTAM IRREGULARIDADE MENSTRUAL NOS DOIS PRIMEIROS ANOS APÓS MENSTRUAÇÃO (DEVIDO À IMATURIDADE DO EIXO HIPOTÁLAMO-HIPÓFISE-OVARIANO.
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36
Q

Qual a fisiopatologia da SOP?

A

Suspeita-se que há uma alteração de pulsatilidade do GnRH, fazendo com que haja uma desproporção de LH/FSH, sendo que o primeiro é mais estimulado(proporção >2:1). Isso faz com que haja uma deficiência na seleção e maturação folicular(devido ao ambiente mais androgênico), ocorrendo atresia folicular precoce, de forma que o corpo lúteo não mais se forma, pois não ocorre a ovulação. Além disso há um hiperandrogenismo decorrente dos altos níveis de LH.
=:>Anovulação crônica-> Ausencia de corpo lúteo-> Ausencia de produção de progesterona -> Ausencia de queda desta e menstruação -> Oligomenorréia/Amenorréia( + Infertilidade + Hiperandrogenismo)

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37
Q

Diagnóstico da SOP?

A

Ter 2 de 3 critérios de Rotterdam, que são:

  • Ciclos anovulatórios: Oligomenorreia ou disfunção menstrual (ciclo>42 dias);
  • Hiperandrogenismo laboratorial ou clínico (acne, hirsutismo ou alopécia);
  • Ovários policísticos ao USG ( > ou = 12 folículos em um ovário ou volume ovariano > 10 mL.
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38
Q

O que dosar na suspeita de SOP(principais para investigação diagnóstica)?(7)

A

1) LH, FSH (proporção lh/fsh 2:1 em SOP) ,
2) TSH e prolactina (tem que estar normais) ,
3) SHBG (globulina carreadora de hormônios sexuais, geralmente diminuída na SOP, devido a inibição de produção hepática pela testosterona), 4)Testosterona/Androstenediona(levemente aumentadas na SOP),
5) Sulfato de di-hidroepiandrosterona (produção exclusiva adrenal, levemente aumentada na SOP).
6) 17-OH progesterona ( pode estar aumentada em casos de hiperplasia adrenal congênita - forma tardia- e na deficiência de 21-hidroxilase. Na periferia é convertida em androgênios.
7) BHCG (excluir gestação no contexto de amenorréia).

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39
Q

SOP tratamento?

A

Se trata individualmente as alterações:
- MEV: A simples perda de peso, atv física e dieta ja podem restaurar os ciclos ovulatórios( regularizando os ciclos menstruais e taxa de gestação);
- Irregularidade menstrual e hiperandrogenismo: Aqui o uso de AHCO vão ser essenciais, na medida em que o componente progestínico faz feedback negativo em relação ao LH diminuindo sua secreção e o componente estrogênico ajuda a aumentar a produção de SHBG hepática, diminuindo a fração livre dos androgênios.
Podemos associar a finasterida(inibidor de 5-a-redutase), espironolactona.

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40
Q

A presença de múltiplos cistos ovarianos ao ultrassom é capaz de fechar o diagnóstico de SOP?

A

NÃO
20-30% das mulheres normais possuem cistos ovarianos ao ultrassom.
Sendo assim utilizamos os critérios de Rotterdam para o diagnóstico (pelo menos 2 critérios de 3).

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41
Q

Quais os principais diagnósticos diferenciais de SOP?(7)

A

1) Gestação (solicitar BHCG);
2) Tumor virilizante de ovário (virilização);
3) Síndrome de Cushing;
4) Hiperplasia adrenal congênita - Forma tardia-
5) Tumor de adrenal
6) Hiperprolactinemia
7) Hipotireoidismo

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42
Q

V ou F?
SOP é um diagnóstico de exclusão, portanto, sempre que tivermos 2 critérios ou mais de Rotterdam devemos excluir outras causas de hiperandrogenismo e oligomenorreia/amenorreia.

A

VERDADEIRO

SOP é um diagnóstico de exclusão.

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43
Q

Quais as causas de sangramento uterino anormal na menacme?

A
Lembrar do PALM COEIN, sendo o primeiro causas estruturais e o segundo causas não estruturais.
P-ólipos
A-denomiose
L-eiomioma
M-alignidade
C-oagulopatia
O-vulação (disfunção)
E-ndometriais
I-atrogênica
N-ão classificadas ainda
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44
Q

Qual a indicação de investigação de infertilidade em pacientes sem outras queixas?

A

A investigação da infertilidade do casal está indicada após 1 ano de atividade sexual sem contracepção

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45
Q

Em quanto tempo ocorre a nidação, e quanto tempo após esse evento pode-se ter a evidencia laboratorial da gravidez?

A

A nidação ocorre cerca de 06 dias APÓS a fecundação, e a percepção laboratorial da fração Beta da gonadotrofina coriônica humana ocorre cerca de 7 dias APÓS A NIDAÇÃO.

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46
Q

O que é regra de Nägele?

A

É usada para calcular a data provável de parto (DPP) a partir da DUM. Adicionam-se 37 semanas (9 meses e 7 dias) à DUM.

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47
Q

V ou F?

Proteinúria de até 300mg/24 h é fisiológica na gravidez.

A

VERDADEIRO
Na gravidez há um aumento signficativo da filtração glomerular, fator pelo qual há uma diminuição da uréia e creatinina e aumento de proteinúria.

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48
Q

V ou F?

Na gravidez, pode haver uma sensação de dispneia fisiológica.

A

VERDADEIRO

A progesterona produzida na gravidez pode agir no centro respiratório bulbar levando à uma sensação de dispnéia.

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49
Q

Em quanto tempo deve-se dobrar o B-HCG em pacientes grávidas?

A

O B-HCG costuma dobrar em 48h em pacientes grávidas.
**É importante lembrar que em pacientes com gestação ectópica a progressão do B-HCG é mais lenta, sendo assim, devemos estar atentos a possibilidade à interpretação do exame.

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50
Q

O que é uma estrutura anelar visualizada em USG, em torno de 5-6 semanas de gestação?

A

Vesícula Vitelínica.

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51
Q

O que é a Síndrome HELLP?

A
É um acrônimo para a lembrança da pré-eclâmpsia grave.
H- hemolysis
E- elevated 
L- liver enzymes e
L-low 
P-Platelets
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52
Q

Definição de pré-eclâmpsia?

A

Hipertensão arterial (2 ou + medidas com PAS > ou = 140 ou PAD > ou = 90) APÓS a 20ª semana de gestação, em paciente SEM diagnóstico prévio de HAS, SOMADO à proteinúria significativa(> ou = 300mg/24h, fita 1+ ou proteína/creatinina > ou = 0,3) ou disfunções uteroplacentárias.

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53
Q

Quais são as disfunções uteroplacentárias da pré-eclâmpsia?(6)

A

1- Plaquetopenia < 100.000 (lembrar que há uma plaquetopenia fisiológica na gravidez, portanto os valores referenciais são menores);
2- Disfunção renal: Cr>1,1 ou o dobro do valor habitual.
3- Aumento das enzimas hepáticas, 02 vezes o valor normal.
4-Edema pulmonar
5- Alterações visuais
6- Alterações cerebrais

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54
Q

V ou F?

O tabagismo é um fator de proteção para pré-eclâmpsia.

A

VERDADEIRO

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55
Q

Qual a tríade da iminência da eclâmpsia?

A

Além dos níveis pressóricos elevados paciente vai apresentar:

  • Cefaléia
  • Epigastralgia ou dor em hipocôndrio direito
  • Alterações visuais como escotomas.
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56
Q

Qual a indicação de terapia com sulfato de magnésio na pré-eclâmpsia?

A

Quando a classificamos a PE em grave, que são as principais:
- Iminência de eclâmpsia;
- Eclâmpsia;
- Síndrome HELLP;
Nesses casos, a paciente deve ser internada imediatamente e tratada.

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57
Q

Quais os esquemas de tratamento de pré-eclâmpsia grave?(3)

A
  • Pritchard: 4g EV + 10g IM (5g em cada nádega); Manutenção:5g IM, 4/4h.
  • Zuspan: 4g EV ; Manutenção:1-2g/h EV.
  • Sibai: 6g EV; Manutenção:2-3g/h EV.
  • Antídoto em caso de intoxicação (saída da faixa terapêutica que é de 4-7 mEq/l) : Gluconato de cálcio 10%, EV (10mL ou 01 ampola).
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58
Q

Quais os dois principais tipos de HPV oncogênicos?

A

Os subtipos 16 e 18. E os subtipos de HPV associados ao condiloma acuminado são o 6 e 11.

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59
Q

Qual o período da vida da mulher em que deve ser realizada a coleta da colpocitologia oncótica?

A

25-64 anos. Não iniciar antes dos 25 anos, uma vez que a incidência de câncer antes dessa idade é pequena, e o diagnósticos de lesões de baixo grau (que podem regredir espontaneamente) levam ao aumento da demanda de colposcopias.

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60
Q

Caso a mulher apresente 2 anos consecutivos de exame normal qual a conduta?

A

Exame trienal. (3 em 3 anos).

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61
Q

Como seguir com os exames de colpocitologia oncótica em mulheres imunossupressas?

A

Rastreamento semestral no primeiro ano, e se normais, manter seguimento anual enquanto se manter a imunossupressão.
(CD4<200 => semestral)

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62
Q

Qual a conduta se houver a presença de ASC-US à CCO?

A

<25 anos? => Repetir em 03 anos
25-29 anos? => Repetir em 12 meses
> ou = 30 anos? => Repetir em 06 meses.

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63
Q

Qual a conduta se houver a presença de ASC-H à CCO?

A
  • ENCAMINHAR À COLPOCITOLOGIA, pois não há como saber se é LIEAG.
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64
Q

V OU F?

Se AGS, AOI encaminha-se a paciente para colposcopia.

A

VERDADEIRO

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65
Q

Conduta na Lesão intraepitelial de baixo grau (LIEBG).

A

< 25 anos? = > Repetir em 03 anos, pois pode ser uma lesão não precursora que regride espontaneamente.
> ou = 25 anos? => Repetir CCO em 06 meses.

66
Q

Conduta na LIAG à CCO.

A

Colposcopia, demais lesões de maior malignidade encaminhar para colposcopia.

67
Q

Tratamento de verrugas genitais por HPV ?

A

Os subtipos mais comuns são o 6 e 11.
IMIQUIMODE 50mg/g creme: Aplicação nas verrugas em dias alternados, 03 vezes na semana. Deve ser mantido até o desaparecimento das verrugas ou por um período máximo de 16 semanas a cada episódio de verrugas.
PODOFILOTOXINA: Duas vezes ao dia, pela manhã e noite, por 03 dias consecutivos, seguidas por 04 dias sem aplicação (01 ciclo de tratamento). Devem ser feitos no máximo 04 ciclos de tratamento.

68
Q

V ou F?

O tabagismo aumenta em 02 vezes a chance de se desenvolver neoplasia de colo de útero.

A

VERDADEIRO.

69
Q

Que exames são INDISPENSÁVEIS no pré-natal ?

A

1) Hemograma
2) Grupo sanguíneo e fator RH
3) COOMS INDIRETO( pesquisa anticorpos anti-rh, deve ser solicitado principalmente se a mãe for rh- e o parceiro rh+, ou em caso de transfusão sanguínea inadequada)
4) HIV
5) AgHBS
6) VDRL
7) Urocultura e urina tipo 1
8) Toxoplasmose (IGG e IGM)
9) TTOG entre 24-28 semanas.

70
Q

Quais são os 6d(s) da endometriose?

A

1) Dispareunia(profundidade- devido a implantação dos focos endometriais e atividade inflamatória)
2) Dificuldade para engravidar( devido a distorção tubária, aumento de secreção de fatores inflamatórios com diminuição de qualidade dos óvulos e receptividade do endométrio)
3) Dor pélvica crônica(aderências pélvicas, implantação nervosa);
4) Dismenorreia( inflamação dos focos endometriais que respondem à secreção hormonal ovariana)
5) Disúria\ dificuldade para urinar cíclica\ Hematúria relacionadas ao período menstrual.
6) Dor\dificuldade para evacuar cíclica - período menstrual

71
Q

Quais os 03 exames obrigatórios em gestantes com HIV no pré-natal?

A

1- Carga viral;
2- Contagem de CD4;
3- Genotipagem

72
Q

A partir de quantas semanas de gestação deve se introduzir os antirretrovirais (HIV) ?

A

A partir de 14 semanas.

73
Q

Qual o tratamento de sífilis diagnosticada em gestantes?

A
  • Se sífilis primária, secundária e latente recente:
    Penicilina Benzatina 1.200.000 U em cada nádega, dose única- DOSE TOTAL 2.400.000 U.
  • Se sífilis terciária, latente tardia ou indeterminada:
    Penicilina Benzatina 1.200.000 U em cada nádega, por 03 SEMANAS CONSECUTIVAS- DOSE TOTAL 7.200.000U.
    -Se NEUROSSÍFILIS: Penicilina G critalina 2.000.000-4.000.000 EV, 04/04 horas por 10-14 dias ADICIONADO À Penicilina Benzatina dose total de 7.200.000 em 03 semanas (2.400.000 p/ semana).
74
Q

Qual a suplementação devemos fazer na gestante?

A

1- Ferro: de 20 semanas até 12 semanas de puerpério. 30-60 mg de Fe elementar;
2- Ácido fólico: Até 03 meses antes de engravidar até 14 semanas de idade gestacional;

75
Q

Quais as malformações mais comuns e específicas da gestante diabética prévia?

A
  • Cardíacas, síndrome de regressão caudal.
76
Q

Como é feita a profilaxia para eclâmpsia?

A
  • Carbonato de cálcio 1g ao dia + AAS 100mg/dia até 36 semanas.
77
Q

Qual deve ser a suplementação de Ferro na gestação?

A

O MS recomenda que seja reposto conforme a Hb:
>11 : 40mg de Fe elementar (01 cp);
8-11: 120-200mg de Fe elementar (03-05 cp);
<8: encaminhar pré-natal de alto risco;

78
Q

Quais são os anti-hipertensivos utilizados na gestação?

A
  • Metildopa (até 2g/dia);
    -Nifedipina (até 80mg/dia);
    -Pindolol;
    -Hidralazina;
    SUSPENDER DEMAIS ANTI-HIPERTENSIVOS
79
Q

Quando houver cultura para SGB desconhecida, devemos fazer profilaxia em quais situações?

A

Em caso de :

  • Trabalho de parto prematuro;
  • RPMO > 18 horas;
  • Febre intraparto;
80
Q

Qual a dose e medicações para profilaxia de SGB?

A

1-Penicilina cristalina 5 milhoes U dose de ataque + 2,5milhões de 4/4h;
2- Ampicilina 2 g de ataque + 1g 4/4h;
3-Cefazolina 2g de ataque + 1g 8/8h;

81
Q

Qual as ocasiões onde aumenta-se a dose do ácido fólico (vit B9)?

A
  • Falcêmicas;
  • Epilépticas;
    => Geralmente utilizando-se 5-10mg de ácido fólico diariamente;
82
Q

Quando solicitar coobs indireto?

A
  • Na primeira semana
  • Se negativo repetir 28-32-36-40 semanas. Se POSITIVO EM TÍTULOS maiores que 1:8, devemos investigar obrigatoriamente o feto para anemia.
83
Q

O coombs indireto positivo com identificação de anti-corpo anti-Lewis A, classe IGM, indica investigação de anemia na criança?

A

NÃOO!
ATENÇÃO, os anticorpos IGM não atravessam a barreira placentária, sendo assim, essa gestante deve ser apenas acompanhada.

84
Q

O que a doppler de Artéria cerebral media mede?

A

Pico de máxima velocidade sistólica (estima estados anêmicos do Bebê)

85
Q

No caso de gestação causada por violência sexual CONFIRMADA, pode-se fazer o abortamento?

A

Pode ser realizado até 20ª ou 22ª semana, ou quando o feto pese até 500 gramas, E NÃO NECESSITA DE BOLETIM DE OCORRÊNCIA.

86
Q

QUAIS AS CLASSIFICAÇÕES DA SÍFILIS SEGUNDO O TEMPO DE INFECÇÃO?

A
#SÍFILIS ADQUIRIDA RECENTE (PRIMÁRIA, SECUNDÁRIA, LATENTE RECENTE=> ATÉ 01 ANO DE INFECÇÃO)
#SÍFILIS ADQUIRIDA TARDIA (LATENTE TARDIA E TERCIÁRIA)
#SÍFILIS CONGÊNITA( RECENTE=> MANIFESTAÇÕES ATÉ 02 ANOS / TARDIA: APÓS 02 ANOS)
87
Q

QUANDO SE SOLICITA O VDRL A UMA GESTANTE?

A

NO PRIMEIRO TRIMESTRE, NO ÚLTIMO TRIMESTRE E NA ADMISSÃO PARA O PARTO.

88
Q

V OU F?

TODA GESTANTE COM 01 TESTE REAGENTE (TREPONÊMICO OU NÃO) DEVE INICIAR O TRATAMENTO ATÉ O RESULTADO DO SEGUNDO TESTE.

A

VERDADEIRO!

89
Q

Quais os principais fatores de risco para transmissão vertical do HIV?

A

1- Carga viral elevada (MAIOR FATOR DE RISCO INDEPENDENTE);
2- RPMO prolongada;
3- Leite materno

  • MAIOR PARTE DOS CASOS DE TRANSMISSÃO VERTICAL OCORRE DURANTE O PARTO (75% DOS CASOS, OS 25% RESTANTES DURANTE A GESTAÇÃO 3º TRIMESTRE E ALEITAMENTO MATERNO.
90
Q

V OU F?

NÃO SE SOLICITA TESTE RÁPIDO PARA HIV NO PRIMEIRO CONTATO COM A GESTANTE.

A

ERRADO!
- PE RECOMENDADO A SOLICITAÇÃO DO TESTE RÁPIDO, COM ACONSELHAMENTO E CONSENTIMENTO, PARA TODAS AS GESTANTES NA PRIMEIRA CONSULTA DE PRÉ-NATAL.

91
Q

V OU F?
AS MULHERES NÃO TESTADAS, DEVEM SER TESTADAS AO CHEGAREM EM TRABALHO DE PARTO, COM TESTE RÁPIDO ANTI-HIV, BEM COMO SOLICITADO NA ADMISSÃO PARA O PARTO.

A

VERDADEIRO!

92
Q

V OU F?
A TERAPIA DE ANTI-RETROVIRAIS DEVE SER EVITADA NO PRIMEIRO TRIMESTRE, DEVIDO A POSSIBILIDADE DE AUMENTO DE MALFORMAÇÕES FETAIS.

A

ERRADO!!!!
- A TARV DEVE SER INICIADA TÃO CEDO QUANTO SE OBTER O RESULTADO DOS EXAMES. VIU-SE QUE A TAXA DE MALFORMAÇÕES FETAIS É SEMELHANTE AO PÚBLICO QUE NÃO É SUBMETIDA A ESTA TERAPIA, E DEVE SER REALIZADA COM 03 ANTIRETROVIRAIS (2 INIBIDORES DA TRANSCRIPTASE REVERSA ASSOCIADOS A UM INIBIDOR DE PROTEASE).

93
Q

QUAL O ESQUEMA TERAPÊUTICO PREFERENCIAL EM GESTANTES INFECTADAS PELO HIV?

A

TENOFOVIR/LAMIVUDINA (TDF/3TC)=> ANTIRETROVIRAIS + RALTEGRAVIR (DOLUTEGRAVIR NÃO POSSUI ESTUDOS QUE INDICAM SEGURANÇA FETAL)

LOGO: TENOFOVIR + LAMIVUDINA + RALTEGRAVIR (TDF + 3TC + RAL)

94
Q

CASO A GESTANTE INFECTADA PELO HIV, JÁ SE APRESENTE EM USO DA TARV, O QUE SE DEVE FAZER?

A
  • MANTER ESQUEMA, TROCANDO APENAS O DOLUTEGRAVIR PELO RALTEGRAVIR.
95
Q

O QUE SE CONSIDERA FALHA VIROLÓGICA EM UMA GESTANTE INFECTADA PELO HIV EM TARV?

A
  • CARGAS VIRAIS DETECTÁVEIS EM 02 PESQUISAS, APÓS 06 MESES DE TRATAMENTO. AQUI ESTÁ INDICADA A GENOTIPAGEM, PARA ESCLARECIMENTO DA RESISTENCIA À TARV E INTRODUÇÃO DOS MEDICAMENTOS COM MAIOR CHANCE DE SUPRESSÃO VIRAL.
96
Q

QUANTO A VACINA EM GESTANTES, QUAIS AS RECOMENDAÇÕES?

A
  • CONTRAINDICADA VACINAS COM BACTÉRIAS E VIRUS VIVOS;
  • NÃO DEVE SER REALIZADA EM CASOS DE IMUNODEPRESSÃO GRAVE;
  • MULHERES INFECTADAS POR HIV, SINTOMÁTICAS OU COM BAIXA CONTAGEM DE LINFÓCITOS T-CD4+ EM NENHUMA CIRCUNSTÂNCIA DEVEM SER IMUNIZADAS;
97
Q

QUANDO INDICAR UMA VIA OU OUTRA DE PARTO NA PACIENTE INFECTADA PELO HIV?

A

1- CARGA VIRAL < 1000 CÓPIAS/ML => PROCEDER PARA PARTO VAGINAL, COM PROFILAXIA COM ZIDOVUDINA (AZT);
2- CARGA VIRAL INDETECTÁVEL=> PROCEDER COM PARTO VIA VAGINAL, SEM NECESSIDADE DE ZIDOVUDINA COM MANUTENÇÃO OBRIGATÓRIA DA TARV EM USO;

  • A CARGA VIRAL DEVE SER AVALIADA COM 34 SEMANAS.
  • A CESÁREA ELETIVA COM 38 SEMANAS, SE IMPÕE QUANDO A CV É DESCONHECIDA OU SUPERIOR A 1000 CÓPIAS/ML.
98
Q

V OU F?

O BOLETIMD E OCORRÊNCIAS É OBRIGATÓRIO PARA VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA SEXUAL.

A

FALSO
O BOLETIM DE OCORRÊNCIAS NÃO É OBRIGATÓRIO, PORÉM DEVE SER OFERECIDO ESSA POSSIBILIDADE À VÍTIMA. APÓS O ATENDIMENTO INICIAL, ELA DEVE SER ENCAMINHADA ÀS UNIDADES DE REFERÊNCIA.
OBS: VIOLÊNCIA SEXUAL CONTRA IDOSOS, É OBRIGATÓRIO A COMUNICAÇÃO DE UMA AUTORIDADE POLICIAL, MINISTÉRIO PÚBLICO, CONSELHO MUNICIPAL, ESTADUAL OU NACIONAL DO IDOSO (LEI Nº 10741/2003).
2ª OBS: VIOLÊNCIA SEXUAL CONTRA MENORES DE IDADE DEVEM SER COMUNICADOS AO CONSELHO TUTELAR.

99
Q

QUAIS AS MEDICAÇÕES SÃO UTILIZADAS PARA IST’S NÃO VIRAIS APÓS VIOLÊNCIA SEXUAL?

A
  • SÍFILIS:PENICILINA BENZATINA (2.400.000 U DOSE ÚNICA, PARA MAIORES DE 45 KG / 50 MIL U/KG, SE <45KG).
  • GONORRÉIA: CEFTRIAXONE 500MG, IM. (<45 KG, 125MG, IM)
  • CLAMÍDIA : AZITROMICINA 1G, DOSE ÚNICA (<45 KG, 20MG/KG, VO DOSE ÚNICA).
  • TRICOMONÍASE: METRONIDAZOL 2G, DOSE ÚNICA (<45 KG, 15MG/KG/DIA, DIVIDIDAS 3X AO DIA POR 7 DIAS).
100
Q

QUAL A PROFILAXIA PARA HEPATITE B EM CASO DE AGRESSÃO SEXUAL?

A
  • VACINA PARA HEPATITE B CASO NÃO SEJA VACINADA;
  • IMUNOGLOBULINA IGHAHB SE A VÍTIMA FOR SUSCETÍVEL E O AGRESSOR APRESENTE A INFECCÇÃO OU FAÇA PARTE DO GRUPO DE RISCO;
    ( A VACINA E A IMUNOGLOBULINA DEVEM SER APLICADAS EM MÚSCULOS DISTINTOS);
101
Q

A PROFILAXIA PARA HIV APÓS VIOLÊNCIA SEXUAL DEVE SER INICIADA EM ATÉ QUANTAS HORAS?

A

72 HORAS. (TENOFOVIR + LAMIVUDINA + DOLUTEGRAVIR DURANTE 28 DIAS), CASO A PACIENTE NÃO FAÇA CONTRACEPÇÃO DE EMERGÊNCIA, O DOLUTEGRAVIR DEVE SER SUBSTITUÍDO POR RALTEGRAVIR.

102
Q

COMO É FEITA A CONTRACEPÇÃO DE EMERGÊNCIA APÓS VIOLÊNCIA SEXUAL?

A

LEVONOGESTREL 1,5MG, VO.

103
Q

O ABORTAMENTO APÓS VIOLÊNCIA SEXUAL SÓ PODE SER REALIZADO APÓS AUTORIZAÇÃO JUDICIAL OU BOLETIM DE OCORRÊNCIA?

A

NEGATIVO
CASO OCORRA GRAVIDEZ PÓS VIOLÊNCIA SEXUAL, HÁ PERMISSÃO LEGAL PARA O ABORTAMENTO, SEM NECESSIDADE DE QUALQUER DOCUMENTO COMPROVANDO A VIOLÊNCIA, BO OU AUTORIZAÇÃO JUDICIAL.

104
Q

QUAIS AS CONDIÇÕES EM QUE A LEGISLAÇÃO BRASILEIRA PERMITE O ABORTAMENTO LEGAL?

A

ESTUPRO, RISCO À VIDA MATERNA E GESTANTE PORTADORAS DE FETOS COM ANENCEFALIA.

105
Q

APÓS A VIOLÊNCIA SEXUAL, QUAIS OS PRÓXIMOS PASSOS?

A

1ª TERMO DE RELATO CIRCUSTANCIADO: ASSINADO PELA GESTANTE, OU QUANDO INCAPAZ, TAMBÉM POR SEU REPRESENTANTE LEGAL, BEM COMO DOIS PROFISSIONAIS DE SAÚDE DO SERVIÇO, E CONTERÁ:

  1. LOCAL, DIA E HORA APROXIMADA DO FATO;
  2. TIPO E FORMA DA VIOLÊNCIA.
  3. DESCRIÇÃO DOS AGENTES DA CONDUTA, SE POSSÍVEL
  4. IDENTIFICAÇÃO DE TESTEMUNHAS SE HOUVER;

2ª FASE:
PARECER TÉCNICO APÓS DETALHADA ANAMNESE, EXAME FÍSICO GERAL, EXAME GINECOLÓGICO, AVALIAÇÃO DO LAUDO ULTRASSONOGRÁFICO E DOS DEMAIS EXAMES COMPLEMENTARES SE HOUVER. 3 INTEGRANTES, NO MÍNIMO, DA EQUIPE DE SAÚDE MULTIPROFISSIONAL SUBSCREVERÃO O TERMO DE APROVAÇÃO DE PROCEDIMENTO DE INTERRUPÇÃO DA GRAVIDEZ, NÃO PODENDO HAVER DESCONFORMIDADE COM A CONCLUSÃO DO PARECER TÉCNICO. A EQUIPE DE SAÚDE, DEVE SER COMPOSTA POR NO MÍNIMO: OBSTETRA, ANESTESISTA, ENFERMEIRO, ASSISTENTE SOCIAL E/OU PSICÓLOGO.

3ª FASE:
ASSINATURA DA GESTANTE NO TERMO DE RESPONSABILIDADE, E SE FOR INCAPAZ, POR SEU REPRESENTANTE LEGAL. ESSE TERMO CONTERÁ ADVERTçENCIA EXPRESSA SOBRE A PREVISÃO DOS CRIMES DE FALSIDADE IDEOLÓGICA (ART 299 DO CÓDIGO PENAL) E DE ABORTO (ART 124 DO CÓDIGO PENAL), CASO NÃO TENHA SIDO VÍTIMA DE VIOLÊNCIA SEXUAL.

4ª FASE:
CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

106
Q

EM CASO DE ANENCEFALIA O ABORTO É PERMITIDO?

A

SIM, SEGUNDO O STF EM 2012, A MULHER QUE GESTAR UM ANENCÉFALO, PODERÁ MANTER OU INTERROMPER A GESTAÇÃO SE ASSIM O DESEJAR, E O MÉDICO QUE REALIZAR O PROCEDIMENTO NÃO REALIZARÁ ABORTO.
- A MULHER QUE DECIDIRREALIZAR O PROCEDIMENTO, DEVE SER CIENTE QUE O HOSPITAL TEM O DEVER DE REALIZAR O PROCEDIMENTO, DANDO TODA A ASSISTÊNCIA À MULHER.

  • O CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA (CEM) DIZ QUE O MÉDICO TEM O DIREITO DE RECUSAR A REALIZAÇÃO DE ATOS MÉDICOS QUE EMBORA PERMITIDOS POR LEI, VÃO DE ENCONTRO A SUA CONSCIÊNCIA. CONTUDO ESSA OBJEÇÃO DE CONSCIÊNCIA NÃO SERÁ ADMITIDA EM: SITUAÇÕES DE AUSÊNCIA DE OUTRO MÉDICO, EM CASO DE URGÊNCIA OU EMERGÊNCIA, OU QUANDO SUA RECUSA POSSA TRAZER DANOS À SAÚDE DO PACIENTE (CAP l E Vll). O MÉDICO DEVERÁ AINDA INDICAR OUTRO PROFISSIONAL QUE PRESTE A ASSISTÊNCIA NECESSÁRIA.
    NÃO CABE OBJEÇÃO DE CONSCIENCIA PARA O PESSOAL DE APOIO, ADMNISTRATIVO, DA ENFERMAGEM E DA EQUIPE MÉDICA QUE REALIZA ATIVIDADES PREPARATÓRIAS OU PARTICIPA DO PROCEDIMENTO PARA INTERRUPÇÃO OU ANTECIPAÇÃO TERAPÊUTICA DO PARTO, ANTES OU DEPOIS DE SUA REALIZAÇÃO, COMO ACOLHIMENTO INICIAL E ATENDIMENTO NA FASE DE RECUPERAÇÃO DA PACIENTE.
107
Q

QUAL A DEFINIÇÃO DE ABORTO, BEM COMO SUA SUBCLASSIFICAÇÃO EM PRECOCE E TARDIO?

A

ABORTO É A EXPULSÃO DO CONCEPTO ANTES DE 20 SEMANAS DE GESTAÇÃO OU COM MENOS DE 500 GRAMAS, PODENDO SER ESPONTÂNEO O INDUZIDO.

  • PRECOCE: <12 SEMANAS;
  • TARDIO: >12 SEMANAS
108
Q

QUAIS AS CAUSAS MAIS COMUNS DE ABORTAMENTO?

A
  • ALTERAÇÕES CROMOSSÔMICAS E GENÉTICAS (50-80%), SENDO A TRISSOMIA AUTOSSÔMICA A MAIS FREQUENTE.
109
Q

QUAIS OS CRITÉRIOS LABORATORIAIS PARA O DIAGNÓSTICO DE SAAF?

A
  • PRESENÇA DE ALTOS TÍTULOS DE ANTICARDIOLIPINAS IGG E/OU IGM (>40 GPL OU MPL)
  • ANTI-BETA-2-GLICOPROTEÍNA-1 IGG E/OU IGM (ACIMA DO PERCENTIL 99);
  • ANTICOAGULANTE LÚPICO POSITIVO;
110
Q

QUAIS OS CRITÉRIOS CLÍNICOS PARA O DIAGNÓSTICO DE SAAF?

A
  • TROMBOSE VASCULAR;
  • EPISÓDIO DE TROMBOSE ARTERIAL OU VENOSA;
  • TRÊS OU MAIS ABORTAMENTOS CONSECUTIVOS < 10 SEMANAS SEM CAUSA APARENTE;
  • PELO MENOS 01 PERDA DE FETO APARENTEMENTE NORMAL > 10 SEMANAS;
  • PELO MENOS UM PARTO MENOR OU IGUAL A 34 SEMANAS, ASSOCIADO A DHEG GRAVE OU INFUFICIÊNCIA PLACENTÁRIA GRAVE;
111
Q

QUAL O TRATAMENTO DE SAAF EM GESTANTES?

A
  • SEM TROMBOSE PRÉVIA: AAS + HEPARINA EM DOSE PROFILÁTICA;

- COM TROMBOSE PRÉVIA: AAS + HEPARINA PARA ANTICOAGULAÇÃO PLENA;

112
Q

O QUE É SÍNDROME DE ASHERMAN?

A
  • PRESENÇA DE ADERÊNCIAS UTERINAS, QUE PREJUDICAM A NIDAÇÃO E CONSEQUENTES ABORTAMENTOS DE REPETIÇÃO.
113
Q

QUAIS AS CAUSAS DE SANGRAMENTO DA PRIMEIRA METADE DA GESTAÇÃO? (8)

A
  • AMEAÇA DE ABORTAMENTO;
  • ABORTAMENTO INEVITÁVEL;
  • ABORTAMENTO COMPLETO;
  • ABORTAMENTO INCOMPLETO;
  • ABORTAMENTO RETIDO;
  • GESTAÇÃO ANEMBRIONADA;
  • INCOMPETÊNCIA ISTMOCERVICAL;
  • GRAVIDEZ ECTÓPICA;
  • DOENÇA TROFOBLÁSTICA GESTACIONAL;
114
Q

QUAL A PRINCIPAL COMPLICAÇÃO DE ABORTAMENTO RETIDO?

A

COAGULOPATIAS

115
Q

A gestação tópica inicial tem a capacidade de fazer o que com o beta-hcg?

A
  • Duplica-lo a cada 2-3 dias.
116
Q

QUAL O TECIDO DO TROFOBLASTO QUE PRODUZ HCG?

A

SINCICIOTROFOBLASTO.

117
Q

Como se faz o método de Ogino-Knaus (tabelinha)?

A
  • CICLOCURTO - 18 = X / CICLO LONGO -11=Y

=> NÃO FAZER RELAÇÕES DO X-Y, POIS A MULHER ESTÁ NO PERÍODO FÉRTIL.

118
Q

COMO ATUA A PROGESTERONA NA CONTRACEPÇÃO?

A
  • INIBE LH POR FEEDBACK NEGATIVO, SENDO ASSIM, INIBE O PICO DESTE HORMÔNIO, FAZENDO COM QUE NÃO HAJA A OVULAÇÃO. ALÉM DISSO, ATROFIA O ENDOMÉTRIO, FAZ COM QUE O MUCO CERVICAL SE TORNE MAIS ESPESSO E ALTERA A MOTILIDADE TUBÁRIA.
119
Q

COMO ATUA O ESTROGÊNIO NA CONTRACEPÇÃO?

A
  • INIBE O FSH, FAZENDO COM QUE NÃO HAJA A MATURAÇÃO FOLICULAR, ESTABILIZA O ENDOMÉTRIO, AUMENTA A QUANTIDADE DE SHBG (SEXUAL HORMONY BINDING GLOBULIN), DIMINUINDO A QUANTIDADE DE TESTOSTERONA LIVRE (IMPORTANTE NO SOP)
120
Q

V OU F?

PODEMOS TRATAR VAGINOSE BACTERIANA E TRICOMONÍASE, AMBAS POR VIA VAGINAL.

A

FALSO

A TRICOMONÍASE SÓ PODE SER TRATADA COM TRATAMENTO SISTÊMICO. METRONIDAZOL 400MG, 05 COMPRIMIDOS, DOSE ÚNICA.

121
Q

QUAIS AS VAGINOSES MAIS COMUNS EM ORDEM DECRESCENTE?

A
1- CANDIDÍASE
2- VAGINOSE BACTERIANA
3- TRICOMONÍASE
4- VAGINITE DESCAMATIVA
5- VAGINOSE CITOLÍTICA
6- VAGINITE ATRÓFICA
122
Q

QUAL O QUADRO CLÍNICO DE ENDOMETRIOSE?

A

OS 06 DS:

  • DISMENORRÉIA;
  • DISPAURENIA DE PROFUNDIDADE;
  • DOR CÍCLICA PARA URINAR;
  • DIFICULDADE PARA ENGRAVIDAR (INFERTILIDADE);
  • DOR CÍCLICA PARA EVACUAR;
  • DOR PÉLVICA CRÔNICA (DOR INDEPENDENTE DO CICLO MENSTRUAL POR PELO MENOS 06 MESES);
123
Q

COMO É FEITO O DIAGNÓSTICO DE ENDOMETRIOSE?

A

DEFINITIVO: BIÓPSIA => COMPROVANDO-SE TECIDO ENDOMETRIAL NAS LESÕES;

  • MÉTODOS MENOS INVASIVOS: USG TRANSVAGINAL COM PREPARO INTESTINAL => VISUALIZA OS ENDOMETRIOMAS EM REGIÃO DE INTESTINO DE FORMA EFICAZ, DETERMINANDO INCLUSIVA CAMADAS ACOMETIDAS E PORCENTAGEM DE ACOMETIMENTO CIRCUNFERENCIAL, ALÉM DE PEGAR OUTROS SÍTIOS COMUNS COMO OVÁRIO, FUNDO DE SACO,ETC.
  • RNM DE ABD E PELVE, COM CONTRASTE ENDOVENOSO E GEL VAGINAL;
  • COLONOSCOPIA E CITOSCOPIA=> SE SUSPEITA DE INVASÃO DOS RESPECTIVOS ÓRGÃOS;

**## LAPAROSCOPIA: MÉTODO DIAGNÓSTICO E TERAPÊUTICO=> Método padrão ouro, uma vez que VISUALIZA A LESÃO COM BIÓPSIA E CONFIRMAÇÃO HISTOLÓGICA;

124
Q

Tratamento para infertilidade na endometriose?

A
  • Não há consenso, visto que a abordagem cirúrgica pode reduzir a reserva ovariana por possíveis ressecções de endometriomas (endometriose local no ovário).
  • No entanto, prova susba relata videolaparoscopia + reprodução assistida;
125
Q

Quando é mandatória a laparoscopia na endometriose?

A
  • Lesões em íleo=> devem ser operadas mesmo que assintomáticas por risco de obstrução intestinal;
  • Apêndice=> deve ser ressecado em caso de suspeita, com fins de excluir tumor carcinoide;
  • Bexiga=> Ressecção cirúrgica completa obrigatória;
    #BONUS: Ovário=> Lesões>4cm, de preferência com cistectomia (retirada do cisto e cápsula)
126
Q

Qual teoria explica a endometriose em homens?

A
  • Metaplasia celômica=> Diferenciação do mesotélio totipotente em células endometriais;
127
Q

QUAIS OS DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS PARA AS HEMORRAGIAS DA SEGUNDA METADE DA GESTAÇÃO?

A
1- DESCOLAMENTO PREMATURO DE PLACENTA;
2- PLACENTA PRÉVIA;
3- VASA PRÉVIA;
4- ROTURA DE SEIO MARGINAL;
5- ROTURA UTERINA;
128
Q

DEFINA DPP E SEUS CONCEITOS FUNDAMENTAIS.

A

SEPARAÇÃO PARCIAL OU TOTAL, DE UMA PLACENTA COM IMPLANTAÇÃO NORMAL, EM GESTAÇÕES COM 20 SEMANAS OU MAIS.

129
Q

QUAL O PRINCIPAL FATOR PREDISPONENTE DO DESCOLAMENTO PREMATURO DE PLACENTA?

A

DISTÚRBIOS HIPERTENSIVOS.

130
Q

V OU F?
EM 20 % DOS CASOS DE DPP O SANGRAMENTO FICA RETIDO NO ESPAÇO RETROPLACENTÁRIO E NÃO OCORRE SANGRAMENTO VAGINAL, EVENTO CONHECIDO COMO HEMORRAGIA OCULTA.

A

VERDADEIRO. EM 20 % DOS CASOS, NÃO HÁ EXTERIORIZAÇÃO DE SANGRAMENTO NA DPP, NO ENTANTO, OS OUTROS COMEMORATIVOS ESTÃO PRESENTES, COMO HIPERTONIA UTERINA.

131
Q

V OU F?

PLACENTAS QUE APRESENTAM 50% DA ÁREA DESCULADA NORMALMENTE CURSAM COM CRESCIMENTO INTRAUTERINO RESTRITO.

A

FALSO!

NORMALMENTE HÁ PROGRESSÃO PARA ÓBITO DO FÉTO.

132
Q

QUAL OS ACHADOS CLÍNICOS E COMO É FEITO O DIANÓSTICO DE DPP?

A

O DIAGNÓSTICO É CLÍNICO. SANGRAMENTO VAGINAL ESCURECIDO ( PODE CURSAR SEM SANGRAMENTO EM 20% DOS CASOS), HIPERTONIA UTERINA, DOR ABDOMINAL SÚBITA + SINAIS DE SFA.

133
Q

QUAIS AS PRINCIPAIS ALTERAÇÕES QUE INDICAM SFA?

A

1- BRADICARDIA FETAL SUSTENTADA;
2- PADRÃO SINUSOIDAL À CARDIOTOCOGRAFIA;
3- DIP 2 TARDIA À TOCOGRAFIA;

134
Q

QUAIS OS GRAUS DE CLASSIFICAÇÃO DE SHER PARA DPP?

A
  • GRAU 0: ASSINTOMÁTICO, COM DIAGNÓSTICO RETROSPECTIVO AO EX HISTOPATOLÓGICO DE PLACENTA;
  • GRAU 1 (LEVE): SANGGRAMENTO VAGINAL SEM DOR, SEM SFA, COM DIAGNÓSTICO AO NASCIMENTO POR EVIDENCIAR HEMATOMA RETROPLACENTÁRIO;
  • GRAU 2 (INTERMEDIÁRIO): SANGRAMENTO VAGINAL IMPORTANTE + HIPERTONIA UTERINA + DOR ABDOMINAL + TAQUICARDIA MATERNA + SFA
  • GRAU 3 ( GRAVE): SANGRAMENTO VAGINAL IMPORTANTE, + HIPERTONIA UTERINA + INSTABILIDADE HEMODINÂMICA + ÓBITO FETAL;
135
Q

V OU F?
O PARTO VAGINAL NA DPP PODE SER UMA OPÇÃO DESDE QUE IMINENTE, SEM SINAIS DE SFA, REALIZADA AMNIOTOMIA PARA DESCOMPRESSÃO UTERINA E RIGOROSO ACOMPANHAMENTO DO ESTADO HEMODINÂMICO MATERNO.

A

VERDADEIRO

136
Q

QUAIS OS BENEFÍCIOS DA AMNIOTOMIA NA DPP?

A

REDUÇÃO DE SANGRAMENTO NO LOCAL DO DESCOLAMENTO E CONSEQUENTEMENTE REDUÇÃO DA PROGRESSÃO DA DPP. OUTRO BENEFÍCIO É A REDUÇÃO DE ENTRADA DE TROMBOPLASTINA NA CIRCULAÇÃO MATERNA.

137
Q

O QUE É PLACENTA PRÉVIA? DEFINA E DISCORRA SOBRE SUA FISIOPATOLOGIA.

A

É A IMPLANTAÇÃO PLACENTÁRIA ANÔMALA, EM REGIÃO DE ORIFÍCIO INTERNO DO ÚTERO OU EM TORNO DESTE ( CERCA DE 2CM), EM PACIENTES COM MAIS DE 28 SEMANAS (MOMENTO EM QUE A MIGRAÇÃO PLACENTÁRIA CESSA). A IMPLANTAÇÃO ANÔMALA OCORRE POR FUGA DO TROFOBLASTO DO FUNDO UTERINO, POR DÉFCIT DE VASCULARIZAÇÃO DA REGIÃO, CAUSADA POR INÚMEROS FATORES, DENTRE ELES SINÉQUIAS UTERINAS, CICATRIZES CIRÚRGICAS,ETC. SENDO ASSIM, ESSE ACABA SE IMPLANTANDO EM REGIÃO DE ORIFÍCIO INTERNO DO ÚTERO OU EM TORNO DESTE.

138
Q

POR QUE OCORREM SANGRAMENTOS NA PLACENTA PRÉVIA?

A

A PLACENTA COM IMPLANTAÇÃO ANÔMALA NÃO TEM A MESMA RESISTÊNCIA AS CONTRAÇÕES UTERINAS, HAVENDO FORÇAS DE CISALHAMENTO COM DESCOLAMENTOS PARCIAIS AO OCORRER TAL FENÔMENO. AS PERDAS DE CONTINUIDADE COM A DECÍDUA LEVAM À SANGRAMENTOS DE COR VIVA, SEM DOR OU HIPERTONIA UTERINA.

139
Q

A PARTIR DE QUANTAS SEMANAS FAZEMOS O DIAGNÓSTICO DE PLACENTA PRÉVIA E POR QUE?

A

O diagnóstico DEFINITIVO só pode ser feito a partir de 28 semanas. Isso ocorre porque a migração placentária cessa nessa idade gestacional, sendo a implantação placentária (onde quer que seja) definitiva.

140
Q

O que devemos fazer em caso de visualização de placenta prévia antes de 28 semanas?

A

Devemos participar a gestante do achado, e explicar que cerca de 90% dessas placentas acabam estando normoimplantadas em 28 semanas. No entanto, cerca de 10% poderão persistir com implantação anômala.

141
Q

Qual o quadro clínico da placenta prévia?

A

Mneumônico PRÉVIA (características do sangramento e quadro):

  • P: Progressivo (sangramento);
  • R: Repetitivo (sangramento);
  • E: Espontâneo (sangramento não associado ao esforço);
  • V: Vivo (sangramento);
  • I: Indolor
  • A: Ausência de hipertonia;
142
Q

Qual a característica do sangramento da PP?

A
  • Vivo, recorrente, não relacionado ao esforço ( + indolor + ausencia de hipertonia uterina);
143
Q

Qual parte do exame ginecológico não deve ser feito na suspeita de placenta prévia?

A
  • Toque vaginal, por possibilidade de desencadear mais sangramento (uma vez que a placenta está implantada no orifício interno do útero);
144
Q

Quais as indicações ABSOLUTAS de cesárea?

A

PP centro total, herpes ativo e cicatriz uterina corporal.

145
Q

Quais as indicações de interrupção da gravidez com cesariana na PP?

A
  • Em qualquer situação que possa vir a trazer complicações maternas graves: cesárea imediata;
  • Se a gestante estiver no termo ou próxima dele;
  • A PP total=> indicação absoluta de cesária
  • PP marginal=> dependendo das condições maternas, e do obstetra, pode-se indicar parto vaginal;
146
Q

V OU F?

Na rotura uterina incompleta o peritônio visceral está preservado.

A

VERDADEIRO

147
Q

Como se classifica rotura uterina?

A

Em completa e incompleta.
1- Incompleta: quase sempre associada à deiscência da cicatriz uterina, preservando-se a camada serosa, podendo haver progressão para rotura completa;
2- Completa: caracteriza-se por rotura completa da parede uterina, incluindo sua serosa, podendo ser espontânea ou traumática.

148
Q

Qual o quadro clínico de rotura uterina?

A

Bradicardia fetal + instabilidade hemodinâmica + cessação da contratilidade uterina (dor abdominal intensa pré-rotura cursando com alívio imediato após a rotura) + sangramento vaginal (pode ser intenso, no entanto em alguns casos o sangramento vai ficar retido em cavidade abdominal) + irritação abdominal (R.completa) + dor em abdome superior (irritação do nervo frênico):

149
Q

Quais os epônimos dos sinais encontrados no exame físico da rotura uterina?

A
- Sinais de iminência de rotura: Bandl-Frommel
# Bandl: Útero em aspecto de cabaça, com anel separando a parte superior e inferior por distensão das fibras uterinas.
# Frommel: Palpação dos ligamentos redondos do útero que são deslocados para a parte ventral do útero;
- Sinais de ROTURA:
# Reasens: considerado patognomônico por alguns autores e é a dificuldade de palpação da posição e apresentação fetal.
# Clark: Palpação com creptação de abdome, por presença de enfisema.
150
Q

Qual a conduta frente uma iminência de rotura uterina?

A

Interrupção dos fatores causais ( frequentemente medicações uterotônicas) + uterolíticos (salbutamol, terbutalina).

151
Q

Quais as contraindicações absolutas à indução do parto em pacientes com cesárea prévia?

A

Ausência de dados sobre a vitalidade fetal, cesariana corporal prévia, apresentações anômallas e demais contraindicações de parto vaginal.

152
Q

O que é Vasa Prévia?

A

Consiste na presença de vasos fetais atravessando o orifício interno do útero ou situados à 2 cm dele, sem aposição de tecido placentário, ocupando posição frente à apresentação fetal.

153
Q

QUAL O QUADRO CLÍNICO DA RUPTURA DE VASA PRÉVIA?

A

Sangramento vaginal vermelho vivo que se exterioriza após a ruptura de membranas ovulares. Outro achado típico são as alterações de frequência cardíaca fetal, em especial a bradicardia fetal e o padrão sinusoidal à cardiotocografia.
** OBS: Na vasa prévia, o sangramento é de origem predominantemente fetal.

154
Q

Como é feito o diagnóstico de vasa prévia?

A

Ultrassom transvaginal.

155
Q

Qual o lugar da ressonância magnética na vasa prévia?

A

Em casos de dúvida diagnóstica ao ultrassom.

156
Q

Qual a conduta de parto segundo o colégio americano de obstetras e ginecologistas?

A

Parto planejado entre 34-37 semanas.

157
Q

Quando o parto cesária de emergência está indicado na vasa prévia?

A

Trabalho de parto / RPMO / desacelerações variáveis repetidas refratárias à tocólise / sangramento vaginal acompanhado de taquicardia fetal / padrão sinusoidal.

158
Q

Gestante de terceiro trimestre com sangramento vaginal discreto, porém constante, vindo do colo do útero, sem hipertonia, placenta normoinserida. Qual o diagnóstico mais provável?

A

ROTURA DE SEIO MARGINAL.

159
Q

Qual a conduta frente a uma rotura do seio marginal?

A

Geralmente o quadro é limitado e melhora com expansão volêmica conforme condições hemodinâmicas e repouso ( o qual geralmente é suficiente para controlar o sangramento). Em geral o quadro evolui com estabilidade, não sendo necessárias intervenções de emergência e resolução da gestação.

160
Q

Qual o padrão-ouro para avaliar infecção fetal por toxoplasmose?

A

Amniocentese a partir de 4 semanas com rt-pcr para toxoplasma.

161
Q

Qual é o esquema tríplice utilizado na toxoplasmose e quando ele é indicado?

A
  • Pirimetamina + sulfadiazina + Ác.Folínico) e é indicado diante do diagnóstico de infecção fetal.