Dermato - LT , herpes, HPV sarampo Flashcards
Qual o agente etiológico mais comum da Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA) no Brasil?
Leishmania (Viannia) braziliensis
É a principal espécie envolvida na LTA no Brasil, sendo responsável por formas cutâneas e mucosas da doença.
Qual o vetor da Leishmaniose Tegumentar Americana?
Flebotomíneos (Lutzomyia spp.)
Os insetos transmissores são popularmente conhecidos como “mosquito-palha”. A fêmea infectada transmite a Leishmania ao picar o hospedeiro.
Qual é a forma clínica mais comum da Leishmaniose Tegumentar Americana?
Forma cutânea localizada
Caracteriza-se por úlcera indolor, de bordas elevadas e fundo granuloso, geralmente em áreas expostas da pele.
Qual exame confirmatório mais utilizado para o diagnóstico da Leishmaniose Tegumentar Americana?
Exame parasitológico direto
A visualização do parasito na raspagem da lesão é um dos métodos mais usados para diagnóstico.
Qual exame tem maior sensibilidade para o diagnóstico de Leishmaniose Tegumentar?
Reação em Cadeia da Polimerase (PCR)
A PCR tem alta sensibilidade e especificidade, sendo útil em casos duvidosos.
Qual tratamento de primeira linha para Leishmaniose Tegumentar no Brasil?
Antimoniato de meglumina
É a droga de escolha na maioria dos casos, administrada por via intramuscular ou intravenosa.
Qual principal efeito adverso do uso de antimoniais pentavalentes no tratamento da Leishmaniose?
Toxicidade cardíaca (arritmias) e pancreatite
Os antimoniais podem causar prolongamento do intervalo QT, além de hepatotoxicidade e nefrotoxicidade.
Quando a anfotericina B é indicada para tratamento da Leishmaniose Tegumentar?
Casos graves, falha terapêutica ou contraindicação aos antimoniais
A anfotericina B lipossomal é a alternativa em pacientes com comorbidades ou intolerância aos antimoniais.
O que é a forma mucosa da leishmaniose?
forma da doença em que acomete principalmente a face, podendo causar lesões características como o “nariz de anta” e é caracterizada por úlceras necróticas sem parasitas.Lesões inflamatórias destrutivas na mucosa nasal, oral ou laríngea
Pode ocorrer anos após a infecção primária cutânea, sendo uma complicação grave da LTA.
Qual método diagnóstico mais sensível para Leishmaniose Mucosa?
PCR e cultura para Leishmania
A carga parasitária é baixa na mucosa, tornando os exames parasitológicos diretos menos sensíveis.
Qual o principal diagnóstico diferencial da Leishmaniose Tegumentar?
Úlcera cutânea por micobacterioses (ex.: úlcera de Buruli)
Outros diferenciais incluem esporotricose, carcinoma espinocelular e sífilis terciária.
Qual a relação da resposta imunológica do hospedeiro com a Leishmaniose Tegumentar?
Resposta Th1 protege, enquanto Th2 favorece a doença
A resposta imune do tipo Th1 (interferon-gama) ajuda a controlar a infecção, enquanto Th2 (IL-4, IL-10) favorece a persistência do parasito.
Em quais regiões do Brasil a Leishmaniose Tegumentar é mais prevalente?
Amazônia, Nordeste e Centro-Oeste
A LTA é endêmica em áreas de mata, com surtos relacionados a desmatamento e urbanização.
Qual o principal reservatório silvestre da Leishmania no Brasil?
Roedores e marsupiais (ex.: gambás)
Cães podem atuar como reservatórios secundários, mas os reservatórios principais são animais silvestres.
A Leishmaniose Tegumentar pode se curar espontaneamente?
Sim, em alguns casos de infecção leve
A resposta imune eficaz pode levar à regressão espontânea, mas o tratamento é indicado para evitar complicações.