Otorrino - Conceitos, Epistaxe e OMA Flashcards

1
Q

Otorrinolaringologia

Epistaxe anterior

Sítio de sangramento mais comum? (5)

A

Área de Little (plexo de Kiesselbach).

(anastomoses entre os sistemas carotídeos interno e externo)

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2
Q

Epistaxe posterior
Sítio de sangramento mais comum?

Sítio de sangramento mais comum?

A

Ramos posterolaterais da artéria esfenopalatina.

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3
Q

Quanto aos limites das cavidades nasais, quais os limites anatomicos ?

A

Teto
Assoalho
parede lateral
Parede medial

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4
Q

Qual a principal função do sistema vestibular? (3)

A
  1. Manter o equilíbrio,
  2. a orientação espacial e
  3. coordenar os movimentos da cabeça com os olhos.
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5
Q

Quais estruturas do sistema vestibular detectam aceleração angular (movimentos rotacionais)?

A

Os três canais semicirculares.

(sensação de que tudo está girando) -> os canais semicirculares estão mais envolvidos.

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6
Q

Quais partes do ouvido ajudam a saber se a cabeça está se mexendo pra frente ou pra trás, ou se está deitada ou em pé?

A

Utrículo e sáculo.

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7
Q

Quais são os principais sintomas de disfunção vestibular?

A

Vertigem, desequilíbrio, náuseas, vômitos e nistagmo.

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8
Q

Com quais sistemas o sistema vestibular integra informações para manter o equilíbrio?

A
  • Sistema visual,
  • sistema proprioceptivo e
  • sistema nervoso central (cerebelo e tronco encefálico).
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9
Q

Qual exame é utilizado para avaliar a membrana timpânica e a cavidade do ouvido médio?

A

Otoscopia.

Exame essencial na avaliação do ouvido médio e da saúde auditiva.

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10
Q

O que é avaliado na rinoscopia anterior?

A

O septo nasal, cornetos e mucosa nasal.

Importante para diagnosticar condições nasais e sinusais.

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11
Q

Qual exame complementa o diagnóstico de sinusite crônica e pode ser utilizado para detectar complicações nas vias aéreas superiores?

A

Tomografia Computadorizada (TC) de seios paranasais.

A TC fornece imagens detalhadas das estruturas sinais e pode identificar complicações.

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12
Q

Qual é a diferença entre a audiometria e a impedanciometria?

A
  • A audiometria –> avalia a acuidade auditiva e a função auditiva em diferentes frequências.
  • A impedanciometria –> verifica a função da tuba auditiva e a mobilidade da membrana timpânica.

Ambas são essenciais para o diagnóstico de doenças otológicas.

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13
Q

Quais são os critérios indicativos para o uso da videolaringoscopia em um paciente com rouquidão persistente?

A

Rouquidão persistente por mais de 3 semanas, suspeita de lesões nas pregas vocais, nódulos, pólipos, câncer de laringe ou outras patologias graves.

A videolaringoscopia é fundamental para a avaliação das estruturas da laringe.

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14
Q

Quais são as principais causas de epistaxe (3) na Área de Little e como o manejo inicial é feito? (3 )

A

Causas de Epistaxe
* Secura da mucosa nasal
* Trauma nasal (incluindo coçar ou lesões)
* Uso excessivo de medicamentos vasoconstritores (ex: sprays nasais)

Manejo Inicial
* Compressão do nariz (pressionar as narinas)
* Inclinação para frente (evitar engolir sangue)
* Cauterização com nitrato de prata (se necessário, para controle de sangramentos persistentes)

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15
Q

Quais são os principais vasos sanguíneos envolvidos na Área de Little, responsáveis pelos sangramentos nasais? (4)

A

Os principais vasos são a:
* Artéria esfenopalatina,
* Artéria facial,
* Artéria labial superior e a
* Artéria etmoidal anterior.

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16
Q

O que é epistaxe?

A

É o termo médico para sangramento nasal, geralmente causado por ruptura dos vasos da mucosa nasal.

Aparece frequentemente como urgência otorrinolaringológica mais comum. (AMRIGS)

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17
Q

Qual região anatômica é responsável por 90% dos casos de epistaxe?

A

A área de Little, onde se encontra o plexo de Kiesselbach, na porção anteroinferior do septo nasal.

Questão clássica em várias provas. Saiba que é onde há anastomose de artérias das carótidas interna e externa. (UEM-PR)

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18
Q

Quais são os principais vasos do plexo de Kiesselbach?

A

Artéria etmoidal anterior, artéria esfenopalatina, artéria septal e artéria labial superior.

Saber os ramos da carótida interna e externa é fundamental. (SUS-SP)

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19
Q

Qual é a conduta inicial em um paciente com epistaxe ativa intensa?

A

Avaliação hemodinâmica e obtenção de acesso venoso para estabilização.

Não é o tamponamento! O paciente precisa primeiro ser estabilizado. (AUTARQUIA APUCARANA-PR)

20
Q

Qual é a primeira medida prática para controlar sangramento anterior leve?

A

Compressão digital das narinas com inclinação da cabeça para frente por 5–10 minutos.

Pergunta direta e comum em provas práticas. (HUSE-SE)

21
Q

Quando está indicado o tamponamento nasal anterior?

A

Em casos de epistaxe anterior que não cessam com compressão e vasoconstritores tópicos.

Lembre-se que é um procedimento desconfortável, mas eficaz. (HU Maringá-PR)

22
Q

Qual substância pode ser usada na cauterização química da epistaxe?

A

Ácido tricloroacético ou nitrato de prata aplicados diretamente sobre o ponto sangrante.

Indicado para sangramentos localizados de pequena monta. (Sanar Review)

23
Q

O que caracteriza a epistaxe posterior e qual sua gravidade?

A

Sangramento volumoso, mais profundo, com risco de choque; mais comum em idosos.

Epistaxe posterior = alto risco = abordagem cirúrgica se necessário. (SUS-SP)

24
Q

Qual é a principal artéria responsável por sangramentos posteriores?

A

Artéria esfenopalatina, ramo da artéria maxilar (carótida externa).

Muito cobrada em provas, especialmente quando citam tamponamento ineficaz. (SUS-SP)

25
Quando se indica tratamento cirúrgico na epistaxe?
Quando há falha no tamponamento e nas cauterizações. ## Footnote A cirurgia mais comum é a ligadura da artéria esfenopalatina por via endoscópica. (Santa Casa-RP)
26
O que é a síndrome do choque tóxico associada ao tamponamento nasal?
Infecção por Staphylococcus aureus, causando febre alta, rash, hipotensão e descamação palmar. ## Footnote Não se previne com antibiótico profilático! Detalhe que já caiu em prova. (Sanar Review)
27
Qual doença genética tem epistaxe como sintoma mais comum?
Telangiectasia hemorrágica hereditária (Síndrome de Rendu-Osler-Weber). ## Footnote Aparece em provas com descrições de telangiectasias em mucosa nasal e sangramentos recorrentes. (HUPE-RJ)
28
O que caracteriza a otite média crônica colesteatomatosa?
É uma forma agressiva da OMC, com acúmulo de queratina e destruição óssea local, podendo causar erosão dos ossículos. ## Footnote Lembre que o colesteatoma pode ser considerado um tumor benigno com comportamento destrutivo. (Santa Casa-SP)
29
Qual o agente mais comum da otite externa difusa aguda?
Pseudomonas aeruginosa. ## Footnote Cuidado com o erro clássico de marcar Staph. aureus. Ele é mais comum em otite externa localizada. (SUS-SP)
30
Qual a principal complicação extracraniana das otites médias?
Abscesso subperiosteal retroauricular. ## Footnote Quadro clínico clássico: febre, toxemia e abaulamento retroauricular. (UFMG)
31
O que é presbiacusia?
Perda auditiva neurossensorial bilateral e progressiva associada ao envelhecimento. ## Footnote A causa mais comum de surdez em idosos. Multifatorial! (UNIFESP)
32
Qual a principal característica clínica da pericondrite?
Hiperemia e dor no pavilhão auricular, com preservação do lóbulo. ## Footnote Lóbulo poupado = diagnóstico de prova! (Santa Casa-SP)
33
Qual o tratamento de escolha para surdez súbita?
Corticoides, idealmente iniciados até 10 dias após o início dos sintomas. ## Footnote Trate como urgência! Quanto antes, melhor o prognóstico. (SUS-SP)
34
Qual achado audiométrico define surdez súbita?
Perda maior que 30 dB em pelo menos 3 frequências consecutivas. ## Footnote Cai direto. Memorize esse critério diagnóstico. (UFMT)
35
Qual o tratamento definitivo da otosclerose?
Estapedectomia com prótese, em pacientes sintomáticos. ## Footnote A otoscopia costuma ser normal, mesmo com perda condutiva. (Santa Casa-SP)
36
Qual é o sintoma mais comum da otosclerose?
Hipoacusia progressiva. ## Footnote Presente em quase todos os pacientes. Zumbido também é comum. (UNESP)
37
Qual exame confirma a suspeita de schwannoma vestibular?
Ressonância magnética com gadolínio. ## Footnote Sempre pense nesse diagnóstico em hipoacusia unilateral + zumbido. (SUS-SP)
38
Qual achado típico da neuropatia auditiva em exames?
Emissões otoacústicas presentes com PEATE alterado. ## Footnote Cai como pegadinha! Reflexo estapediano costuma estar ausente. (SUS-SP)
39
Quais são os critérios para implante coclear?
Perda auditiva neurossensorial severa/profunda bilateral não reabilitada por AASI, com cóclea e nervo auditivo preservados. ## Footnote Deformidade de Michel e neurofibromatose bilateral são contraindicações! (SUS-SP)
40
Qual o agente etiológico mais comum da otite média aguda em crianças?
Streptococcus pneumoniae. ## Footnote Não caia na armadilha de H. influenzae, que é o segundo mais comum. (SUS-SP)
41
Qual o achado otoscópico típico da otite média aguda?
Membrana timpânica hiperemiada, abaulada e com mobilidade reduzida. ## Footnote Essa tríade aparece com frequência nas questões de diagnóstico. (UNESP)
42
Qual a primeira escolha de antibiótico no tratamento da OMA não complicada em crianças?
Amoxicilina (50-90 mg/kg/dia por 7 a 10 dias). ## Footnote Em caso de falha ou recidiva, pense em associar clavulanato. (UFRJ)
43
Quais estruturas compõem a orelha média?
Membrana timpânica, cadeia ossicular (martelo, bigorna e estribo), tuba auditiva e músculos (estapédio e tensor do tímpano). ## Footnote Dica do professor: Lembre-se: tuba auditiva comunica a orelha média com a nasofaringe. (UNESP)
44
Qual estrutura da orelha interna é responsável pela audição?
Cóclea. ## Footnote Dica do professor: Está associada à conversão do som em impulso elétrico via VIII par craniano. (UNIFESP)
45
Qual é a complicação extracraniana mais comum das otites médias?
O abscesso subperiosteal retroauricular, que pode causar abaulamento retroauricular e deslocamento do pavilhão auricular. ## Footnote Está presente em até 4% das OMAs e aparece em praticamente todas as provas quando o tema é complicação. (USP-RP)
46
Qual complicação intracraniana é mais frequentemente associada à OMA?
Meningite, geralmente por disseminação hematogênica, sendo mais comum em crianças. ## Footnote Sempre que aparecer febre alta + sinais meníngeos em paciente com otite, pense nessa complicação. (UNIFESP)
47
Qual é o tratamento da paralisia facial associada à OMA?
Antibiótico + corticoide (prednisona 0,5 mg/kg) e, se evolução > 2–3 semanas ou prejuízo importante, indicar miringotomia ou mastoidectomia. ## Footnote Lembre que a mastoidectomia pode ser mandatória em OMC, mas é opcional na OMA dependendo da gravidade. (USP-SP)