Cardiologia Flashcards
Quais são as alterações eletrocardiográficas na fase aguda do infarto?
1- Onda T hiperaguda e simétrica em pelo menos duas derivações contíguas;
2- A elevação do ponto J e o segmento ST mantém sua configuração côncava, mas pode se tornar convexa ou arredondada para cima;
3- Elevação do segmento ST torna-se mais pronunciada e o segmento ST muda sua morfologia, tornando-se mais convexo ou arredondado para cima;
4- O segmento ST eventualmente se funde com a onda T, tornando-se indistinguíveis. O complexo QRS-T pode realmente se assemelhar a um potencial de ação monofásica. Esse é um padrão de “Corrente de lesão” ou o chamado padrão de lápide.
Quais os critérios eletrocardiográficos para IAMCSST?
Supra de ST, em pelo menos 1mm duas derivações contíguas (mesma parede), EXCETO em V2 E V3, ONDE O SUPRA DEVE SER DE:
- > 2,5mm em homens com menos de 40 anos;
- > 2mm em homens com mais de 40 anos;
- > 1,5mm em MULHERES;
Quais são as alterações eletrocardiográficas na fase subaguda do infarto?
1- Segmento ST retorna à linha de base, uma onda Q inicial se desenvolve, com redução de amplitude de onda R(se alteração de ST persiste por mais de 3 semanas considerar aneurisma ventricular);
Quais são as alterações eletrocardiográficas na fase crônica(+ de 30 dias) do infarto?
1- A onda T inverte-se e pode permanecer invertida ou voltar a ser positiva;
2- A amplitude da onda R torna-se marcadamente reduzida, a onda Q se aprofunda. A onda Q patológica é aquela que em geral dura MAIS QUE 40ms(01 quadradinho) e tem amplitude maior que 0,2mv (02 quadradinhos). Representa área de necrose ou fibrose miocárdica.
V OU F?
Na hipercalemia podemos ter supradesnivelamento do segmento ST em V1 e V2.
VERDADEIRO
Qual a definição de reinfarto?
O IAM que ocorre dentro de 28 dias do infarto inicial.
Qual a definição de infarto recorrente?
Se ocorrer após 28 dias.
Como se faz o diagnóstico laboratorial de reinfarto?
Incremento de 20% nas medidas de troponina (CURVA POSITIVA) em 0-3-6 horas.
Qual a diferença de acinesia para discinesia ao ecocardiograma?
Acinesia: Área segmentar parada;
Discinesia: Área que sofre abaulamento durante a sístole;
Qual a diferença de B3 e B4 e suas associações patológicas?
B3- Bulha extra protodiastólica, causada por impacto sanguíneo em paredes ventriculares dilatadas (hipertrofia excentrica por sobrecarga de volume);
B4- Bulha extra pré-sistólica(telediastólica) , causada por impacto sanguíneo em parede pouco complacente(Na fisiologia, complacência é uma medida da resistência de um órgão oco ao recuo às suas dimensões originais com a remoção de uma força compressiva ou distensiva”-disfunção diastólica) na contração atrial, estando ausente na fibrilação atrial.
Como é usada a probabilidade pré-teste em DAC estável?
- É utilizada a tabela de DIAMOND-FORRESTER, que nada mais é do que uma estratificação do indivíduo em risco baixo, intermediário e alto, baseando-se na idade e característica da dor, anginosa(03 fatores semiológicos presentes), angina atípica(2 fatores presentes) e dor torácica não anginosa. Cada risco requer determinada estratégia diagnóstica(0-1 fatores presentes), sendo elas:
- < 10%: Não considerar angina estável, procurar outras causas;
- 10-90%: Testes ergométrico e/ou teste de imagem de estresse(se houver teste de imagem de estresse dar preferência);
- > 90%: Sem teste adicional, considera-se angina estável.
Após definido diagnóstico de DAC estável, devemos estratificar o risco de evento, qual a conduta para cada risco?
- Risco baixo (<1% ao ano): Tratamento médico otimizado;
- Risco moderado( 1-3% ao ano): Fazer tratamento médico otimizado ou cateterismo cardíaco, avaliando as morbidades e preferencias do paciente.
- Risco alto (>3% ao ano): Cateterismo cardíaco.
Além do controle de fatores de risco, quais medicações devem ser utilizadas no tratamento da angina estável que MUDAM SUA MORTALIDADE?
- AAS/Clopidogrel(este último utilizado quando houver contraindicação ou intolerância ao AAS);
- Estatina;
- IECA/BRA;
Quando a CRVM é preferível à ICP?
Lesões de tronco de coronária esquerda, lesões triarteriais e aquelas com SINTAX>33.
Quais são as indicações de revascularização miocárdica em DAC estável?
1- ANGINA ESTÁVEL REFRATÁRIA AO TRATAMENTO CLÍNICO OTIMIZADO OU INTOLERÂNCIA;
2-SITUAÇÕES DE ALTO RISCO ONDE EXISTE GANHO DE SOBREVIDA COM A REVASCULARIZAÇÃO, MESMO NA AUSÊNCIA DE SINTOMAS.
Quais os critérios de pré-excitação ventricular(PADRÃO WOLFF-PARKINSON-WHITE)?
1- PR curto <120ms;
2- QRS alargado >120ms;
3-Onda delta (empastamento da porção inicial do QRS);
4-Alterações secundárias do ST-T, geralmente opostas à polaridade da onda delta.
Como se conduz o diagnóstico do paciente com suspeita de DAC estável?
Clínica=> Probabilidade pré-teste(PPT)=> SE PPT intermediária (10-90%) => Teste(Ergométrico, cintilografia miocárdica, ecocardiograma de estresse,etc)=> positivo?- Se NÃO descarta-se DAC estável ou lança-se mão de outro teste; Se SIM => Estratificação de risco de Evento- Baixo Risco:TMO ; Moderado Risco: TMO ou CAT; Alto Risco: CAT
Qual a abordagem terapêutica em um paciente com DAC estável?
MEV + VACINAR CONTRA INFLUENZA
1- Antiagregantes plaquetários (AAS/Inibidores de ADP);
2- IECA/BRA;
3- Hipolipemiantes(estatinas);
+
Tratamento antianginoso: Betabloqueadores/BCC (anlodipino-BCC de longa duração di-hidropiridínico-, verapamil e diltiazen)/Nitratos para alívio de crise aguda-os de longa duração são de 3ª linha-/ Trimetazidina / Ivabradina / Alopurinol- em altas doses exerce efeito antianginoso não compreendido-.