Pediatria -HU Flashcards
Quadro clínico da Parotidite infecciosa (Caxumba)
Febre + Aumento de glândulas salivares (principalmente a parótida)
Principal complicação da Caxumba
Orquite
- Inflamação dos testículos que pode levar à impotência e a esterilidade
Tratamento da Caxumba
Repouso e analgesia
Manejo de crises de asma leve/moderada
1) Beta2-agonista inalatório
2) Corticoide oral
3) Considerar O2 e Ipratrópio
Manejo de crises de asma grave
1) Beta2-agonista inalatório
2) Brometo de Ipratrópio
3) Corticoide oral/endovenoso
4) Oxigenoterapia
5) Considerar Sulfato de Magnésio
Manejo de insuficiência respiratória iminente por crise de asma grave
1) Oxigenoterapia em máscara não reinalante
2) Beta2-agonista inalatório de forma contínua
3) Corticoide sistêmico EV
4) Considerar: Beta2 EV, Pressão positiva não invasiva e intubação endotraqueal
Critérios para crise de asma grave
1) Fala apenas palavras
2) FR> 30 ipm
3) FC> 120bpm
4) Sat O2 < 90%
5) PEF < ou = 50% predito
Critérios de insuficiência respiratória iminente
1) Sonolência ou confusão
2) Movimento tóraco-abdominal paradoxal
3) Ausência de sibilios (tórax silente)
4) Bradicardia
Indicações de internação na crise de asma
1) Necessidade de beta 2 com intervalo < 4h
2) Necessidade de oxigenoterapia
3) Baixa sat O2 após 1h da terapia inicial
4) Rápida progressão na gravidade das exacerbações passadas
5) Não adesão ao tratamento ambulatorial
6) Dificuldade de acesso ao serviço de saúde
7) Condições sociais e incapacidade do cuidador
Diagnóstico de asma em lactentes
Critérios de Castro-Rodriguez (Índice preditivo de Asma)
Critérios maiores
- História parental de asma
- História pessoal de dermatite atópica
Critérios menores
- História pessoal de rinite alérgica
- Episódios de sibilância sem resfriado
- Eosinofilia > 4%
Diagnóstico de asma em crianças > 6 anos
Sintomas respiratórios (sibilância, dor torácica, tosse) e limitação ao fluxo expiratório ( VEF 1/CVF reduzido e aumento de VEF 1 > 12% após uso de broncodilatador)
Classificação de TCE
Depende do Glasgow!!!
Leve: 15-13
Moderado : 12- 9
Grave : < ou = 8
Manejo de TCE moderado/grave ( Glasgow < ou = 12)
Sala de emergência
ATLS => ABCDE do Trauma
A- Airways : colar cervical
B- Breathing : Sat O2> 94% e hiperventilação se sinais de HIC (IOT se necessário)
C - Circulation: Volemia (Cristaloide ou CH)
D - Disabilities: Aval da NC + TC crânio
E - Exposure: avaliar lesões que possam comprometer integridade do fluxo cerebral
Manejo de TCE leve em < 2 anos
1) Tomografia de crânio
- Glasgow 14 ou sinais de alteração do nível de consciência
- Presença de fratura craniana palpável
2) Observação SEM tomografia de crânio
- Hematoma não frontal (occipital, parietal ou temporal)
- Perda de consciência > ou = 5 segundos
- Mecanismo grave de trauma
- Comportamento não habitual com os pais
*Exceções - Pedir Tc na presença de 1 dos critérios acima se…
a) piora dos sintomas
b) < 3 meses de idade
c) Pais angustiados
d) Médicos pouco experientes
Manejo de TCE leve em > 2 anos
1) Tomografia de crânio
- Glasgow 14 ou sinais de alteração do nível de consciência
- Sinais de fratura de base de crânio
2) Observação SEM tomografia de crânio
- Perda de consciência
- História de vômitos
- Mecanismo grave de trauma
- Cefaleia intensa com dor incapacitante
- Exceções:
Deve-se solicitar TC se…
a) Piora dos sintomas
b) País angustiados
c) Médicos pouco experientes
Conduta no TCE leve com necessidade de Tc de crânio
Tc normal + criança bem = Alta pra casa
Fratura de crânio sem sangramento = avaliar necessidade de internação + seguimento com NC
Definição de Estado de Mal epilético
Crise epilética >30 min ou várias crises repetidas sem a recuperação da consciência
Manejo inicial do estado de mal epilético
“Toda convulsão no P.S. deve ser encarado como Mal epilético!!!”
A) Fase de estabilização (até 5 min):
Monitorização / Oxigênio / Veia / Exames / Dextro
- Se glicemia < 60 => Push de GLICOSE !!!
B) Fase de terapia inicial : BENZODIAZEPÍNICO
(5 - 20 minutos)
I) DIAZEPAM, EV (repetir apenas 1 vez)
* NÃO FAZER IM!!!
II) MIDAZOLAN, IM (apenas 1 dose)
C) Fase de terapia secundária -2°linha (20-40 min)
I) FENITOÍNA, EV
II) ÁCIDO VALPROICO, EV
III) FEBOBARBITAL, EV
D) NÃO MELHOROU ?!?!?! (40 - 60 min): Trocar medicação de 2°linha ou…
Terapia terciária: Drogas de infusão contínua
(Tiopental, Midazolan, Propofol) + IOT
Crise epilética febril
Crise convulsiva associada à doença febril, não causada por infecção do SNC.
- Frequentemente chegam ao P.S. com a crise já resolvida
Fatores de risco para crise epilética febril
- Atraso de DNPM
- Antecedente de intercorrências neonatais
- História familiar presente
- Deficiência de Fe e Zn
Fatores de risco para recorrência de crise epilética febril
- <18 meses
- Duração da febre < 1h antes do início da crise
- Parentes de 1° grau com antecedente de convulsão febril
- T<40 °C no serviço de emergência
Cálculo da cânula de intubação em crianças
Cânula com cuff = (Idade/4) + 3,5
Cânula sem cuff= (Idade/4) + 4
Mecanismo de trauma grave
- Atropelamento
- Atingido por objeto de alto impacto
- Acidente com morte de outro passageiro
- Queda de altura
》》 > 0,9 metros em < 2 anos
》》 > 1,5 metros em > 2 anos
Tratamento de hipoglicemia em crianças
- < 2 anos: 4ml/kg de G 12,25%
- > 2 anos: 2 ml/kg de G 25 %
Vacinas em < 2 anos
- Ao nascer (Bebê): BCG + Hep B
- 2 meses (4P’s): Pentavalente (DTP + Hep B + Hib) + Poliomielite (VIP) + Pneumo 10V + Rotavírus (“Piriri”)
- 3 meses (m): Menigocócica C
- 4 meses: = 2 meses
- 5 meses: = 3 meses
- 6 meses: Penta + Polio (VIP) + SCR***
- ** Epidemia de sarampo
- 9 meses: Febre amarela
- 12 meses: Pneumo 10V + Meningo C + Tríplice Viral (SCR)
- 15 meses: Penta + Polio (VOP) + Hep A + Tetra viral (SCRV)