Leishmaniose cutânea Flashcards

1
Q

Quais são os principais reservatórios de Leishmania?

A

Mamíferos como roedores, cães domésticos e marsupiais.

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2
Q

Como ocorre a transmissão de Leishmania para humanos?

A

Através da picada de fêmeas infectadas de flebotomíneos (Lutzomyia no Novo Mundo e Phlebotomus no Velho Mundo).

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3
Q

Quais são as principais espécies de Leishmania no Novo Mundo?

A

L. braziliensis, L. amazonensis, L. mexicana e espécies do subgênero Viannia.

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4
Q

Quais espécies de Leishmania predominam no Velho Mundo?

A

L. major, L. tropica e L. aethiopica.

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5
Q

O que diferencia a Leishmaniose Cutânea do Velho e do Novo Mundo?

A

As espécies do Novo Mundo frequentemente causam lesões mais severas e risco de envolvimento mucoso.

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6
Q

Qual é a forma infectante do parasito Leishmania?

A

A forma promastigota, transmitida pela saliva do flebotomíneo.

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7
Q

Como ocorre a multiplicação do parasita no hospedeiro humano?

A

Os promastigotas são fagocitados e transformados em amastigotas nos macrófagos, onde se replicam.

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8
Q

Qual é a importância do ciclo de vida do flebotomíneo na transmissão?

A

Os flebotomíneos ingerem amastigotas durante a alimentação, que se transformam em promastigotas no trato digestivo.

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9
Q

Quais fatores aumentam o risco de infecção por Leishmaniose?

A

Exposição em áreas rurais, ausência de proteção contra picadas e convivência com reservatórios infectados.

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10
Q

Quais diferenças existem entre formas localizadas e disseminadas da doença?

A

Formas disseminadas apresentam múltiplas lesões e maior carga parasitária, enquanto formas localizadas têm uma ou poucas lesões bem definidas.

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11
Q

Quais são as características típicas das lesões cutâneas na Leishmaniose Cutânea?

A

Lesões ulceradas com bordas elevadas, frequentemente indolores.

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12
Q

Como a Leishmaniose Cutânea disseminada se apresenta clinicamente?

A

Múltiplas lesões em diferentes partes do corpo, podendo ultrapassar 100 lesões.

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13
Q

Quais são os sinais de envolvimento mucoso na Leishmaniose?

A

Erosão e destruição de mucosas do nariz, boca e garganta.

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14
Q

Quais fatores predispõem à forma mucocutânea da Leishmaniose?

A

Infecção por espécies do complexo L. braziliensis e resposta imune exacerbada.

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15
Q

O que é a Leishmaniose Cutânea localizada?

A

Forma limitada da doença, geralmente com uma única lesão ulcerada em áreas expostas.

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16
Q

Quais são os sintomas gerais associados à Leishmaniose Cutânea?

A

Febre, linfadenopatia regional e mal-estar em casos mais graves.

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17
Q

Quais são as complicações mais comuns da Leishmaniose Mucocutânea?

A

Infecção bacteriana secundária e deformidades faciais.

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18
Q

Qual é a evolução típica das lesões cutâneas não tratadas na Leishmaniose?

A

Cicatrização espontânea após meses ou anos, deixando cicatriz atrófica.

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19
Q

Como a Leishmaniose difusa se diferencia das outras formas?

A

Lesões nodulares ou papulares disseminadas pelo corpo, sem tendência à cicatrização espontânea.

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20
Q

Quais características clínicas ajudam no diagnóstico diferencial de Leishmaniose?

A

Lesões ulceradas persistentes em áreas endêmicas com histórico de exposição.

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21
Q

Quais são os métodos laboratoriais mais comuns para diagnóstico da Leishmaniose Cutânea?

A

Exame direto, cultura de parasitas, PCR e histopatologia.

22
Q

Como o exame direto auxilia no diagnóstico da Leishmaniose Cutânea?

A

Identifica amastigotas de Leishmania em esfregaços de material aspirado ou biópsias.

23
Q

Quais achados histopatológicos são típicos da Leishmaniose Cutânea?

A

Presença de amastigotas no interior de macrófagos e granulomas.

24
Q

Qual a vantagem do PCR no diagnóstico de Leishmaniose?

A

Alta sensibilidade e especificidade, permitindo a identificação da espécie de Leishmania.

25
Q

Quais características clínicas podem sugerir Leishmaniose Cutânea?

A

Lesões ulceradas persistentes em áreas expostas com histórico de exposição em áreas endêmicas.

26
Q

Quais diagnósticos diferenciais devem ser considerados na Leishmaniose Cutânea?

A

Tuberculose cutânea, esporotricose, leishmaniose mucosa e carcinoma de células escamosas.

27
Q

Quando a cultura de parasitas é indicada no diagnóstico de Leishmaniose?

A

Em casos onde o exame direto ou histopatologia não são conclusivos.

28
Q

Quais técnicas de coleta são preferidas para diagnóstico laboratorial da Leishmaniose?

A

Aspirados de lesões ou fragmentos de biópsias profundas.

29
Q

Como a imunohistoquímica auxilia no diagnóstico de Leishmaniose?

A

Demonstra antígenos de Leishmania em amostras de tecido.

30
Q

Qual o papel da sorologia no diagnóstico de Leishmaniose Cutânea?

A

Útil em algumas formas disseminadas, mas tem baixa sensibilidade para formas localizadas.

31
Q

Em quantos países a Leishmaniose é endêmica?

A

Mais de 98 países em cinco continentes.

32
Q

Quais são os principais vetores da Leishmaniose?

A

Flebotomíneos: Lutzomyia no Novo Mundo e Phlebotomus no Velho Mundo.

33
Q

Quais regiões apresentam maior prevalência de Leishmaniose Cutânea?

A

América Latina, Oriente Médio, África e Sudeste Asiático.

34
Q

Quais são os reservatórios mais comuns de Leishmania?

A

Roedores, cães domésticos, marsupiais e preguiças.

35
Q

Como ocorre a transmissão da Leishmaniose?

A

Pela picada de flebotomíneos infectados ao se alimentarem de sangue.

36
Q

Quais fatores ambientais favorecem a transmissão de Leishmaniose?

A

Desmatamento, urbanização e proximidade com reservatórios animais.

37
Q

Como as migrações humanas impactam na epidemiologia da Leishmaniose?

A

Contribuem para a introdução de casos em áreas não endêmicas.

38
Q

Quais mudanças climáticas podem influenciar a distribuição da Leishmaniose?

A

Aumento de temperaturas e mudanças em habitats de vetores.

39
Q

Qual é a estimativa global anual de casos de Leishmaniose Cutânea?

A

Cerca de 0,7 a 1 milhão de novos casos por ano.

40
Q

Quais populações estão em maior risco de infecção por Leishmaniose?

A

Pessoas em áreas rurais ou que trabalham em florestas e construções próximas a habitats de vetores.

41
Q

Qual é o tratamento de primeira linha para Leishmaniose Cutânea?

A

Antimoniato de meglumina (Glucantime) ou estibogluconato de sódio.

42
Q

Quando a anfotericina B é indicada no tratamento da Leishmaniose?

A

Para casos graves ou refratários, especialmente formas mucocutâneas.

43
Q

Quais são os efeitos adversos comuns do antimoniato de meglumina?

A

Mialgia, artralgia, alterações hepáticas e cardíacas.

44
Q

Quais são os tratamentos tópicos disponíveis para Leishmaniose Cutânea?

A

Paromomicina tópica ou crioterapia em lesões menores e localizadas.

45
Q

Quando a terapia sistêmica é preferida no tratamento de Leishmaniose?

A

Para lesões múltiplas, extensas ou em áreas estéticas sensíveis.

46
Q

Como a miltefosina é utilizada no tratamento da Leishmaniose?

A

Como terapia oral para formas cutâneas e mucocutâneas em áreas específicas.

47
Q

Quais medidas profiláticas ajudam a prevenir a Leishmaniose?

A

Uso de repelentes, redes de proteção e controle de reservatórios animais.

48
Q

Quais são os critérios para indicar intervenção cirúrgica na Leishmaniose?

A

Lesões que não respondem ao tratamento clínico ou com superinfecção bacteriana.

49
Q

Quais antibióticos podem ser usados em coinfecções secundárias na Leishmaniose?

A

Cefalosporinas ou quinolonas para infecções bacterianas associadas.

50
Q

Qual o papel da imunoterapia no manejo da Leishmaniose?

A

Promissora para casos refratários, mas ainda em estudo.