Leishmaniose cutânea Flashcards
Quais são os principais reservatórios de Leishmania?
Mamíferos como roedores, cães domésticos e marsupiais.
Como ocorre a transmissão de Leishmania para humanos?
Através da picada de fêmeas infectadas de flebotomíneos (Lutzomyia no Novo Mundo e Phlebotomus no Velho Mundo).
Quais são as principais espécies de Leishmania no Novo Mundo?
L. braziliensis, L. amazonensis, L. mexicana e espécies do subgênero Viannia.
Quais espécies de Leishmania predominam no Velho Mundo?
L. major, L. tropica e L. aethiopica.
O que diferencia a Leishmaniose Cutânea do Velho e do Novo Mundo?
As espécies do Novo Mundo frequentemente causam lesões mais severas e risco de envolvimento mucoso.
Qual é a forma infectante do parasito Leishmania?
A forma promastigota, transmitida pela saliva do flebotomíneo.
Como ocorre a multiplicação do parasita no hospedeiro humano?
Os promastigotas são fagocitados e transformados em amastigotas nos macrófagos, onde se replicam.
Qual é a importância do ciclo de vida do flebotomíneo na transmissão?
Os flebotomíneos ingerem amastigotas durante a alimentação, que se transformam em promastigotas no trato digestivo.
Quais fatores aumentam o risco de infecção por Leishmaniose?
Exposição em áreas rurais, ausência de proteção contra picadas e convivência com reservatórios infectados.
Quais diferenças existem entre formas localizadas e disseminadas da doença?
Formas disseminadas apresentam múltiplas lesões e maior carga parasitária, enquanto formas localizadas têm uma ou poucas lesões bem definidas.
Quais são as características típicas das lesões cutâneas na Leishmaniose Cutânea?
Lesões ulceradas com bordas elevadas, frequentemente indolores.
Como a Leishmaniose Cutânea disseminada se apresenta clinicamente?
Múltiplas lesões em diferentes partes do corpo, podendo ultrapassar 100 lesões.
Quais são os sinais de envolvimento mucoso na Leishmaniose?
Erosão e destruição de mucosas do nariz, boca e garganta.
Quais fatores predispõem à forma mucocutânea da Leishmaniose?
Infecção por espécies do complexo L. braziliensis e resposta imune exacerbada.
O que é a Leishmaniose Cutânea localizada?
Forma limitada da doença, geralmente com uma única lesão ulcerada em áreas expostas.
Quais são os sintomas gerais associados à Leishmaniose Cutânea?
Febre, linfadenopatia regional e mal-estar em casos mais graves.
Quais são as complicações mais comuns da Leishmaniose Mucocutânea?
Infecção bacteriana secundária e deformidades faciais.
Qual é a evolução típica das lesões cutâneas não tratadas na Leishmaniose?
Cicatrização espontânea após meses ou anos, deixando cicatriz atrófica.
Como a Leishmaniose difusa se diferencia das outras formas?
Lesões nodulares ou papulares disseminadas pelo corpo, sem tendência à cicatrização espontânea.
Quais características clínicas ajudam no diagnóstico diferencial de Leishmaniose?
Lesões ulceradas persistentes em áreas endêmicas com histórico de exposição.
Quais são os métodos laboratoriais mais comuns para diagnóstico da Leishmaniose Cutânea?
Exame direto, cultura de parasitas, PCR e histopatologia.
Como o exame direto auxilia no diagnóstico da Leishmaniose Cutânea?
Identifica amastigotas de Leishmania em esfregaços de material aspirado ou biópsias.
Quais achados histopatológicos são típicos da Leishmaniose Cutânea?
Presença de amastigotas no interior de macrófagos e granulomas.
Qual a vantagem do PCR no diagnóstico de Leishmaniose?
Alta sensibilidade e especificidade, permitindo a identificação da espécie de Leishmania.
Quais características clínicas podem sugerir Leishmaniose Cutânea?
Lesões ulceradas persistentes em áreas expostas com histórico de exposição em áreas endêmicas.
Quais diagnósticos diferenciais devem ser considerados na Leishmaniose Cutânea?
Tuberculose cutânea, esporotricose, leishmaniose mucosa e carcinoma de células escamosas.
Quando a cultura de parasitas é indicada no diagnóstico de Leishmaniose?
Em casos onde o exame direto ou histopatologia não são conclusivos.
Quais técnicas de coleta são preferidas para diagnóstico laboratorial da Leishmaniose?
Aspirados de lesões ou fragmentos de biópsias profundas.
Como a imunohistoquímica auxilia no diagnóstico de Leishmaniose?
Demonstra antígenos de Leishmania em amostras de tecido.
Qual o papel da sorologia no diagnóstico de Leishmaniose Cutânea?
Útil em algumas formas disseminadas, mas tem baixa sensibilidade para formas localizadas.
Em quantos países a Leishmaniose é endêmica?
Mais de 98 países em cinco continentes.
Quais são os principais vetores da Leishmaniose?
Flebotomíneos: Lutzomyia no Novo Mundo e Phlebotomus no Velho Mundo.
Quais regiões apresentam maior prevalência de Leishmaniose Cutânea?
América Latina, Oriente Médio, África e Sudeste Asiático.
Quais são os reservatórios mais comuns de Leishmania?
Roedores, cães domésticos, marsupiais e preguiças.
Como ocorre a transmissão da Leishmaniose?
Pela picada de flebotomíneos infectados ao se alimentarem de sangue.
Quais fatores ambientais favorecem a transmissão de Leishmaniose?
Desmatamento, urbanização e proximidade com reservatórios animais.
Como as migrações humanas impactam na epidemiologia da Leishmaniose?
Contribuem para a introdução de casos em áreas não endêmicas.
Quais mudanças climáticas podem influenciar a distribuição da Leishmaniose?
Aumento de temperaturas e mudanças em habitats de vetores.
Qual é a estimativa global anual de casos de Leishmaniose Cutânea?
Cerca de 0,7 a 1 milhão de novos casos por ano.
Quais populações estão em maior risco de infecção por Leishmaniose?
Pessoas em áreas rurais ou que trabalham em florestas e construções próximas a habitats de vetores.
Qual é o tratamento de primeira linha para Leishmaniose Cutânea?
Antimoniato de meglumina (Glucantime) ou estibogluconato de sódio.
Quando a anfotericina B é indicada no tratamento da Leishmaniose?
Para casos graves ou refratários, especialmente formas mucocutâneas.
Quais são os efeitos adversos comuns do antimoniato de meglumina?
Mialgia, artralgia, alterações hepáticas e cardíacas.
Quais são os tratamentos tópicos disponíveis para Leishmaniose Cutânea?
Paromomicina tópica ou crioterapia em lesões menores e localizadas.
Quando a terapia sistêmica é preferida no tratamento de Leishmaniose?
Para lesões múltiplas, extensas ou em áreas estéticas sensíveis.
Como a miltefosina é utilizada no tratamento da Leishmaniose?
Como terapia oral para formas cutâneas e mucocutâneas em áreas específicas.
Quais medidas profiláticas ajudam a prevenir a Leishmaniose?
Uso de repelentes, redes de proteção e controle de reservatórios animais.
Quais são os critérios para indicar intervenção cirúrgica na Leishmaniose?
Lesões que não respondem ao tratamento clínico ou com superinfecção bacteriana.
Quais antibióticos podem ser usados em coinfecções secundárias na Leishmaniose?
Cefalosporinas ou quinolonas para infecções bacterianas associadas.
Qual o papel da imunoterapia no manejo da Leishmaniose?
Promissora para casos refratários, mas ainda em estudo.