Leishmaniose Visceral Flashcards

1
Q

Quais são as principais espécies causadoras de Leishmaniose Visceral?

A

Leishmania donovani e Leishmania infantum (sinônimo: Leishmania chagasi).

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2
Q

Como a Leishmania invade o sistema imunológico do hospedeiro?

A

Replicando dentro de macrófagos e evitando respostas imunológicas inatas e mediadas por células T.

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3
Q

Qual é a forma infectante do parasito no ciclo de vida da Leishmania?

A

A forma promastigota, transmitida pela picada do flebotomíneo.

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4
Q

Onde a Leishmania se replica no hospedeiro humano?

A

Nos macrófagos do sistema reticuloendotelial, como no baço, fígado e medula óssea.

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5
Q

Como a Leishmania evita a destruição no interior dos macrófagos?

A

Neutralizando componentes do complemento e suprimindo a produção de óxido nítrico.

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6
Q

Quais são os vetores responsáveis pela transmissão da Leishmania?

A

Flebotomíneos, principalmente do gênero Phlebotomus no Velho Mundo e Lutzomyia no Novo Mundo.

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7
Q

Qual é o impacto da imunidade celular na infecção por Leishmania?

A

Respostas efetivas de linfócitos T auxiliam no controle da infecção, enquanto falhas imunológicas levam à progressão da doença.

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8
Q

Qual é a importância dos reservatórios animais na transmissão da Leishmaniose Visceral?

A

Reservatórios como cães e roedores são essenciais para manter o ciclo zoonótico.

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9
Q

Quais fatores favorecem a infecção por Leishmania?

A

Desnutrição, imunossupressão e condições ambientais que aumentam o contato com vetores.

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10
Q

Qual é o mecanismo de persistência da Leishmania após o tratamento?

A

A capacidade de permanecer em estado latente no sistema reticuloendotelial, podendo reativar em condições de imunossupressão.

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11
Q

Quais são os sintomas clássicos da Leishmaniose Visceral?

A

Febre prolongada, hepatoesplenomegalia, perda de peso e anemia.

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12
Q

Quais sinais físicos são característicos da Leishmaniose Visceral?

A

Pele pálida, linfadenopatia e emaciação, com esplenomegalia significativa.

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13
Q

Quais complicações comuns podem ocorrer em casos graves de Leishmaniose Visceral?

A

Coagulopatias, insuficiência renal e infecções bacterianas secundárias.

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14
Q

Como se manifesta a Leishmaniose Visceral em pacientes imunocomprometidos?

A

Apresenta sintomas atípicos, com envolvimento difuso do sistema reticuloendotelial e maior risco de falha terapêutica.

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15
Q

Quais diferenças clínicas são observadas na Leishmaniose Visceral em crianças?

A

Prostração, diarreia e maior frequência de infecções bacterianas associadas.

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16
Q

O que é a condição conhecida como Leishmaniose dérmica pós-calazar?

A

Complicação tardia com lesões cutâneas nodulares após tratamento bem-sucedido, mais comum no subcontinente indiano.

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17
Q

Quais fatores podem agravar o prognóstico da Leishmaniose Visceral?

A

Desnutrição, coinfecção por HIV e acesso limitado ao diagnóstico e tratamento precoces.

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18
Q

Como a esplenomegalia contribui para a patogênese da Leishmaniose Visceral?

A

Causa sequestro de células sanguíneas, resultando em anemia, leucopenia e trombocitopenia.

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19
Q

Quais são as diferenças regionais nas apresentações clínicas da Leishmaniose Visceral?

A

Na Ásia, predomina a febre intermitente; na América Latina, maior gravidade e complicações sistêmicas.

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20
Q

Quais manifestações cutâneas podem ocorrer em casos avançados de Leishmaniose Visceral?

A

Hiperpigmentação da pele, particularmente em áreas expostas, conhecida como ‘febre negra’.

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21
Q

Qual é o método padrão-ouro para diagnóstico da Leishmaniose Visceral?

A

Identificação de amastigotas em aspirados de medula óssea, baço ou linfonodos.

22
Q

Quais são os testes sorológicos mais utilizados no diagnóstico da Leishmaniose Visceral?

A

Teste de imunofluorescência indireta (IFA), ELISA e rK39 imunocromatográfico.

23
Q

Qual a principal vantagem do teste rK39 no diagnóstico da Leishmaniose Visceral?

A

Alta sensibilidade e especificidade, além de ser rápido e fácil de realizar.

24
Q

Quais são os achados laboratoriais comuns em pacientes com Leishmaniose Visceral?

A

Anemia, leucopenia, trombocitopenia e elevação de transaminases hepáticas.

25
Q

Como a PCR auxilia no diagnóstico da Leishmaniose Visceral?

A

Detecta o DNA do parasita com alta sensibilidade, sendo útil em casos difíceis de diagnosticar.

26
Q

Quais diagnósticos diferenciais devem ser considerados na Leishmaniose Visceral?

A

Malária, febre tifóide, tuberculose miliar e linfoma.

27
Q

Quando a biópsia esplênica é indicada para diagnóstico?

A

Em casos graves onde outros métodos não foram conclusivos, devido ao risco de sangramento.

28
Q

Qual o papel da ultrassonografia no diagnóstico da Leishmaniose Visceral?

A

Avalia esplenomegalia e hepatomegalia, sendo útil no suporte ao diagnóstico.

29
Q

Quais exames podem ser usados para monitorar a resposta ao tratamento na Leishmaniose Visceral?

A

Redução da febre, melhora dos parâmetros laboratoriais e diminuição do tamanho do baço.

30
Q

Quais técnicas são indicadas para diagnóstico em áreas endêmicas?

A

Teste rK39 e PCR, devido à simplicidade e alta sensibilidade.

31
Q

Em quais regiões a Leishmaniose Visceral é mais prevalente?

A

Ásia, África, América Latina e áreas do Mediterrâneo.

32
Q

Quais são os principais vetores da Leishmaniose Visceral?

A

Flebotomíneos: Phlebotomus no Velho Mundo e Lutzomyia no Novo Mundo.

33
Q

Quais fatores ambientais influenciam a transmissão da Leishmaniose Visceral?

A

Clima quente, alta umidade, desmatamento e proximidade com reservatórios animais.

34
Q

Quais reservatórios animais são comuns para Leishmaniose Visceral?

A

Cães domésticos, roedores e outros mamíferos selvagens.

35
Q

Quais fatores aumentam o risco de infecção em humanos?

A

Desnutrição, pobreza, deslocamentos populacionais e imunossupressão.

36
Q

Qual é o impacto da coinfecção por HIV na epidemiologia da Leishmaniose Visceral?

A

Aumenta a gravidade da doença, prevalência e risco de recidiva.

37
Q

Quais são os grupos mais vulneráveis à Leishmaniose Visceral?

A

Crianças pequenas, idosos e indivíduos imunossuprimidos.

38
Q

Como as migrações humanas afetam a distribuição da Leishmaniose Visceral?

A

Introduzem a doença em áreas não endêmicas e facilitam surtos em novas regiões.

39
Q

Qual é a taxa estimada de mortalidade sem tratamento para Leishmaniose Visceral?

A

Aproximadamente 90%, destacando a importância do diagnóstico e tratamento precoces.

40
Q

Quais mudanças climáticas podem impactar a epidemiologia da Leishmaniose Visceral?

A

Alterações no habitat dos vetores podem expandir a área de risco para novas regiões.

41
Q

Qual é o tratamento de primeira linha para a Leishmaniose Visceral em muitos países?

A

Anfotericina B lipossomal, especialmente em pacientes imunossuprimidos.

42
Q

Quando o antimoniato de meglumina é indicado para tratamento?

A

Em regiões onde o parasita ainda é sensível e para pacientes imunocompetentes.

43
Q

Quais são os efeitos adversos comuns da anfotericina B convencional?

A

Febre, calafrios, nefrotoxicidade e hipocalemia.

44
Q

Como a miltefosina é usada no manejo da Leishmaniose Visceral?

A

Como tratamento oral em áreas específicas, incluindo a Índia e América Latina.

45
Q

Quais são os regimes combinados usados no tratamento da Leishmaniose Visceral?

A

Miltefosina associada ao antimoniato ou doses reduzidas de anfotericina B.

46
Q

Como a coinfecção por HIV altera o tratamento da Leishmaniose Visceral?

A

Requer regimes prolongados e acompanhamento rigoroso devido ao alto risco de recidiva.

47
Q

Quais estratégias são eficazes para controle da transmissão da Leishmaniose Visceral?

A

Controle de vetores, vacinação de cães e tratamento de reservatórios.

48
Q

Quais são as indicações para profilaxia em áreas endêmicas?

A

Uso de redes impregnadas com inseticida e manejo ambiental para redução de vetores.

49
Q

Qual o manejo recomendado para casos de falha terapêutica?

A

Trocar para anfotericina B lipossomal ou combinar com miltefosina.

50
Q

Quais vacinas estão em desenvolvimento para prevenção de Leishmaniose Visceral?

A

Vacinas baseadas em proteínas recombinantes e DNA vacinas em estudos avançados.