Pneumocistose Flashcards

1
Q

Qual é o agente etiológico da Pneumocistose em humanos?

A

Pneumocystis jirovecii, um fungo oportunista.

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2
Q

Por que o Pneumocystis jirovecii foi previamente classificado como protozoário?

A

Devido a características fenotípicas; estudos genéticos confirmaram sua classificação como fungo.

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3
Q

Quais são as principais vias de transmissão do Pneumocystis jirovecii?

A

Transmissão aérea de pessoa para pessoa e possível colonização pulmonar assintomática.

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4
Q

Quais grupos populacionais estão mais vulneráveis à Pneumocistose?

A

Pacientes com HIV/AIDS, transplantados, portadores de neoplasias hematológicas e usuários de corticosteróides.

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5
Q

Como a resistência aos tratamentos influencia a epidemiologia da Pneumocistose?

A

Casos de resistência ao TMP-SMX podem dificultar o controle e aumentar a morbimortalidade.

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6
Q

Qual é o impacto do HIV na incidência de Pneumocistose?

A

A Pneumocistose é uma das principais infecções oportunistas em pacientes com HIV e CD4 <200 células/μL.

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7
Q

Quais fatores ambientais aumentam o risco de transmissão do Pneumocystis?

A

Condições de superlotação e imunossupressão em comunidades hospitalares ou residenciais.

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8
Q

Qual é a prevalência global da Pneumocistose?

A

Alta em áreas com acesso limitado a profilaxia e tratamento, especialmente em países em desenvolvimento.

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9
Q

Como a colonização pulmonar assintomática contribui para a epidemiologia da Pneumocistose?

A

Indivíduos imunocompetentes colonizados podem servir como reservatórios e disseminadores.

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10
Q

Quais avanços recentes influenciam a detecção e estudo do Pneumocystis jirovecii?

A

Uso ampliado de técnicas moleculares como PCR para diagnóstico e vigilância epidemiológica.

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11
Q

Quais são os sintomas mais comuns da Pneumocistose pulmonar em pacientes com HIV?

A

Tosse seca, dispneia progressiva, febre e fadiga.

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12
Q

Como a Pneumocistose se apresenta em pacientes imunocomprometidos sem HIV?

A

Pode ser mais insidiosa, com sintomas menos específicos e progressão mais rápida para insuficiência respiratória.

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13
Q

Quais complicações pulmonares podem ocorrer na Pneumocistose?

A

Pneumotórax, SDRA e hipoxemia grave.

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14
Q

Quais manifestações extrapulmonares podem ocorrer na Pneumocistose?

A

Involvimento de fígado, baço, linfonodos e até medula óssea em casos graves.

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15
Q

Quais são os achados típicos na radiografia de tórax na Pneumocistose?

A

Infiltrados bilaterais difusos, predominando na região peri-hilar.

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16
Q

Como a TC de tórax contribui para o diagnóstico da Pneumocistose?

A

Revela opacidades em vidro fosco e cistos pulmonares, especialmente em casos avançados.

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17
Q

Quais características ajudam a diferenciar Pneumocistose de outras pneumonias em pacientes com HIV?

A

Progressão lenta dos sintomas, tosse seca e ausência de produção significativa de escarro.

18
Q

Como a Pneumocistose pulmonar pode evoluir em pacientes tratados inadequadamente?

A

Progressão para insuficiência respiratória grave e potencial óbito.

19
Q

Quais alterações laboratoriais são típicas em casos graves de Pneumocistose?

A

Hipoxemia, aumento do LDH e, em alguns casos, elevação de marcadores inflamatórios.

20
Q

Quais são os fatores de risco para maior gravidade na Pneumocistose?

A

CD4 <50 células/μL, falta de profilaxia e comorbidades, como insuficiência renal.

21
Q

Qual é o método padrão-ouro para diagnóstico da Pneumocistose?

A

Identificação de Pneumocystis jirovecii por imunofluorescência em amostras respiratórias.

22
Q

Quais exames laboratoriais auxiliam no diagnóstico da Pneumocistose?

A

PCR para DNA de Pneumocystis, teste de LDH elevado e gasometria arterial para hipoxemia.

23
Q

Qual o papel da broncoscopia no diagnóstico de Pneumocistose?

A

Permite coleta de lavado broncoalveolar (LBA) para análise microbiológica e molecular.

24
Q

Quando a biópsia pulmonar é indicada no diagnóstico de Pneumocistose?

A

Em casos inconclusivos com métodos menos invasivos, especialmente em pacientes não HIV.

25
Q

Quais são os achados característicos na gasometria de pacientes com Pneumocistose?

A

Hipoxemia com gradiente alveolo-arterial de oxigênio aumentado.

26
Q

Como a radiografia de tórax auxilia no diagnóstico de Pneumocistose?

A

Pode mostrar infiltrados bilaterais difusos, mas tem baixa sensibilidade.

27
Q

Quais marcadores laboratoriais podem indicar Pneumocistose em pacientes HIV positivos?

A

LDH elevado (>500 U/L) é sugestivo, embora inespecífico.

28
Q

Quais diagnósticos diferenciais devem ser considerados em pacientes com suspeita de Pneumocistose?

A

Tuberculose, pneumonia bacteriana, histoplasmose e aspergilose.

29
Q

Como a técnica de coloração de prata é utilizada no diagnóstico da Pneumocistose?

A

Detecta cistos de Pneumocystis em amostras respiratórias.

30
Q

Qual é o papel da análise do lavado broncoalveolar (LBA) no diagnóstico?

A

Alta sensibilidade para identificação do patógeno em pacientes imunossuprimidos.

31
Q

Qual é o tratamento de primeira linha para Pneumocistose?

A

Trimetoprima-sulfametoxazol (TMP-SMX), administrado oralmente ou intravenoso.

32
Q

Quais são as alternativas ao TMP-SMX para pacientes intolerantes?

A

Pentamidina intravenosa, atovaquona oral ou clindamicina com primaquina.

33
Q

Quando o uso de corticosteroides é indicado na Pneumocistose?

A

Em casos graves com hipoxemia (PaO2 <70 mmHg ou gradiente alveolar >35 mmHg).

34
Q

Qual é a duração típica do tratamento para Pneumocistose?

A

21 dias para pacientes imunocomprometidos, como os com HIV.

35
Q

Quais são os principais efeitos adversos do TMP-SMX?

A

Rash, leucopenia, aumento de transaminases e hipercalemia.

36
Q

Como manejar a Pneumocistose em pacientes não HIV?

A

Tratamento semelhante ao de pacientes com HIV, porém com maior risco de falha terapêutica.

37
Q

Quais fatores determinam a escolha da terapia para Pneumocistose?

A

Gravidade da doença, comorbidades e tolerância aos medicamentos.

38
Q

Qual é o papel do suporte ventilatório no manejo da Pneumocistose grave?

A

Indicado em insuficiência respiratória, incluindo ventilação mecânica se necessário.

39
Q

Quando considerar terapia empírica para Pneumocistose?

A

Em pacientes com alto risco e quadro clínico sugestivo, enquanto se aguarda confirmação diagnóstica.

40
Q

Como o tratamento de Pneumocistose se diferencia em pacientes transplantados?

A

Pode incluir ajuste imunossupressor, além do tratamento antimicrobiano.