Leishmaniose Visceral Flashcards
Quais são as principais espécies causadoras de Leishmaniose Visceral?
Leishmania donovani e Leishmania infantum (sinônimo: Leishmania chagasi).
Como a Leishmania invade o sistema imunológico do hospedeiro?
Replicando dentro de macrófagos e evitando respostas imunológicas inatas e mediadas por células T.
Qual é a forma infectante do parasito no ciclo de vida da Leishmania?
A forma promastigota, transmitida pela picada do flebotomíneo.
Onde a Leishmania se replica no hospedeiro humano?
Nos macrófagos do sistema reticuloendotelial, como no baço, fígado e medula óssea.
Como a Leishmania evita a destruição no interior dos macrófagos?
Neutralizando componentes do complemento e suprimindo a produção de óxido nítrico.
Quais são os vetores responsáveis pela transmissão da Leishmania?
Flebotomíneos, principalmente do gênero Phlebotomus no Velho Mundo e Lutzomyia no Novo Mundo.
Qual é o impacto da imunidade celular na infecção por Leishmania?
Respostas efetivas de linfócitos T auxiliam no controle da infecção, enquanto falhas imunológicas levam à progressão da doença.
Qual é a importância dos reservatórios animais na transmissão da Leishmaniose Visceral?
Reservatórios como cães e roedores são essenciais para manter o ciclo zoonótico.
Quais fatores favorecem a infecção por Leishmania?
Desnutrição, imunossupressão e condições ambientais que aumentam o contato com vetores.
Qual é o mecanismo de persistência da Leishmania após o tratamento?
A capacidade de permanecer em estado latente no sistema reticuloendotelial, podendo reativar em condições de imunossupressão.
Quais são os sintomas clássicos da Leishmaniose Visceral?
Febre prolongada, hepatoesplenomegalia, perda de peso e anemia.
Quais sinais físicos são característicos da Leishmaniose Visceral?
Pele pálida, linfadenopatia e emaciação, com esplenomegalia significativa.
Quais complicações comuns podem ocorrer em casos graves de Leishmaniose Visceral?
Coagulopatias, insuficiência renal e infecções bacterianas secundárias.
Como se manifesta a Leishmaniose Visceral em pacientes imunocomprometidos?
Apresenta sintomas atípicos, com envolvimento difuso do sistema reticuloendotelial e maior risco de falha terapêutica.
Quais diferenças clínicas são observadas na Leishmaniose Visceral em crianças?
Prostração, diarreia e maior frequência de infecções bacterianas associadas.
O que é a condição conhecida como Leishmaniose dérmica pós-calazar?
Complicação tardia com lesões cutâneas nodulares após tratamento bem-sucedido, mais comum no subcontinente indiano.
Quais fatores podem agravar o prognóstico da Leishmaniose Visceral?
Desnutrição, coinfecção por HIV e acesso limitado ao diagnóstico e tratamento precoces.
Como a esplenomegalia contribui para a patogênese da Leishmaniose Visceral?
Causa sequestro de células sanguíneas, resultando em anemia, leucopenia e trombocitopenia.
Quais são as diferenças regionais nas apresentações clínicas da Leishmaniose Visceral?
Na Ásia, predomina a febre intermitente; na América Latina, maior gravidade e complicações sistêmicas.
Quais manifestações cutâneas podem ocorrer em casos avançados de Leishmaniose Visceral?
Hiperpigmentação da pele, particularmente em áreas expostas, conhecida como ‘febre negra’.
Qual é o método padrão-ouro para diagnóstico da Leishmaniose Visceral?
Identificação de amastigotas em aspirados de medula óssea, baço ou linfonodos.
Quais são os testes sorológicos mais utilizados no diagnóstico da Leishmaniose Visceral?
Teste de imunofluorescência indireta (IFA), ELISA e rK39 imunocromatográfico.
Qual a principal vantagem do teste rK39 no diagnóstico da Leishmaniose Visceral?
Alta sensibilidade e especificidade, além de ser rápido e fácil de realizar.
Quais são os achados laboratoriais comuns em pacientes com Leishmaniose Visceral?
Anemia, leucopenia, trombocitopenia e elevação de transaminases hepáticas.
Como a PCR auxilia no diagnóstico da Leishmaniose Visceral?
Detecta o DNA do parasita com alta sensibilidade, sendo útil em casos difíceis de diagnosticar.
Quais diagnósticos diferenciais devem ser considerados na Leishmaniose Visceral?
Malária, febre tifóide, tuberculose miliar e linfoma.
Quando a biópsia esplênica é indicada para diagnóstico?
Em casos graves onde outros métodos não foram conclusivos, devido ao risco de sangramento.
Qual o papel da ultrassonografia no diagnóstico da Leishmaniose Visceral?
Avalia esplenomegalia e hepatomegalia, sendo útil no suporte ao diagnóstico.
Quais exames podem ser usados para monitorar a resposta ao tratamento na Leishmaniose Visceral?
Redução da febre, melhora dos parâmetros laboratoriais e diminuição do tamanho do baço.
Quais técnicas são indicadas para diagnóstico em áreas endêmicas?
Teste rK39 e PCR, devido à simplicidade e alta sensibilidade.
Em quais regiões a Leishmaniose Visceral é mais prevalente?
Ásia, África, América Latina e áreas do Mediterrâneo.
Quais são os principais vetores da Leishmaniose Visceral?
Flebotomíneos: Phlebotomus no Velho Mundo e Lutzomyia no Novo Mundo.
Quais fatores ambientais influenciam a transmissão da Leishmaniose Visceral?
Clima quente, alta umidade, desmatamento e proximidade com reservatórios animais.
Quais reservatórios animais são comuns para Leishmaniose Visceral?
Cães domésticos, roedores e outros mamíferos selvagens.
Quais fatores aumentam o risco de infecção em humanos?
Desnutrição, pobreza, deslocamentos populacionais e imunossupressão.
Qual é o impacto da coinfecção por HIV na epidemiologia da Leishmaniose Visceral?
Aumenta a gravidade da doença, prevalência e risco de recidiva.
Quais são os grupos mais vulneráveis à Leishmaniose Visceral?
Crianças pequenas, idosos e indivíduos imunossuprimidos.
Como as migrações humanas afetam a distribuição da Leishmaniose Visceral?
Introduzem a doença em áreas não endêmicas e facilitam surtos em novas regiões.
Qual é a taxa estimada de mortalidade sem tratamento para Leishmaniose Visceral?
Aproximadamente 90%, destacando a importância do diagnóstico e tratamento precoces.
Quais mudanças climáticas podem impactar a epidemiologia da Leishmaniose Visceral?
Alterações no habitat dos vetores podem expandir a área de risco para novas regiões.
Qual é o tratamento de primeira linha para a Leishmaniose Visceral em muitos países?
Anfotericina B lipossomal, especialmente em pacientes imunossuprimidos.
Quando o antimoniato de meglumina é indicado para tratamento?
Em regiões onde o parasita ainda é sensível e para pacientes imunocompetentes.
Quais são os efeitos adversos comuns da anfotericina B convencional?
Febre, calafrios, nefrotoxicidade e hipocalemia.
Como a miltefosina é usada no manejo da Leishmaniose Visceral?
Como tratamento oral em áreas específicas, incluindo a Índia e América Latina.
Quais são os regimes combinados usados no tratamento da Leishmaniose Visceral?
Miltefosina associada ao antimoniato ou doses reduzidas de anfotericina B.
Como a coinfecção por HIV altera o tratamento da Leishmaniose Visceral?
Requer regimes prolongados e acompanhamento rigoroso devido ao alto risco de recidiva.
Quais estratégias são eficazes para controle da transmissão da Leishmaniose Visceral?
Controle de vetores, vacinação de cães e tratamento de reservatórios.
Quais são as indicações para profilaxia em áreas endêmicas?
Uso de redes impregnadas com inseticida e manejo ambiental para redução de vetores.
Qual o manejo recomendado para casos de falha terapêutica?
Trocar para anfotericina B lipossomal ou combinar com miltefosina.
Quais vacinas estão em desenvolvimento para prevenção de Leishmaniose Visceral?
Vacinas baseadas em proteínas recombinantes e DNA vacinas em estudos avançados.